31 maio, 2011

Vamos ao pleno contra tudo e contra todos!

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A época fantástica do futebol do FC Porto provoca azia por todos os outros sectores. O clima tornou-se insuportável, tantas foram as humilhações dessa gente aos pés do rolo compressor gerido com mestria por André Villas Boas. Eles vingam-se onde podem.

No andebol, assisti sábado à mais vergonhosa arbitragem de toda a minha vida com 12 exclusões para o campeão FC Porto... no basquetebol, o treinador dos vermelhos insulta de forma gratuita os árbitros e estes vão ignorando e vão atribuindo técnicas ao Senhor Moncho Lopéz por muito menos, restando ainda o mau exemplo dado por alguns energúmenos de Barcelos que tentaram agredir os hoquistas do FC Porto em jogo onde estive presente.

Soube também que alguns adeptos do FC Porto que estiveram na Luz no domingo (no basquetebol) foram agredidos à pedrada e viram ainda os vidros de um carro que lhes pertencia serem todos partidos, mas evidentemente que isto a comunicação social não relata.

Contra tudo e contra todos vamos conseguir o pleno das modalidades. Quinta-feira e sábado lá estarei em duas enchentes no dragão caixa para ganharmos o título de basquetebol e hóquei em patins (a juntar ao futebol e andebol).

É esse o nosso destino, mesmo que isso doa a tanta gente.



ANDEBOL

FC Porto é tricampeão Nacional e esse facto incomoda muita gente...
( 1º FC PORTO-57 pts e 10 jgs; 2º Madeira-48 pts e 10 jgs; 3º Sporting-47 pts e 10 jgs...)
  • Benfica 30-29 FC Porto
Na meia-final da taça de Portugal realizada em Tavira, estou como Obradovic: "completamente sem palavras". Pensava que já tinha visto a pior arbitragem de sempre destes Madeirenses na Luz na 1ª ronda da fase final, mas estava enganado. Conseguiram dar 12 exclusões ao FC Porto e inclinar o pavilhão de tal forma que o Porto a ganhar 27-21 a 11 minutos do fim, acabou por perder no último minuto. Foram tantas injustiças numa só partida que qualquer erro de um jogador tem que ser silenciado. Este jogo foi ganho pela dupla que um dia virá ao dragão caixa e aí conversamos.

Ricardo Moreira com 10 golos, Inácio com 5 e Mota com 4 foram os melhores marcadores entre os Portistas. Na final, o clube do Regime (acabou em 4º no campeonato...) lá ganhou ao Madeira por 29-25. Acabou a época para o tricampeão Nacional FC Porto.

Em Setembro, tentaremos novamente o acesso à Liga dos Campeões.



BASQUETEBOL

FC Porto tem a final empatada (3-3) e agora o jogo decisivo é esta quinta!
(1º FC PORTO- 43 pts e 22 jgs; 2º Benfica-39 pts e 22 jgs; 3º A.Coimbra-38 pts e 22 jgs...)
  • FC Porto 91-79 Benfica
  • Benfica 85-79 FC Porto
No jogo de quinta-feira (RESUMO EM VIDEO AQUI), o FC Porto não entrou da melhor maneira, e por isso ao intervalo, o 38-38, deixava alguma apreensão ao público presente (2098 espectadores, maior enchente da época e eu obviamente incluído). Na 2ª parte, o público acordou e a equipa também e chegamos aos 18 pontos de diferença a determinada altura (82-64). Terrell com 24 pontos e 15 ressaltos foi o MVP do jogo, com Stempin com 27 pontos, Andrade com 16 e Ogirri com 14 a serem também fundamentais. Vitória justa dos dragões que partiram para Lisboa a 1 vitória do título.

No jogo de domingo, os dragões lideraram quase sempre e a menos de um minuto do fim ganhavam por 78-79 mas um triplo (com falta) feliz acabou por decidir o jogo a favor dos encarnados e assim levar a final à negra (3-3). Os árbitros foram insultados pelos técnicos e jogadores benfiquistas e nem reagiam, mas quando Moncho disse qualquer coisa, levou logo técnica, isto já sem querer abordar a questão do Stempin ter 4 faltas antes do intervalo. Neste jogo, Stempin com 23 pontos e Terrell com 20, seguidos de Ogirri com 10, foram os melhores entre os azuis e brancos.

O campeonato decide-se agora no dragão caixa pelas 20h30 desta quinta feira (sporttv1). Quem ganhar é campeão.



HÓQUEI EM PATINS

FC Porto ultrapassa obstáculo Barcelos e resta agora a UD Oliveirense...
( 1º FC PORTO-79 pts e 29 jgs; 2º Benfica-79 pts e 29 jgs; 3º Oliveirense-69 pts e 29 jgs...)
  • FC Porto 7-3 Física
  • Barcelos 2-4 FC Porto
Na quarta-feira, o FC Porto ainda na ressaca da Liga Europeia, teve algumas dificuldades no início, mas depois foi sempre a abrir até aos 7-3. Reinaldo Ventura com 4 golos esteve imparável, com Pedro Gil a bisar e André Azevedo a marcar o golo restante. De lamentar a fraca assistência a esta partida, já que os nossos eneacampeões mereciam uma outra recepção depois de Andorra.

No sábado, com enchente em Barcelos (lá estive tal como na quarta com a Física), o FC Porto fez um jogo muito paciente e seguro, conseguindo uma importante vitória que o deixa à entrada da última ronda a uma simples vitória do deca.

Neste jogo, os golos foram de André Azevedo, Emanuel Garcia, Gonçalo Suissas e Reinaldo Ventura. Lamentável o comportamento de uma parte do público Minhoto (a parte que deve ter 2 clubes...), que obrigou a alguns minutos de paragem do jogo sem qualquer necessidade.

No sábado acaba o campeonato e o FC Porto tem que ganhar à Oliveirense no dragão caixa (18h no Porto Canal) para se sagrar decacampeão.



DRAGÃO DE OURO DA SEMANA

REINALDO VENTURA (HÓQUEI EM PATINS)

Marcou 4 golos ao Física e foi decisivo para que o jogo pendesse para o nosso lado, uma vez que os homens de Torres Vedras estavam a dar muita luta até ao intervalo (3-2). Reinaldo Ventura demonstrou grande eficácia nas bolas paradas e repetiu-a em Barcelos marcando o 4º golo Portista, numa vitória muito importante num pavilhão com muitos adeptos Portistas, mas também com muita gente cheia de azia, que queria dar uma alegria ao verdadeiro clube do coração. Este sábado há mais festival de Reinaldo e companhia...



Saudações Portistas,
Lucho.

formação: resultados e classificações

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FUTEBOL

COMPETIÇÕES DISTRITAIS



ANDEBOL



HÓQUEI PATINS



BASQUETEBOL

Campeonato Nacional de Sub16 Masculinos
FC Porto-Iliabum, 77-52
FC Porto falha apuramento para a Fase-Final apesar de ter os mesmos pontos do 1º e 2º classificado

Torneio Nacional de Sub14
Masculinos

FC Porto-Ginásio Figueirense, 77-54

Campeonato Distrital de Sub14 B
Masculinos
FC Porto B-CB Penafiel, 63-55

Campeonato Distrital de Sub14 C
Masculinos

FC Porto C-Académico B, 46-47

Torneio Inter-Associações de Sub-14 B Femininos
FC Porto-BCVR, 86-32



Um abraço e até para a semana
Pedro Porto

Revista Super Dragões - Nº9

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Malta! Na próxima Sexta-feira 03 de Junho não percam a edição 9 e ultima desta época.

Iremos de férias, para voltar em força para mais umas quantas taças!!!!!
Estejam atentos!!!


Queres dar a tua opinião? Contar uma história? Mostrar imagens de momentos marcantes da tua vida como ULTRA?

Escreve para: revistasuperdragoes@gmail.com

Contamos com a tua colaboração!!!

Queres esta edição? Contacta o teu chefe de núcleo ou procura nos locais habituais!!!

30 maio, 2011

GRANDE FC PORTO!

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As diferenças entre alguns jornais desportivos deste país e papel higiénico são quase nulas… Ou seja, no fundo são papel mas a verdadeira utilidade de cada uma deles é muito pouco higiénica…

A rábula inventada em torno da comparação entre o número de títulos conquistados pelo FC Porto e os demais adversários é algo que apenas um psiquiatra de enorme experiência profissional pode explicar… A consideração de uma “Taça de Latinha” na contabilização de títulos oficiais é algo que eu não consigo classificar, para além da continuada teimosia de contar aquela Taça para o numero de títulos oficiais. Para quem insiste em contabilizar “Taças de Latinha do tempo da 2ª guerra mundial”, deixo apenas um sincero conselho: procurem ajuda médica rapidamente!

Fez confusão a algumas pessoas, incluindo portistas como Sousa Tavares, o facto de nenhum jogador do FC Porto ter ostentado uma bandeira portuguesa nos festejos da Liga Europa. De facto, acho imperdoável nenhum jogador ter ostentado a bandeira de um país que gosta tanto do FC Porto. Aliás, quando em 2008 o FC Porto foi alvo de uma escandalosa tentativa de retirada da Liga dos Campeões por parte de 2 clubes portugueses, ficou bem patente o quanto se gosta do FC Porto em Portugal. Imaginem bem a cena: 2 clubes portugueses a tentar retirar da Liga dos Campeões, de forma totalmente ilegal como se veio a provar depois no local próprio, outro clube português, campeão nacional com larga vantagem e todo o merecimento. E queriam ainda que os jogadores do FC Porto envergassem uma bandeira de Portugal! Pois, fazia todo o sentido…

Não tenho grandes dúvidas de que o actual FC Porto, que venceu tudo de forma clara e com uma qualidade esmagadora, pertence ao lote de 5 melhores equipas europeias da actualidade. Não é a minha clubite a falar, é a minha visão o mais isenta possível da realidade actual do futebol mundial. Não entro na apreciação fácil de dizer que o FC Porto é o 2º ou 3º melhor clube europeu da actualidade, mas não tenho grandes dúvidas de que pertence à fina nata do futebol europeu. Direi que Barcelona, FC Porto, Real Madrid, Manchester Utd e Milan são neste momento as 5 melhores equipas europeias, e que seria bem interessante uma mini-super Liga Europeia entre essas 5 equipas de modo a ver quem teria “unhas para tocar guitarra”… Terá o Real Madrid um ponta-de-lança como Falcao? Terá o Milan uma “máquina potente” como Hulk? Terá o Manchester Utd um meio-campo de luxo como o do FC Porto? Acho que são tudo questões pertinentes e que me fazem pensar o que seria este FC Porto a jogar na Liga dos Campeões...

No fundo, este final de época apenas comprovou a grande máquina de jogar futebol que é este FC Porto. Um plantel fantástico com imensas opções, com qualidade e variedade. É claramente uma das melhores épocas de sempre da história do clube, que ficará para sempre na memória de todos os adeptos do clube. Este grupo de jogadores merece o reconhecimento e agradecimento por parte de todos os adeptos. Foram simplesmente fantásticos! OBRIGADO!

Nota final: Apesar de já o ter feito pessoalmente, não posso deixar de agradecer mais uma vez ao BlueBoy e Mafaldinha a forma excelente como me receberam e desbloquearam uma situação que me permitiu ver a final do Jamor, em que pude ver ao vivo um grupo de jogadores que entra para a história do FC Porto!

Sub-15: Mais um título...

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SP. BRAGA 0-1 FC PORTO

Campeonato Nacional de Iniciados - Fase Final - 5ª Jornada
Local: Campo da Ponte - Braga

Árbitro: Jorge Tavares - Aveiro

SC BRAGA: André, Miguel, Victor, Kaká, Luís Carlos, Bruno Rocha, Cristiano (Miguel Soares, int.), Tiago Castro (Afonso, 67 min.), Miguel Coelho (Patrick Rodrigues, 47 min.), Tiago Vilela (David, 25 min.), Bonjardim (Almendra, int.).
Treinador: Sérgio Cristiano

FC PORTO: João Costa, Emanuel Alves, André Gomes (Joel Pereira, int.), João Cunha, Raul Tavares, Diogo Barbosa (Luís Peixoto, 63 min.), Ruben Macedo, Clever França, Tiago
Garcia 'Schuster' (Fábio Miranda, 54 min.), Tomás Mota e Luís Mata (Sérgio Ribeiro, int.).
Treinador: José Fernando Tavares

Indisciplina: Miguel Soares (68 min.)

Intervalo: 0-0

Marcadores: Clever França (66 min.)

O FC Porto sagrou-se na manhã deste domingo campeão nacional de iniciados, depois de ir vencer o Sporting de Braga por 1-0 na penúltima jornada da fase final. Com este resultado, o FC Porto tem quatro pontos de vantagem sobre o Sporting, que recebe no próximo sábado, numa jornada de consagração.

Não foi fácil a vitória dos Sub 15 do FC Porto, que precisavam de vencer para assegurar desde já o título de campeões nacionais, tendo Kléber apontado o golo da vitória a um minuto do final, com um remate de fora da área que valeu um título.

Antes, o FC Porto dispôs de várias oportunidades, uma deles com a bola bater no poste, enquanto o Braga foi sempre uma equipa perigosa nos lances de contra-ataque.

Esta foi a primeira derrota da época do Braga em casa, o que diz bem da dificuldade dos jovens Dragões, que acreditaram até ao fim, conseguindo a vitória sob a meta.

O treinador José Tavares destacou, no final, o processo de formação destes jogadores, que não desperdiçaram a oportunidade de vencer o campeonato: “Estamos a trabalhar com miúdos de 15 anos, que estão em processo de formação desde que chegaram ao FC Porto. Tivemos a oportunidade de vencer e não a desperdiçamos, mas o mais importante é fazer estes jogadores evoluírem, continuarem a crescer. O nosso objectivo desde o início da época que era o título, mas sempre a ajudar estes jogadores a melhorarem, porque nesta equipa há muita qualidade”.



PLANTEL CAMPEÃO

GUARDA-REDES

FILIPE FERREIRA
JOÃO COSTA
JOÃO GRUTNER

DEFESAS

ANDRÉ GOMES
BRUNO DUARTE
EMANUEL ALVES
JOÃO SILVA
JOEL PEREIRA
RAUL TAVARES
RUI SILVA

MÉDIOS

CLEVER FRANÇA
DIOGO BARBOSA
EMANUEL SILVA
LUIS PEIXOTO
RUI MOREIRA
TOMÁS MOTA

AVANÇADOS

FÁBIO MIRANDA
RUBEN MACEDO
SÉRGIO RIBEIRO
SÉRGIO CARDOSO
TIAGO GARCIA "SCHUSTER"
LUIS MATA

EQUIPA TÉCNICA

JOSÉ TAVARES - Treinador
FRASCO - Treinador Assistente
RUI TEIXEIRA - Treinador GR

29 maio, 2011

Casa do FC Porto de Famalicão vandalizada

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A casa do FC Porto de Vila Nova de Famalicão foi vandalizada durante a noite, tendo sido partidos vários vidros forrados com imagens festivas da equipa.

Em declarações à Agência Lusa, fonte da PSP de Vila Nova de Famalicão confirmou que "houve uma participação de vidros partidos na casa do FC Porto durante a noite", tendo os agentes confirmado a ocorrência no local.

"É a fatura que se tem de pagar por um clube com as vitórias do FC Porto", disse hoje à Lusa Fernando Roldão, que até dezembro foi presidente da Casa do FC Porto na cidade de Famalicão, que atualmente está entregue a uma comissão de gestão.

Segundo Fernando Roldão, "quando as pessoas que têm a concessão do café e do restaurante chegaram de manhã encontraram os vidros com imagens alusivas à equipa partidos", o que, acrescentou, já não é uma situação inédita.

"Houve algumas situações no passado, mas mais pequenas. Desta vez os danos foram maiores, proporcionalmente às vitórias", declarou.

Segundo o responsável, o incidente já foi comunicado à PSP e à companhia de seguros, desconhecendo ainda o valor dos danos causados.

Iturbe e Kelvin já são oficiais

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FC Porto confirma contratações de Kelvin e Iturbe. Adolescentes de 17 anos lançados para um futuro radioso. Cinco anos para cada um.

Depois de Djalma, eis o dragão a confirmar Iturbe e Kelvin. O FC Porto assumiu ontem a contratação destas duas pérolas de forma muito subtil, embrulhando a informação no Relatório e Contas do terceiro trimestre de 200/11 enviado ao final da manhã para a CMVM. Fica, no entanto, o essencial. O dragão adquiriu 60 por cento do passe de Juan Iturbe e relativamente a Kelvin Oliveira chegou um pouco mais à frente, o clube fica a deter 90 por cento dos direitos desportivos do jogador.

Os valores da transacção não foram revelados mas o investimento conjunto não deve ultrapassar os três milhões de euros. Ambos chegam ao dragão para a nova temporada, ainda que Iturbe esteja preparado para uma primeira passagem muito curta pelo FC Porto, provavelmente vai apresentar-se e logo depois associar-se à selecção argentina de sub-20, com lugar garantido no mundial que se realiza na Colômbia entre 29 de Julho e 20 de Agosto.

Iturbe e Kelvin são dos dois mais prendados jogadores sul-americanos da actualidade e tudo aponta no sentido de estarem lançados para um futuro radioso. Há quem assuma que Iturbe tem características idênticas a Di María mas votos mais ousados fazem a colagem a Messi.

28 maio, 2011

FC Porto assume Porto Canal em Julho

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EM TERMOS DIRECTIVOS E DE GESTÃO

O FC Porto vai assumir a direcção e a gestão do Porto Canal no dia 1 de Julho, anunciou esta sexta-feira a administração da Mediapro Portugal, proprietária do canal.

Num breve texto de quatro pontos, a empresa espanhola revela que foi contratada como prestadora de serviços ao nível dos conteúdos do canal, desconhecendo-se quem vai assumir a estrutura de direcção.

O administrador Francisco de la Fuente afirmou à Lusa que o acordo assinado "foi um bom acordo para todos ou então não se teria assinado", sem querer adiantar os valores concretos da transacção por considerar que "não deve ser o vendedor" a fazê-lo.

Segundo Francisco de la Fuente, o acordo é "progressivo" e consiste em duas fases, uma anterior à transferência efectiva de acções e uma segunda, já após a passagem das acções da Mediapro para o FC Porto.

Essa transferência deverá acontecer num prazo de três anos segundo o administrador da Mediapro, algo que não vai afetar a compra nem o conteúdo que o clube queira colocar no ar, uma vez que o acordo já está estabelecido.

Para Francisco de la Fuente, esta aquisição "vai consolidar mais o canal a nível de postos de trabalho, de posição de canal regional, com um perfil diferente de tudo o que existe no mercado audiovisual", algo que para o gestor é "muito interessante".

Apesar dos três milhões de euros de passivo que o canal possui, Francisco de la Fuente ressalva que "nunca houve problemas económicos" de maior na estrutura e agora, com a nova administração, a estação de televisão vai poder "descolar a nível de relevância nacional e internacional".

27 maio, 2011

Obrigado Mestre André

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Conheci-o pessoalmente menos de 24 horas depois de voltarmos a conquistar a Europa. Foram pouco mais do que dez minutos, que bastaram, ainda assim, para superar as altíssimas expectativas que transportava comigo. A simpatia, a elegância, a simplicidade e a humildade do treinador fazem também parte do homem que está por detrás. “Obrigado, obrigado por tudo”. Foram as primeiras palavras que lhe dirigi. Curtas, simples, directas, mas carregadas de significado - e de vitórias.

Obrigado pelas incontáveis alegrias que me fizeste viver este ano

Obrigado por voltar a ver esta equipa a jogar à Porto, a respirar Porto e a sentir Porto

Obrigado por teres recuperado a mística que parecia perdida

Obrigado por ver um super Hélton a defender a baliza, por ver um Sapunaru que não conhecia, por ver um Fernando ainda mais completo, por ver um Guarín transformado como da noite para o dia, por ver um Incrível ainda mais incrível ou por ver um Falcao ainda mais letal

Obrigado pela Supertaça que já era deles mesmo antes de o jogo começar

Obrigado por conduzires esta equipa para campeonato estrondoso, perfeito e invencível, quando todos diziam ser impossível e que, provavelmente, muitos de nós não mais voltaremos a festejar até ao fim da nossa existência

Obrigado por me fazeres viver aquela inolvidável noite de 7 Novembro que se tornou num dos momentos mais gloriosos da nossa história e ao mesmo tempo um dos mais humilhantes da história daquele que era, até há pouco, o clube com mais títulos no futebol português

Obrigado por voltares a pôr a Europa rendida a nós, com aconteceu com aquela exibição Istambul, em Moscovo e aquela goleada ao Villarreal

Obrigado por tê-los feito apagar a luz naquele 3 de Abril e por permitires festejarmos, em casa deles, aos olhos deles, o mais saboroso campeonato desde que me conheço portista

Obrigado por teres-nos feito acreditar que era possível dar a volta a uma meia-final da Taça que o país inteiro dizia estar resolvida

Obrigado por transformares o galinheiro no nosso novo salão de festas

Obrigado pelo gozo que ainda sinto ao ver a azia, a cólera e o desespero que ainda perduram neste país de invejosos depois desta época maravilhosa, de sonho

Obrigado por me teres feito acreditar que a 18 de Maio estaria em Dublin, que naquele majestoso estádio iria festejar mais um título europeu

Obrigado por aquela festa inigualável no fim do jogo, com toda a equipa a festejar connosco, como uma família, numa união com os adeptos nunca antes vista. Ah, que gozo…! Que gozo me deu ver os jogadores a pedir para cantarmos, todos juntos, o cântico dos 5 no Dragão e todos os outros que eles também sabem de cor e salteado

Obrigado por ver o Hélton levantar a terceira Taça de Portugal consecutiva e assim somar mais um recorde a tantos outros que por ti e por esta equipa foram genialmente superados ao longo da época

Obrigado por vermos, finalmente, ultrapassá-los em número de títulos conquistados e prolongares o estado de depressão geral colectiva que grassa neste país sempre que ganhamos

Obrigado por me fazeres acreditar no que, à partida, parecia ser impossível

Obrigado por festejares os golos no banco como nós festejamos na bancada

Obrigado por amares este clube tanto como nós

Obrigado por seres assim

Obrigado por tudo, Mestre André.

Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte XIV)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte XIV)

(Campeonato Nacional da 1.ª divisão 1938-39 – continuação)

No início da 2.ª volta, regresso a Lisboa e 4-4 com o Sporting, no Lumiar. “O FC Porto foi para o terreno com vontade de vencer, mas sem convicção. Os primeiros minutos deixaram transparecer o estado de alma. O tento 'leonino', a iniciar a contagem, mais carregou o ambiente das hostes nortenhas”. Sem se afundar, a turma portuense não parecia disposta a romper as linhas defensivas contrárias. De repente, na primeira avançada do FC Porto, a bola entrou. Em três outros ataques, outros tantos tentos. Quatro golos de rajada e o FC Porto, a ganhar por 4-1, parecia correr para uma goleada histórica. O Sporting descobriu a alma ‘leonina’ e conseguiu chegar ao empate. Sem saber como... pois foi Sacadura, aos 87 minutos, que introduziu a bola na própria baliza…

A caminhada para o título
• Uma semana depois, o FC Porto venceu a Académica, na Constituição, por 3-1. Os golos de Pinga, António Santos e Castro, não foram a única nota de agrado para a equipa. É que ficou mais descansada com a vitória do Sporting, em “casa” do Benfica, por 4-1. Mas os sportinguistas poderiam tornar-se nova ameaça na corrida para o título.

António Santos, ao lado de Pinga, marca o segundo golo do FC Porto à Académica de Coimbra. Ao fundo, Carlos Nunes observa a jogada

• Entretanto, vencendo folgadamente o Belenenses (5-2) e beneficiando do empate do Sporting, no Lumiar, com a Académica (desvanecendo-se, assim, a última esperança “leonina”) o FC Porto tinha o caminho mais livre.
• À 11.ª jornada o FC Porto visitava o Barreirense. Nesta equipa depositavam a esperança os benfiquistas. O empate sem golos serviu mais os azuis-e-brancos que os encarnados, que bateram o Belenenses por 3-2. Mas o Benfica ainda podia ser campeão…
• Carlos Nunes e António Santos trataram de, nos primeiros 7 minutos, resolver a contente o encontro fora de muros com o Casa Pia (2-1).
• A jornada 13, a penúltima, não foi aziaga para os portistas e até se marcaram 13 golos! Na visita ao Estádio do Lima, o FC Porto brindou os vizinhos do Académico com 12 “tragos” contra um. Os protagonistas da goleada foram Carlos Nunes (4), Costuras (5), António Santos (2) e Reboredo.
Ia-se para a última jornada com 2 pontos a separar Sporting e Benfica de FC Porto em primeiro. O Benfica se ganhasse na Constituição igualava o FC Porto e vencia o Campeonato…

A loucura do futebol e a ampliação das bancadas!
Aproximava-se a última jornada e o embate com o Benfica. Era o jogo do título. E a loucura na procura de um lugar para espectáculo ver. A candonga já operava e, pasme-se, bilhetes de 5 escudos foram vendidos por… 20! No acanhado campo da Constituição (nada de harmonia com a importância do clube) os dirigentes do FC Porto decidiram, em corrupio, introduzir mais melhoramentos. Para se atingir a capacidade de 20.000 espectadores, construíram-se camarotes sobre os lugares de peão, foi ampliada a geral e edificada uma bancada descoberta sobre os "courts" de ténis. Assim, ficou condenada esta modalidade. Mas o futebol mandava…

Assistência a um jogo de futebol em finais de 1938. A modalidade mobilizava já o entusiasmo dos espectadores de todas as idades e de todas as classes sociais

14.ª e ultima jornada

Duas horas antes do início do jogo, não cabia mais ninguém na Constituição. Com o empate a três golos, o FC Porto juntou à vitória no primeiro Campeonato de Portugal e à vitória no primeiro Campeonato Nacional da 1.ª Liga, a conquista do primeiro Campeonato Nacional da I Divisão. Num jogo electrizante, os lisboetas queixaram-se do árbitro (coisa que raramente tinham de fazer…) mas o título alcançado pelo FC Porto foi-o com muita determinação e categoria. Comentário de Correia Duarte, na "Stadium": "Não obstante o senão ditado pelo último minuto de jogo, no qual os "encarnados" bateram pela quarta vez as redes de Soares dos Reis e que o árbitro (Henrique Rosa) anulou, devemos dizer, em abono da verdade, que o 1.º Campeonato Nacional da 1.ª Divisão está bem entregue. O FC Porto foi, sem dúvida, o melhor agrupamento que disputou o torneio. Começou hesitante, mas de jornada para jornada veio subindo gradualmente e podemos dizer que atingiu a craveira de o melhor”.
Carlos Nunes, “capitão” do FC Porto, afiançou: “Quando Henrique Rosa viu Sacadura agarrado, apitou imediatamente, sem curar saber se a bola iria cair perto ou longe das balizas. Aquilo não foi golo, mas a nós não nos importava nada voltar a jogar com o Benfica”.
Para surpresa de todos, dois dias depois a revista “Stadium” publicava a foto do lance, pretendendo, assim, mostrar que Rosa se enganara. Jornalistas do Norte clamaram contra a heresia e contra a “Stadium”. Houve mesmo quem escrevesse que a foto não se referia ao lance em causa. E o “Norte Desportivo” chegou a pedir castigo para os delinquentes que tinham forjado tal documento. A guerra instalava-se e motivava o primeiro corte de relações…
Nota: …e ainda não havia “pasquim da Queimada” nem “Rascord”…

O público acorre em massa ao Campo da Constituição, mas muita gente fica de fora

António Santos marca o terceiro golo do FC Porto

Lopes Carneiro cabeceia para Costuras, enquanto o benfiquista Gustavo tenta interceptar a bola e Soares dos Reis, guarda-redes azul-e-branco, revela o seu estilo no último jogo do Campeonato

Campeonato Nacional da 1.ª Divisão (1938-1939)
FC Porto – Plantel Campeão
(14j, 10v, 3e, 1d, g57-20, 23p)
Treinador: François Gutkas (austríaco) até 14-10-1938; depois, Miguel Siska (húngaro naturalizado português).
Jogadores/Jogos: António Santos (14 j); Artur Sousa (Pinga) (14j); Carlos Nunes (14j); Carlos Pereira (14j); José Monteiro (Costuras) (14j); Fernando Sacadura (13j); António Baptista (12j); Manuel Anjos (Pocas) (12j); Soares dos Reis (12j); Francisco Reboredo (11j); Lopes Carneiro (10j); Vítor Guilhar (8j); Castro Ferreira (4j); M. Pereira Silva (Rosado) (2j).
Golos: José Monteiro (Costuras) (18g); Carlos Nunes (15g); António Santos (11g); Artur Sousa (Pinga) (6g); Lopes Carneiro (2g); Francisco Reboredo (2g); Castro Ferreira (1g); 1 autogolo de Rodrigues Alves (Belenenses).

Primeiro Campeão Nacional da 1.ª divisão (1938-39)!
A equipa do FC Porto que fez história sob o comando de Miguel Siska.
Da esquerda para a direita, em cima: Siska (treinador), Soares dos Reis, Sacadura, Guilhar, Manuel dos Anjos (Pocas), Carlos Pereira, António Baptista, Francisco Reboredo, Rosado e Francisco Gonçalves (massagista);
Em baixo: Castro Ferreira, Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Pinga e Carlos Nunes.

Foi um título conseguido com muito sacrifício. Ainda assim só com uma derrota, nas Amoreiras. O FC Porto passava por crise financeira grave, mas, na plenitude do acreditar, a máquina portista foi imparável. Sob o comando do treinador Miguel Siska, a engrenagem mostrou-se bem oleada e o título decidiu-se na Constituição, onde o empate (3-3) serviu os portistas e relegou o Benfica para o terceiro lugar. E, beneficiando ou não do erro do árbitro — e se beneficiou também já era tempo de beneficiar... — unanimidade se gerou em relação a um facto: que o FC Porto fora justo e incontestável Campeão Nacional da I Divisão. O primeiro...
José Monteiro (conhecido por Costuras) tal como o seu clube, o FC Porto, também foi líder pois sagrou-se melhor marcador do campeonato com 18 golos apontados. Logo a seguir, registe-se, Carlos Nunes com 15.

Nota: este feito (dois jogadores do FC Porto máximos “artilheiros” da prova) só voltou a ser repetido, 72 anos depois, na época 2010/2011 através dos fantásticos dianteiros Hulk (23 golos) e Falcão (16 golos)! Extraordinários registos!

O FC Porto foi também o campeão das receitas, arrecadando 157.039$40 na distribuição das receitas líquidas efectuadas pela FPF, relativamente ao Campeonato Nacional, tendo o Benfica recebido 129.156$60. Os jogos no seu campo renderam ao FC Porto 232 contos, no do Benfica 131, no do Sporting 95, no do Belenenses 66, no da Académica 55, no do Académico 51, no do Barreirense 33 e no da Casa Pia 15.



Costuras – José Monteiro (n. Sesimbra, 23 Out.1913 – m. ??), era um hábil avançado-centro e cabeceador exímio que chegou ao FC Porto depois de representar o Boavista durante quatro épocas (1933-34 a 1936-37).
• Na primeira com a camisola azul-e-branca vestida, logo se destacou com a marcação de golos nos jogos em que participou a contar para o Campeonato Nacional (1.ª Liga) e Campeonato de Portugal. No Campeonato Nacional o FC Porto sagrou-se vice-campeão com os mesmos pontos (23) do campeão.
• Na época 1938-39 voltou a jogar inserido numa linha de atacantes de grande nível: Carlos Nunes, António Santos, Pinga e Lopes Carneiro eram os companheiros com os quais conquistou o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
• Como que a comprovar a sua apetência pelo golo, foi o rei dos “artilheiros” com 18 tentos marcados. Ao serviço do FC Porto fez 44 golos em 46 jogos!
• Não há rasto dele após a época de 1938-39, pelo que se julga ter sido a última ao serviço do FC Porto.
Carreira no FC Porto
1937-38 a 1938-39
Palmarés
1 Campeonato Nacional (1938-39)
2 Campeonatos do Porto

Soares dos Reis – Manuel José Soares dos Reis (n. Penafiel, 11 Mar.1910 [ou 1911] – m.??), o primeiro guarda-redes internacional do FC Porto, testava os reflexos apanhando pequenos coelhos, "peculiar maneira de nos jogos não fazer da baliza capoeira de pequenos ou grandes ‘frangos’".
• Jogou no Leça FC, na época 1932-33 no Boavista e antes da de 1933-34 transferiu-se para o FC Porto.
• Na guarda das redes portistas, sucedeu ao extraordinário Miguel Siska que acabou por ser seu treinador.
• Em 1986, com 76 anos, Soares dos Reis contava: "A maior parte dos jogadores não aparecia aos treinos. Uns porque trabalhavam, outros porque se alimentavam mal e não podiam esbanjar as energias que guardavam para os jogos. Estágios? Dois a três por ano". Quanto a assistências, "as mais terríveis eram as do Benfica e do Setúbal. Bombardeavam-me durante todo o desafio. Para mim era terrível jogar fora de casa. O público estava junto de nós e tratava-nos do piorio. Tínhamos de jogar em duas frentes, defendendo os remates dos avançados… e os do público. E os deste eram, muitas vezes, bem mais dolorosos…"
• "O lugar de guarda-redes foi sempre ingrato; depois dele, só a baliza, o golo. Uma coisa posso dizer: não havia tantos "frangos" como hoje e os "chapéus" não existiam. Os guarda-redes saíam mais da baliza do que saem hoje. Eu era decidido: ou ia ou não ia".
• Soares dos Reis foi campeão pelo FC Porto no primeiro Campeonato Nacional (Liga) disputado, em 1934-35, e no primeiro Bicampeonato portista (1938-39 e 1939-40). Ganhou também a penúltima edição do Campeonato de Portugal (1936-37).
• Em Janeiro de 1940 envolveu-se em desordem com Carlos Nunes, durante um treino, no campo da Constituição. Depois das averiguações, a decisão pouco comum (na altura), e a mão pesada da direcção, sem complacências: o guarda-redes foi castigado (um mês de suspensão e 200 escudos de multa), o avançado e "capitão" suspenso de toda a actividade e multado em 750 escudos.
• Envergou por 4 vezes a camisola da Selecção Nacional, tendo-se estreado em Madrid, contra a Espanha, em 11 Mar.1934, e efectuado o último jogo defrontando a Alemanha, em 27 Fev.1936.
• Soares dos Reis tinha um estilo inconfundível e era, de facto, exímio a sair dos "postes". Ágil e temerário, protagonizou actuações brilhantes nos campos de futebol por onde passou. Sucedeu-lhe outro excelente guarda-redes, Bela Andrasik, com escola no leste da Europa.
Carreira no FC Porto
1933-34 a 1939-40
Palmarés
3 Campeonatos Nacionais (1934-35, 1938-39, 1939-40)
1 Campeonato de Portugal (1936-37)
6 Campeonatos do Porto.
  • No próximo post.: Capítulo 4, 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte XV) – Biografias de Carlos Pereira, “Pocas”, António Baptista, Guilhar, Lopes Carneiro e Francisco Reboredo.

A menina dança a Valsa?

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Bayern Munique 1-2 FC Porto

27 de Maio de 1987
Taça dos Clubes Campeões Europeus 1987, final
Estádio do Prater (agora Ernst Happel), em Viena (Áustria)

árbitro: Alexis Ponnet (Bélgica).

Bayern Munique: Pfaff, Eder, Nachtweih, Pfluegler, Winklhofer, Flick (Lunde 81m) Matthaeus, Brehme, Koegl, Hoeness e Rummenigge.
Suplentes não-utilizados: Aumann, Willmer, Bayerschmidt e Kutschera.
Treinador: Udo Lattek.

FC Porto: Mlynarczyk, João Pinto, Eduardo Luís, Celso, Inácio (Frasco 65m), Jaime Magalhães, André, Sousa, Quim (Juary 45m), Futre e Madjer.
Suplentes não-utilizados: Zé Beto, Festas e Casagrande.
Treinador: Artur Jorge

Marcadores: Koegl (24m), Madjer (77m) e Juary (79m).

O Bayern de Munique era um colosso do futebol europeu. O FC Porto tinha-se mostrado, anos antes, numa outra final europeia (Taça das Taças) num jogo em que a também poderosa Juventus teve de porfiar para vencer.

Até ao momento em que se começou a desenhar a brilhante segunda parte protagonizada pelo conjunto portista, quase ninguém ousava apostar na vitória do grande FC Porto.

Com Paulo Futre endiabrado, o argelino Rabah Madjer empatou a contenda com um sublime toque de calcanhar, quando estavam decorridos 77 minutos. Apenas dois minutos volvidos, coube ao avançado brasileiro Juary (entretanto lançado na partida) desviar a bola para o fundo das redes, após um cruzamento do lado esquerdo do próprio Madjer.

O FC Porto, pela primeira vez na sua história, era Campeão Europeu!

26 maio, 2011

Orgulhosamente ridículos

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26/05/2011

Nos últimos dias alguma comunicação social desencadeou uma polémica tão mesquinha quanto parva por causa da contabilidade dos títulos oficiais no futebol português. Em causa estava se era o FC Porto ou o Benfica o clube com mais títulos, tudo porque alguns saudosistas, certamente desencantados com o natural correr dos dias, insistiam em juntar a Taça Latina, competição não oficial disputada nos anos 50 do século passado e conquistada pelo Benfica em 1950, aos títulos oficiais do Benfica.

O FC Porto, que contabiliza como troféus oficiais competições disputadas sob a égide da federação, Liga, UEFA ou FIFA, e contabiliza como troféus não oficiais todos os outros, manteve-se em silêncio, apesar de todos os disparates que foram sendo ditos e escritos.

Até que ontem, a agência noticiosa do país fez o que todos deveriam ter feito, questionou a FIFA, a entidade máxima do futebol mundial, e perguntou singelamente se para a FIFA a Taça Latina tinha sido ou não uma competição oficial. A resposta da FIFA não deixou dúvidas, a Taça Latina nunca foi uma competição oficial e não é contabilizada como prova oficial. Como se impunha, a Agência Lusa fez um despacho dando conta do esclarecimento da FIFA, que a comunicação social nacional aproveitou para esclarecer os seus leitores, ouvintes, espectadores.

Toda a comunicação social não, porque persistem alguns redutos de imbecilidade. O jornal “A Bola”, por exemplo, através da pena do director Vítor Serpa, em editorial, escreve que Bola continuará a atribuir esse título como oficial ao Benfica e promete uma investigação própria. Ou seja, para a “A Bola” nem o esclarecimento da mais alta instância do futebol mundial serve quando contaria os seus próprios desejos. Aguardamos a prometida investigação.

E o que dizer do jornal “Record”, que perante o esclarecimento da FIFA, numa notícia escondida na penúltima página, disse apenas que por não ser membro da FIFA continuaria a fazer contas à sua moda.

É a isto que se chama branquear a verdade e estes dois jornais desportivos continuam com a mentalidade de quando se disputava a Taça Latina, quando em Portugal se dizia “orgulhosamente sós”. Na verdade, orgulhosamente ridículos.

fonte: fcporto.pt

Os Invejosos

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Pois é meus amigos, já todos vimos filmes com nomes como “os Indestrutíveis”, “os Intocáveis” e até “os Incríveis”, mas como Portugal é um País muito moderno e muito à frente dos outros o filme é outro, eu chamo de “os Invejosos”, mas já lá vamos.

Acaba assim de forma eufórica com milhares de Portistas na rua a festejar os feitos da nossa equipa de futebol, onde tivemos um pouco de tudo e onde houve tempo para humilhar e espezinhar o nosso eterno Rival.

Supertaça: Não fosse este o País em que há Campeões de pré-época e tínhamos nós entrado em Aveiro com um 50% de probabilidades de vitória nesse jogo, mas a nossa comunicação social sempre isenta gosta de colocar o clube do Regime à frente de tudo e lá foi dando o mote que seria mais um jogo onde o nosso Eterno Rival ia cilindrar o adversário dadas as fantásticas exibições nos torneios internacionais luso-canadianos do Guadiana.

Mas a conversa foi outra e lá tiveram de levar com um banho de bola, onde só por milagre conseguiram acabar o jogo com 11 jogadores, onde pareciam mais uma equipa de Boxe do que uma equipa de Futebol, começa aqui a nossa caminhada para a glória.

Campeonato 2010/11: Mais uma vez matou-se o borrego à nascença, bastou virem com a pedalada toda até ao Dragão para levarem um 5-0 que ficará nos anais da história onde nem o helicóptero do ministro da administração interna os conseguiu safar, a partir daqui o rival bateu todos os recorde possíveis e imaginários, foram a equipa mais rápida a dar toques de calcanhar para o lado, foram a equipa que mais bêbados conseguiu meter no seu estádio de borla durante a época toda, a equipa que mais alegrias deu aos adversários e claro a equipa que sempre que o seu supra-sumo treinador mexeu na equipa nunca ganhou.

FC Porto acaba o campeonato como começou a ganhar e a jogar um futebol de encher o olho, com elogios de toda a Europa do Futebol, em 30 jogos, 27 vitórias, 3 empates e 0 derrotas, mas o Marquês lá encheu mais uma vez para os adeptos do regime poderem festejar o 3º empate do FC Porto.

Para acumulação de Azia basta dizer que o FC Porto lá teve que ir à Luz dar outra lição de Futebol onde nem o vergonhoso penalti assinalado ao clube da casa os cala em relação ás arbitragens, mesmo assim Fomos Campeões na Luz ou sem Luz como preferirem, com o clube da casa a mostrar toda a sua Azia e Inveja pelo feito do FC Porto.

Um Campeonato Imaculado que ficará na História.

Taça de Portugal: Já não bastava terem perdido o campeonato em casa para o FC Porto e o nosso clube ainda tinha de lhes dar uma esperança de 0-2 conseguida no Dragão como teve de se deslocar à Luz ou sem Luz como preferirem e acabar de vez com a alegria de muito melão, aplicando um 1-3 onde mais uma vez foi outro recital de bola, caso para se dizer que o Miúdo lá lixou o graúdo pela 3ª vez, infelizmente essas capas não apareceram este ano, vá-se lá saber porquê!

Depois lá fomos ao Jamor aplicar um 6-2 ao clube amigo do nosso eterno rival, caso para se dizer “diz-me com quem andas eu dir-te-ei quem és…”

Sem história esta final, aos 60 minutos de jogo podíamos ter feito como muitos dos adeptos do Vitória, arrumar os estamine e siga para Casa.

Liga Europa: Aqui o nosso clube nem precisou de aplicar coisa nenhuma ao eterno rival, eles já tinham reservado Dublin, aliás como é habitual para aqueles lados fazem reservas e depois não aparecem, eles conseguiram espalhar-se em Braga e de que maneira diria eu.

O FC Porto embora ninguém queira falar teve uma fase de grupos complicada, já depois de passar na Bélgica, com deslocações à Turquia, Viena na neve e Bulgária, tudo deslocações longe e com tempo de preparação complicado. Já para não falar dos 16 avos-de-final onde encontramos um clube que poderia ser finalista pelo curriculum e equipa que mostra o Sevilha, depois para melhorar lá apanhamos o CSKA de Moscovo um crónico finalista e até vencedor desta prova em que só a viagem e o relvado em que jogavam já ia ser difícil, mas como não há uma sem duas lá fomos a Moscovo outra vez desta feita arrumar o Spartak local por um resultado expressivo.

Depois claro está mais uma vez a fava sai ao FC Porto e tivemos que levar com o Villarreal nas Meias-Finais, uma final antecipada onde só uma grande 2ª parte do nosso FC Porto no Dragão matou esta grande equipa que acreditou até ao fim que seria possível dar a volta aos 5-1 da 1ª mão.

Passando pela final onde um clube Português a sério lá nos fez frente e onde se disputou uma final emotiva, com as 2 equipas a não querer perder mas o FC Porto com um golpe do génio do costume colocou o nome do nosso clube nas bocas da Europa.

Aos benfiquistas que foram a Dublin e ao Jamor ver o FC Porto perder, admiro o vosso sentido de Turismo e a vossa paciência, para o ano há mais.

Depois de uma época destas onde um clube Português vence desta maneira as 4 principais competições em que está inserido pensei que aqui íamos dar mais atenção ao feitos do clube e mostrar o que se diz lá fora, mas como somos um País de Invejosos só importamos porcaria e aquilo que nos dá mais jeito para atenuar a nossa azia.

Ora vamos lá ver com estes êxitos todos os quais foi a aposta dos chamados “Invejosos”:
    1. Amigo do Nuno Luz no Jornal a Marca decide mandar cá para fora uma notícia que os dirigentes do FC Porto teriam jantado em Matosinhos com árbitros, ora não tivesse o director e fabricador desta noticia em jantares do Benfica eu até acreditava na tal notícia, mas foi mais uma maneira de tentar desestabilizar o nosso percurso na Europa.

    2. Não falam de um único jogo em que o FC Porto é prejudicado, caso de Alvalade, Luz por duas vezes, Jamor, Madrigal e Dublin por exemplo, já ao contrário até letras vermelhas em tamanho garrafal aparecem na primeira página.

    3. Andam a meter o nosso treinador em todos os clubes Europeus, ora é Juventus, ora é Liverpool, ora é Patético de Madrid, em que é ficamos gente?

    4. Agora vem a história Kleber, bem lá vai o clube do Regime B para a 2ª daqui a uns anos, só papagaios a palrar para aqueles lados.

    5. História do número de Títulos, lá teve que vir a FIFA dizer que a Estátua do Eusébio não é um Troféu.

    6. Agora é a colocação de problemas entre jogadores no Balneário e possíveis debandadas da alguns jogadores para outros clubes Europeus.

    7. Depois é a Dona Filomena sempre pronta atacar o nosso Presidente a falar para o isento correio da manha falando de luvas e outras coisas que não percebi.
Bom isto é só para avisar que iremos ter mais do mesmo para o ano, mais do mesmo, com um clube que aposta forte e feio na comunicação social para fazer esquecer as derrotas e problemas que para ali vão.

Alguém analisou as contas da SAD do Regime?

Lucros de 6M, isto sim é que foi poupar em prémios de jogo, já agora dou os parabéns a quem esperou até ao dia seguinte à final de Dublin, ora nem mais…

Meus Amigos Um abraço Tripeiro e muito... muito Portista.

Ninguém, ninguém, é melhor que nós no mundo!!

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FC Porto é o vencedor da Liga Europa época 2010/2011! Vitória por 1-0 sobre o SC Braga no Aviva Stadium, onde obviamente marcámos presença. Uma transferta absolutamente espectacular que dava para um dia inteiro de conversa. É de extrema dificuldade descrever a vivência pela qual passámos naquelas horas em que estivemos por lá, tal foi a alegria que sentimos. Aqui vou-vos contar a grande viagem que este grupo de amigos fez para apoiar o mágico azul e branco, mais uma este ano. Foram três dias “on tour” por essa Europa fora, cinco cidades e cinco países diferentes viram passar os ultras do campeão. Fizemos a festa um pouco por todo o lado, uma verdadeira odisseia como devem imaginar. O FC Porto volta ao topo da Europa do futebol, para gáudio dos seus fiéis seguidores. 18 de Maio de 2011, vivemos mais uma noite histórica e de grande emoção. Depois de Viena, Sevilha e Gelsenkirchen, agora foi em Dublin a coroação do Dragão!

A viagem já estava marcada há algum tempo, e o dia da partida demorava em chegar. Neste tipo de deslocações vários factores têm que ser tomados em conta, obviamente. Atendendo principalmente ao factor monetário, eu e mais seis amigos decidimos viajar numa companhia low-cost, efectuando duas escalas na ida e mais duas na viagem de volta.

Terça-feira dia 17 de Maio era finalmente o dia em que começava a nossa grande deslocação! Com poucas horas de sono, muito devido ao entusiasmo que já se apoderava de nós, às 4h30 da manhã saltámos dos aposentos e pouco mais de meia hora depois encontrámo-nos para seguir viagem até ao aeroporto. Na bagagem levávamos, para além do material de apoio ao nosso clube, uma grande fé na conquista desta Liga Europa. Estávamos prontos para iniciar a grande viagem, que tinha como objectivo principal arrecadar o caneco que estava em Dublin à nossa espera! Um grupo de Dragões chegou ao aeroporto Francisco Sá Carneiro ao primeiro raiar do sol, e embarcou às 6h30 para Madrid. Lá chegados, por volta das 9 horas locais, houve tempo para uma visita ao centro da cidade. Avistámos muitos portistas, mas também alguns bracarenses, que fizeram o mesmo percurso que nós. Nunca tinha estado na capital espanhola, daí aproveitar todos os minutos para conhecer um pouco o centro da cidade. Das Portas del Sol à Plaza Mayor e da Praça de Espanha ao tradicional mercado, sempre com o cachecol do FC Porto em punho. Grande passeio pela manhã, debaixo de um sol radiante, que culminou com um belo almoço. Mais umas voltas e dirigimo-nos novamente para o metro, que nos guiou até ao aeroporto. Durante o percurso éramos o centro das atenções, se muitos sabiam para onde íamos, outros perguntavam-nos mesmo que jogo ia haver.

Avião a meio da tarde levou-nos até Londres! E que diferença de temperatura, um vento desconfortável fez-se sentir logo ao calcar o solo inglês. Ali, no aeroporto de Stansted já eram muitos os cachecóis e camisolas do FC Porto, que seguiriam todos o mesmo destino: Dublin!

Às 20h15 entrámos no avião para a última viagem do dia, aquela que nos levaria finalmente à capital da República da Irlanda. E lá aterrámos às 21h30, a cantar bem alto “venceremos, venceremos, venceremos outra vez…” Temperatura baixa aquela hora, numa cidade que tal como descrevem e bem, consegue ter as quatro estações do ano, em apenas 24 horas. Saem os Dragões do aeroporto de Dublin e damos de caras com umas camionetas que nos transportavam para o centro da cidade… a troco de sete euros! Optámos então por ir de táxi. Taxista extremamente simpático foi durante todo o percurso, de cerca de 20 minutos, a explicar-nos a logística toda da cidade e do país, inclusive nos ofereceu um mapa para nos guiarmos. Esclareceu-nos algumas dúvidas e deu-nos conselhos. Deixou-nos à porta do hostel que tínhamos reservado previamente, e disse-nos que o centro da cidade está relativamente próximo de tudo, dai não precisarmos de transportes para nos deslocarmos, a não ser quando tivéssemos que regressar ao aeroporto para ir embora. Aí estamos nós, em Temple Bar!!! Uma zona lindíssima, onde vigora o comércio, muitos pub’s e também restaurantes. O estilo assemelha-se à Rua de Santa Catarina, na baixa portuense. Tempo então de entrar no hostel onde ficaríamos instalados, para pousar a bagagem, descansar uns minutos e trincar qualquer coisa. Eram 22h30 mais ou menos quando saímos para a noite de Dublin, e que noite! Não me vou esquecer daquela terça-feira à noite. Portistas e mais portistas invadiram as ruas, os pub’s, e faziam-se ouvir bem alto. Trocávamos conversa com amigos que lá encontrámos e mostrávamos a força do Dragão! Sabíamos que a maioria dos adeptos só iria aparecer na quarta-feira de manhã, mas foi indescritível o que se viveu na noite da véspera do jogo naquela cidade. Gritos e saltos pelas ruas, fazia a população local ficar especada em nós. Isto a pouco menos de 24 horas do jogo.

Um dos momentos bonitos da noite aconteceu no local onde jantámos, quando conhecemos dois ultras da Sampdória de Itália! Estivemos à conversa durante algum tempo e um deles fez questão de me oferecer um cachecol. Dois grandes ultras que se deslocaram de Génova a Dublin apenas pela amizade que têm com os Super Dragões e o Colectivo. Levavam muito material para trocar com os nossos dois grupos organizados. Merecedor de registo este gesto por parte daqueles dois indivíduos, e escusado será dizer que trocámos os contactos e tirámos fotos em conjunto, com bandeiras de apoio ao Porto e à Sampdória! Pena é que a comunicação social, por exemplo, nunca noticie uma coisa destas, preferindo destacar sempre os confrontos entre adeptos e com a polícia. A amizade ultra, ainda para mais quando são dois grupos de países diferentes, é sempre aprazível. Estes nossos dois amigos andaram connosco o resto da noite e puxaram tanto pelo Porto como nós. Confraternizámos também com muitos adeptos do Liverpool, do Manchester City, do West Ham, do Celtic de Glasgow, do Brondby e até do PSV Eindhoven. Os holandeses torciam por nós categoricamente, pois foram eliminados pelos lampiões. Despiques de cânticos nos pub’s, viveu-se uma autêntica festa, como podem imaginar! Foi das melhores deslocações que já vivi.

O dia seguinte amanheceu friorento, mas há medida que os Dragões iam chegando, foi aquecendo significativamente. Tomámos o pequeno-almoço e saiamos à rua, para conhecer mais um pouco a cidade. Malta azul e branca por todo o lado mas também muitos bracarenses já se viam. Almoçámos em conjunto com mais elementos do nosso grupo, que chegaram apenas na quarta-feira, e ficámos a estagiar em Temple Bar até meio da tarde, uma vez que segundo constou, a “fan zone” que nos era destinada não era lá grande coisa. Comprámos algumas recordações e por volta das 16h iniciámos o percurso até ao Aviva Stadium, a pé, numa autêntica rumaria que demorou 45 minutos, aproximadamente. Nas redondezas do estádio o ambiente já era de jogo, e o nervosismo começava a apertar. Entrámos cerca de uma hora antes: era ali que sonhávamos estar desde o início do ano! As nossas claques ficaram no anel superior da bancada atrás da baliza. Do outro lado só havia um sector em baixo. Os Red Boys e Bracara Legion ficaram na parte superior de uma bancada central. Bastantes mais portistas do que bracarenses, sem dúvida, aponto entre 15 a 20 mil azuis e 4 a 5 mil vermelhos. Há medida que a hora se aproximava o estádio ia enchendo. Nos sectores das claques ia-se montando material, montar bandeiras pendurar faixas e preparar a coreografia. Durante o aquecimento os cânticos começaram a ser ensaiados e à entrada das equipas, coreografias de um lado e do outro. No sector dos ultras do Porto dois panos gigantes estendidos, um com o emblema do FC Porto e o outro com o “12”.

Excelente apoio durante todo o jogo, digno de uma final europeia e de uns grandes adeptos. Do lado do Braga, fizeram-se ouvir ainda algumas vezes, com mais incidência na primeira parte. O hino antes do jogo começar, o “venceremos venceremos”, o “Mágico Porto”, os cânticos aos jogadores, treinador e ao nosso grande presidente foram momentos para não mais esquecer enquanto adepto. Momentos emocionantes como o apito final do espanhol Carlos Velasco Carballo, guardaremos para sempre no nosso coração. Lágrimas no rosto, saltos e gritos de alegrias, enquanto víamos os jogadores fazer o mesmo em pleno relvado. O momento em que a taça é elevada aos céus foi o auge da deslocação: missão cumprida. Era hora de festejar, mais do que merecido. Os heróis deram a volta ao relvado e quando passaram junto da bancada onde estava situado o Colectivo e os Super Dragões foi o delírio total. Os jogadores cantaram connosco efusivamente. Sapunaru, o grande Sapunaru, merece o devido reconhecimento da minha parte. Este romeno incorporou a mística do FC Porto e é um orgulho vê-lo a defender o nosso clube. Renovem dez anos com ele que fico feliz, vale muito mais do que demonstra em campo. E para o ano um grupo na curva sul do Dragão vai ter um estandarte dele, o que é mais que justo por aquilo que ele representa. Mais de uma hora depois do jogo ter terminado saímos do Aviva Stadium, radiantes pelo feito alcançado.

A entoar o nome do nosso clube, pelas ruas fora, regressámos a Temple Bar! Como só tínhamos avião às 6h35 da manhã, a noite foi dedicada aos festejos. Com a camisola do Falcao virada ao contrário, com o nome para a frente, entrei nos pub’s irlandeses, eufórico. A Guinness era imprescindível e fazia parte das comemorações. Num deles, os Dragões tiveram direito a dedicatória e até passaram nas colunas “We are the champions!”, que foi entoado por todos nós, momento que me tocou bastante e que também jamais esquecerei.

Até às 3h30 da manhã o cenário era este, altura em que regressámos de táxi ao aeroporto, que se situa no norte da cidade. Lá estavam acampados em todos os cantos adeptos do FC Porto, e nem o parque infantil resistiu e até os escorregas foram utilizados como dormitórios. É por isto que passamos, para apoiar a nossa paixão! Ia amanhecendo, os nossos iam partindo de regresso a casa, pelos mais variados percursos. À nossa hora lá embarcámos… rumo a Edimburgo! Chegámos à Escócia nem uma hora depois e a temperatura continuava baixa, como é característico. Três horas de espera pelo próximo voo, que se tornaram rapidamente em três horas aterrados nos bancos do aeroporto, aquela já era a terceira noite mal dormida. Ao final da manhã embarcámos novamente e desta vez até… Bordéus! Chegámos à cidade francesa pela hora de almoço e logo no clima que encontrámos, vimos que já estávamos bem mais próximos de casa. Mais um par de horas à espera, onde aproveitámos para dar ao dente. A hora do último voo lá chegou, voo esse que nos conduziu de volta à “mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto”!

Sob cânticos festivos aterrámos na nossa cidade às 17h15 de quinta-feira, meia hora antes dos campeões da Liga Europa. Esperámos por eles como não podia deixar de ser, e como se não bastasse… ainda tivemos forças para ir à Avenida dos Aliados onde milhares e milhares saudaram a nossa equipa e a taça! Uma festa que me fez recordar a muitas e muitas outras onde estive presente, desde miúdo. Destaco nesta, a “tochada” monumental feita pelos SD, à passagem do autocarro.

Regresso a casa à hora do jantar, orgulhoso do clube do nosso coração. Que extraordinária deslocação! Para o ano há mais!


“O Rei vai nú, vai com seis no c*!”

Domingo, dia 22 de Maio, quatro dias depois da grande conquista de Dublin, lá fomos nós para mais um jogo, o último deste ano, deste ano inesquecível a todos os níveis. A melhor época de sempre do nosso clube terminou no Jamor com uma vitória gorda por 6-2 sobre os espanhóis e a conquista de mais um caneco, o quarto este ano. Quarto ano consecutivo com ida ao Jamor, terceira taça de Portugal ganha nos últimos três anos, e mais uma vez dissemos “presente”. Onde joga o Porto, nós estamos lá! E depois da olímpica volta à Europa durante a semana, não foram mais 600 km, nem um estádio sem as mínimas condições, que nos impediram de lá comparecer. E eu que sou um defensor da final no estádio do Jamor, gosto daquele ambiente que o rodeia, mas tenho que dar plena razão a quem faz críticas, pois o que presenciei no Domingo, não é admissível num estádio de futebol. Jamor: zero de condições.

Ainda mal recuperámos do desgaste a meio da semana e Domingo, às 9h00, estamos no Dragão prontinhos para partir. Dragões pela A1, vitorianos pela A29, evitando assim qualquer tipo de contacto. A viagem decorreu sem qualquer tipo de problemas, envolta sim num grande espírito de apoio ao FC Porto, como já é costume. Com as habituais paragens ao longo do caminho, eram quase 13 horas quando estacionámos no P1. Montámos o banquete e desfrutámos de mais um belo convívio entre todos, o último este ano no que diz respeito ao futebol. Os bilhetes esgotaram tanto no Porto como em Guimarães, e previa-se praticamente igualdade em número de adeptos, o que se veio a verificar.

Uma hora e meia antes do jogo principiar, encaminhámo-nos para as portas do estádio. E aqui começam a brincar com os adeptos. Debaixo de um calor abrasador e com centenas de pessoas para entrar, só deixam passar para as revistas três ou quatro pessoas de cada vez, por entre um espacinho que não tinha mais de um metro de largura. Revistas e mais revistas aos “animais do Norte” e lá entrámos para bancada. Aquela curva sul, linda, vestida de azul, deu a primeira demonstração da sua força à entrada das equipas em campo. Juntamente com as duas faixas gigantes “Super Dragões 1986” e “Armada azul e branca”, foi estendido o pano gigante “12”. Na curva norte, ocupada inteiramente pelos vitorianos, muito material presente também e onde destaco uma enorme tarja preta que dizia “Honrem o símbolo que está gravado na nossa eterna camisola.” Até ao 3-2 de Rolando o apoio foi dividido e bom de parte a parte, mas a partir daí só deu Porto, naturalmente. Os ultras do Porto estiveram incansáveis mais uma vez e abafaram por completo as gentes de Guimarães. Ao intervalo já goleávamos e a segunda parte foi de confirmação, para a equipa portuguesa com mais títulos no futebol sénior.

Já que falei em intervalo, não podia deixar passar em branco, acho inadmissível que as casas de banho não sejam suficientes para tanta gente e tenham de montar daquelas de plástico sem qualquer tipo de higiene, acho inadmissível que uma pessoa demore 10 minutos a subir a escadaria toda até ao bar, de tão estreitinho que aquilo é, e acho inadmissível que esgote a água nos bares do estádio!!! Sim, ao intervalo deixou de haver água para vender, com temperaturas a ultrapassarem os 30 graus e com crianças e idosos ali sujeitos à exposição solar!!! Isto criou uma revolta nos adeptos, com a polícia a ter que intervir junto de algumas barracas, mas de nada valeu como é óbvio. Calor abrasador e água… nem vê-la!

No final do jogo mais uma taça conquistada, a 16ª do nosso palmarés, e o culminar de uma época de sonho, que não sei se algum dia voltarei a ter o prazer de viver algo assim. Sinto-me orgulhoso por ter estado lá, ao lado dos meus, jogo após jogo, semana após semana. Regressámos à Invicta em clima de festa como é previsível, onde chegámos quase à 1 hora da madrugada, e desengane-se quem pensa que a época terminou. Terminou o futebol, mas ainda temos mais títulos a conquistar, nomeadamente no hóquei em patins (sábado todos a Barcelos!!!) e no basquetebol (todos ao Caixa hoje à noite!!!)

PORTO SEMPRE!

Um abraço ultra.