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BOAVISTA-FC PORTO, 0-5
Primeira Liga, 17ª jornada
dom, 10 Janeiro 2016 • 18:15
Estádio: Bessa, Porto
Assistência: -
Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria).
Assistentes: Paulo Soares e Pedro Felisberto.
4.º Árbitro: Daniel Cardoso.
BOAVISTA: Gideão, Hackman, Henrique, Carlos Santos, Afonso Figueiredo, Idris, Tengarrinha, Anderson Carvalho, Bukia, Luisinho, Uchebo.
Suplentes: Mamadou Ba, Reuben Gabriel, Anderson Correia (40' Henrique), Douglas Abner, Renato Santos (16' Tengarrinha), Zé Manuel
(65' Bukia), Philipe Sampaio.
Treinador: Erwin Sánchez.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Martins Indi, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves, Varela (78' Corona), Tello, Evandro (71' André André), André Silva, Imbula (82' Herrera).
Treinador: Rui Barros.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Herrera (11'), Corona (62'), Aboubakar (72'), Aboubakar (81'), Danilo (90+3').
Disciplina: cartão amarelo a Layún (18'), Anderson Carvalho (24'), Maxi (27'), Aboubakar (51'), Casillas (55'), Corona (61').
Depois do despedimento de Julen Lopetegui, o FC Porto continuou e continua a sua vida. Mantém intactas as suas expectativas em várias provas e precisa apenas de colocar a pedra certa para orientar a equipa e estabilizar de modo a enfrentar o resto da época. Serão 5 meses de intensidade em que se pede aos jogadores e ao treinador que ocupar a cadeira, seriedade, crer e vontade.
Venha quem vier, terá que lutar pelo campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa. Precisa-se de um treinador que saiba retirar o que de bom esta equipa e este plantel podem dar e explorar e aproveitar as características de cada jogador, as suas qualidades e colocá-las ao serviço do colectivo.
O FC Porto garantiu o resultado mais folgado da época na casa do Boavista, sob o comando do treinador interino Rui Barros. Os dragões libertaram-se do modelo de jogo (se é que se pode chamar modelo de jogo) de Lopetegui e tornaram simples o que muita gente entendia como complicado. No futebol, muitas vezes há que não inventar e muitas vezes ser simples é meio caminho andado para a vitória.
Muita gente com quem troco impressões está contra o despedimento do basco, não viu diferenças nenhumas no jogo de ontem para os últimos jogos orientados por Lopetegui. Das duas, uma: ou eu e a grande maioria está cega, ou então quem contraria isso, é um verdadeiro expert do futebol e poderia candidatar-se para dar continuidade ao futebol praticado pelo treinador de selecções jovens.
O que vi?
Vi um FC Porto com o mesmo onze com que empatou contra o Rio Ave a encarar o jogo com o Boavista de uma forma completamente diferente.
Vi uma equipa mais solta e mais alegre em jogo. Os jogadores mais motivados, a jogar com alegria e mais confortáveis para desempenhar as suas funções em campo.
Vi um meio-campo muito mais atractivo, dominador e dinâmico. Um meio-campo com um trinco a jogar simples e com os dois médios interiores a pegar no jogo mais à frente e a fazer a ligação entre sectores de forma mais eficaz e desejável. Com Lopetegui, os médios interiores vinham buscar jogo à sua área, tornando a ligação com o ataque muito distante e fazendo um super povoamento desnecessário na rectaguarda.
Mas será que vi a resolução de todos os problemas? Não, evidentemente que não. Quero deixar desde já que o que escrevi até agora não é um mar de rosas. Apenas mostrar que a saída de Lopetegui foi benéfica para a equipa. Agora há que dar continuidade à boa prestação da equipa e começar a resolver as graves lacunas da equipa.
Que lacunas? Na defesa é necessário contratar um ou dois defesas-centrais de qualidade inegável. É o sector mais débil da equipa. E na linha avançada, muito importante dar forte concorrência a Aboubakar. O camaronês é um jogador de qualidade mas está claramente em baixo. Tal como a grande maioria.
Dizem-me também que o Boavista está fisicamente debilitado e é a pior equipa da 1ª Liga. Ficou em inferioridade numérica durante o jogo e fisicamente quebrou bastante cedo. Certo! Mas é destas equipas que o FC Porto precisa para ganhar ritmo, confiança e motivação.
Por outro lado, a escolha do técnico é crucial para o que resta da época e para o futuro. Fala-se insistentemente em três nomes. Qualquer um deles é competente para a missão que se exige mas se for para vir um treinador apenas porque sim, então para isso fica Rui Barros até ao fim da época.
Há muita gente que é de opinião que o timing de despedimento não foi o melhor e que isso vai ter consequências na medida em que o FC Porto não tem um plano B, os treinadores pretendidos estão comprometidos com outros projectos e que isso sai caro. Talvez sim, ou talvez não. Só quem está lá dentro saberá. Não sei se é ou não verdade mas sei que sem haver acordo para a rescisão com Lopetegui, não há novo treinador, a não ser que se faça o caminho pela via litigiosa como fez o badochas da 2ª circular. E, penso que o FC Porto estará a ser prudente nesta questão.
Não tanto ao mar, nem tanto à terra. Estou convicto que o treinador do FC Porto será apresentado muito em breve e sairá de um destes três nomes: André Villas-Boas, Marco Silva ou Leonardo Jardim.
Vamos ao jogo.
Rui Barros conduziu a equipa pela quarta vez na sua história como treinador principal. Mantém o registo 100% vitorioso. Rui Barros procurou alterar o processo de jogo, tornando o jogo mais directo e a ligação entre sectores mais profícua.
Com estas alterações e com o factor psicológico a jogar a seu favor, o FC Porto apareceu no Bessa com uma predisposição para ganhar o jogo como há muito não se via. Além disso, viu-se uma entreajuda e solidariedade entre jogadores como comprova à passagem do minuto 18 quando a equipa em bloco protestou veemente junto do árbitro um lance à margem das leis, não sancionado como deve ser pelo artista do apito.
Aos 12 minutos de jogo, o FC Porto inaugurou o marcador. Brahimi tocou para André André e este percebeu a movimentação de Herrera na área contrária. O mexicano fugiu aos médios contrários, recebeu com o peito de costas para a baliza e rematou em rotação, para a baliza. Estava feito o mais difícil.
O FC Porto não recuou, nem baixou linhas como Lopetegui ordenava após vantagem no marcador. Continuou a carregar no acelerador. Brahimi teve oportunidade de fazer o 2-0 mas o guarda-redes contrário negou o ensejo.
Na 2ª parte, o FC Porto entrava muito bem no jogo mas Aboubakar continuava o treino de tiro ao meco. Logo aos 47 minutos, isolado, rematou contra o guardião axadrezado e perante as oportunidades perdidas, o Boavista acreditava poder fazer uma gracinha.
Mas depois de dois lances perigosos da equipa da casa, o FC Porto matou o jogo.
Estavam decorridos 62 minutos quando o segundo golo do FC Porto surgiu pelo talento individual de Jesus Corona. O extremo, num lance de génio, passou entre Afonso Figueiredo e Idriss e rematou ao ângulo inferior da baliza de Carlos Santos.
A partir daí só deu FC Porto. Ao minuto 72, Aboubakar ampliou o resultado para 3-0 numa jogada sensacional. Abertura de Brahimi para Layún na esquerda, centro de trivela do mexicano e remate de Aboubakar no coração da área para o fundo das malhas.
O Boavista rendeu-se, apesar de ainda ter feito um golo prontamente assinalado por fora-de-jogo mas ficou ainda mais fragilizado por estar reduzido a 10 unidades. Quatro jogadores boavisteiros saíram por lesão, o que tornou a missão do FC Porto ainda mais simples.
Aos 81 minutos, Aboubakar bisou. Danilo Pereira cruzou de pé esquerdo para a área e o camaronês cabeceou para a baliza completamente à vontade. Ao minuto 89, Danilo, de calcanhar, fixou o resultado final em 5-0 após um pontapé de canto batido por Layún.
O fim do jogo chegava logo de seguida com um bom ensaio para o jogo de 4ª feira no mesmo recinto contra o mesmo adversário. Jogo que não valerá três pontos mas sim o carimbo para as meias-finais da taça de Portugal. O jogo será diferente e não se esperam facilidades.
Ao FC Porto cabe vencer o jogo com maior ou menor dificuldade. Rui Barros deverá operar mudanças, tendo em conta o jogo desta noite e o jogo do próximo fim-de-semana em Guimarães a contar para a 18ª Jornada da Liga NOS.
DECLARAÇÕES
Rui Barros: “O FC Porto é isto mesmo”
A 17.ª jornada e última da primeira volta do campeonato consumou o regresso do FC Porto às vitórias, feito em grande estilo com uma goleada sobre o vizinho Boavista (5-0), em pleno Estádio do Bessa. Rui Barros, que orientou a equipa após a saída de Julen Lopetegui, foi elogioso para com a exibição assinada pelos jogadores portistas.
“Esta vitória é mérito dos jogadores por tudo o que fizeram e demonstraram, sobretudo o carácter. O FC Porto é isto mesmo, uma equipa com ambição e que joga sempre para ganhar, em todos os jogos. Os golos foram aparecendo e deram-nos maior tranquilidade com o passar do tempo”, afirmou Rui Barros após o primeiro dérbi portuense entre Boavista e FC Porto num espaço de quatro dias.
Indiferente à particularidade de ter repetido o onze inicial do jogo anterior, Rui Barros sublinhou a valia do plantel azul e branco. “Todos os jogadores são importantes, pertencem ao FC Porto e têm qualidade, como ficou bem demonstrado esta noite. O que tinham feito nos últimos jogos não era assim tão mau como se quis fazer parecer. Temos total confiança em todos e, com essa confiança, as coisas aparecem, tornando tudo mais fácil”, prosseguiu o treinador.
Rui Barros abordou também a ambição intrínseca ao plantel e salientou que, depois da mudança no comando técnico, “o mais importante” é o “presente” e o “futuro” do FC Porto. “Este grupo quer sempre ganhar, seja qual for o adversário ou a competição. Como é natural, ninguém fica contente por o treinador sair a meio da época, mas o futebol e a vida são mesmo assim”, concluiu.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 17ª jornada
dom, 10 Janeiro 2016 • 18:15
Estádio: Bessa, Porto
Assistência: -
Árbitro: Fábio Veríssimo (Leiria).
Assistentes: Paulo Soares e Pedro Felisberto.
4.º Árbitro: Daniel Cardoso.
BOAVISTA: Gideão, Hackman, Henrique, Carlos Santos, Afonso Figueiredo, Idris, Tengarrinha, Anderson Carvalho, Bukia, Luisinho, Uchebo.
Suplentes: Mamadou Ba, Reuben Gabriel, Anderson Correia (40' Henrique), Douglas Abner, Renato Santos (16' Tengarrinha), Zé Manuel
(65' Bukia), Philipe Sampaio.
Treinador: Erwin Sánchez.
FC PORTO: Casillas, Maxi, Martins Indi, Marcano, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves, Varela (78' Corona), Tello, Evandro (71' André André), André Silva, Imbula (82' Herrera).
Treinador: Rui Barros.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Herrera (11'), Corona (62'), Aboubakar (72'), Aboubakar (81'), Danilo (90+3').
Disciplina: cartão amarelo a Layún (18'), Anderson Carvalho (24'), Maxi (27'), Aboubakar (51'), Casillas (55'), Corona (61').
Depois do despedimento de Julen Lopetegui, o FC Porto continuou e continua a sua vida. Mantém intactas as suas expectativas em várias provas e precisa apenas de colocar a pedra certa para orientar a equipa e estabilizar de modo a enfrentar o resto da época. Serão 5 meses de intensidade em que se pede aos jogadores e ao treinador que ocupar a cadeira, seriedade, crer e vontade.
Venha quem vier, terá que lutar pelo campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa. Precisa-se de um treinador que saiba retirar o que de bom esta equipa e este plantel podem dar e explorar e aproveitar as características de cada jogador, as suas qualidades e colocá-las ao serviço do colectivo.
O FC Porto garantiu o resultado mais folgado da época na casa do Boavista, sob o comando do treinador interino Rui Barros. Os dragões libertaram-se do modelo de jogo (se é que se pode chamar modelo de jogo) de Lopetegui e tornaram simples o que muita gente entendia como complicado. No futebol, muitas vezes há que não inventar e muitas vezes ser simples é meio caminho andado para a vitória.
Muita gente com quem troco impressões está contra o despedimento do basco, não viu diferenças nenhumas no jogo de ontem para os últimos jogos orientados por Lopetegui. Das duas, uma: ou eu e a grande maioria está cega, ou então quem contraria isso, é um verdadeiro expert do futebol e poderia candidatar-se para dar continuidade ao futebol praticado pelo treinador de selecções jovens.
O que vi?
Vi um FC Porto com o mesmo onze com que empatou contra o Rio Ave a encarar o jogo com o Boavista de uma forma completamente diferente.
Vi uma equipa mais solta e mais alegre em jogo. Os jogadores mais motivados, a jogar com alegria e mais confortáveis para desempenhar as suas funções em campo.
Vi um meio-campo muito mais atractivo, dominador e dinâmico. Um meio-campo com um trinco a jogar simples e com os dois médios interiores a pegar no jogo mais à frente e a fazer a ligação entre sectores de forma mais eficaz e desejável. Com Lopetegui, os médios interiores vinham buscar jogo à sua área, tornando a ligação com o ataque muito distante e fazendo um super povoamento desnecessário na rectaguarda.
Mas será que vi a resolução de todos os problemas? Não, evidentemente que não. Quero deixar desde já que o que escrevi até agora não é um mar de rosas. Apenas mostrar que a saída de Lopetegui foi benéfica para a equipa. Agora há que dar continuidade à boa prestação da equipa e começar a resolver as graves lacunas da equipa.
Que lacunas? Na defesa é necessário contratar um ou dois defesas-centrais de qualidade inegável. É o sector mais débil da equipa. E na linha avançada, muito importante dar forte concorrência a Aboubakar. O camaronês é um jogador de qualidade mas está claramente em baixo. Tal como a grande maioria.
Dizem-me também que o Boavista está fisicamente debilitado e é a pior equipa da 1ª Liga. Ficou em inferioridade numérica durante o jogo e fisicamente quebrou bastante cedo. Certo! Mas é destas equipas que o FC Porto precisa para ganhar ritmo, confiança e motivação.
Por outro lado, a escolha do técnico é crucial para o que resta da época e para o futuro. Fala-se insistentemente em três nomes. Qualquer um deles é competente para a missão que se exige mas se for para vir um treinador apenas porque sim, então para isso fica Rui Barros até ao fim da época.
Há muita gente que é de opinião que o timing de despedimento não foi o melhor e que isso vai ter consequências na medida em que o FC Porto não tem um plano B, os treinadores pretendidos estão comprometidos com outros projectos e que isso sai caro. Talvez sim, ou talvez não. Só quem está lá dentro saberá. Não sei se é ou não verdade mas sei que sem haver acordo para a rescisão com Lopetegui, não há novo treinador, a não ser que se faça o caminho pela via litigiosa como fez o badochas da 2ª circular. E, penso que o FC Porto estará a ser prudente nesta questão.
Não tanto ao mar, nem tanto à terra. Estou convicto que o treinador do FC Porto será apresentado muito em breve e sairá de um destes três nomes: André Villas-Boas, Marco Silva ou Leonardo Jardim.
Vamos ao jogo.
Rui Barros conduziu a equipa pela quarta vez na sua história como treinador principal. Mantém o registo 100% vitorioso. Rui Barros procurou alterar o processo de jogo, tornando o jogo mais directo e a ligação entre sectores mais profícua.
Com estas alterações e com o factor psicológico a jogar a seu favor, o FC Porto apareceu no Bessa com uma predisposição para ganhar o jogo como há muito não se via. Além disso, viu-se uma entreajuda e solidariedade entre jogadores como comprova à passagem do minuto 18 quando a equipa em bloco protestou veemente junto do árbitro um lance à margem das leis, não sancionado como deve ser pelo artista do apito.
Aos 12 minutos de jogo, o FC Porto inaugurou o marcador. Brahimi tocou para André André e este percebeu a movimentação de Herrera na área contrária. O mexicano fugiu aos médios contrários, recebeu com o peito de costas para a baliza e rematou em rotação, para a baliza. Estava feito o mais difícil.
O FC Porto não recuou, nem baixou linhas como Lopetegui ordenava após vantagem no marcador. Continuou a carregar no acelerador. Brahimi teve oportunidade de fazer o 2-0 mas o guarda-redes contrário negou o ensejo.
Na 2ª parte, o FC Porto entrava muito bem no jogo mas Aboubakar continuava o treino de tiro ao meco. Logo aos 47 minutos, isolado, rematou contra o guardião axadrezado e perante as oportunidades perdidas, o Boavista acreditava poder fazer uma gracinha.
Mas depois de dois lances perigosos da equipa da casa, o FC Porto matou o jogo.
Estavam decorridos 62 minutos quando o segundo golo do FC Porto surgiu pelo talento individual de Jesus Corona. O extremo, num lance de génio, passou entre Afonso Figueiredo e Idriss e rematou ao ângulo inferior da baliza de Carlos Santos.
A partir daí só deu FC Porto. Ao minuto 72, Aboubakar ampliou o resultado para 3-0 numa jogada sensacional. Abertura de Brahimi para Layún na esquerda, centro de trivela do mexicano e remate de Aboubakar no coração da área para o fundo das malhas.
O Boavista rendeu-se, apesar de ainda ter feito um golo prontamente assinalado por fora-de-jogo mas ficou ainda mais fragilizado por estar reduzido a 10 unidades. Quatro jogadores boavisteiros saíram por lesão, o que tornou a missão do FC Porto ainda mais simples.
Aos 81 minutos, Aboubakar bisou. Danilo Pereira cruzou de pé esquerdo para a área e o camaronês cabeceou para a baliza completamente à vontade. Ao minuto 89, Danilo, de calcanhar, fixou o resultado final em 5-0 após um pontapé de canto batido por Layún.
O fim do jogo chegava logo de seguida com um bom ensaio para o jogo de 4ª feira no mesmo recinto contra o mesmo adversário. Jogo que não valerá três pontos mas sim o carimbo para as meias-finais da taça de Portugal. O jogo será diferente e não se esperam facilidades.
Ao FC Porto cabe vencer o jogo com maior ou menor dificuldade. Rui Barros deverá operar mudanças, tendo em conta o jogo desta noite e o jogo do próximo fim-de-semana em Guimarães a contar para a 18ª Jornada da Liga NOS.
DECLARAÇÕES
Rui Barros: “O FC Porto é isto mesmo”
A 17.ª jornada e última da primeira volta do campeonato consumou o regresso do FC Porto às vitórias, feito em grande estilo com uma goleada sobre o vizinho Boavista (5-0), em pleno Estádio do Bessa. Rui Barros, que orientou a equipa após a saída de Julen Lopetegui, foi elogioso para com a exibição assinada pelos jogadores portistas.
“Esta vitória é mérito dos jogadores por tudo o que fizeram e demonstraram, sobretudo o carácter. O FC Porto é isto mesmo, uma equipa com ambição e que joga sempre para ganhar, em todos os jogos. Os golos foram aparecendo e deram-nos maior tranquilidade com o passar do tempo”, afirmou Rui Barros após o primeiro dérbi portuense entre Boavista e FC Porto num espaço de quatro dias.
Indiferente à particularidade de ter repetido o onze inicial do jogo anterior, Rui Barros sublinhou a valia do plantel azul e branco. “Todos os jogadores são importantes, pertencem ao FC Porto e têm qualidade, como ficou bem demonstrado esta noite. O que tinham feito nos últimos jogos não era assim tão mau como se quis fazer parecer. Temos total confiança em todos e, com essa confiança, as coisas aparecem, tornando tudo mais fácil”, prosseguiu o treinador.
Rui Barros abordou também a ambição intrínseca ao plantel e salientou que, depois da mudança no comando técnico, “o mais importante” é o “presente” e o “futuro” do FC Porto. “Este grupo quer sempre ganhar, seja qual for o adversário ou a competição. Como é natural, ninguém fica contente por o treinador sair a meio da época, mas o futebol e a vida são mesmo assim”, concluiu.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Que sono!
ResponderEliminarO Corona ouviu-me!
ResponderEliminarA diferença está marcada.
ResponderEliminarJá não temos Lopetegui que por muito que gritava, nada entrava na cabeça dos jogadores.
Temos Rui Barros que esteve calmo e sereno, quieto que nem um guarda e os jogadores lá se libertaram.
Este jogo foi uma resposta muito clara a Lopetegui, que não se precisa de andar de regra, esquadro e transferidor para se fazer o futebol perfeito, mas sim é só preciso arte e engenho para que um jogo flua.
Ainda é cedo para tirar conclusões, mas é notória a diferença.
O próximo jogo creio que não trará surpresas nem algo de novo.
A próxima jornada irá ditar um jogo a altura.
huub stevens seria um bom treinador po porto e o proprio rui barros quem sabe
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