http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
No pós-25 de Abril, Portugal teve o seu PREC – processo revolucionário em curso. Desde há uns anos que o Porto tem o seu PBEC – processo benfiquização em curso.
Este processo mais não é que o imitar de vícios e estilos benfiquistas dos anos 80 e 90, em que o terceiro anel despedia treinadores e onde a comunicação social tinha mais peso no clube que o próprio presidente. Em suma, a governança vinha de fora, do exterior. Mandavam os jornalistas, os empresários, os “notáveis”, os adeptos. Todos menos quem devia: o treinador. Todos os anos chegavam carradas de jogadores, apelidados de grandes craques sem que alguém os tivesse visto tocar na bola. Em Dezembro, era altura do famoso terceiro anel despedir os treinadores, quer estivessem bem ou mal classificados. A culpa era sempre deles, que não sabiam fazer uso do “grande plantel à disposição”, da “variedade de opções”, de não perceberem a “dimensão do clube”. Incapazes de resistir à pressão dos próprios adeptos, à comunicação social e à ausência de uma estrutura de suporte, os treinadores eram carne para canhão. Todos. Fossem Toni, fossem Paulo Autuori, fossem Artur Jorge, fossem Graeme Souness ou até Jupp Heyncknes.
Eles não percebiam porque perdiam sempre. Nós sabíamos porque é que ganhávamos sempre. O Benfica dos anos 90 não ganhava nada e nós sabíamos que não era por causa do treinador. Era, isso sim, um problema estrutural: uma massa associativa com vícios de clube burguês (habituada a ganhar “porque sim”), uma comunicação social que viva dentro do balneário da Luz, direcções fracas e sem pulso, incapazes de governar de forma autónoma e criteriosa. Um clube que vivia literalmente nas luzes da ribalta, com assembleias-gerais escaldantes, contratações sonantes e escândalos frequentes.
No fim de contas, existia sempre a figura do “bombeiro”. O homem da casa, o homem de uma só cor, Mário Wilson, o tal cuja existência parecer apenas servir para salvar o Benfica das horas amargas. Uma e outra vez, sempre ele, chamado a socorrer o banco da Luz, após mais um despedimento injustificado e sem nexo. Mário Wilson nunca se recusou a tal coisa, pese embora os resultados nunca terem sido brilhantes.
O Benfica só começou a ganhar quando parou com o espectáculo para as massas. Depois de uma época frustrante, Vieira não despediu Jesus. Mesmo tendo ele perdido o campeonato aos 92 minutos, a Liga Europa e a Taça de Portugal no Jamor. Mesmo com a discussão entre Cardozo e o treinador. Vieira manteve o homem e... bi-campeonato. E agora, cuidado com eles: Rui Vitória é fraquinho, fraquinho, eles pouco falam, assumem-se como outsiders e que estão aqui para formar jovens da academia, mas ninguém se admire se chegarem ao título. É até, diria, bastante provável. Trabalham na sombra, finalmente aprenderam a falar menos e a correr mais. O espírito dos anos 90 já não mora neles, de facto,
O despedimento de Julen Lopetegui confirma o PBEC no FC Porto. Um clube perdido e às avessas com o seu próprio sucesso recente, sem noção do caminho a seguir. É verdade que Lopetegui não era um mestre da táctica ou da relação com os jogadores (isso parece consensual), mas também não é menos verdade que não foi por causa disso que não vingou no FC Porto. Não vingou, desde logo, porque é quase impossível vingar no FC Porto actual. Que o digam Vítor Pereira (esse mal amado), Paulo Fonseca e o próximo que vier.
Atrás de mim virá quem de mim bom fará. Parece ser esta a sina dos treinadores portistas. Quem é o assobiador de VP que hoje em dia não suspira por ele? Atendendo à provável contratação de Sérgio Conceição, quem é que não suspira já hoje por Lopetegui?
A rescisão unilateral do FC Porto com o basco, coisa nunca vista nas Antas, mostra bem o que é o clube actualmente. Já não é o Presidente que manda. Nem sequer o departamento de futebol. Mandam os adeptos, mandam as claques. Mandam os assobiadores de plantão. Mandam todos, menos quem deve: o treinador. Governa-se para os jornaleiros e paineleiros, para as frias bancadas do Dragão, para qualquer cão e gato. Só não se dá poder a quem se devia dar: ao treinador. Quebrou-se assim, definitivamente, o conceito e a ideia-chave de que no FC Porto mandam os treinadores.
Sejamos claros: antigamente, no FC Porto, era o treinador mandava. Todos obedeciam. Até o Presidente, que nunca meteu a foice em seara alheia. O treinador era Deus nosso Senhor na terra. Mandava. Punha e dispunha. Não apreciava uma atitude e punha um jogador a treinar sozinho, quanto tempo fosse necessário. Hoje, no FC Porto, por força da mudança de atitude e paradigma do adepto portista, um treinador tem que ser um robot, um autómato, cuja única existência deve servir para ser campeão e nada mais. Como se os outros não jogassem nem fossem dignos de obter vitórias, o adepto portista assumiu que qualquer macaco serve para ser campeão no FC Porto.
Só que as coisas não são assim. Os outros também jogam, também estão bem (melhor até) estruturados e fazem o trabalho de casa. Vencer por artes mágicas é coisa que não existe e os portistas, mais do que ninguém, deviam sabê-lo.
O despedimento de Lopetegui mostra-nos uma Direccção perdida em pleno ano de 2016. Despede-se um treinador a 4 pontos do 1º lugar e ainda na Taça de Portugal, sem se ter plano A, B, C. Villas Boas está preso na Rússia. Jardim não sairá do Mónaco. Marco Silva está impedido de sair. Sobra a quarta opção: Sérgio Conceição. O tal que virá substituir o nosso Mário Wilson (Rui Barros) por meros 6 meses, para depois disso se ir buscar o menino de ouro que tudo ganhou com Hulk, Falcao, Moutinho, James, Belluschi, Rolando, Guarin, Otamendi e Alvaro no plantel.
O Império Romano caiu assim. Implodiu. Por dentro. Não se soube regenerar nem soube assumir a sua decadência e preparar a renovação. O FC Porto entrou em benfiquização. Dá tiros nos pés todas as semanas para gáudio dos papalvos do terceiro anel, que riem e aplaudem sem perceber que a festa chegou ao fim. Pobres de nós.
Rodrigo de Almada Martins
Este processo mais não é que o imitar de vícios e estilos benfiquistas dos anos 80 e 90, em que o terceiro anel despedia treinadores e onde a comunicação social tinha mais peso no clube que o próprio presidente. Em suma, a governança vinha de fora, do exterior. Mandavam os jornalistas, os empresários, os “notáveis”, os adeptos. Todos menos quem devia: o treinador. Todos os anos chegavam carradas de jogadores, apelidados de grandes craques sem que alguém os tivesse visto tocar na bola. Em Dezembro, era altura do famoso terceiro anel despedir os treinadores, quer estivessem bem ou mal classificados. A culpa era sempre deles, que não sabiam fazer uso do “grande plantel à disposição”, da “variedade de opções”, de não perceberem a “dimensão do clube”. Incapazes de resistir à pressão dos próprios adeptos, à comunicação social e à ausência de uma estrutura de suporte, os treinadores eram carne para canhão. Todos. Fossem Toni, fossem Paulo Autuori, fossem Artur Jorge, fossem Graeme Souness ou até Jupp Heyncknes.
Eles não percebiam porque perdiam sempre. Nós sabíamos porque é que ganhávamos sempre. O Benfica dos anos 90 não ganhava nada e nós sabíamos que não era por causa do treinador. Era, isso sim, um problema estrutural: uma massa associativa com vícios de clube burguês (habituada a ganhar “porque sim”), uma comunicação social que viva dentro do balneário da Luz, direcções fracas e sem pulso, incapazes de governar de forma autónoma e criteriosa. Um clube que vivia literalmente nas luzes da ribalta, com assembleias-gerais escaldantes, contratações sonantes e escândalos frequentes.
No fim de contas, existia sempre a figura do “bombeiro”. O homem da casa, o homem de uma só cor, Mário Wilson, o tal cuja existência parecer apenas servir para salvar o Benfica das horas amargas. Uma e outra vez, sempre ele, chamado a socorrer o banco da Luz, após mais um despedimento injustificado e sem nexo. Mário Wilson nunca se recusou a tal coisa, pese embora os resultados nunca terem sido brilhantes.
O Benfica só começou a ganhar quando parou com o espectáculo para as massas. Depois de uma época frustrante, Vieira não despediu Jesus. Mesmo tendo ele perdido o campeonato aos 92 minutos, a Liga Europa e a Taça de Portugal no Jamor. Mesmo com a discussão entre Cardozo e o treinador. Vieira manteve o homem e... bi-campeonato. E agora, cuidado com eles: Rui Vitória é fraquinho, fraquinho, eles pouco falam, assumem-se como outsiders e que estão aqui para formar jovens da academia, mas ninguém se admire se chegarem ao título. É até, diria, bastante provável. Trabalham na sombra, finalmente aprenderam a falar menos e a correr mais. O espírito dos anos 90 já não mora neles, de facto,
O despedimento de Julen Lopetegui confirma o PBEC no FC Porto. Um clube perdido e às avessas com o seu próprio sucesso recente, sem noção do caminho a seguir. É verdade que Lopetegui não era um mestre da táctica ou da relação com os jogadores (isso parece consensual), mas também não é menos verdade que não foi por causa disso que não vingou no FC Porto. Não vingou, desde logo, porque é quase impossível vingar no FC Porto actual. Que o digam Vítor Pereira (esse mal amado), Paulo Fonseca e o próximo que vier.
Atrás de mim virá quem de mim bom fará. Parece ser esta a sina dos treinadores portistas. Quem é o assobiador de VP que hoje em dia não suspira por ele? Atendendo à provável contratação de Sérgio Conceição, quem é que não suspira já hoje por Lopetegui?
A rescisão unilateral do FC Porto com o basco, coisa nunca vista nas Antas, mostra bem o que é o clube actualmente. Já não é o Presidente que manda. Nem sequer o departamento de futebol. Mandam os adeptos, mandam as claques. Mandam os assobiadores de plantão. Mandam todos, menos quem deve: o treinador. Governa-se para os jornaleiros e paineleiros, para as frias bancadas do Dragão, para qualquer cão e gato. Só não se dá poder a quem se devia dar: ao treinador. Quebrou-se assim, definitivamente, o conceito e a ideia-chave de que no FC Porto mandam os treinadores.
Sejamos claros: antigamente, no FC Porto, era o treinador mandava. Todos obedeciam. Até o Presidente, que nunca meteu a foice em seara alheia. O treinador era Deus nosso Senhor na terra. Mandava. Punha e dispunha. Não apreciava uma atitude e punha um jogador a treinar sozinho, quanto tempo fosse necessário. Hoje, no FC Porto, por força da mudança de atitude e paradigma do adepto portista, um treinador tem que ser um robot, um autómato, cuja única existência deve servir para ser campeão e nada mais. Como se os outros não jogassem nem fossem dignos de obter vitórias, o adepto portista assumiu que qualquer macaco serve para ser campeão no FC Porto.
Só que as coisas não são assim. Os outros também jogam, também estão bem (melhor até) estruturados e fazem o trabalho de casa. Vencer por artes mágicas é coisa que não existe e os portistas, mais do que ninguém, deviam sabê-lo.
O despedimento de Lopetegui mostra-nos uma Direccção perdida em pleno ano de 2016. Despede-se um treinador a 4 pontos do 1º lugar e ainda na Taça de Portugal, sem se ter plano A, B, C. Villas Boas está preso na Rússia. Jardim não sairá do Mónaco. Marco Silva está impedido de sair. Sobra a quarta opção: Sérgio Conceição. O tal que virá substituir o nosso Mário Wilson (Rui Barros) por meros 6 meses, para depois disso se ir buscar o menino de ouro que tudo ganhou com Hulk, Falcao, Moutinho, James, Belluschi, Rolando, Guarin, Otamendi e Alvaro no plantel.
O Império Romano caiu assim. Implodiu. Por dentro. Não se soube regenerar nem soube assumir a sua decadência e preparar a renovação. O FC Porto entrou em benfiquização. Dá tiros nos pés todas as semanas para gáudio dos papalvos do terceiro anel, que riem e aplaudem sem perceber que a festa chegou ao fim. Pobres de nós.
Rodrigo de Almada Martins
o jesus foi bicampeão porque foi levadinho ao colo. mesmo esta época o benfica nao tem razões de queixa da arbitragem, bem pelo contrário.
ResponderEliminareu gosto de futebol, não ligo a arbitragens nem sequer sei os nomes dos arbitros, nem isso me interessa, gosto de ver o FC Porto a jogar bem e a ganhar mas nos últimos anos tem sido demasiado evidente. Eles fazem tudo à descarada, não têm vergonha nenhuma e os jornais dão-lhes toda a cobertura. Vejam as capas de hoje, é só queixas do sporting nas capas e queixas sem sentido nenhum, queixam-se do penalty bem assinalado tal como fizeram um espetáculo em campo quando o arbitro não marcou penlaty por um jogador do Tondela cortar a bola dentro da área... com a cabeça! Sim, eles chegam a esse nível, são ridículos e as a bolas e records aparam-lhes o jogo todo e quem os lê fica com a sensação que o Sporting foi roubado.
Com o Benfica é a mesma coisa, desde sempre, o famoso "manto protetor". O presidente do conselho de arbitragem é outro que não tem vergonha nenhuma na hora de favorecer o benfica.
É uma podridão ao nível de um país terceiro mundista.
Desde o primeiro dia do Lopetegui que a emprensa sulista se encarregou de semear a dúvida quanto às competências do treinador. Desconfio que o facto de vir de Espanha e ainda por cima pro FCP foi logo motivo para lhe fazerem a folha. Fosse ele bom ou mau, não importa.
ResponderEliminarAlmada, tira por favor as claques da equação. As claques apoiaram sempre. Até ao fim.
ResponderEliminarCONCORDO COM TUDO EM RELAÇÃO AO NOSSO CLUBE. TEMOS DE VOLTAR A UM PASSADO RECENTE PARA ENTRARMOS NO BOM CAMINHO. EM RELAÇÃO AO TREINADOR, EMBORA A ESTRUTURA NÃO TENHA EXISTIDO, NÃO VIA NELE COMPETÊNCIA, PARA NOS LEVAR A TÍTULOS, QUE É DISSO QUE VIVEMOS. EM ANO E MEIO NUNCA VI A EQUIPA JOGAR UM FUTEBOL DE QUALIDADE E GANHAR COM CONVICÇÃO, PELO CONTRÁRIO, QUANDO SE SOFRIA UM GOLO, ERA O DESNORTE. CONTINUO A DIZER QUE NÃO FABRICÁVAMOS OPORTUNIDADES DE GOLO, ELAS APARECIAM FORTUITAMENTE, COMO POR OBRA DO ACASO. PERDEMOS O CAMPEONATO ANTERIOR POR CULPA NOSSA, PRECISAMENTE, PORQUE O TREINADOR, QUE É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL E COMANDANTE DO PLANTEL, NÃO SOUBE, NOS MOMENTOS CHAVE, INCENTIVAR E MORALIZAR A EQUIPA. DEPOIS, DEIXAMOS DE GANHAR EM LISBOA, ALÉM DE SERMOS HUMILHADOS EM NOSSA CASA, POR ESSES CLUBES, QUANDO HÁ BEM POUCO TEMPO, BORRAVAM-SE TODOS QUANDO TINHAM QUE JOGAR CONNOSCO. LEMBRO-ME DO QUARESMA NO BANCO DE SUPLENTES AOS PONTAPÉS A TUDO, QUANDO SOFRÍAMOS UM GOLO, O SER PORTO ESTAVA ALI E O QUE SUCEDEU FOI QUE ESSE SENHOR TREINADOR, TIPO PAULO BENTO, ENTROU EM CONFLITO COM ELE, QUANDO DEVIA SER UM AGREGADOR DE BOM AMBIENTE E UNIÃO DA EQUIPA. NÃO FICAMOS MELHOR SERVIDOS POR O QUARESMA IR EMBORA, TIRANDO AGORA O JESUS CORONA.
ResponderEliminarPOR TUDO ISTO E POR MUITO MAIS QUE FICA POR DIZER, NÃO DEIXA SAUDADES. O NOSSO GRANDE PRESIDENTE TEM DE ERRAR MENOS E PONDERAR MELHOR, QUANDO SE TRATA DE ESCOLHER O TREINADOR, PORQUE HOJE OS CLUBEZECOS DA SEGUNDA CIRCULAR ESTÃO MELHOR APETRECHADOS, ALÉM DE TEREM O COLINHO, E NÓS NÃO PODEMOS PERDER UM JOGO QUE SEJA, SOB PENA DE NÃO SERMOS CAMPEÕES. TEMOS QUE SER QUASE PERFEITOS.
SOMOS PORTO
Ei pá que exagero pareces os calimeros só não ganhas um campeonato á 2 anos e já é o fim do mundo calma que o porto vai ser muito melhor em breve aguarda é sempre assim pode tardar mas não falha se fosses lagarto já tinhas morrido...
ResponderEliminarObviamente foi um brutal erro de casting este treinador acontece e ainda bem que acontece muito poucas vezes e errar é humano e esta época é imprevisivel quem irá ganhar....
Mas para o ano com AVB vamos limpar tudo outra vez limpinho limpinho e digo-te mais em condições normais iremos ser campeões e em condições anormais também vamos ser campeões...............
Estou plenamente de acordo com este artigo. Se estes génios da Sad do FCPorto que trouxeram Adrian Lopez, Imbulas e Lopeteguis não forem demitidos, vamos estar 14 anos para ganhar um campeonato.
ResponderEliminarLuís (O do Nuno Espírito Santo, Pedro Martins, ou Lito Vidigal)
Rodrigo de Almada Martins, tu e mais 6 que gostam muito de Lopetegui, vão numa Transit ao país basco, tragam novamente o traste e convoquem uma assembleia geral para demitir esses gajos da SAD que não percebem e nunca perceberam nada do mundo da bola. Há 30 anos que é a mesma coisa, Lopetegui a triunfar no mundo e a SAD de Pinto da Costa a enterrar o clube.
ResponderEliminarMeu caro,
ResponderEliminarPor aquilo que posso ver é sua opinião que estaríamos melhor com o JL, ou que o deveriamos despedir sem ter uma solução B, ou seja: que seria melhor ficar tudo como estava. Lembra-se de um senhor chamado Paulo Fonseca? Foi ele que se despediu, porque o Presidente queria-o manter. Quais foram os resultados? Acha positivo o que aconteceu? Será que não se deve aprender com os erros? O erro foi acreditar, que depois de um investimento tão grande e radical como o da época 2014/15, não se tendo conseguido o campeonato, e desfazendo a equipa irremediavelmente, iriamos, não sei como, ter melhor resultados esta época com o mesmo treinador, só porque ele "já sabia onde estava".
Irrita-me pensar que depois de VP infelizmente, sempre, optamos pelo treinador errado: PF primeiro, e JL depois. Sinceramente não gosto como pessoa do actual treinador do SCP, mas preferia-o de longe a repetição da experiência com Lopetegui.
Benfiquização em curso? Mas que drama...
ResponderEliminarEu não percebo como é que nestes últimos tempo temos vindo a fazer comparações a outros clubezecos que não nos interessam.
A sério, já chega destas comparações.
É verdade que temos vindo a ter umas épocas sem ganhar.
Mas que raio é isto de nos comparar com o nosso inimigo, e ainda por cima de outros tempos.
Não, eu não creio que a imprensa controla o FC Porto;
Não, os adeptos não despedem os treinadores.
Há algo negativo no nosso clube? Há.
Entrar em dramas, é o que não é preciso.
Adivinham-se tempos de mudança? Certamente, mas não daqui a uma década, mas sim brevemente.
Escrever textos destes só vem a ser um pouco como veneno para o nosso Clube.
Viva,
ResponderEliminarQueria apenas realçar o emprego da expressão "manto protector", criada por Lopetegui.
E' uma expressão feliz que, quanto a mim, não poderia ser ciada por quem estivesse fora do mundo no qual vive o futebol português. So' alguém que viveu com emoção o Porto poderia resumir tão bem as injustiças desportivas e media'ticas de que é alvo o Porto. O resto é literatura.
Embora não tome em conta os dados do campeonato Russo, uma projeção interessante do dia'rio Helvético "Le Temps", a propo'sito de treinadores, seus passados e historiais, nos seis principais campeonatos europeus:
http://www.letemps.ch/sport/2016/01/15/grands-joueurs-rarement-grands-entraineurs-preuve-chiffres
E Viva o Porto!
Nuno Porto Maravilha
Parabéns pela análise ao atual momento do FCP.
ResponderEliminarDe uma forma geral concordo com tudo, inclusivamente com a própria claque a "despedir" o treinador.
Que é isso de há uns anos para cá irem intimidar os jogadores e treinador para o Dragão e para o Olival? Que é isso de ir apoiar a equipa antes de um jogo, quase a obrigá-la a ganhar, que não acontecendo seria o despedimento? E assim aconteceu, apoiaram antes, durante e despediram depois do empate.
Quase há uma década que a decadência se vem estabelecendo, Jesualdo, VP, PF, Julen Lopetegui a 4 pontos do primeiro, na Taça de Portugal e na Liga Europa e só não foi campeão..., todos contestados e agora??? O Museu é o caminho, como os lampiões?
Isto não é um drama conforme tenho lido nos comentários, é uma pura constatação dos fatos e um alerta para a mudança de caminhos, ou querem continuar com os assobiadores profissionais e os pipoqueiros do Dragão? Ou querem grandes e elaboradas perfomances das claques? Ou querem os filhos dos dirigentes numa TV de dimensão Nacional?
Enfim, será que o nosso FCPorto está focado?
Chapeau!
ResponderEliminarCada vez estou mais crente numa realidade semelhante à que descreve.
E não é necessário ir muito longe. Basta ler 90% dos comentários ao seu texto.
Isto vai ter que dar uma volta muito grande, a bem ou a mal!
Triste com isto tudo...
Isto é assim, eu sou sportinguista! Acreditem se há pessoa que sabe o que vocês estão a passar sou eu e outros como eu. Discordo profundamente que o treinador fosse quem mandasse no balneário! Qualquer portista e repito sou sportinguista sabe que no balneário do Porto manda(va?) o Papa! Ponto final!
ResponderEliminarJá agora isso assim cantado é tudo muito bonito... mas quem é que é capaz de suceder o maior dirigente de todos os tempos?? Não importa se sou do Sporting, Carcavelinhos ou do Leixões, é voltar atrás no tempo e olhar para o grande jogador que foi o Maradona no Nápoles e depois arranjar um para o substituir (se repararem ainda hoje conserva argentinos na equipa e teve-os desde a saída do grande 10), hercúlea é a tarefa! Desejosos por se apoderarem do poder e de ganhar algum com a situação estarão alguns... E aí sim atrás dele virá quem dele melhor ainda o fará!
Relativamente ao treinador, percebi o que estava a tentar fazer e concordo em pleno. Teve algum azar, lançou jovens que darão cartas no Porto e eventualmente na Selecção e vê o trabalho dele interrompido!! Este treinador obviamente não vai ficar conhecido pelo que ganhou, (ganhou??) mas pelos jogadores que lançou! Outros terão ficado por lançar! Ele sabe quem são e para onde for certamente os levará (se não estiverem blindados).