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Barcelos foi mau demais. Mau resultado, má exibição e mau prenúncio do que estaria por vir. O que foi desde o início uma época complicada pareceu converter-se, ali mesmo, numa época de pesadelo, na qual a Taça da Liga começava a afigurar-se como o nosso único objectivo realista. Mesmo para os que acreditam sempre, mesmo para os optimistas, mesmo para os que são sempre os últimos a atirar a toalha ao chão, tornava-se complicado continuar a acreditar. Depois da lufada de ar fresco que fora o FCP x Guimarães, tudo o que pedíamos era a continuidade desses bons ventos. Que continuássemos a mostrar que estamos na luta. Vencer em Barcelos com uma boa exibição não nos livraria do segundo lugar nem tornaria menos complicada a nossa missão, mas significaria que a equipa não iria desarmar, que iria respirar no pescoço dos vermelhos até que cedessem – e se, como tudo indica, o establishment não os deixasse ceder, iríamos ao reduto deles deixar a pele em campo pelo primeiro lugar. Era nisso que eu queria acreditar.
Agora já não posso. Posso continuar a acreditar na equipa, mas isso já não chega: já não dependemos só de nós. Mesmo que façamos o campeonato perfeito daqui para a frente, nada nos garante que seja suficiente. Já não dependemos só de nós, dependemos de outros. Dependemos do Nacional, ou do Guimarães, ou da Académica, ou do Beira-Mar, ou do Olhanense, ou do Braga, ou do Sporting, ou do Marítimo, ou do Rio Ave, ou da União de Leiria, ou do Setúbal. Se nenhuma destas equipas for capaz de fazer frente ao clube do regime, ou se, fazendo, vir o próprio regime erguer-se em defesa do seu clube, como tem sido cada vez mais flagrante, a história deste campeonato está escrita. E isso está fora das nossas mãos.
O que está nas nossas mãos é reduzir para 2 pontos a diferença para o actual primeiro. É nisso que concentro toda a minha fé e nesse sentido que aponto todas as minhas energias. É essa a montanha que temos que escalar, o resto ver-se-á. A nossa obrigação é não ceder um milímetro, vencer tudo e todos, em casa e fora, até 13 de Maio. Não vacilar. Se nem isso conseguirmos, pouco importam os outros e de nada vale apontar dedos para fora. Dir-me-ão que nos farão a vida difícil dentro e fora do relvado; perguntar-vos-ei qual a época em que isso não aconteceu. Espero poder contar com um FCP vigilante e activo, que não hesite em denunciar por todos os meios possíveis todas as manobras que nos prejudiquem e todos os favorecimentos de que o clube do regime será previsivelmente alvo ao longo dos próximos meses, mas a nossa principal resposta terá que ser dentro do campo. Se precisarmos de jogar o dobro ou o triplo, joguemos o dobro ou o triplo. Cresci a ver-nos fazer isso época atrás de época. Se há algo que nos caracteriza enquanto clube é a capacidade de vencer contra tudo e contra todos, e para se mostrar digna da camisola que enverga a nossa actual equipa tem que estar à altura da história desta instituição.
Entretanto vieram o Lucho e o Janko. O primeiro um jogador monumental e um esteio no balneário,o segundo pode ser o finalizador por que ansiamos. Já há muito deixei de acreditar em messias e sei que uma andorinha não faz a Primavera, mas estou confiante de que estas contratações farão uma grande diferença no nosso desempenho e na nossa motivação. Acho que estamos mais fortes, com uma energia renovada, e que podemos vencer todos os jogos daqui para a frente. Acredito em nós, acredito que seremos capazes de subir a nossa montanha. Quanto ao resto, à possibilidade de recuperarmos os outros 2 pontos e conquistarmos o bicampeonato, não vou dizer que não acredito; acredito. Talvez mais com o coração do que com a cabeça, mas acredito. Há muitos jogos pela frente e muita coisa ainda pode acontecer. Cumpramos a nossa parte, e depois, já lá dizia a Doris Day, que sera sera.
PS - Lindo o episódio Reinaldo/Lucho, e excelente o "aproveitamento" (no bom sentido) que o clube tem feito do mesmo, sobretudo nos novos media. Reforça-se o espírito de grupo, capitaliza-se o entusiasmo criado pelo regresso do Lucho, valoriza-se e atrai-se visibilidade para o hóquei em patins, tudo de uma assentada. De parabéns desta vez a comunicação do nosso clube.
Agora já não posso. Posso continuar a acreditar na equipa, mas isso já não chega: já não dependemos só de nós. Mesmo que façamos o campeonato perfeito daqui para a frente, nada nos garante que seja suficiente. Já não dependemos só de nós, dependemos de outros. Dependemos do Nacional, ou do Guimarães, ou da Académica, ou do Beira-Mar, ou do Olhanense, ou do Braga, ou do Sporting, ou do Marítimo, ou do Rio Ave, ou da União de Leiria, ou do Setúbal. Se nenhuma destas equipas for capaz de fazer frente ao clube do regime, ou se, fazendo, vir o próprio regime erguer-se em defesa do seu clube, como tem sido cada vez mais flagrante, a história deste campeonato está escrita. E isso está fora das nossas mãos.
O que está nas nossas mãos é reduzir para 2 pontos a diferença para o actual primeiro. É nisso que concentro toda a minha fé e nesse sentido que aponto todas as minhas energias. É essa a montanha que temos que escalar, o resto ver-se-á. A nossa obrigação é não ceder um milímetro, vencer tudo e todos, em casa e fora, até 13 de Maio. Não vacilar. Se nem isso conseguirmos, pouco importam os outros e de nada vale apontar dedos para fora. Dir-me-ão que nos farão a vida difícil dentro e fora do relvado; perguntar-vos-ei qual a época em que isso não aconteceu. Espero poder contar com um FCP vigilante e activo, que não hesite em denunciar por todos os meios possíveis todas as manobras que nos prejudiquem e todos os favorecimentos de que o clube do regime será previsivelmente alvo ao longo dos próximos meses, mas a nossa principal resposta terá que ser dentro do campo. Se precisarmos de jogar o dobro ou o triplo, joguemos o dobro ou o triplo. Cresci a ver-nos fazer isso época atrás de época. Se há algo que nos caracteriza enquanto clube é a capacidade de vencer contra tudo e contra todos, e para se mostrar digna da camisola que enverga a nossa actual equipa tem que estar à altura da história desta instituição.
Entretanto vieram o Lucho e o Janko. O primeiro um jogador monumental e um esteio no balneário,o segundo pode ser o finalizador por que ansiamos. Já há muito deixei de acreditar em messias e sei que uma andorinha não faz a Primavera, mas estou confiante de que estas contratações farão uma grande diferença no nosso desempenho e na nossa motivação. Acho que estamos mais fortes, com uma energia renovada, e que podemos vencer todos os jogos daqui para a frente. Acredito em nós, acredito que seremos capazes de subir a nossa montanha. Quanto ao resto, à possibilidade de recuperarmos os outros 2 pontos e conquistarmos o bicampeonato, não vou dizer que não acredito; acredito. Talvez mais com o coração do que com a cabeça, mas acredito. Há muitos jogos pela frente e muita coisa ainda pode acontecer. Cumpramos a nossa parte, e depois, já lá dizia a Doris Day, que sera sera.
PS - Lindo o episódio Reinaldo/Lucho, e excelente o "aproveitamento" (no bom sentido) que o clube tem feito do mesmo, sobretudo nos novos media. Reforça-se o espírito de grupo, capitaliza-se o entusiasmo criado pelo regresso do Lucho, valoriza-se e atrai-se visibilidade para o hóquei em patins, tudo de uma assentada. De parabéns desta vez a comunicação do nosso clube.
"O que está nas nossas mãos é reduzir para 2 pontos a diferença para o actual primeiro. É nisso que concentro toda a minha fé e nesse sentido que aponto todas as minhas energias. É essa a montanha que temos que escalar, o resto ver-se-á. A nossa obrigação é não ceder um milímetro, vencer tudo e todos, em casa e fora, até 13 de Maio. Não vacilar."
ResponderEliminarConcordo, Enid. É difícil, passou a sê-lo depois de Barcelos. Mas não podemos vacilar. Exigimos empenho, com serenidade. E vamos acreditar, lutar contra tudo e contra todos.
Abraço.
BibÓ PORTO!!!
Cara Enid, como já fomos capazes de escalar montanhas muito mais difíceis - sou do tempo em que ganhar uma taça era uma festa...-, só atiro a toalha quando já não houver mais nada a fazer. Até lá, vamos a eles, pensando num jogo de cada vez... Como sabes, o nosso calcanhar de Aquiles tem sido frente a equipas teoricamente mais fracas...
ResponderEliminarBjs