31 janeiro, 2016

“BÊS” PERDEM FRENTE AO LEIXÕES.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

FC PORTO B-LEIXÕES, 0-2

Segunda Liga, 27.ª jornada
31 de Janeiro de 2016
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Pedro Campos (Porto).
Assistentes: Renato Barqueira e Bruno Ferreira.
Quarto árbitro: Hugo Pacheco.

FC PORTO B: Raúl Gudiño (g.r.); Víctor García, Maurício, Chidozie e Pité; Omar Govea, Fede Varela e Francisco Ramos (cap.); Ismael Días, Gleison e André Silva.
Substituições: Pité por Rui Moreira (22m), Fede Varela por Ruben Macedo (46m) e Omar Govea por Sérgio Ribeiro (71m).
Não utilizados: João Costa (g.r.), Verdasca, Tomás Podstawski e Cláudio.
Treinador: Luís Castro.

Leixões: Ricardo Moura (g.r.); Gonçalo Graça, Pedro Pinto (cap.), Diogo Nunes e João Pedro; Bruno China, Abalo e Bruno Lamas; Rateira, Alemão e Ricardo Barros.
Substituições: Abalo por Malafaia (64m), Alemão por Pedras (75m) e Bruno Lamas por Cadinha (89m).
Não utilizados: Taha Zarei (g.r.), Banjai, Shihao Wei e Niang.
Treinador: Pedro Miguel.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Bruno Lamas (40m), Rateira (86m).
Disciplina: cartão amarelo a Chidozie (9m), Abalo (34m), Alemão (52m), Rateira (64m), João Pedro (79m), Pedras (84m), Malafaia (86m), Gonçalo Graça (90m+1).

O FC Porto B perdeu este domingo diante do Leixões (0-2), no Estádio de Pedroso, em jogo relativo à 27.ª jornada da Segunda Liga. Mesmo com esta derrota, os Dragões mantêm os 52 pontos com que entraram para esta ronda e a liderança isolada da competição, sendo ainda detentores do melhor ataque, com 58 golos marcados.

Começaram cedo os avisos dos Dragões, quase sempre com Gleison como protagonista e agitador. O extremo brasileiro esteve perto de marcar logo aos quatro minutos, e aos seis rematou ao poste da baliza à guarda de Ricardo Moura, dispondo das duas primeiras oportunidades do encontro. O mesmo Gleison voltou a estar em destaque já perto dos 30 minutos, proporcionando ao guarda-redes leixonense uma defesa vistosa (29m). Contra a lógica do jogo, foi o Leixões a adiantar-se no marcador por intermédio de Bruno Lamas, na cobrança exímia de um livre direto à entrada da área portista que fez toda a diferença no caminho para o intervalo (40m).

A etapa complementar não fugiu muito ao que foi o primeiro tempo e o FC Porto B continuou a sentir grandes dificuldades para desmontar a organização defensiva dos matosinhenses. A melhor oportunidade dos Dragões acabou por surgir no seguimento de um livre direto cobrado por Rui Moreira, mas Ricardo Moura correspondeu à altura e desviou para canto (57m). Já com Ruben Macedo e Sérgio Ribeiro, lançados por Luís Castro, os “bês” portistas viram o Leixões aumentar a vantagem perto do fim. Numa transição rápida, Rateira não desperdiçou na cara de Raúl Gudiño e estabeleceu o 0-2 final (86m).

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

---

30 janeiro, 2016

INTENSO.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

ESTORIL-FC PORTO, 1-3

Primeira Liga, 20ª jornada
sáb, 30 Janeiro 2016 • 18:30
Estádio: António Coimbra da Mota
Assistência: -


Árbitro: Tiago Martins (Lisboa).
Assistentes: André Campos e Pedro Mota.
4.º Árbitro: João Mendes.

ESTORIL: Kieszek, Anderson Luís, Diego Carlos, Yohan Tavares (c), Mano, Afonso Taira, Diogo Amado, Mattheus, Marion, Gerso, Léo Bonatini.
Suplentes: Georgemy, Anderson Esiti, Michael (67' Mattheus), Diakhité, Babanco (84' Afonso Taira), Felipe Augusto (76' Marion), Matheuzinho.
Treinador: Fabiano Soares.

FC PORTO: Casillas, Maxi, Indi, Marcano, Layún, Danilo, André André, Herrera (c), Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Maicon, José Ángel, Rúben Neves (86' André André), Varela (71' Brahimi), Marega, Suk (90' Aboubakar).
Treinador: José Peseiro.

Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Diego Carlos (3'), Aboubakar (18'), Danilo Pereira (33'), André André (82').
Disciplina: cartão amarelo a Mano (61'), Mattheus (63'), Marcano (65'), Aboubakar (68'), Corona (78'), Maxi Pereira (90+1').

Tal como previa José Peseiro. Foi realmente intenso. Um jogo em que o FC Porto teve uma intensidade que há muito não se via para os lados o Dragão. Mas que transformação aconteceu no FC Porto num espaço de três dias? Ou se quiserem, para ser mais equilibrado, que diferenças se viram do jogo com o Marítimo para o jogo com o Estoril esta tarde na Amoreira?

Este fim de tarde de Sábado, o FC Porto apresentou-se na Amoreira com o onze habitual, o mesmo apresentado frente ao Marítimo e surpreendeu de certa forma os seus adeptos. Não pela vitória, mas sim pela postura, pela vontade, pelo querer. Vi os jogadores a meterem o pé à bola, a querem ganhar cada lance como se fosse o último, a não desarmar.

O FC Porto jogou num 4x3x3. Herrera encostava a Danilo em transição defensiva e tinha ordens para subir quando o FC Porto atacava. Por outro lado A. André e Brahimi trocaram muitas vezes de posição entre si, quer no meio, quer na ala.

No entanto, não se pense que isto significa que a equipa esteja já no bom caminho. Ainda é muito cedo para se avaliar. É necessário ver a reacção da equipa nos próximos jogos e num mês de Fevereiro que se vai revelar decisivo para o resto da época.

José Peseiro tem muito trabalho pela frente, mas a vitória desta tarde na Amoreira permite aumentar os níveis de confiança, principalmente pela forma como foi obtida. Os Dragões entraram mal na partida, ou melhor, nem tiveram tempo de entrar pois aos 3 minutos sofriam um golo. Na conversão de um pontapé de canto, a defensiva portista falhou na marcação e Diego Carlos atirou para a baliza de Casillas.

Temeu-se assistir-se a mais uma jornada terrível para o FC Porto e com o peso do facto desta equipa não dar a volta aos resultados. Mas não! Logo de imediato, o FC Porto reagiu com força e mostrando que estava ali para vencer o jogo.

Num pontapé de canto, cinco minutos depois, Aboubakar desviou para a baliza mas a bola passou perto do poste. O jogo ficou dividido e o FC Porto, em vez de optar pela troca de bola sonolenta e sem sentido, procurou ser prático e objectivo. Aos 18 minutos numa subida rápida ao ataque, Layún (que jogador!!!) com espaço para percorrer, desmarcou Aboubakar que bateu inapelavelmente Kieszek. Estava estabelecido o empate mas o FC Porto queria mais, muito mais!

Foi então que se sentiu em campo o mestre André André, fazendo lembrar o seu pai. Comandados pelo caxineiro, o FC Porto começou a carregar no jogo, a dar intensidade q.b. e o segundo golo adivinhava-se a qualquer momento.

A. André por duas vezes poderia ter aumentado o score mas na primeira oportunidade o guarda-redes canarinho saiu bem aos seus pés. Já na segunda, depois do segundo golo, o centro-campista isolado sobre a esquerda rematou ao lado. Duas ameaças para a equipa do Estoril que se via asfixiado no seu meio-campo.

Na sequência do primeiro lance de A. André, a bola foi para pontapé de canto. Layún (quem havia de ser?) cobrou o pontapé e, fulminante, Danilo de cabeça rematou para as malhas. Estava feita a reviravolta. O FC Porto agradava com o futebol praticado, com movimentos verticais, com passes de ruptura e com velocidade.

Na segunda parte, o FC Porto controlou melhor o jogo sem nunca deixar de tentar o 3º golo. O Estoril nunca conseguiu sair a jogar, ficando-se pelas tentativas que terminavam na defensiva portista. Excepção feita aconteceu quando Varela entrou em jogo para o lugar de Brahimi. O extremo português, colocado no vértice ofensivo do meio-campo, perdeu a bola e criou um momento de apuro para a sua equipa. Gerso correu até à entrada da área mas atirou por cima da barra.

Perante a intensidade de jogo na primeira parte e parte da segunda, o FC Porto baixou de ritmo e correu alguns riscos na parte final da etapa complementar pelo facto de estar em vantagem mínima. No entanto, teve uma grande oportunidade aos 77 minutos quando Aboubakar, servido a um metro da baliza por A. André, atirou incrivelmente por cima da baliza. Cinco minutos depois A. André carimbou a vitória num remate cruzado, após defesa de Kieszek a forte remate de fora da área por Corona. O resultado estava feito e o FC Porto aproveitou para fazer substituições. R. Neves entrou para o lugar de A. André e Suk para o lugar de Aboubakar.

Registos finais para a grande exibição de A. André, de regresso aos bons tempos, para as excelentes prestações de Danilo, por estar em todo o lado, e de Layún, pela sua postura e assistências para o golo.

Notório desgaste de Maxi Pereira e a péssima entrada de Varela que nada acrescentou e que se revela um flop a jogar no vértice do meio-campo ofensivo são outros registos deste jogo.

Para terminar, vê-se necessidade de reforçar a equipa com um central de grande qualidade para substituir Marcano e de um médio ofensivo capaz de fazer a ligação com o ataque, de forma a fazer dupla com A. André e relegar Herrera para o banco.

Segunda-feira saberemos se estas posições ficarão colmatadas. O FC Porto regressa à competição já na próxima 4ª feira num jogo em Barcelos a contar para a 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “Não trememos”

José Peseiro considera que o FC Porto demonstrou “qualidade, capacidade e vontade de vencer” no terreno do Estoril, especialmente depois de ter visto a perder logo no terceiro minuto do encontro. A verdade é que, após esses primeiros momentos, os Dragões não mais largaram o controlo do jogo e foram “afirmativos”. Aliás, o treinador frisou até que o resultado justo seria “mais dilatado” do que o 3-1 final.

“Todas as reviravoltas são positivas. São boas animicamente e promovem os níveis de confiança. É bom o que fizemos aqui, demostrámos qualidade, capacidade, vontade de vencer e afirmação. Fomos afirmativos, não trememos, e se calhar muito gente pensaria que tremeríamos depois de sofrer o golo”, resumiu José Peseiro, em declarações na flash interview. O FC Porto tinha o “objetivo” e a “responsabilidade” de vencer no campo do Estoril, para não se afastar dos rivais na luta pelo título, num encontro que “não começou fácil”, mas em que os azuis e brancos evidenciaram capacidade de “dar a volta ao resultado” e depois “controlar o jogo” e deixar o adversário “distante” da baliza.

Em relação à segunda parte, Peseiro lembrou que os portistas tiveram várias “oportunidades flagrantes” para conseguir um “resultado mais dilatado”, que seria “mais do que merecido”. Já na sala de imprensa do Estádio António Coimbra da Mota, falou sobre a sua postura no banco: “Uma equipa sem emoções não existe e com um treinador que não tem emoção não existe. Uma equipa com jogadores que se emocionam e percebem as emoções do treinador é melhor ainda, e foi isso que aconteceu. Perceberam tanto que ganhámos de forma eloquente e podíamos ter ganhou por mais golos”.

Quanto ao futuro, o técnico preferiu não dar relevância a notícias de jornais e a possíveis reforços, concentrando-se sim no encontro no terreno do Gil Vicente (quarta-feira, 20h00), a contar para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. “Acreditamos nos jogadores, temos uma boa equipa, de gente com capacidade e qualidade e que gosta de trablhar. A surpresa amanhã é irmos trabalhar com os jogadores que temos, que são bons e muitos, e preparar um jogo importantíssimo para nós, que é o das meias-finais da Taça”, notou.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

A GANHAR OU A PERDER.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/


Vivo, neste preciso momento, uma das piores fases desde que me lembro de ser portista, ou seja, desde que me lembro de existir. Cinco derrotas em trinta dias não sei se alguma vez existiu na nossa história. Estou triste, revoltado e indignado com tudo isto. Quem me conhece sabe que não vou virar a cara à luta. Pela instituição, pelo clube, pelo emblema. Não quero saber de nenhum jogador, treinador ou dirigente. Não quero saber nada disso. Não vou deixar de marcar presença, vou continuar a comparecer pelo FC Porto e por mais ninguém. Esse sim, nunca me desilude e merece tudo.

Todos passam, os adeptos ficam. E num mês com sete deslocações, já estivemos presentes em seis e vamos a caminho da sétima! Depois da dupla deslocação ao Bessa em três dias, fizemo-nos à estrada até Guimarães, Famalicão e Santa Maria da Feira, isto depois de já lá termos ido em Dezembro para a taça de Portugal. Pelo meio recebemos o Marítimo, na estreia de José Peseiro ao comando da nossa equipa.

Guimarães é sempre das deslocações do ano. Quem corre por gosto não cansa e esta “transferta”, por todas as condicionantes que tem, dá-nos ainda mais vontade de marcar presença. Guimarães manda mas é quando não estão lá os Dragões! De carro, carrinha ou camioneta, invasão à cidade-berço! Nos cafés em frente ao bairro, perto do topo Norte do estádio, abastecemo-nos hora e meia antes do jogo. Ainda deu para passear pelas redondezas antes do “mini-cortejo” até à nossa porta. Lá dentro, “pyro show” à entrada das equipas, tal como no Bessa! Espectáculo no sector ultra e apoio durante os 90 minutos. Estádio bem preenchido e as habituais picardias com o povo da casa.

Derrota e presença logo a seguir em Famalicão. Dia de semana e lá fomos nós, mal terminou o trabalho, para apoiar o mágico Porto. Sector visitante lotado, apoio do primeiro ao último minuto quando a esperança no apuramento já era residual.

Nova derrota e nova presença, desta vez em casa. José Peseiro estreou-se no nosso estádio e vencemos por 1-0, mantendo a perseguição ao inimigo.

Mais uma semana e mais um jogo numa quarta-feira. Lá tivemos de arranjar maneira de nos deslocarmos à Feira. A feira está montada e estes mercenários não nos merecem. Mas como já disse, estamos lá pelo PORTO.

E é pelo PORTO que no Sábado vamos fazer 600 quilómetros.

Um abraço ultra.

JOSÉ PESEIRO: “VAI SER UM JOGO INTENSO”

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

O FC Porto desloca-se ao Estádio António Coimbra da Mota, casa do Estoril, no sábado, às 18h30 (transmissão da SportTV), para a partida da 20.ª jornada da Liga NOS, e José Peseiro, na primeira conferência de antevisão de Dragão ao peito, assumiu que os portistas vão encontrar “uma equipa organizada” e perspetivou um jogo “difícil”. O técnico deixou claro que os azuis e brancos estão “mais fortes” emocionalmente e com “convicção” no valor de cada um, afirmando a certeza de que a equipa quer “vencer e que esse é o caminho”, independentemente de o FC Porto ter somado três empates nos últimos três jogos no Estoril (todas, curiosamente, por 2-2).

“Vai ser um jogo difícil, mas não nos vamos agarrar a questões de resultados anteriores. A História é a História e o presente é a convicção que temos no nosso valor e na vontade, responsabilidade e determinação que temos em vencer o Estoril, sabendo do valor do adversário. Temos conhecimento daquilo que têm feito frente a outros adversários, mas também do que fizeram aqui no Dragão na primeira volta. Vai ser um jogo intenso, frente a uma equipa organizada, mas temos a convicção de que vamos estar melhor do que com o Marítimo, que estaremos mais fortes, que queremos vencer e que esse é o caminho. Sabendo, com humildade e responsabilidade, o que é o contexto do jogo do Estoril, frente a uma equipa que quererá fazer bem, mas isso só nos vai dar motivação. Não nos vai atemorizar em nada”, disse José Peseiro.

Para alcançar um resultado positivo, o treinador conta com os progressos decorrentes de mais dias de trabalho: “Sabemos que só com intensidade vamos conseguir concretizar passos na direção que queremos. Isso por agora é impossível, dado que os jogadores estão a jogar de quatro em quatro dias e os momentos de recuperação são essenciais; passo a passo, colocando alguma intensidade em alguns momentos, vamos estar mais perto daquilo que queremos fazer, até porque passaram mais alguns dias. A convicção é de que emocionalmente estamos mais fortes. Ganhámos ao Marítimo, estamos mais confiantes e vamos ter mais certezas do que é a estrutura e as ideias de jogo que vamos ter para a equipa”.

Recusando analisar ou projetar o espaço que cada jogador poderá conquistar no figurino que pretende implementar, José Peseiro falou da “grande determinação, empenho e entusiasmo” com que o plantel recebeu as novas ideias: “Todos têm essa plasticidade e capacidade de aprendizagem para outros princípios e, se calhar, alguns destes atletas até já passaram por eles. Não é novidade nenhuma o que vamos fazer. Acredito em todos os jogadores, incluindo nos que ontem perderam, num contexto diferenciado e em que sabíamos que tínhamos de arriscar. A equipa jogou noutra estrutura, sem muito tempo para trabalhar, e se queríamos testar algo tinha de ser naquele jogo. Todos têm potencial para evoluir e treinar, e assim é que vamos fazer evoluir a equipa. A convicção é que, individual e coletivamente, vamos ser muito mais fortes”.

Ressalvando que Marega, avançado proveniente do Marítimo e um dos dois reforços dos Dragões, “tem condições e capacidade” para se impor no FC Porto em “qualquer das posições em que já jogou” no anterior clube, o treinador disse que “até ao final da janela de transferências” tem de “estar preparado para tudo”: “Para saídas, porque temos bons jogadores e basta bater a cláusula, e para a possibilidade de jogadores que possam chegar. No entanto, o tempo que temos está focalizado no que temos de fazer no Estoril, no que fizemos hoje e temos de fazer amanhã, para o que é o equilíbrio emocional, individual e coletivo, da equipa”.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Casillas e Helton;
Defesas: Maxi, Martins Indi, Maicon, Marcano, Miguel Layún e José Ángel;
Médios: Danilo, Rúben Neves, Herrera, André, Brahimi e Sérgio Oliveira;
Avançados: Varela, Corona, Aboubakar, Marega e Suk.

29 janeiro, 2016

A QUEDA DO IMPÉRIO - CORIOLANO.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

    [Coriolano é uma tragédia shakesperiana. Caio Márcio ficou para sempre conhecido como Coriolano, após vencer a batalha que retirou aos volscos a cidade de Corioli. No entanto, Coriolano, autor de duras medidas, passou a ser a personagem mais odiada por Roma. Os Nobres, com medo das reacções e afrontas do Povo, deixaram cair Coriolano.
    Este, ressentido, recusando-se a fazer o que o Povo queria, refugiou-se junto dos volscos, outrora rivais, para organizar um cerco a Roma. Foi Volumnia, sua Mãe, que o convenceu a desistir dos seus intentos. Coriolano recuou e voltou para a cidade dos volscos, deixando-se matar pelos volscos, que o acusaram de traição].
Havia um clube que era rei e senhor em Portugal. Detinha um Império. Ganhava títulos atrás de títulos a nível interno e, lá fora, de quando em vez fazia as suas graças e conquistas. Era raro, claro, não fosse Portugal um país periférico. Mas não tão raro assim: duas Ligas dos Campeões, 1 Taça UEFA, 1 Liga Europa, 1 Supertaça Europeia, 2 Intercontinentais.

Tudo parecia ir bem nesse Reino. Trocava-se de treinador amiúde e, todos eles, faziam do Porto campeão. Ou, como se começou a dizer, o Porto fazia deles campeões. A fórmula, essa, nunca foi a mesma. Se nos anos 80 e 90 se apostava na estabilidade dos plantéis, com uma profunda mística e aposta na prata da casa e nos jogadores-símbolos do clube, depois de Gelsenkirschen o clube abriu-se definitivamente aos mercados internacionais, comprando jogadores jovens de topo e qualidade indiscutível na América do Sul e vendendo-os depois, em ciclos de 3 anos, a preços exorbitantes para os grandes campeonatos europeus.

Um clube independente, capaz de se adaptar às exigências do século XXI, sem perder o foco e a fé nas suas raízes. Qualquer jogador que aqui chegasse, vindo não se sabe de onde, sabia que tinha que suar e correr mais que os outros para se impor. Alguns atletas quase pareciam tripeiros desde pequeninos, casos de Lucho, Moutinho ou Hulk. Havia a chamada mística, a cultura de trabalho, de exigência, a dinâmica de vitória. A estrutura fazia maravilhas, era elogiada, afamada, reputada.

Fosse como fosse, fosse com que treinador fosse, dos mais radicais (Oliveira) aos mais conservadores (Jesualdo), o clube ganhava. Era uma máquina de triturar adversários, um papa-títulos sôfrego e insaciável. A fórmula, como acima se disse, parecia mágica: funcionava sempre, independentemente dos intérpretes. Já não se comia a relva nem se suava a camisola como nos anos 80 e 90, é certo. Mas verdade seja dita: já não era assim tão preciso. Estávamos à frente, demasiado à frente dos outros. E a estrutura era tão profissional que se superiorizava facilmente sobre a concorrência.

Mas, como sempre, ninguém se apercebeu da decadência, ténue, lenta, diáfana e suave que se foi abatendo sobre esse Reino. Ninguém ligou a que os símbolos do clube se fossem afastando dos corpos directivos um a um, aos poucos e poucos, ao longo dos anos. Ninguém ligou ao facto de não haver homens da casa no balneário para transmitir a mística a quem chegava. E depois, mais escandaloso, ninguém foi olhando para os negócios: eram dois ou três guarda-redes contratados a cada ano, defesas laterais sem conta, sem peso e medida, inúmeros jogadores de qualidade invisível que, sem grandes surpresas, seguiam para empréstimo passados seis meses. Ninguém se importou com uma estrutura calada e adormecida, sem peito feito nem pose que inspire respeito. Ninguém se importou com o fraco aproveitamento das camadas jovens e da equipa B. Ninguém se importou que o último grande capitão (Lucho) tivesse sido enviado pela porta dos fundos para as Arábias, comprometendo aí definitivamente as hipótese de sucesso de Paulo Fonseca e do próprio título desse ano.

Já antes, claro, ninguém compreendeu que os rivais se haviam reforçado e estavam mais fortes. Sob diversos prismas: financeiro, organizativo, futebolístico. As coisas não estavam para brincadeiras, era preciso tocar a reunir e piar fininho. Mas os portistas não gostavam de Vítor Pereira. Ganhar já não lhes chegava, queriam espectáculo. E Vítor Pereira só tinha vitórias (e quantas ele tinha…) para lhes apresentar. Vitórias e títulos. Não chegava, claro, pois o portista desde Mourinho que é vaidoso e tem a mania das grandezas. Tal como Roma, os portistas queriam circo, não lhes chegava o pão. Como sempre, os Impérios implodem por dentro.

Quem mandava não aguentou a pressão dos assobiadores, dos vaidosos, do Povo. Mudou-se por mudar, para agradar às massas. Veio Paulo Fonseca e entregou-se aos rivais um bi-campeonato de bandeja. Contratou-se outro General, para um projecto de 3 anos. Ao fim de ano e meio, às primeiras contrariedades fruto de não um mas dois rivais mais fortes, decide-se agradar de novo às massas. Deixa-se cair o timoneiro, sem plano A, B ou C. Durante 15 dias, o Reino vive em estado de letargia e apatia totais. Ninguém sabe o que se passa, só se sabe que se perdem batalhas, umas atrás das outras, algumas delas vergonhosas, ofensivas até para a história do clube. As hipóteses de chegar ao título, essas, ficaram definitivamente arrumadas. Entretanto, surge um novo General. Os soldados, esses, parecem inertes e amorfos, mortiços, incapazes de reagir à chicotada psicológica.

Deixamos cair Generais, vários Coriolanos, coisa antes impensável. Governar para as bancadas do Coliseu nunca deu bom resultado.

Rodrigo de Almada Martins

28 janeiro, 2016

CARTA ABERTA A PINTO DA COSTA.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

Senhor Presidente do meu Amado Clube,
Antes de mais, deixe-me dizer que é com enorme alegria que o ouvi dizer que está impecável em termos de saúde. Mais do que uma alegria, é um sossego e um descanso pois o Senhor faz parte da família de todos nós, se calhar, até mais do que muitos que têm o nosso sangue.
O Senhor há-de ser sempre e para sempre, a figura mais importante deste clube. Pode vir a existir, e esperemos que sim, alguém que conquiste tantos títulos, mas jamais alguém fará o trabalho feito por si de mudança de mentalidade, ambição e identidade.

Serve este introito para lhe dizer que não sou nem estou contra si, mas não me revejo no seu comportamento atual, na sua postura diária, e ainda menos, na sua última aparição pública, qual D. Sebastião aparecido do meio do nevoeiro, pois de facto, para o ouvirmos ou ouvirmos alguém do nosso clube falar publicamente, é mesmo preciso um esforço hercúleo.

Recentemente, passamos um processo de mudança de treinador, o qual parece ser a resolução para todos os males latentes deste clube... mas, não é! E se prova fosse precisa, tivemos o jogo com o Marítimo para o comprovar à descarada. Podemos mudar de treinador, de jogadores, de estádio, de relvado ou até mesmo de adeptos, mas se não mudarmos a postura, de nada vale.
Sublinho 2 aspetos do passado domingo: dentro de campo, os jogadores insulares pressionaram o árbitro, correram atrás dele, protestaram decisões... chegaram ao cúmulo de correr desenfreadamente atrás do lampião de Fafe aquando do escandaloso primeiro penalti sobre Maxi. Por outro lado, os passarinhos que envergaram o manto sagrado, não demonstraram a mesma postura guerreira, a mesma ambição e o mesmo comprometimento com a vitória. Tudo foi encarado com naturalidade, sem uma reação veemente, sem protestos, pressões ou exigências. Jorge Ferreira fez o que quis! Mas, confesso que até me custa falar dos jogadores quando estes têm o péssimo exemplo de cima.
É que fora do campo, depois de uma arbitragem escandalosa protagonizada por aquele que hoje em dia é o mais perfeito reflexo do que é o controlo da máquina benfiquista, nada se ouviu. Ninguém apontou o dedo ao árbitro ou questionou qual a nota que vai receber. Isto, perante alguém que deveria ser um alvo a abater pelo nosso clube. Portanto, repito-lhe: pode mudar o que quiser, porque isso é mudança para pipoqueiro ver! Se o Senhor não mudar, então, tudo isto, vale ZERO!
De que vale falar numa entrevista sobre as classificações dos árbitros, se na primeira oportunidade volta ao silêncio? De que vale falar em Ferreira Nunes, se depois não são questionadas as notas de árbitros como Jorge Ferreira? E elogiar Duarte Gomes apenas com medo das suas futuras funções na FPF?

E já que falamos do que o Senhor disse, deixe-me ser eu a dizer-lhe que a sua entrevista da passada quinta-feira foi mesmo para pipoqueiro aplaudir.
Pode, por favor, dizer-me qual a diferença entre um suposto candidato apoiado pelo Lixo da Manhã ou uma direção que convida os diretores d'a Bola e do Record para os Dragões de Ouro? Não me diga que o Grupo Cofina é bom?! É que se é, esperemos que nenhum elemento do Conselho de Administração desse Grupo esteja um dia destes no Porto Canal apenas por ser amigo de alguns!
Já quanto à sua esposa, óh Senhor Presidente, mas quer-nos fazer acreditar que ninguém sabia de nada e que ela tomou essa iniciativa sozinha por se ter “doído” pelos amigos da SAD? Por favor... se há característica que ela tem mantido sempre é a discrição! Gostava de saber quem foi o iluminado que se lembrou de a pôr a fazer esse ridículo papel. Até porque, se aquilo que diz é verdade, então o Senhor está a cometer um erro que eu pensei não voltasse a acontecer: ainda não aprendeu com carolina salgado a não intrometer as suas mulheres na vida do Clube? Senhor Presidente, esse erro já teve custos demasiado grandes para que seja repetido!

Sobre Lopetegui, afinal tudo era culpa do espanhol, e o Senhor até sentia que os assobios dos adeptos eram porque estes percebiam que os jogadores estavam a jogar num sistema contrariados. Mas não foi o Senhor que disse no dia 20-12-2015 no final do FC Porto-Académica que “Lopetegui não está aqui para ser simpático” e “O treinador é contestado desde o primeiro dia como foram todos os outros” e “O treinador tem uma filosofia que acho correta: é preferível que critiquem o treinador e deixem os jogadores jogar”??? Então, sabia que os assobios eram para o sistema de jogo, o Senhor não gostava do que a equipa fazia, e ainda assim nada fez??? O Senhor na chegada de Alvalade desculpou o treinador porque não tinha sido este a deixar Slimani saltar sozinho e falhar os golos isolados de Aboubakar, e agora, diz que os jogadores estavam contrariados??? O Senhor diz que não gostava do que via, mas só o decidiu despedir porque este lhe disse que com ele resolvia tudo em 2 segundos, e porque os adeptos apoiaram a equipa no jogo com o Rio Ave ao invés de contestarem??? Mas isto é decidido por birras e por não querer ceder, ou por convicções perante decisões incontornáveis???
Então, o Senhor acha que um seu empregado deixa um Ferrari na garagem e não o questiona??? Sabe Presidente, como eu já cá ando há algum tempo, escrevi AQUI em 18-12-2015 o que se passava, dizendo que o que estavam a fazer era deixar que Lopetegui “implodisse” para depois dizerem que a culpa era toda dele! Infelizmente, o tempo deu-me razão...

O Senhor conseguiu dizer que Suk veio para o FC Porto por causa de Lopetegui... fantástico! O basco foi despedido a 07-01-2016 (quinta-feira), Suk viaja para o Porto e dá entrada no Hotel AC Porto no dia 10-01-2016 (domingo). Só é apresentado dia 14-10-2016 (quinta-feira), ou seja, uma semana depois de Lopetegui ser despedido e 4 dias depois de já estar no Porto, e quer-nos fazer acreditar que ficou com Suk nos braços?!? Por favor!!! Porque esteve 4 dias no Hotel sem assinar e sem treinar no Olival?

Sobre Peseiro, não vou dizer se foi primeira, segunda ou terceira escolha... não sei, não estava na sua cabeça, não assisti a telefonemas, portanto, não posso fazer juízos de valor. Mas, sobre Sérgio Conceição, para não ocupar muito espaço, remeto a verdade para o que Rui “Caracoletas” Santos disse no seu programa Tempo Extra da passada terça-feira. Não acrescento mais nada! Não façam de nós parolos e questionem-se como pode este artista saber tão detalhadamente a verdade... quem lhe passou informações?

E sobre Antero e Alexandre.... óh Senhor Presidente, mas foram falar nisso para quê? Para nos atirarem areia para os olhos? Não abordavam o tema e pronto! Agora, vir dizer que não tem nada a ver, que não há guerra, que cada um ocupa o seu lugar, que Alexandre até só tem um jogador nos juniores... óh Presidente... não havia necessidade! Pode por favor explicar a que se deve então o valor de comissionamento pago à empresa do seu filho conforme consta no relatório e contas? Não me diga que é tudo referente a um jogador do juniores, pois aí a coisa fica muitíssimo mais grave! Nós sabemos como elas se fazem, e é óbvio que Alexandre não tem jogadores seus no clube. Mas, e quem tem intermediado negócios? Quem se apresenta aos clubes onde interessa algum jogador, como o representante da FC Porto SAD? Presidente... todos sabemos como elas se fazem!
O Senhor é o patrão e não se pode demitir dessas funções. Portanto, tem que dar um murro na mesa e dizer basta à pouca vergonha que reina no FC Porto protagonizada por esses dois senhores. Não vou dizer quem tem ou deixa de ter razão, porque não sou juiz, apesar de não conseguir compreender o porquê do amigo do Veiga ter reaparecido. Mas, é ESCANDALOSO pensar que um jogador ou treinador pode ser escolhido ou barrado em função de quem o traz, e esse é que é o grande problema. Se um qualquer elemento é de qualidade, eu quero lá saber se quem o trouxe foi o Alexandre, o Antero ou o Teodoro Fonseca? E pior, é ter cada um a apresentar uma solução para algo, e escolher uma terceira solução só para não se fazer a vontade a nenhum. BASTA!!!

Senhor Presidente, termino dizendo que terá sempre o meu apoio enquanto presidente do meu clube. Não espero de si a mesma vitalidade de outros tempos. Mas espero de si a mesma assertividade de sempre. Não acredito que queira estar na presidência em função do que fez no passado, mas sim, por aquilo que pode fazer no presente e no futuro. Apelo por isso a que mude a sua postura e deixe vir ao de cima as suas melhores características: a capacidade de liderança, de mobilização e de união. É isso que precisamos, é isso que queremos. Mude isso por favor... ou então, mude-se a bem do seu e nosso amado clube!

27 janeiro, 2016

MUITO FRACO.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

FEIRENSE-FC PORTO, 2-0

Taça da Liga, Grupo A, 3ª jornada
qua, 27 Janeiro 2016 • 20:15
Estádio: Marcolino de Castro, SM Feira
Assistência: -


Árbitro: Cosme Machado (Braga).
Assistentes: José Gomes e Sérgio Serrão.
4.º Árbitro: Leonardo Marques.

FEIRENSE: Alampasu, Diogo Almeida, Agostinho Carvalho, Ícaro, Mika (c), Semedo, Vieirinha, Hélder Castro, Meza, Kukula, Sunday.
Suplentes: Makaridze, Porcellis (70' Diogo Almeida), Ñíguez, Micael Freire (57' Sunday), Serginho (80' Mika), Vasco Rocha, Nuno Diogo.
Treinador: Pepa.

FC PORTO: Helton (c), Víctor García, Maicon, Chidozie, José Ángel, Rúben Neves, Imbula, Sérgio Oliveira, Varela, André Silva, Suk.
Suplentes: Raul Gudiño, Maurício, Pité, Francisco Ramos, Rodrigo Soares, Gleison, Omar Govea.
Treinador: José Peseiro.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Hélder Castro (39' pen), Porcellis (80').
Disciplina: cartão amarelo a Imbula (76'), Semedo (78'), Chidozie (89').

O FC Porto fez uma coisa impensável na Taça da Liga. O pleno de derrotas com duas equipas da 2ª liga e com o Marítimo da 1ª Liga. Pode-se admitir a não qualificação para a fase seguinte da prova, em virtude de se aproveitar estes jogos para rodar jogadores e daí advir resultados menos bons. Mas perder os 3 jogos com equipas de outros escalões e também diminuídas por falta de titulares, é incompreensível.

Uma tarefa e responsabilidade hercúleas tem José Peseiro, neste momento, no FC Porto. Não é nada fácil pegar numa equipa em farrapos e reconstruir. É como querer colar 4 ou 5 cacos de uma jarra que se partiu e conseguir colar tudo sem se notar as fendas.

José Peseiro apresentou um onze sem titulares e com vários elementos da equipa B. Experimentou um sistema de 4x4x2, alternativo do 4x2x3x1 que Peseiro defende para o FC Porto. Foi um risco na medida em que os jogadores que jogaram não estão rotinados enquanto equipa e, muito menos, num sistema que nunca jogaram. Não é a melhor altura para andar a testar e a fazer experiências mas se o Peseiro entende, será o responsável pelo que acontecer.

Peseiro quer cortar com o passado recente mas não me parece muito inteligente fazer da forma como faz. O ideal seria utilizar um processo gradual e seguro para não abanar muito a estrutura e comprometer os resultados dos jogos. O ideal seria aproveitar o que de bom vem do passado recente e depois ir corrigindo o que a equipa tinha de mais frágil a nível de processos.

Só o futuro dirá, mas não vislumbro grandes feitos para este novo timoneiro. Peseiro está a colocar-se a jeito, no meu ponto de vista mas oxalá me engane e ele vença na Luz no próximo mês, elimine o Dortmund e possa relançar a época. Pois, estou a delirar, eu sei!

Viu-se muito pouco futebol praticado esta noite. Na primeira parte, o jogo resumiu-se a algumas tentativas do FC Porto em chegar à baliza contrária com ensaios de jogadas que nunca tiveram o objectivo pretendido. Nem uma oportunidade para a amostra.

A primeira parte fica quase exclusivamente registada pela grande penalidade assinalada por Cosme Machado aos 39 minutos de jogo que daria o 1-0. Num lance de disputa na área portista, há uma tentativa de R. Neves em ganhar posição e com o braço trava a investida do avançado contrário. É falta? Sim, parece-me falta. Mas a facilidade com que se marca esta falta contra o FC Porto na área é gritante, em contraponto com as três grandes penalidades claras e indiscutíveis com que o FC Porto não beneficiou frente ao Marítimo.

A falta cometida na área portista noutros clubes é passada em claro como se nada houvesse. Até mesmo no meio-campo. Há um complot claro montado contra o FC Porto que já vem de há alguns anos e que tem uma premissa: na dúvida, marca-se sempre tudo contra o FC Porto e quanto a faltas, se for a favor fecha-se os olhos, se for contra, marca-se logo sem pestanejar.

Na segunda parte, o Feirense entrou bem no jogo e podia ter ampliado para 2-0 nos primeiros minutos após saída extemporânea de Helton mas o remate saiu às malhas laterais.

O FC Porto a partir daí foi controlando e empurrando o Feirense para a sua área mas as coisas foram feitas sempre de uma forma atabalhoada, sem critério e com um índice de precipitação elevadíssimo. As coisas não são feitas com conta, peso e medida e quando a cabeça não tem juízo…

Perto do final do jogo, aos 80 minutos, o Feirense chega à área portista e, com um misto de sorte e desentendimento da zona defensiva portista, faz o 2-0 que dá um maior impacto à derrota portista, carimbando a primeira derrota da história do FC Porto com o Feirense.

A depressão, a desmotivação, uma equipa sem ideias, jogadores tristes e em má forma só poderia ter este resultado. Não vejo um futuro nada famoso para o FC Porto nos próximos tempos. Muita gente quer tapar o sol com a peneira, assobiar para o ar e fazer querer que as coisas vão compor-se. Mas estão a querer enganar-se ou a querer fazer dos outros tolos. É necessário uma vassourada no clube mas vou-me ficar por aqui.

Notas finais para bons apontamentos dos laterais Victor García e José Angel e para a boa estreia de Chidozie que mostrou ser o 3º central do FC Porto, relegando o Maicon para a equipa B. Que vergonha de actuação do central brasileiro, bem como o frete demonstrado em jogo pelo ferrari de garagem.

O FC Porto desloca-se no próximo sábado à Amoreira para um jogo com o Estoril a contar para a 20ª Jornada da Liga NOS. As cenas dos próximos capítulos estão aí à mão de semear.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “Esta derrota não nos vai abalar”

José Peseiro assumiu a responsabilidade pelo desaire desta quarta-feira do FC Porto frente ao Feirense (0-2), em Santa Maria da Feira, na terceira e última jornada da Taça da Liga. Os Dragões chegaram a este jogo sem possibilidade de apuramento para a próxima fase, pelo que o treinador encarou-o como uma oportunidade para testar um sistema novo, com os jogadores com menos minutos de utilização e alguns elementos da equipa B, como Víctor García e Chidozie. “Sabia os riscos que corríamos. Estamos tristes com o resultado, porque no FC Porto ninguém gosta de perder, mas não estamos tristes com os jogadores,” disse em conferência de imprensa.

O treinador defendeu, no entanto, que esta “derrota não vai abalar a equipa” e que, daqui para a frente, “com mais tempo, mais treino e mais trabalho", os níveis de confiança "vão aumentar”. “Trabalhar e testar um sistema que não trabalhámos ainda é inibidor. Usámos este jogo para testar e desenvolver dinâmicas. Não pensámos que íamos perder, não queríamos perder. Há muito trabalho para fazer e os jogadores têm muito potencial”, afirmou.

Peseiro elegeu três fatores fundamentais que contribuíram para os Dragões saírem derrotados do Estádio Marcolino de Castro: “Em primeiro lugar, o contexto menos favorável que vivemos, e que tenho a certeza que vai ser ultrapassado. Em segundo, o fator perturbador que decidimos introduzir, uma vez que consideramos que tínhamos necessidade de testar outra estrutura. É normal que os jogadores não se tenham sentido cómodos no posicionamento e na ocupação dos espaços, porque, em terceiro lugar, não tivemos muito tempo para trabalhar esta estrutura. Gosto deste modelo, mas não quer dizer que seja prioritário. Prioritário é aquele com que defrontámos o Marítimo”.

O técnico considerou ter sido importante dar tempo de jogo aos atletas menos utilizados e que, “apesar do resultado e de as coisas não terem corrido bem em termos individuais e coletivos”, tem confiança em todos eles. “Trabalharam e foram empenhados. Sei da vontade que têm em melhorar, sei que queriam mostrar ao treinador que são opções e sei que são opções válidas. O momento é que os perturba e que influencia tudo o resto, o posicionamento, o passe, a decisão… Já lhes disse que têm toda a nossa confiança e que as coisas vão melhorar no futuro Temos a noção do que se passa, mas também sabemos que vamos melhorar. Os jogadores podem fazer mais do que isto", analisou.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

PAUSA DE INVERNO.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

Em alguns países, há boxing day, jogos no primeiro dia do ano, etc... Noutros lugares, as pausas de Inverno duram um mês ou até mais.

Cá em Portugal, existe uma pequena pausa na competição. Os jogadores do Futebol Clube do Porto tiveram direito a uns dias de descanso. Recorde-se que, no momento em que iniciaram as férias, o Futebol Clube do Porto liderava a classificação! Note-se que tivemos até direito a uns votos de um feliz Natal presidencial. O presidente que, há uns anos, aparecia nas horas más, deu a cara pelo grupo, pelo clube, para desejar a todos um feliz Natal.

Sobre as férias e as viagens dos jogadores a Londres, Dubai, entre outros (ricas tradições natalícias) não me ou pronunciar. O MM já AQUI e AQUI o fez. No entanto, não posso deixar de fazer uma constatação óbvia. Desde a pausa natalícia e das viagens dos nossos jogadores, o FC Porto realizou oitos jogos. Quatro derrotas, um empate e apenas quatro vitórias. Um mísero aproveitamento inferior a 50%.

Por falar em aproveitamento, nunca um treinador do FC Porto havia sido demitido com tão elevado aproveitamento. Contudo, são águas passadas e o importante é apoiar quem cá está.

Ainda sobre o tema de pausa de inverno, não me recordo de um período de 12 dias em que um clube tenha decidido fazer uma pausa nos seus objectivos. Não me recordo de nenhum clube de topo europeu que tenha estado 12 dias sem treinador numa fase tão importante da época. A Administração entendeu que devia prescindir do anterior treinador e, pasme-se o Portista, demorou 12 dias a apresentar um novo técnico.

Todos nós somos livres de tomar as decisões que bem entendemos. A Direcção do Futebol Clube do Porto foi eleita pelos associados do clube, pelo que tem total legitimidade para o gerir. Contudo, como em tudo na vida, todas as acções trazem uma consequência, seja ela positiva ou negativa. É bom que todos assumam a sua quota parte de responsabilidade, seja ela positiva ou negativa.

Como dizia o Presidente, "nós não somos ratos".

Para terminar, devo referir que decidi, também eu, fazer uma pausa de Inverno. Aos leitores do BPc, quero agradecer todo o tempo que perderam a ler os meus textos. Ao bLuE bOy, agradeço a honra que me deu em escrever neste espaço.

Despeço-me com o habitual abraço a todos os Portistas e, não com um adeus, mas com um até breve. Quem sabe não volto a aparecer quando o FC Porto voltar a assumir a liderança...

Às gentes do andebol, do basquetebol, do hóquei, do desporto adaptado, do boccia, do bilhar ou da natação, espero que continuem a fazer com que todos tenhamos orgulho em ser Portistas!

Vemo-nos por aí, nos estádios e nos pavilhões deste país. Sempre, sempre com o mesmo objectivo:

UM POR TODOS, TODOS PELO PORTO!

ONZE NOVIDADES PARA A DESPEDIDA.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

O treinador do FC Porto, José Peseiro, convocou hoje oito jogadores da equipa B para o jogo de quarta-feira com o Feirense (II Liga), da terceira e última jornada do Grupo A da Taça da Liga de futebol.

Num jogo meramente para cumprir calendário, já que o FC Porto soma por derrotas os dois jogos realizados e está afastado das meias-finais, José Peseiro operou 11 alterações em relação ao encontro de domingo com o Marítimo (1-0), no Dragão, para a 19.ª jornada da I Liga.

FC Porto e Feirense defrontam-se pelas 20:15 de quarta-feira no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, em jogo referente à terceira jornada do Grupo A da Taça da Liga, a dirigir pelo árbitro Cosme machado, da Associação de Futebol de Braga.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Raúl Gudiño.
Defesas: Maicon, José Ángel, Victor Garcia, Maurício, Chidozie e Rodrigo.
Médios: Rúben Neves, Sérgio Oliveira, Imbula, Pité, Francisco Ramos e Omar Govea.
Avançados: Varela, André Silva, Suk e Gleison.

26 janeiro, 2016

HÓQUEI A RECUPERAR TERRENO.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/


HÓQUEI EM PATINS

  • juventude viana 2-6 FC PORTO
O FC Porto venceu em Viana do Castelo e reduziu para 7 pontos a diferença para o 1º classificado. Já será muito complicado chegar ao título, mas os pupilos de Cabestany prometem não desistir.

Neste jogo, Gonçalo Alves esteve inspiradíssimo e apontou 4 golos, 3 de grande penalidade. Jorge Silva e Telmo Pinto também facturaram, numa exibição muito positiva da nossa equipa. Ao intervalo havia 2-3, mas a 2º parte foi completamente nossa, numa vitória clara e indiscutível.

Enquanto isso, o líder empatou na Oliveirense no último segundo e com o Guilherme do costume a ajudar!

  • PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima jornada, deslocação a Vale de Cambra, pelas 21h00, de sábado (Porto canal).



BASQUETEBOL

  • barcelos 63-66 FC PORTO
Vitória suadíssima dos pupilos de Moncho perante um Barcelos muito bem orientado e extremamente motivado. Aquele 3º período do FC Porto irritou Moncho e quase colocava em causa a nossa vitória.

Gostei imenso da serenidade de Hinrichs (17 pontos) com Tinsley também importante na parte final, tal como José Silva. Não gostei de Fontet (irrita-me que a um metro do cesto passe a bola para trás com aquela altura) e de Washburn (que continua a cometer erros primários e tem que render muito mais, pois tem valor para isso).
  • PRÓXIMOS JOGOS
No próximo domingo, recebemos a Oliveirense no Dragão Caixa (17h00, Porto canal).



ANDEBOL

  • FC PORTO 26-18 fafe
Vitória tranquila sobre o modesto Fafe, com Ricardo Costa a rodar toda a equipa, num jogo em que Yoel Morales foi o melhor marcador com 5 golos.

Entretanto, vai ser interessante a luta para do 2º ao 4º classificado, pois abc, benfica e sporting, têm todos os mesmo pontos (ambos, a 8 pontos do líder e já vencedor desta fase, FC Porto). Interessa-nos saber, pois o 4º classificado vai ser, por certo, o nosso adversário na meia final do play-off.
  • PRÓXIMOS JOGOS
Esta 4ª feira (amanhã) jogamos em Belém para o campeonato (20h30 bolatv), enquanto no dia seguinte, 5ª feira, jogamos no recinto do Camões para a taça de Portugal (20h30 Porto canal).



Um abraço do Lucho.

MUITO DIFÍCIL ESTAR OTIMISTA.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

Olhando para o atual cenário que se vive no FC Porto, por mais que me esforce, por mais que recarregue energias, olhe para o novo treinador como um sinal de esperança de que as coisas irão mudar para melhor, com imensa pena vos digo que não consigo ter um pingo de confiança para o que resta da época. As minhas expetativas estão no zero!

Não sei em que percentagem, mas tenho a certeza absoluta de que os Portistas também têm responsabilidades em ter transformado a presente época num calvário. Não são os adeptos que marcam golos, que fazem tabelas, que marcam os livres ou os cantos, mas são os adeptos que constituem o principal elo de ligação com os jogadores, são os adeptos que criam o ambiente em torno da equipa, são os adeptos que muitas vezes “empurram” a equipa para um bom resultado ou transforma determinada deslocação num ambiente mais favorável aos jogadores. E a verdade é que o apoio do público que se viu por exemplo no jogo da estreia de José Peseiro não se viu em muitas outras ocasiões na presente época em que também era preciso.

É verdade que Lopetegui fez a sua própria “cama”, que não havia outra saída que não fosse o desfecho que ocorreu (provavelmente até tarde de mais!), que a equipa do ano passado (em que jogava futebol de qualidade em minha opinião) para este ano regrediu muito e piorou imenso a sua qualidade de jogo. Tudo isto é verdade, mas todos devemos questionar perante a nossa própria consciência se temos sido verdadeiros apoiantes na verdadeira aceção da palavra ou apenas adeptos que gostam de ir festejar campeonatos, Champions e Ligas Europa para os Aliados quando as coisas correm bem?

Se por exemplo, no jogo que quanto a mim vira completamente o sentido da época do FC Porto, a derrota em casa com o Dinamo de Kiev, jogo em que a partir do qual tudo piorou de forma galopante, quando sofremos o 1º golo, em vez do público ter brindado a equipa com uma assobiadela monumental, transformando o ambiente num autêntico martírio para os jogadores num encontro em que 1 ponto bastava, o publico tivesse apoiado a equipa nesse momento difícil?

Se nalguns momentos desta época os adeptos não tivessem desatado a assobiar à primeira adversidade e tivessem tido um pouco mais de paciência, o ambiente não se teria tornado tão irrespirável. Se há coisa que detesto fazer é elogiar os clubes rivais, ainda menos gosto de elogiar os adeptos rivais. Mas atentem no seguinte: o slb começou a época com derrotas atrás de derrotas, perdeu em sua casa por 3 golos com o eterno rival, os adeptos aplaudiram a equipa; o scp a perder em casa com o braga por 2-0 ao intervalo, e os adeptos brindaram a equipa à saída para os balneários com apoio e nem um único assobio. Se qualquer uma dessas situações se tivesse passado no Dragão, teria sido o “fim do mundo”, muitos adeptos teriam desatado a gritar, insultar, assobiar e tornar o ambiente irrespirável. A comunhão entre os adeptos e a equipa é fundamental para qualquer clube do mundo.

É evidente que existem muitos fatores para estarmos há 2 anos e meio sem “ver o padeiro” como se diz na gíria. É verdade que estamos a jogar pouco, que neste último ano e meio foi gasto demasiado dinheiro em jogadores que têm rendido ZERO, é verdade que as escolhas de treinadores não têm sido as melhores, mas, parece-me também que falta alma a este FC Porto. E esta é uma discussão tão ou mais importante que a escolha do jogador A ou B, do treinador C ou D, da tática E ou F.

Resumindo, o cenário é este: jogamos pouco ou quase nada, distamos 8 pontos da liderança (3 do 2º + 5 do 1º), temos um novo treinador que não é milagreiro (e também nunca será o principal responsável pelo fracasso da presente época!) e que precisará de tempo para mudar o chip tático de uma equipa que foi treinada 1 ano e meio por um homem que, mal ou bem, tinha uma ideia de jogo definida e efetivamente não correu bem. Para terminar, o futuro próximo é "radiante" e muito promissor: nos próximos 3 jogos, duas visitas a lisboa, Estoril uma tradicional “paranóia” para o FC Porto e galinheiro perante um slb em crescendo e que já morde os calcanhares ao líder. Aumentando o fosso para o 1º lugar nestes próximos jogos e teremos o destino praticamente traçado no campeonato.

Estou triste, dececionado com tudo isto. Amargurado com a forma como vejo o FC Porto jogar, falham-se passes de forma incrível, há erros de posicionamento infantis e nada parece sair bem na frente de ataque. A cereja no topo do bolo tem sido os erros de Casillas e Helton, tão infantis quanto inacreditáveis para GR desta qualidade.

PS - Costuma dizer-se que quando estamos mal até os cães nos cagam em cima. A arbitragem do jogo de domingo no Dragão foi um escândalo tão grande que o FC Porto dos bons velhos tempos teria vindo a terreiro denunciar alto e bom som o que se passou. Dois penalties claros sobre Maxi (num deles o uruguaio viu o amarelo!!), foras-de-jogo mal tirados em jogadas de muito perigo do ataque azul e branco e marcação de faltas contra o FC Porto bastando para isso que os maritimistas se atirassem para o chão, mesmo que ninguém lhes tocasse, uma vergonha e sempre em sentido contrário ao FC Porto. É verdade que fomos beneficiado no jogo da Madeira frente ao Nacional por um lance de Marcano que foi capa de quase todos os jornais desportivos e generalistas, mas também é verdade que em alguns jogos da presente época tivemos árbitros sempre a apitar em nosso desfavor. E a tendência é para sermos cada vez mais prejudicados porque se nos mantivermos calados, será mesmo isto que os árbitros querem para nos continuar a prejudicar. É uma tristeza angustiante... Se calhar, quando tivermos a 20 pontos do 1º lugar, o Dragões Diário mandará uma piada qualquer à arbitragem em Portugal. Ai que saudades do Porto dos velhos tempos!

25 janeiro, 2016

OFICIAL - MAREGA E JOSÉ SÁ SÃO REFORÇOS.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

Moussa Marega, avançado franco-maliano de 24 anos, e José Sá, guarda-redes português de 23 anos, são reforços do FC Porto. Ambos os jogadores são provenientes do Marítimo e assinaram contrato por quatro anos e meio, ou seja, até Junho de 2020. As cláusulas de rescisão são de 40 e 30 milhões de euros, respetivamente.

O internacional maliano Marega chegou ao futebol português pela porta do Marítimo, em janeiro de 2015, e desde então fez 34 jogos e apontou 15 golos pelos insulares. José Sá, que foi vice-campeão europeu de Sub-21 em Junho, está na Madeira desde a época 2011/12, tendo já disputado 24 encontros oficiais pela equipa principal do Marítimo.



Marega: “Quero conquistar títulos e marcar golos”
Avançado diz que chegou “ao maior clube português” e elegeu a velocidade como uma das maiores virtudes

Moussa Marega confessou estar “muito, muito contente” por chegar ao FC Porto, clube com o qual assinou um contrato para as próximas quatro épocas e meia. Apesar do interesse de outros emblemas, o avançado franco-maliano explicou que optou pelos azuis e brancos por se tratar do “maior clube português”, que é presença assídua na Liga dos Campeões e que, por isso, lhe dá todas as condições “para conquistar títulos e marcar muitos golos”.

O internacional pelo Mali, que vai vestir a camisola número 11, não escondeu o orgulho por “este grande momento na carreira”, embora não tinha ficado surpreendido, uma vez que sabia que desde há algum tempo que o FC Porto acompanhava as suas exibições. “Passou-se tudo de forma muito rápida, porque tinha muita vontade de estar aqui, neste grande clube”.

Apesar de ter tido propostas de outros clubes, Marega manifestou-se sempre o desejo de ingressar no FC Porto. “Porquê? Por que é um grande clube, para mim é o maior clube português, que é presença habitual na Liga dos Campeões e que luta sempre por todos os troféus. Foi tudo isso que me seduziu, porque quero ganhar muitos títulos e marcar muitos golos e estar num grande clube. Num estádio destes, com um público fantástico, é sempre mais fácil”.

Marega chegou ao futebol português em 2014/15 para reforçar o Marítimo, não sendo por isso um desconhecido dos adeptos. Define-se “como um jogador muito coletivo, que tem na velocidade uma das maiores qualidades, que joga preferencialmente pelo lado direito, mas que pode jogar em qualquer lugar da frente de ataque e que gosta de marcar golos”.

O avançado chegou ao Porto ao início da noite de segunda-feira e esta terça-feira já treinou com os novos companheiros. As primeiras impressões foram as melhores. “Todos me deram as boas-vindas ao clube e foram todos muito simpáticos. O português é uma língua difícil, por isso falei sobretudo com os jogadores que falam francês, nomeadamente o Imbula e o Brahimi, que me trataram muito bem. Correu tudo bem”, afirmou o avançado, que aproveitou para mandar uma mensagem aos adeptos portistas. “Espero que possamos conquistar muitas vitórias daqui para a frente e dar-vos grandes alegrias”, declarou.



José Sá está “feliz” por chegar ao topo
Guarda-redes ex-Marítimo fala de “reconhecimento do trabalho” e dos exemplos que tem para seguir na baliza do FC Porto

Chegou, viu, treinou e ficou encantado com o que encontrou. José Sá, novo guarda-redes do FC Porto, afirmou que o convite dos Dragões é um “reconhecimento do trabalho efetuado”, mas não se deslumbra, prometendo “continuar a trabalhar” junto de Casillas e Helton, “duas lendas da baliza” que são “um exemplo a seguir”.

“Fiquei muito feliz ao saber desta proposta e estou muito contente por chegar aqui, pois creio que é o reconhecimento do trabalho que realizei até agora. Qualquer jogador trabalha para chegar lá acima, sinto que cheguei e vou continuar a trabalhar”, disse José Sá, em declarações exclusivas ao Porto Canal e ao www.fcporto.pt.

Assumindo que as primeiras impressões do treino foram muito boas, pois foi recebido por “um excelente grupo”, o guarda-redes deixou ainda algumas palavras sobre José Peseiro: “É um bom treinador. Gostei, espero aprender ainda mais e vou trabalhar para isso”.

O reforço esteve no banco de suplentes do seu antigo clube, o Marítimo, no último encontro caseiro dos azuis e brancos e demonstrou estar entusiasmado por poder jogar no Estádio do Dragão: “Sempre disse que o melhor público é o do FC Porto. Vivem o jogo intensamente e acho isso extraordinário”.



Pinto da Costa desejou “o maior sucesso” aos reforços
Presidente do FC Porto recebeu Marega e José Sá no Estádio do Dragão e acredita que ambos vão triunfar

Jorge Nuno Pinto da Costa fez questão de dar as boas-vindas a Moussa Marega e a José Sá na primeira vez em que entraram no Estádio do Dragão como jogadores do FC Porto. O presidente mostrou-se convicto de que os dois jogadores, que foram devidamente avalizados pelo treinador José Peseiro, vão triunfar com a camisola azul e branca, tendo ainda explicado que as contratações foram acertadas na madrugada de segunda-feira, horas depois do jogo entre os portistas e o Marítimo.

“Não há negócios difíceis nem fáceis, há negócios que se fazem no momento próprio e quando se lida com pessoas corretas e de boa-fé torna-se mais fácil. Falei com o Carlos Pereira, presidente do Marítimo, durante o jogo, marcámos um encontro para o final, fomos jantar e nessa mesma noite ficou concretizado. Durante a madrugada conseguimos ultrapassar todos os problemas. Eram seis da manhã quando o assunto ficou encerrado", adiantou Pinto da Costa em declarações ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal.

O líder dos Dragões revelou que José Peseiro “considerou importante” contar com os dois jogadores no plantel, tendo por isso feito “todo o possível” para concretizar a transferência. “Toda a gente conhece as potencialidades que o Marega tem. Estou convencido de que vai triunfar. O José Sá pediu que o agente estivesse presente no momento de concretizarmos as condições, já que tinha acordo para ir para outro clube. Caso as condições se mantivessem era no FC Porto que queria ficar e o empresário esteve de acordo. Na presença de um representante seu assinou pelo FC Porto. Não tenho dúvidas de que vai ser um jogador da seleção nacional”, defendeu

O dirigente máximo do FC Porto aproveitou igualmente para salientar a “lisura” com que o homólogo maritimista tratou do assunto com o clube azul e branco e saudar as boas relações entre as duas instituições. “É um reaproximar cada vez maior. Desejo que o Marítimo possa prosseguir a sua caminhada e tenha as maiores felicidades", acrescentou.

fonte: fcporto.pt

OBJECTIVOS MÍNIMOS ALCANÇADOS.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

FC PORTO-MARITIMO, 1-0

Primeira Liga, 19ª jornada
dom, 24 Janeiro 2016 • 20:30
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 32.120 espectadores


Árbitro: Jorge Ferreira (Braga)
Assistentes: Paulo Vieira e Inácio Pereira
4.º Árbitro: Duarte Oliveira

FC PORTO: Casillas, Maxi, Indi, Marcano, Layún, Danilo, André André, Herrera (c), Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Maicon, Rúben Neves (73' Herrera), Varela (82' André André), Sérgio Oliveira, Imbula, Suk (69' Aboubakar).
Treinador: José Peseiro.

MARITIMO: Salin, João Diogo (c), Fransérgio, Romário, Patrick, Fernando Ferreira, Alex Soares, Éber Bessa, Edgar Costa, Dyego Sousa, Marega.
Suplentes: José Sá, Briguel (32' Marega), Diallo, Plessis, Xavier, Baba (75' Éber Bessa), Lynneeker (86' Alex Soares).
Treinador: Nelo Vingada.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Salin (22' ag).
Disciplina: cartão amarelo a Maxi (38'), Edgar Costa (45').

O FC Porto regressou ao Dragão depois de alguns jogos fora de casa. Este regresso coincidiu com a estreia de José Peseiro no comando da equipa. Os objectivos para este jogo eram muito claros. Arrecadar os 3 pontos. Nada mais interessaria.

Depois dos adversários directos terem vencido no dia anterior, ao FC Porto não restava senão vencer o jogo perante um adversário difícil e que tem sido a besta negra dos Dragões nos últimos tempos. O FC Porto fez mais do que o suficiente para merecer a vitória só que há iluminados que estão todo o tempo a criticar e a exigir aquilo que não é exigível de momento. Quando é hora de elogiar, fogem como ratos do porão.

A hora é de lutar pelos 3 pontos jogo a jogo, mesmo a jogar mal, a falhar passes e a tentar jogar mas não conseguir praticar o futebol pretendido. Apesar de tudo, já se vê algum corte com o passado recente.

O jogo praticado tende a fugir bastante ao jogo praticado na era Lopetegui. Ainda se vêem vícios e rotinas do basco mas também vê-se já passes de ruptura, desmarcações em profundidade para os alas e tentativa de chegar à baliza de uma forma mais directa. Só que as coisas não saem no imediato. José Peseiro tem muito trabalho pela frente e iremos, com certeza, ver semana a semana a evolução no jogo praticado e os apaniguados mais satisfeitos.

Os insultos fáceis e baratos vão desaparecer, dando lugar ao silêncio porque elogiar é difícil. Insultar e criticar é fácil. Os jogadores deixarão de ser insultados e passarão a exibir todas as suas qualidades.

O onze foi o mesmo em relação a Guimarães. Mas com uma alteração no esquema tático. Do 4x3x3, o FC Porto passou para 4x2x3x1, lembrando um pouco o sistema de Paulo Fonseca, com André André a encostar ao ponta-de-lança e Danilo e Herrera a formar o duplo pivôt. José Peseiro irá com certeza melhorar a dinâmica deste sistema até porque parece ficar uma distância muito grande entre os elementos mais recuados do meio-campo e o médio mais ofensivo.

Por outro lado, a escolha das melhores opções para o meio-campo ainda não está definida. Peseiro sabe que tem lacunas por preencher, principalmente no sector recuado. Urge encontrar um patrão na defesa, bem como um médio ofensivo de grade qualidade que faça a ligação entre o meio-campo e o ataque.

Além disso, acrescentar que há muito trabalho a fazer a nível psicológico e anímico, visto que há jogadores que estão numa péssima forma mas que a qualidade está toda à vista. José Peseiro terá a missão de fazer sobressair e potenciar toda a qualidade para mostrar a um bando de mentecaptos que as coisas não são tão más como pintam.

No meu ponto de vista de treinador de bancada, ou seja, de leigo, não compreendo a titularidade de Herrera no meio-campo portista. O mexicano defende, faz intercepções mas depois falha passes infantis e tem perdas de bola em zonas proibidas. Depois com uma defesa composta por 2 centrais que não estão na melhor das suas faculdades, esta situação pode ser fatal em muitos jogos.

Rúben Neves e Sérgio Oliveira, neste momento, são duas opções bem mais credíveis do que Herrera para a zona do miolo, principalmente o primeiro, uma vez que pode alternar na posição 6 com Danilo.

Nos primeiros minutos de jogo, ambas as equipas tentaram chegar à baliza contrária, com o Marítimo a ter alguma supremacia. Mas depois os dragões foram crescendo e só deu FC Porto, apesar das carências e deficiências na construção do jogo ofensivo.

Aos 22 minutos, o FC Porto fez o golo que ditaria o resultado do jogo. Maxi cruzou na direita para a área, Salin saiu da baliza e sacudiu a bola que sobrou para Layún. Este entrou na área, cruzou para André André que de primeira rematou com estrondo à barra. A bola bateu nas costas de Salin e entrou na baliza. A sorte apareceu, ao contrário dos últimos jogos, em que o azar e alguma aselhice de alguns jogadores ditaram os desfechos menos desejáveis.

Seguiu-se então uma fase de maior intensidade portista. Maxi Pereira foi derrubado na área no minuto seguinte mas o árbitro mandou jogar. Na sequência, Corona rematou ao lado com todas as condições para aumentar o score. Contra a maré, o Marítimo chegou à área portista num cabeceamento de Dyego Sousa à trave.

Maxi Pereira logo a seguir é carregado pelas costas na grande área insular e o árbitro exibe o cartão amarelo ao uruguaio. O que é preciso aos árbitros para marcar uma grande penalidade a favor do FC Porto? Arrancar uma perna, partir um braço? É que os lances claros e evidentes já não chegam.

A vantagem mínima era curta ao intervalo. O resultado certo seria 3-1. Na etapa complementar, o FC Porto não tirou o pé do acelerador e isso foi um ponto positivo do jogo. Os jogadores tentaram manter a bitola, mesmo com as deficientes construções ofensivas. O Marítimo rematou algumas vezes mas na direcção do Dolce Vita, excepto uma vez à figura de Casillas.

Salin disse não a um possível golo de André André e Jesus Corona surgiu, por duas vezes, isolado frente ao guardião maritimista.

Vitória mais que justa do FC Porto que ficou a dever a si próprio e ao árbitro (mais outro artista) dois pares de golos. Aliás o homem do apito e os seus pares estiveram também muito mal na lei do fora-de-jogo, cortando dois lances de golo iminente à equipa portista.

O FC Porto joga na próxima 4ª feira frente ao Feirense para a Taça da Liga, jogo que servirá apenas para cumprir calendário. José Peseiro deverá poupar grande parte dos titulares para o próximo fim-de-semana quando o FC Porto se deslocar à Amoreira para defrontar o sempre difícil Estoril-Praia.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “A equipa vai render mais”

José Peseiro deu os parabéns aos jogadores e ao público em declarações logo após a vitória do FC Porto frente ao Marítimo (1-0), mas garantiu também que a equipa irá jogar melhor no futuro. Garantido o objetivo de somar os três pontos, num jogo que “não foi fácil”, o treinador olha com otimismo para uma semana de trabalho “mais completa”, em que o plantel poderá conhecer melhor “as ideias de jogo” da nova equipa técnica, sendo que há matéria prima e “humildade” para uma evolução rápida.

“Hoje jogámos em 4-2-3-1 e não em 4-3-3, mas o que importa é a vitória. Na terça voltamos ao trabalho e isso é muito importante para melhorar individual e coletivamente a nossa performance. A equipa vai render mais, não tenho dúvida. Há uma grande exigência e responsabilidade, porque não e fácil jogar no FC Porto”, afirmou Peseiro, na flash interview. O técnico sublinhou depois o apoio do público, determinante para uma equipa com “muita gente nova” e que por vezes pode “sentir um pouco a responsabilidade”: “Esses momentos limitam a capacidade coletiva e individual, mas hoje tivemos aqui portistas com vontade de nos ajudar e que deixaram os assobios, apesar de sabermos que eles têm de ser exigentes. A equipa tem de jogar com essa exigência, mas os jogadores também precisam agora de um pouco de carinho”.

Em relação ao encontro propiamente dito, o ribatejano viu uma “entrada tensa” dos Dragões, que depois conseguiram reagir e “mudar essa tensão para mais liberdade e dinâmica”. “O mais importante era vencer, vencemos e agora temos de nos focar no trabalho e não interessa falar muito. Claro que temos de jogar mais do que hoje, mas foram três pontos muito bons”, declarou. O tempo de treino não será muito na próxima semana, até porque há jogo da Taça da Liga na quarta-feira, frente ao Feirense, mas já será possível evoluir: “Não se pode pedir muito sem treinar. Temos de colocar as ideias que queremos em campo, sendo que temos jogadores com potencial, humildade e vontade, que vão seguir as nossas ideias de jogo”.

Já na sala de imprensa, José Peseiro voltou a abordar a questão exibicional. “Há aqui jogadores com muito potencial e capacidade para jogar melhor. Foi um jogo especial, com um contexto especial e perante a necessidade premente de vencer. Gostaríamos de ter feito melhor em termos exibicionais, mas temos noção do contexto”, afirmou, destacando a “entrega e determinação” do grupo, mesmo quando “as coisas não correram bem”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO