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O último fim-de-semana foi pródigo em apoio ao mágico Porto, aliás como são sempre passados os nossos dias de “descanso”, tendo ainda a particularidade de termos estado a acompanhar a equipa, no espaço de dois dias, em três jogos fora de casa. Continuamos a fazer valer o nosso portismo, e a tentar mostrar que o nosso clube não é só futebol, de todo.
Tudo começou depois de um almoço de Sábado, que havia sido antecipado para o final da manhã, de modo a pudermos estar todos concentrados no estádio do Dragão por volta das 14 horas. De lá arrancámos em direcção a Oliveira de Azeméis, onde às 15h o FC Porto jogou em hóquei em patins contra a boa equipa da Oliveirense. Um jogo interessante, onde do lado de lá está sempre uma equipa difícil de derrotar no seu pavilhão. Foi o reencontro com a antiga equipa de Tiago Santos, Nélson Pereira e Tó Neves. O duelo com a Oliveirense faz com que nos cruzemos também com Tó Silva, o artista que, com a camisola dos lampiões, partia bancos de suplentes com o stick, em Fânzeres.
Chegámos ao pavilhão e rapidamente nos instalámos. No nosso sector estiveram cerca no máximo 30 elementos, entre os quais marcaram presença os Super Dragões de São João da Madeira, que se fizeram acompanhar da sua bandeira de núcleo. Ainda sim, acho pouco para o jogo em questão, poderíamos ter dado mais espectáculo, à semelhança do que aconteceu este ano em Valongo, por exemplo. À nossa frente, os “Ultras 2004” eram constituídos por adeptos entre os dez e os quinze anos. O FC Porto venceu, foi claramente a melhor equipa em campo. Durante o jogo boa prestação, dentro dos possíveis, devido ao reduzido número de presentes. Mas mesmo assim tiveram que nos ouvir. Do lado de lá apenas o bombo nos tentava abafar. Seguimos invictos na frente, somando por vitórias todos os jogos realizados até ao momento no campeonato. No final os jogadores agradecerem, como é hábito.
Pouco depois das 16h30 saímos de imediato de Oliveira de Azeméis… em direcção a S. Bernardo!! A equipa da freguesia de Aveiro recebia o TriCampeão Nacional de andebol ao final da tarde, em jogo a contar para a taça de Portugal e que nos podia dar o apuramento para a “final-four” da competição. Lá arrancámos para mais uma viagem, para apoiar outra equipa do FC Porto. Chegámos mais depressa do que o previsto e antes de rumar ao pavilhão ainda deu para “fazer horas” no café mais próximo. Fomos assaltados, quatro euros o bilhete (eles no Dragão Caixa pagam dois… ou entram de graça!) e lá entrámos para o pavilhão, perdão, para o barracão. Um cubículo gelado, semelhante a um pré-fabricado, no meio de um descampado interminável, é este o local onde joga o S. Bernardo. Estandarte “BiBó-PoRtO, carago!!” em primeira fila e um jogo em que ganhámos tranquilamente. Ainda estávamos menos do que no hóquei, mas nem por isso nos calámos, poucos mas dos bons, mais uma vez no final os jogadores vieram cumprimentar-nos pessoalmente, agradecemo-nos a nossa dedicação.
Chegada a casa quase às 21 horas, foi este o nosso Sábado.
Domingo reservou-nos uma derrota no futebol, para a Liga ZON Sagres, algo que já não acontecia desde 28 de Fevereiro de 2010. Não sou adepto de andar a cantar contra a equipa, fazer esperas e insultar jogadores pessoalmente, dói-me imenso fazer isso. Não posso dizer “nunca” porque nunca sabemos o que o amanhã nos reserva, mas só mesmo numa situação extrema é que o faria. Não estive no aeroporto pós - APOEL e não recebi a equipa no Dragão após o catastrófico jogo em Coimbra. E acreditem que regressei ao Porto muito pior do que no passado Domingo!
Mas não sou de ferro, e como tal, tudo tem os seus limites. Sai-me do bolso bastante dinheiro ao longo dos doze meses do ano. E quando digo bastante… são centenas e centenas!!! Apoio tudo o que é FC Porto, em casa e fora, vou ao berlinde se houver, e apenas exijo que se esforcem ao máximo dentro de campo. Não é pedir muito, apenas aquilo que eu e outros tantos merecemos por aquilo que fazemos. Aquilo que eu vi no final do jogo em Barcelos, cá fora, junto à camioneta do FC Porto, entristeceu-me tanto que a dor ultrapassou claramente a da derrota. Um profissional do FC Porto, a ganhar o que ganha, tem que ter respeito por aqueles que fazem sacrifícios por ele, os que lhe pagam o ordenado, os que sofrem quando ele não consegue ganhar, os que pagam 20 euros pelo bilhete, mais a deslocação ao Minho para lhe dar a força que ele precisa, num Domingo à noite geladíssimo. Respeito é o que nós merecemos, e foi coisa que não se passou.
Os meninos não podem ouvir um grande insulto que é “joguem à bola!” que ficam ofendidos?! Bem sei o Bruno “Campo Maior” Paixão fez das suas, mas nada justifica a atitude irreflectida de três meninos do nosso plantel. Até à 17ª jornada, estive presente em 16 jogos. A mim ninguém me contou, e nem sequer preciso que me digam algo sobre o assunto. Eu estava lá, naquele preciso momento, vi todinho o que se passou, por curiosidade fui dar uma vista de olhos, a caminho do carro que estava estacionado do outro lado doe estádio, e corri o risco de agredido por um tipo, a quem eu paguei 20 euros para apoiar durante 90 minutos. A culpa da derrota pode não ser dele, mas minha é que não é de certeza.
Já falei com vários amigos e sabem bem o que me custou ver aquele triste episódio, mas a verdade é uma… isto também é ser Porto! Aguentar nos bons e nos maus momentos. E nós não desistiremos nunca, disso podem ter a certeza.
Criticas ao preço do bilhete já o fiz aqui a semana passada, agora aqui vai o meu elogio ao estádio cidade de Barcelos. Foi a primeira vez que lá pus os pés e bem gostei do que vi. Um estádio bem feito, acolhedor, à medida de um clube como o Gil Vicente, e que, tirando os jogos com os grandes, não dá tanto aquela sensação de estar “às moscas”. A bancada ocupada pelos Ultras Porto encheu com as nossas, claques, Super Dragões e Colectivo 95. O apoio foi bom até ao 2-0, aí quebrou bastante e quase deixou de existir após o 3-0.
A repressão policial esteve mais uma vez no seu esplendor, a certa altura foi proibida a entrada dos tubos das bandeiras “por já terem atingido o limite estipulado”. Um monte de cachecóis foram barrados à entrada, é este o nosso futebol. Durante o jogo, o Corpo de Intervenção (CI) esteve presente na nossa bancada, a minha pergunta é directa, chama-se Corpo de INTERVENÇÃO, ou de PREVENÇÃO?? É que se é Corpo de Intervenção alguém me explique – como se eu fosse muito burro – o que fazem eles de olhos colados em nós durante 90 minutos.
Final do jogo e vinte segundos depois estão os jogadores todos da nossa equipa no túnel de acesso aos balneários, sem uma palma sequer na nossa direcção. Cá fora, foi a cena lamentável que comecei por contar. Domingo “horribilis”…
O Porto é nosso e há-de ser!!
Fim-de-semana ULTRA: Hoje Liga Fertiberia FC Porto – Sp. Gijón, amanhã andebol com os lagartos e Domingo hóquei em patins com os lampiões, futebol com o Vitória e basquetebol com a Terceira Basket!!!
ULTRAS – THE WAY OF A LIVE
Um abraço ultra.
Tudo começou depois de um almoço de Sábado, que havia sido antecipado para o final da manhã, de modo a pudermos estar todos concentrados no estádio do Dragão por volta das 14 horas. De lá arrancámos em direcção a Oliveira de Azeméis, onde às 15h o FC Porto jogou em hóquei em patins contra a boa equipa da Oliveirense. Um jogo interessante, onde do lado de lá está sempre uma equipa difícil de derrotar no seu pavilhão. Foi o reencontro com a antiga equipa de Tiago Santos, Nélson Pereira e Tó Neves. O duelo com a Oliveirense faz com que nos cruzemos também com Tó Silva, o artista que, com a camisola dos lampiões, partia bancos de suplentes com o stick, em Fânzeres.
Chegámos ao pavilhão e rapidamente nos instalámos. No nosso sector estiveram cerca no máximo 30 elementos, entre os quais marcaram presença os Super Dragões de São João da Madeira, que se fizeram acompanhar da sua bandeira de núcleo. Ainda sim, acho pouco para o jogo em questão, poderíamos ter dado mais espectáculo, à semelhança do que aconteceu este ano em Valongo, por exemplo. À nossa frente, os “Ultras 2004” eram constituídos por adeptos entre os dez e os quinze anos. O FC Porto venceu, foi claramente a melhor equipa em campo. Durante o jogo boa prestação, dentro dos possíveis, devido ao reduzido número de presentes. Mas mesmo assim tiveram que nos ouvir. Do lado de lá apenas o bombo nos tentava abafar. Seguimos invictos na frente, somando por vitórias todos os jogos realizados até ao momento no campeonato. No final os jogadores agradecerem, como é hábito.Pouco depois das 16h30 saímos de imediato de Oliveira de Azeméis… em direcção a S. Bernardo!! A equipa da freguesia de Aveiro recebia o TriCampeão Nacional de andebol ao final da tarde, em jogo a contar para a taça de Portugal e que nos podia dar o apuramento para a “final-four” da competição. Lá arrancámos para mais uma viagem, para apoiar outra equipa do FC Porto. Chegámos mais depressa do que o previsto e antes de rumar ao pavilhão ainda deu para “fazer horas” no café mais próximo. Fomos assaltados, quatro euros o bilhete (eles no Dragão Caixa pagam dois… ou entram de graça!) e lá entrámos para o pavilhão, perdão, para o barracão. Um cubículo gelado, semelhante a um pré-fabricado, no meio de um descampado interminável, é este o local onde joga o S. Bernardo. Estandarte “BiBó-PoRtO, carago!!” em primeira fila e um jogo em que ganhámos tranquilamente. Ainda estávamos menos do que no hóquei, mas nem por isso nos calámos, poucos mas dos bons, mais uma vez no final os jogadores vieram cumprimentar-nos pessoalmente, agradecemo-nos a nossa dedicação.
Chegada a casa quase às 21 horas, foi este o nosso Sábado.
Domingo reservou-nos uma derrota no futebol, para a Liga ZON Sagres, algo que já não acontecia desde 28 de Fevereiro de 2010. Não sou adepto de andar a cantar contra a equipa, fazer esperas e insultar jogadores pessoalmente, dói-me imenso fazer isso. Não posso dizer “nunca” porque nunca sabemos o que o amanhã nos reserva, mas só mesmo numa situação extrema é que o faria. Não estive no aeroporto pós - APOEL e não recebi a equipa no Dragão após o catastrófico jogo em Coimbra. E acreditem que regressei ao Porto muito pior do que no passado Domingo!Mas não sou de ferro, e como tal, tudo tem os seus limites. Sai-me do bolso bastante dinheiro ao longo dos doze meses do ano. E quando digo bastante… são centenas e centenas!!! Apoio tudo o que é FC Porto, em casa e fora, vou ao berlinde se houver, e apenas exijo que se esforcem ao máximo dentro de campo. Não é pedir muito, apenas aquilo que eu e outros tantos merecemos por aquilo que fazemos. Aquilo que eu vi no final do jogo em Barcelos, cá fora, junto à camioneta do FC Porto, entristeceu-me tanto que a dor ultrapassou claramente a da derrota. Um profissional do FC Porto, a ganhar o que ganha, tem que ter respeito por aqueles que fazem sacrifícios por ele, os que lhe pagam o ordenado, os que sofrem quando ele não consegue ganhar, os que pagam 20 euros pelo bilhete, mais a deslocação ao Minho para lhe dar a força que ele precisa, num Domingo à noite geladíssimo. Respeito é o que nós merecemos, e foi coisa que não se passou.
Os meninos não podem ouvir um grande insulto que é “joguem à bola!” que ficam ofendidos?! Bem sei o Bruno “Campo Maior” Paixão fez das suas, mas nada justifica a atitude irreflectida de três meninos do nosso plantel. Até à 17ª jornada, estive presente em 16 jogos. A mim ninguém me contou, e nem sequer preciso que me digam algo sobre o assunto. Eu estava lá, naquele preciso momento, vi todinho o que se passou, por curiosidade fui dar uma vista de olhos, a caminho do carro que estava estacionado do outro lado doe estádio, e corri o risco de agredido por um tipo, a quem eu paguei 20 euros para apoiar durante 90 minutos. A culpa da derrota pode não ser dele, mas minha é que não é de certeza.Já falei com vários amigos e sabem bem o que me custou ver aquele triste episódio, mas a verdade é uma… isto também é ser Porto! Aguentar nos bons e nos maus momentos. E nós não desistiremos nunca, disso podem ter a certeza.
Criticas ao preço do bilhete já o fiz aqui a semana passada, agora aqui vai o meu elogio ao estádio cidade de Barcelos. Foi a primeira vez que lá pus os pés e bem gostei do que vi. Um estádio bem feito, acolhedor, à medida de um clube como o Gil Vicente, e que, tirando os jogos com os grandes, não dá tanto aquela sensação de estar “às moscas”. A bancada ocupada pelos Ultras Porto encheu com as nossas, claques, Super Dragões e Colectivo 95. O apoio foi bom até ao 2-0, aí quebrou bastante e quase deixou de existir após o 3-0.
A repressão policial esteve mais uma vez no seu esplendor, a certa altura foi proibida a entrada dos tubos das bandeiras “por já terem atingido o limite estipulado”. Um monte de cachecóis foram barrados à entrada, é este o nosso futebol. Durante o jogo, o Corpo de Intervenção (CI) esteve presente na nossa bancada, a minha pergunta é directa, chama-se Corpo de INTERVENÇÃO, ou de PREVENÇÃO?? É que se é Corpo de Intervenção alguém me explique – como se eu fosse muito burro – o que fazem eles de olhos colados em nós durante 90 minutos.Final do jogo e vinte segundos depois estão os jogadores todos da nossa equipa no túnel de acesso aos balneários, sem uma palma sequer na nossa direcção. Cá fora, foi a cena lamentável que comecei por contar. Domingo “horribilis”…
O Porto é nosso e há-de ser!!
Fim-de-semana ULTRA: Hoje Liga Fertiberia FC Porto – Sp. Gijón, amanhã andebol com os lagartos e Domingo hóquei em patins com os lampiões, futebol com o Vitória e basquetebol com a Terceira Basket!!!
ULTRAS – THE WAY OF A LIVE
Um abraço ultra.
fim de semana louco o último para ti tripeiro...e este que começa hoje ainda vai ser mais completo!
ResponderEliminarabraço