18 março, 2011

Venceremos, venceremos...

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

assistência: 32.712 espectadores.

Árbitro: Kevin Blom (Holanda); Assistentes: Nicky Siebert e Patrick Langkamp; Quarto árbitro: Danny Makkelie; Assistentes adicionais: Tom Van Sichem e Reinold Wiedermeijer.

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James.
Substituições: James por Belluschi (52m), Falcao por Varela (77m) e Hulk por Cristian Rodríguez (87m).
Não utilizados: Beto, Sereno, Souza e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.

CSKA MOSCOVO: Akinfeev; Nababkin, Berezutski, Ignaschevich e Schennikov; Tosic, Aldonin, Honda e Dzagoev; Doumbia e Vágner Love.
Substituições: Doumbia por Necid (65m), Tosic por Oliseh (72m) e Dzagoev por Mark González (74m).
Não utilizados: Chepchugov, Semberas, Berezutski e Rahimic.
Treinador: Leonid Slutski.

Marcadores: Hulk (1m), Guarín (24m) e Tosic (29m).

Disciplina: cartão amarelo para Ignaschevich (30m), Fucile (37m), Tosic (45m), Aldonin (48m), Vágner Love (72m) e Honda (84m).

No Estádio do Dragão, a formação azul e branca, apontada como uma das favoritas a vencer esta edição da Liga Europa, fez uma prestação sólida, competente e segura na recepção aos moscovitas, que a levou à vitória por 2-1, com os golos a serem apontados no primeiro tempo por Hulk (48 segundos) e Guarín (23’).

O FC Porto começou o desafio da melhor forma no Estádio do Dragão. Hulk inaugurou o marcador aos 48 segundos na conversão de um livre directo traiçoeiro que “baralhou” o guardião dos moscovitas. O Dragão assistiu ao golo mais rápido desta edição da Liga Europa.

O CSKA de Moscovo não acusou o golo e começou a carregar sobre a equipa portuguesa, fruto disso foi uma bola à trave num cabeceamento do brasileiro de Vagner Love.

A meio da primeira parte, Freddy Guarín, autor do golo solitário na Rússia na primeira mão, voltou a fazer das suas e colocou a equipa azul e branca a vencer por 2-0, graças à ajuda do desentendimento entre a defesa russa e o guarda-redes Akinfeev. O jovem colombiano James aproveitou esse erro e cruzou para o conterrâneo Guarín que só teve de empurrar a bola para dentro.

Os adeptos portistas presentes (cerca de 38 mil) no Estádio do Dragão continuaram a fazer a festa nas bancadas mas esta foi interrompida quando Tosic, aos 29 minutos, fez o golo para os moscovitas, reduzindo a desvantagem.

No segundo tempo, André Villas-Boas “lançou” Belluschi para o lugar de James Rodríguez para dar mais consistência ao meio-campo azul e branco e o argentino, no tempo que esteve presente em campo, conseguiu-o de forma exemplar.

O FC Porto conseguiu colocar a bola pela terceira vez dentro da baliza do CSKA de Moscovo mas a equipa de arbitragem anulou o golo a Rolando por achar que o central introduziu a bola com a mão.

Nota ainda para o brilhante comportamento da defesa dos Dragões, com destaque para os centrais Rolando e Otamendi.

Com esta vitória, o FC Porto junta-se às outras duas equipas portuguesas na passagem aos quartos-de-final da Liga Europa, cujo sorteio se realiza esta sexta-feira pelas 12 horas.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «Era vital ter boa posse de bola, porque qualquer erro podia deixar-nos expostos ao CSKA e isso aconteceu algumas vezes. O golo cedo tranquilizou-nos. Como o 2-1 é sempre uma ameaça, tinha de haver uma boa gestão da posse de bola e os jogadores fizeram-no. Estamos nas 16 melhores equipas europeias. Há equipas de relevo ainda. É imprevisível. Qualquer equipa acredita que pode ganhar a Liga Europa.»

Hulk: «Logicamente não ia ser um jogo fácil, mas estamos de parabéns. Agora temos de nos focar no próximo jogo. Estivemos muito bem. As duas equipas tinham condições de ganhar. Tive a felicidade e a sorte de marcar. Com certeza será complicado. Todas têm condições para ganhar a Liga Europa. As três equipas nos quartos-de-final mostram bem a importância do futebol português.»

Guarin: «Era muito importante. Sabíamos que ia ser difícil. Foi também importante manter o rumo das vitórias. Estou muito feliz. Estes são momentos para desfrutar e aprender. Um jogador nunca está tranquilo quando fica no banco. Agradeço a ajuda dos companheiros e da equipa técnica e da minha família. Estamos mentalizados para ultrapassar mais obstáculos nesta prova, seja quem for o adversário. Será sempre um jogo muito difícil.»

9 comentários:

  1. Mais um dificílimo obstáculo ultrapassado na LE, agora com passagem marcada para os quartos-final e certeza absoluta de que o FC Porto é mesmo um sério candidato ao titulo final.
    Depois do Sevilha, agora foi o CSKA a cair aos pés do grande FC Porto. Uma eliminatória com várias dificuldades e momentos em que o CSKA foi mais forte, mas o FC Porto soube sempre superiorizar-se nos momentos decisivos… Os últimos 35 minutos de Moscovo foram fundamentais, porque aí o FC Porto deu o passo fundamental para ganhar esta eliminatória, marcando um golo e controlando o adversário…

    No Dragão 2 golos marcados nos primeiros 25 minutos foram um duro golpe nas pretensões moscovitas. O golo do CSKA complicou um pouco as coisas, mas o Dragão controlou sempre o jogo e a eliminatória…
    Conclusão, o azar que tivemos com o Sevilha, foi contrário à sorte que tivemos hoje, e que é sempre necessária nestas competições…

    Com Manchester City, Liverpool, Leverkusen, Ajax e Zenit eliminados, o nome do FC Porto ganha cada vez mais força no lote de possíveis vencedores. No entanto, é necessário continuar a provar dentro de campo (que é onde interessa!) a nossa superioridade…

    No sorteio qualquer equipa que nos calhar não irá ser fácil… Temos um longo caminho a percorrer, mas já faltou mais…

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  2. Mais uma etapa passada!Grande FCP,pena não estar o nosso estádio mais composto.Saudações azuis.

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  3. Perante um adversário muito complicado, tivemos a sorte e competência de marcar 2 golos que nos deram um grande conforto para gerir a eliminatória, pois de outra forma iria certamente ser mais um grande sofrimento.

    Seguimos firmes e fortes, confiantes mas realistas.
    Faltam 4 jogos para a final.
    Qualquer adversário terá que ser respeitado, mas é inequívoco que o leque de oponentes nos dá a ideia de que podemos atingir o objectivo.

    Mas digo-vos uma coisa: quero todos menos os menstruados...não por uma questão desportiva, mas por uma questão de stress que me provocam os jogos contra esses artistas.

    RUMO A DUBLIN!!!!!!

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  4. O FC Porto, com rara felicidade mas com mérito, adiantou-se no marcador bem cedo. Na segunda parte fez, com sapiência, o controlo do jogo. FC Porto eficiente e seguro. Guarin continua na “graça de Deus”. Fernando fez um jogo à boa maneira do que ele sabe. É impressionante nas recuperações que faz durante um só jogo! Fucile demonstrou, mais uma vez, que renasceu; aparece numa altura crucial da época. Hulk, mesmo sem jogar a 100%, teve 3 e 4 adversários a marcá-lo.
    Temos uma óptima oportunidade de chegar mais longe. Para não fazer futurologia, vamos “step and step” percorrendo o caminho que nos pode levar a Dublin. Está nas nossas mãos. Vamos ver qual a “carta” que o “baralho” nos dá, amanhã. Parabéns ao histórico Braga! Bravo!

    Um abraço. Bibó Porto!

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  5. VENCEREMOS VENCEREMOS, VENCEREMOS OUTRA VEZ, O PORTO VAI GANHAR A TAÇA, COMO EM 2003!!
    muito boa a musica nova (-) ...
    dRAGON FIRE

    (-) comentário editado pela administração

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  6. Quem elimina equipas com a qualidade e nível do Sevilha e do CSKA, da forma clara e justa como o F.C.Porto conseguiu, tem direito a sonhar grande. Não somos nem queremos ser favoritos, mas somos candidatos, não agora que chegamos aos quartos-de-final, mas desde o início da época, quando o nosso treinador disse e estabeleceu um compromisso com a vitória, em todas as competições.

    Foi um belo Porto aquele que evoluiu hoje no Dragão. Um Porto tranquilo, tacticamente seguro, bem a defender, bem a criar, bem a atacar e bem a controlar. Se uma ou outra vez, estivemos em dificuldade, foi porque do outro lado estava uma grande de equipa, recheada de bons jogadores e não porque não estivessemos bem. Tivemos, é verdade, a sorte de marcar no primeiro lance de ataque, no primeiro minuto - e como era importante marcarmos primeiro! -, mas depois justificamos a vantagem e se o dois a zero era pesado, com o golo dos russos fez-se justiça, numa primeira-parte equilibrada, com bola lá bola cá, bem jogada, mas com o conjunto de Villas-Boas mais próximo de aumentar a vantagem que de sofrer o empate.

    Na etapa complementar e com o passar dos minutos, houve cada vez mais Dragão e menos CSKA, com a equipa moscovita a ser enredada numa teia da qual nunca se libertou, com excepção de um remate perigoso, mas ao lado de Wagner Love. Para isso contribuiu e muito o técnico portista, que foi mexendo na equipa, primeiro com Belluschi, um médio e alguém mais capaz de ter bola, no lugar de James; depois com a saída de um Falcao trabalhador, mas complicativo e a escolher quase sempre as piores soluções, para a entrada de Varela, tendo a saída do avançado colombiano, permitido Hulk jogar solto e sem preocupações defensivas - o lateral russo subiu sempre e obrigou o Incrível da defender mais do que gosta. Com equipa assim, mais curta, mais compacta e tendo um meio-campo preenchido, trabalhador, tecnicamente dotado, com J.Moutinho e Belluschi, muito bem, um grande Fernando e um fantástico Guarín - percebem agora, porque não devemos fazer juízos de valor pecipitados e não devemos colocar logo o ferrete de barrete a um jogador? -, a equipa azul e branca foi sempre competente, jogou bonito, foi mais perigososa, sem ser avassaladora e merecia ter aumentado a vantagem. Um três a um daria uma melhor imagem do que foi o jogo.

    Concluindo: estamos nos quartos de final e junto com nós estão mais sete equipas com as mesmas ambições. Quem tem um percurso como o do F.C.Porto, brilhante a todos os níveis, só pode esperar tranquilamente o sorteio de amanhã... Mas a Liga Europa tem tempo. Antes da próxima eliminatória, há um campeonato para ganhar. Concentração máxima frente à Académica.

    Tirando C.Rodríguez que jogou pouco tempo, Falcao abaixo do que nos habituou e James que teve coisas boas, mas outras más, caiu demasiado e fechou mal o lado esquerdo, todos os restantes estiveram a um nível superior. Se tivesse que escolher o melhor em campo, sem hesitações, F.Guarín!
    Esperava mais público no Dragão. O que querem mais, alguns portistas, para irem ao Estádio? A crise não justifica tudo...

    Um abraço

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  7. O FCP de AVB conseguiu a sua 10ª vitória na europa (seja qual for a prova) esta época (em 12 jogos) e essas 10 vitórias são um recorde nacional superando o Porto de Mourinho de 2002/03 que tinha 8 vitórias, o scp de Peseiro de 2004/05 e o slb de Jesus de 2009/10 que tinham ambos 9 vitórias, máximo nacional até ontem!!!

    PARABÉNS PORTO, PARABÉNS AVB

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  8. Com a sorte que temos tido no sorteio, apanhamos o Vilarreal, o Kiev ou o Benfica...

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  9. Com um golo na primeira jogada do desafio, não se podia pedir melhor.

    No entanto, o FC Porto foi obrigado a grande trabalho defensivo para evitar os golos moscovitas na sua baliza. É que pela frente estava uma equipa que tinha sido vencida em casa própria, mas não ficara convencida.

    A qualidade da equipa forasteira ficou evidente pela ousadia com que abordou o jogo. Em poucos minutos conseguiu uma coisa inédita no Dragão: Uma série de cantos impressionante.

    O FC Porto sentiu dificuldades, nesse período, tanto mais que no capítulo do passe as coisas não estavam a sair de feição. Valeu-nos o desacerto defensivo adversário e o excelente quanto oportuno aproveitamento dos erros para aumentar a vantagem.

    Porém, nem mesmo com três golos para recuperar, O CSKA baixou os braços. Conseguiu marcar um golo e criar alguma intranquilidade.

    Só com a alteração do sistema táctico para o 4x4x2, com a entrada de Belluschi, o FC Porto tomou conta da partida, controlando-a até final.

    Os Dragões acabavam de eliminar um dos mais sérios candidatos à vitória final.

    Gostei especialmente do desempenho defensivo portista e da actuação de Fernando, um dos melhores em campo.

    Preocupei-me com a manifesta falta de qualidade de passe, que provoca alguma irritação e submete a equipa a esforços redobrados.

    Um abraço

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