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O Almirante Pinheiro de Azevedo passou à história não só por ter sido Primeiro-Ministro de Portugal numa época especialmente conturbada, mas também por ser autor de algumas expressões que ficaram para o léxico cá do burgo. Uma delas terá sido, numa altura em que ficou preso na residência oficial em São Bento, a célebre “não gosto que me sequestrem, sei lá, é uma coisa que me chateia”.
Quando ouvi o nosso treinador dizer que tínhamos feito um grande jogo em Manchester pensei “não gosto que gozem comigo, sei lá, é uma coisa que me chateia”. Confesso também que soltei uma das expressões favoritas do grande Almirante “olha pá, badamerda”.
Eu não sei que clube o Vítor Pereira pensa que treina, mas eu informo-o: é o F.C Porto, e um treinador do Porto, depois de levar quatro, não diz que fez um grande jogo. Que o treinador do Marrazes numa visita ao Dragão leve um cabaz e diga que fez um grande jogo, é compreensível, que o líder do F.C. Porto, um clube que já ganhou 7 provas europeias e 26 campeonatos nacionais, se alegre com o facto de sair humilhado dum campo dum clube que ganhou uma taça europeia, que até já nem existe, não se entende. Ou melhor, entende-se: fica claro que ou teve umas frases infelizes e portanto devia pedir desculpas pelas ter dito, ou, pura e simplesmente, não tem dimensão para ser treinador dum dos maiores clubes do mundo. E, atenção, um acidente pode acontecer. Sabe Deus que não é o primeiro, mas não tenho memória dum treinador do Porto papar quatro ou cinco e dizer que a equipa fez um grande jogo.
Alguém de direito devia dizer também ao Vítor Pereira que no futebol ganha quem marca golos, quem gosta de notas artísticas vê patinagem sobre o gelo ou mergulhos para a piscina.
Eu sei que não se pode ganhar todos os anos, eu sei que não se pode fazer sempre grandes exibições, sei perfeitamente que esta época não é a pior, longe disso, a que já assisti, mais, o campeonato está em aberto, e eu como eterno crente acredito que ainda vamos ser campeões. Mas, porra, estou farto de humilhações: três secos em Coimbra, eliminação ás mãos do poderoso Appoel e agora levar 6 a 1 do Manchester City. Já chega.
Já sei, é verdade, estou irritado. Pior, estou triste. Mas eu sou Porto até à raiz dos cabelos que não tenho, não admito que me digam depois de ser humilhado que os meus jogaram bem. Badamerda.
Quando ouvi o nosso treinador dizer que tínhamos feito um grande jogo em Manchester pensei “não gosto que gozem comigo, sei lá, é uma coisa que me chateia”. Confesso também que soltei uma das expressões favoritas do grande Almirante “olha pá, badamerda”.
Alguém de direito devia dizer também ao Vítor Pereira que no futebol ganha quem marca golos, quem gosta de notas artísticas vê patinagem sobre o gelo ou mergulhos para a piscina.
Eu sei que não se pode ganhar todos os anos, eu sei que não se pode fazer sempre grandes exibições, sei perfeitamente que esta época não é a pior, longe disso, a que já assisti, mais, o campeonato está em aberto, e eu como eterno crente acredito que ainda vamos ser campeões. Mas, porra, estou farto de humilhações: três secos em Coimbra, eliminação ás mãos do poderoso Appoel e agora levar 6 a 1 do Manchester City. Já chega.
Já sei, é verdade, estou irritado. Pior, estou triste. Mas eu sou Porto até à raiz dos cabelos que não tenho, não admito que me digam depois de ser humilhado que os meus jogaram bem. Badamerda.
se não é verdade, não estaremos muito longe dela... VP tem muita vontade, mostrar querer, dá uns tiros no escuro que falham redondamente o alvo (próprios de quem está sozinho e abandonado à sua sorte!!!), mas tem já há muito o seu destino traçado, que não deve ser muito mais longo do que esta época desportiva.
ResponderEliminarse é o único responsável? um redondo e sonoro, NÃO!!!!!
mas, o futebol é isto... é de facto o que está mais há mão, o parente pobre de uma equipe/estrutura quando a estrelinha não quer nada, não deixando também de ser verdade que se colocou a jeito para algumas das presentes e actuais consequências desportivas... o pescoço há muito que está no cepo, falta só saber quando é que o machado vai cair que nem faca em manteiga num tórrido dia de verão.
já diz o ditado que, no futebol, o sol não nasce para todos... nasce só para alguns, normalmente, aqueles que se tornam nuns perfeitos e estúpidos ingratos... mas é assim, e nunca vai mudar!
aconteça o que acontecer, enquanto VP mantiver aquela espinha vertical de respeito ao clube, ganhando ou perdendo, não interessa, terá sempre o meu respeito... o resto, são as leis do futebol, nada a fazer.
Plenamente de acordo com o Almirante e com o Pedro: não gosto mesmo nada que gozem comigo, “é uma coisa que me chateia”.
ResponderEliminarDe facto tudo é uma questão de “dimensão”: grandes treinadores como Pedroto, Robson ou Mourinho, não se coibiam de pôr a nu as fragilidades que determinavam uma derrota. Sem apelo nem agravo, diziam de sua justiça não escamoteando verdades dolorosas. Até ao pequenino Octávio (o tal que jogava no estrangeiro com 5 trincos para “levar” poucos!) nunca ouvimos dizer, depois de uma derrota, que a sua equipa havia jogado “à Porto”.
Nesta época fizemos jogos miseráveis (Apoel, Feirense, Académica, Olhanense, Gil Vicente) e Vítor Pereira foi incapaz de identificar e mencionar as causas dos descalabros, com uma única excepção, a do jogo de Barcelos… E tenho a certeza que qualquer um daqueles treinadores que menciono acima, teria a coragem e o discernimento para aludir ao péssimo jogo da equipa após os 5-0 ao Nacional, no Dragão, apesar da vitória contundente. Vítor diz, “jogámos à Porto!”
Eu respeito a pessoa do Sr. Vítor Pereira: aquando dos assobios em jogos no nosso Estádio, manifestei repulsa pelo comportamento dos adeptos; vi o City no Dragão e não apupei o treinador pese embora se tenha assistido a uma 2.ª parte de qualidade confrangedora. Em contrapartida VP quer meter-nos os dedos pelos olhos dentro. Isso é gozar comigo, “é uma coisa que me chateia”. O respeito (conceito que é abordado no post anterior) deve ser imperativo do nosso técnico perante os adeptos. Já que não sabe mais, ao menos deve/deveria saber isso.
Já agora, a opinião (elucidativa) de um grande adepto do FC Porto, Carlos Tê:
“A saída atribulada de Villas-Boas não deu tempo para encontrar um treinador com mais garantias. Vítor Pereira não teve arcaboiço para motivar jogadores que tinham ganho tudo. Tem discurso paupérrimo.
E mais:
“Ser campeão é bom, mas não se apaga uma época com pouco brilho. Aliás, estar só a dois pontos do Benfica é notável para o que FC Porto tem jogado” – In “O Jogo” edição de hoje.
Abraço.
Infelizmente é o mesmo sentimento que partilho. Revela bem o ponto ao que se chegou. Desde a derrota de Nicosia que deixei de acreditar em VP. Era aí que devia ter sido convidado a sair. Antes de sermos eliminados da Taça, da Champions e ainda estavamos em 1º no campeonato...
ResponderEliminarE badamerda também pelo belo trabalho da $AD este ano, o mais caro plantel da história construído desta maneira?!
Será que os administradores terão este ano prémio monetário pelos resultados obtidos?
Por mim dava-lhe um bilhete de comboio para Espinho.
ResponderEliminarE já com 4 ou 5 meses de atraso.
Eu também sou porto até à raiz dos cabelos e talvez mais fundo, e não me abala o que diz o treinador. Desde a primeira vez que ele falou que sei que não o ia ouvir mais. Não me interessa isso. A mim interessa-me os jogos, e abala-me que as pessoas tenham visto o jogo e tenham vergonha, ou digam que se a gente tivesse jogado à porto teria ganho. Isso são tretas. Porque eu digo, que se a equipe do ano passado, com o Libras, tivesse jogado contra esta equipe do city, nesta altura do ano, teria perdido a eliminatória também.
ResponderEliminarexatamente o que me custou na saída prematura do libras, foi ter entendido que o salto para sermos uma equipe grande teria de ser adiado mais uma vez. No ano passado não éramos uma equipe grande.quem disser o contrário está a querer enganar-se.
Vitor Pereira , Badamerda!
ResponderEliminarPML, touché!
ResponderEliminarCorreção: 25 campeonatos...
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