14 julho, 2013

Pleno de vitórias com nota artística elevada

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Marselha 0-3 FC Porto

Jogo de Preparação
13 de Julho de 2013
Estádio Tourbillon, em Sion (Suíça)


Árbitro: Alain Bieri.
Assistentes: Johannes Vogel e Remy Zgraggen.

MARSELHA: Brice Samba; Rod Fanni, Diawara, Lucas Mendes, Morel, Abdullah, Cheyrou, André Ayew, Amalfitano, Jordan Ayew e Gignac.

FC PORTO: Helton; Fucile, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho (cap.) e Josué; Izmaylov, Kelvin e Jackson Martínez.
Jogaram ainda: Fabiano, Danilo, Carlos Eduardo, Defour, Varela, Iturbe, Maicon, Abdoulaye, Héctor Herrera, Ghilas, Castro, Diego Reyes, Tiago Rodrigues e Licá.
Treinador: Paulo Fonseca.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Izmaylov (29m), Jackson Martínez (56m) e Iturbe (76m).

O adversário era de maior nomeada mas nem por isso o Dragão se atemorizou no segundo teste de pré-temporada. Em Sion, na Suíça, o FC Porto bateu o Marselha por 3-0 e somou novo triunfo neste período de preparação depois da goleada ao Maastricht (6-0), aproveitando ainda para erguer a Taça Valais, como vencedor da competição.

Com apenas três repetentes em relação ao “onze” apresentado por Paulo Fonseca frente ao Maastricht (Alex Sandro, Josué e Lucho), o FC Porto entrou igual a si próprio no duelo com o vice-campeão francês da época transacta. Dinâmico e intenso, o tricampeão nacional vai aprimorando a pressão alta, criando dificuldades ao adversário logo à saída do sector defensivo. Ainda assim, foi o Marselha o primeiro a dar um ar da sua graça. Depois de ganhar a bola a Mangala, Jordan Ayew ainda ultrapassou Helton mas viu Otamendi negar-lhe o golo "in extremis" (19 minutos).

Na outra baliza o desfecho foi consideravelmente diferente. Após um lance de insistência de Lucho, Kelvin rematou à trave mas a bola devolvida pelo ferro encontrou Izmaylov pelo caminho. O internacional russo, com toda a frieza do mundo, inaugurou o marcador com um cabeceamento tão simples quanto oportuno (29 minutos). Já depois do cartão vermelho directo mostrado a Morel por agressão a Fucile (40), Helton negou o empate a Cheyrou (43) e ainda viu Kelvin falhar o 2-0 após um grande lance individual (44).

A etapa complementar trouxe um FC Porto ainda mais dominador, pese embora as muitas alterações feitas por Paulo Fonseca. Pouco antes da hora de jogo, Defour lançou deliciosamente Jackson Martínez para o segundo golo da noite. Na cara do guardião francês, o melhor marcador da Liga em 2012/13 fez o que melhor sabe e dobrou a vantagem portista (56 minutos). Mas o momento da noite foi assinado por Iturbe, autor de um golo capaz de levantar qualquer estádio e que promete correr o mundo. A uns bons 35 metros da baliza, o extremo argentino puxou o pé esquerdo bem atrás e colocou a bola no ângulo superior esquerdo, sem hipóteses para o desamparado guarda-redes gaulês (76). Para ver e rever.

Destaques naturais para as estreias dos internacionais mexicanos Héctor Herrera e Diego Reyes com a camisola do FC Porto, que mantém o pleno de vitórias e a balizada inviolada nesta pré-temporada, após triunfos sobre Maastricht (6-0) e Marselha (3-0).

fonte: fcporto.pt



DECLARAÇÕES

Paulo Fonseca:
«Apesar do Marselha ter perdido um elemento por expulsão, fomos melhores, mais incisivos no ataque, tivemos mais posse de bola e fomos mais seguros do ponto defensivo. Quero realçar que voltamos a não sofrer golos, que é muito importante. O FC Porto já teve momentos muito interessantes, com vontade de melhorar alguns aspetos, mas a evolução tem sido bastante notória. A equipa está a responder de forma bastante positiva às exigências dos jogos e do que tem sido solicitado pela equipa técnica. Estou obviamente muito satisfeito por termos vencido uma equipa forte, como é o caso do Marselha, e pela presença de tantos adeptos do FC Porto, sinal claro que a nação portista está a aumentar de dia para dia. Temos muito a melhorar, já se viu muita coisa daquilo que queremos e temos ensaiado. Isso é bom. Os jogadores têm acreditado na mensagem que temos passado.»

Herrera:
«Estava ansioso pela minha estreia, para entrar num clube com a dimensão humana e futebolística do FC Porto. Em termos táticos o mister pediu-me para defender bem a atuar como 6 mas também posso jogar como 8, ajudando nas ações ofensivas. Estou tranquilo e com confiança. Procurei inteirar-me do futebol português com o Jackson e os outros jogadores sul-americanos.»

Reyes:
«É um orgulho ter-me estreado com a camisola desta instituição como é o FC Porto. Sei que existe uma concorrência forte, mas isso é bom porque me ajuda a crescer. É melhor para mim, para evoluir como atleta. O mister tem-me transmitido confiança e vou procurar adaptar-me o mais rapidamente possível.»



RESUMO DO JOGO

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