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Aos 77 anos, Tomislav Ivic não resistiu a uma doença cardíaca. Percorreu meio mundo do futebol, numa carreira que durou 36 anos. Em 2004 decidiu deixar de treinar, mas nunca desligou totalmente da modalidade.
Quando, em 1987, Ivic foi contratado por Pinto da Costa para treinar o FC Porto, já trazia no currículo 10 aventuras diferentes como treinador. Nessa época, a estreia do croata foi perfeita: conquistou quatro títulos, incluindo uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental.
Antes já tinha vencido a Liga holandesa com o Ajax, o campeonato belga com o Anderlecht e o campeonato grego com o Panathinaikos. Em 1988, porém, deixou o Porto para integrar o quadro técnico da selecção da Croácia, mas voltaria a Portugal.
Foi em 1992 e desta vez para orientar o Benfica. O percurso, porém, foi bem diferente do vivido no Norte e, sem títulos nem glória, Ivic deixaria a Luz para rumar... às Antas, novamente. Na segunda aventura no FC Porto, de resto, esteve muito longe do brilharete da primeira e sairia a meio da época, em Janeiro de 1995.
Ainda percorreu mais um conjunto de países - e ainda voltou ao "seu" Hajduk Split, pela quarta vez, em 1997 - para terminar a carreira de treinador na Arábia Saudita. No final, conquistara títulos em sete países diferentes. E orientara quatro selecções. Um currículo ao alcance de poucos.
fonte: notícia "Público"
Um grande treinador, um "gentleman", um grande amigo do FC Porto. Obrigado, Ivic.
Paz à sua alma.
Quando, em 1987, Ivic foi contratado por Pinto da Costa para treinar o FC Porto, já trazia no currículo 10 aventuras diferentes como treinador. Nessa época, a estreia do croata foi perfeita: conquistou quatro títulos, incluindo uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental.
Antes já tinha vencido a Liga holandesa com o Ajax, o campeonato belga com o Anderlecht e o campeonato grego com o Panathinaikos. Em 1988, porém, deixou o Porto para integrar o quadro técnico da selecção da Croácia, mas voltaria a Portugal.
Foi em 1992 e desta vez para orientar o Benfica. O percurso, porém, foi bem diferente do vivido no Norte e, sem títulos nem glória, Ivic deixaria a Luz para rumar... às Antas, novamente. Na segunda aventura no FC Porto, de resto, esteve muito longe do brilharete da primeira e sairia a meio da época, em Janeiro de 1995.
Ainda percorreu mais um conjunto de países - e ainda voltou ao "seu" Hajduk Split, pela quarta vez, em 1997 - para terminar a carreira de treinador na Arábia Saudita. No final, conquistara títulos em sete países diferentes. E orientara quatro selecções. Um currículo ao alcance de poucos.
fonte: notícia "Público"
Um grande treinador, um "gentleman", um grande amigo do FC Porto. Obrigado, Ivic.
Paz à sua alma.
Boa noite
ResponderEliminarUm treinador que ficou querido para uns portistas e para outros ficou para sempre "marcado" pelo episódio do afastamento da equipa de Fernando Gomes, ídolo de muitos portistas, que segundo Ivic era finito.
Pessoalmente foi um treinador cujo sistema táctico não apreciava.
Era um estilo defensivo e conservador. E na segunda passagem pelo nosso FC Porto, este sistema revelou-se desastroso.
Lembro-me de um jogo diante do Milan em que fiquei mesmo envergonhado. Perdemos por 3-0, mas o pior não foi o resultado diante de um Milan que se sagraria campeão europeu, mas sim terminar na frente de ataque com Vinha, Kostadinov e em desespero Fernando Couto.
Outro jogo marcante pela negativa foi a segunda mão da eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões frente ao Feyenoord, depois da vitória nas Antas por 1-0 (golo de Domingos), Ivic surpreende em Roterdão, apresentando um onze super defensivo, fazendo alinhar de início 4 defesas centrais: Aloísio, Jorge Costa, Zé Carlos e Fernando Couto ... um autocarro à frente da baliza, num jogo que terminou empatado a zero, passando o FC Porto para a fase de grupos.
Lembro-me ainda de um outro jogo de sofrimento em que vencemos o Sporting em Alvalade por 1-0 (golo de Domingos). No final desse jogo Pinto da Costa teceu grandes elogios à estratégia de Ivic.
Acima de tudo Ivic era um estratega, um mestre da táctica, cujas ideias de jogo eram complicadas de implementar em planteis com jogadores criativos...e que nós adeptos do futebol espectáculo por vezes não compreendíamos.
Acabou por sair a meio da época sendo substituído por Sir Bobby Robson.
Fica na história do nosso clube pelas conquistas gloriosas de 1987/1988.
Descanse em Paz!
Abraço e bom fim de semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com/
respeito e admiração... apesar de nunca ter sido um admirador daquele futebol «estranho».
ResponderEliminarRIP Mister Ivic
De facto um treinador apologista de “esquemas” muito fechados que desagradavam profundamente. Contudo protagonizou uma brilhante época 1987-1988. A segunda passagem pelo FC Porto foi um desastre.
ResponderEliminarMas nesta altura o que interessa é lembrar uma excelente pessoa, um grande amigo do FC Porto, um excepcional homem. O propósito do post é esse.
Paz eterna, Ivic.
PAZ para TOMISLAV IVIC.
ResponderEliminarFoi um grande treinador, conduziu-nos ao primeiro "poker" e sempre foi simpático com o nosso FC PORTO.
Importa salientar isso.
Que descanse em Paz!!!!!
Uma pessoa brincalhona e simpática.
ResponderEliminarResta lembrar os bons momentos e vitórias inesquecíveis que nos proporcionou e que descanse em Paz.
É um nome que viverá sempre na vitrine de ouro do FC Porto.
Um nome que nunca esqueceremos, descanse em paz, Tomislav Ivic.
ResponderEliminarComo treinador não era um dos meus preferidos e nunca conseguiu uma grande empatia com os adeptos mesmo ganhando 4 títulos em 87/88 embora perdendo a eliminatória da Champions com o Real Madrid de uma forma "esquisita". Como pessoa sempre gostei dele e, na verdade, mesmo depois da sua saída a meio da época, sempre tratou o F.C. Porto e em particular o presidente Pinto da Costa com enorme carinho.
ResponderEliminarAté sempre Mister IVIC