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Para variar, esta minha crónica não procurará ser irónica. Pois, por um lado, a emoção de uma final europeia que se aproxima deixa-me o coração mais nostálgico e tolhe-me o sarcasmo e a ironia. Por outro lado, a decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa conhecida esta quarta-feira, impõe que se fale muito a sério com aqueles que durante os últimos 2 anos e meio promoverem um Auto-de-Fé contra o Nosso Presidente e, por extensão, contra o Nosso Clube.
Villas-Boas, mais um adepto portista em Dublin!
Numa magnífica conferência de imprensa dada no Olival, Villas-Boas abriu o seu coração portista e partilhou com o mundo as suas vivências mais nostálgicas enquanto adepto do FC Porto. Reviveu com nostalgia a sua infância portista. Estou certo que muitos de nós se reviram naquele adulto que recordou os tempos em que de calções azuis-e-brancos e joelhos rasgados se passavam longos verões a pontapear uma bola vagabunda, sonhando com os heróis de Prater e com a mística de um calcanhar que ousou silenciar a Europa do futebol. As grandes noites europeias passadas junto da família que emocionaram lares portistas um pouco por todo o mundo.
É hoje sabido que os portistas imigrados pelos quatro cantos do mundo, quando têm um problema nos países de acolhimento encontram sempre um porto de abrigo na Casa do FC Porto local. Há dias, ouvi um relato de um imigrante portista na Austrália que teve um problema com o visto de residência. Perante essa situação, a Casa do FC Porto de Melbourne acolheu esse portista e prestou-lhe toda a ajuda necessária para que esse portista resolvesse o seu problema, perante a apatia da embaixada portuguesa. Confesso que esse relato foi comovente e provou de forma inequívoca que o Porto é mesmo uma Nação.
André Villas-Boas, mais do que um treinador de excelência, é um adepto portista, que partilha com todos nós as grandes vitórias e tristezas do Nosso Clube. Ele ri connosco, ele chora connosco,ele emociona-se connosco, ele grita connosco, ele sofre connosco, ele festeja connosco. Porque, no fundo, ele é um de nós. Villas-Boas é um portista de coração que percebe o pulsar dos adeptos e isso faz de Villas-Boas um treinador ímpar na história do Nosso Clube.
Villas-Boas é um genuíno portista. Villas-Boas é daqueles que não comemora a entrada de Portugal para CEE porque, no dia em que Portugal aderiu à CEE ( dia 12 de Junho de 1985), o Porto perdeu 3-1 com o Benfica numa fatídica final da Taça de Portugal. Para um verdadeiro portista, um dia em que o Porto nunca poderá ser um dia feliz, independentemente de nesse dia nascer o nosso filho ou ganharmos o Euromilhões.
Felizmente, Villas-Boas conhece bem o passado do Nosso Clube e conhece o legado que lhe foi deixado. Quando Villas-Boas diz que está na sua "cadeira de sonho", os portistas sabem bem o que ele quer dizer. Todos nós gostaríamos de ter oportunidade de fazer o que ele está a fazer pelo Clube. Porque todos nós, verdadeiros portistas, estamos sempre prontos a dar tudo pela Família Portista!
Os portistas não olham para Villas-Boas como um mero treinador, olham para ele como um portista de sempre a quem - felizmente! - foi dada a oportunidade de treinar o seu clube do coração. Por isso, é que não ouso criticar Villas-Boas quando as coisas lhe correrem menos bem, pois sei, que quando a equipa tiver um desaire, ele vai sofrer tanto como eu. Quando o treinador Villas-Boas perde, o adepto Villas-Boas sofre como todos nós.
Mas chega de agoiros. Aproxima-se um final europeia que pode ser mais um marco numa página brilhante do Nosso Clube que Villas-Boas está a ajudar a escrever. Eu confio que o treinador-adepto André Villas-Boas vai ajudar o seu Porto a vencer. Villas-Boas será mais um adepto portista no Estádio de Dublin. Estará sentado mais perto do relvado, apenas isso.Será um jogo difícil, mas com um autêntico portista no banco as nossas probabilidades aumentam substancialmente.
Vamos vencer, força André! Força heróis! E lembrem-se que, aconteça o que acontecer, dia 18 estaremos todos juntos nos Aliados!
Agora, é muito a sério!
Esta terça-feira, o Tribunal Administrativo de Lisboa anunciou aquilo que há muito se sabia, isto é, a "condenação" de que o Nosso Presidente foi vítima, em 2008, era ilegal e sem qualquer valor jurídico. É preocupante saber que, em Portugal, ainda há órgãos de Justiça que tomam decisões ilegais e saem impunes, como se nada se passasse. É vergonhoso que se tenha levado quase 2 anos e meio de embuste para que se percebesse que as sentenças tomadas numa " reunião de amigos" não fazem jurisprudência, independentemente dessa reunião ocorrer na Marisqueira do Tony ou num escritório na sede da FPF.
Durante os últimos 2 anos e meio, ouvimos de toda a parte acusarem o Nosso Presidente de crimes pelos quais não tinha sido legalmente considerado responsável. Sinceramente, não tenho adjectivos para o tamanho das enormidades que sobre nós foram ditas. Alguma comunicação social afoita a verdades inconvenientes escrevia sobre nós sem sequer ter o cuidado de explicar a forma vergonhosa como a essa " sentença" tinha nascido.
Para os habitantes do bairro de Benfica , já se sabe que o propósito de atingir o Nosso Presidente justifica quaisquer meios - o costume. Aliás, isso não surpreende ninguém vindo de um clube cujo passado se confunde com o Estado Novo, em que tanta gente foi executada sem ter tido direito a um julgamento digno e imparcial.
Para o Senhor Vieira, a " sentença" até podia ter sido tomada por uma caloiro da faculdade de Direito, desde que isso permitisse por qualquer meio atacar o Nosso Clube. O clube da águia já desistiu de vencer no campo e recorre agora às mais baixas artimanhas para vencer fora das quatro linhas. Mas é preciso lembrar aos senhores de Lisboa que não vale tudo. Eu, pelo menos, quero acreditar que Portugal não é o Sri Lanka e que cá a Justiça é aquela que sai dos acordões dos tribunais e não aquela que sai dos sonhos molhados do Senhor Vieira.
Vou aguardar, sem grande esperança, por um pedido de desculpas daqueles que, desde de Dezembro de 2008, têm alicerçado críticas numa decisão ilegal que constituiu um tremendo ataque ao Estado de Direito.
Os apaniguados do Senhor Vieira estavam convencidos que por muito usarem da "espingarda", a Justiça - aquela que tem mesmo poder para decidir de acordo com a Lei - ia consentir na atoarda de responsabilizar uma pessoa só porque um grupo de indivíduos decidiu prolongar um encontro do CJ na ausência do Presidente do CJ. Mas, nesse ponto, felizmente a Lei é clara: apenas o Presidente do CJ tem poderes para convocar, dirigir e encerrar reuniões do Conselho de Justiça. Portanto, era cristalino como água que aquelas decisões só tinham valor na cabeça de alguns agiotas que proliferam no mundo do futebol.
Como é costume, a Justiça Portuguesa foi lenta, morosa e esse arrastamento do processo permitiu que se prolongasse um Auto-de-Fé, em que o Nosso Presidente foi condenado na praça pública. Os responsáveis têm que ser responsabilizados. Aos portistas que durante os últimos dois anos e meio se baterem contra este Auto-de-Fé, queria deixar uma palavra de muito apreço. Em particular, ao Rui Moreira que nunca consentiu neste disparate e publicamente pugnou para que o enxovalho não perdurasse.
Como é óbvio, não vou agradecer pelo TAL ter chegado à conclusão que a condenação do Nosso Presidente era ilegal, pois a justiça não se agradece.E, porra!, não se fez mais do que Justiça! Tenho dito!
Villas-Boas, mais um adepto portista em Dublin!
Numa magnífica conferência de imprensa dada no Olival, Villas-Boas abriu o seu coração portista e partilhou com o mundo as suas vivências mais nostálgicas enquanto adepto do FC Porto. Reviveu com nostalgia a sua infância portista. Estou certo que muitos de nós se reviram naquele adulto que recordou os tempos em que de calções azuis-e-brancos e joelhos rasgados se passavam longos verões a pontapear uma bola vagabunda, sonhando com os heróis de Prater e com a mística de um calcanhar que ousou silenciar a Europa do futebol. As grandes noites europeias passadas junto da família que emocionaram lares portistas um pouco por todo o mundo.
É hoje sabido que os portistas imigrados pelos quatro cantos do mundo, quando têm um problema nos países de acolhimento encontram sempre um porto de abrigo na Casa do FC Porto local. Há dias, ouvi um relato de um imigrante portista na Austrália que teve um problema com o visto de residência. Perante essa situação, a Casa do FC Porto de Melbourne acolheu esse portista e prestou-lhe toda a ajuda necessária para que esse portista resolvesse o seu problema, perante a apatia da embaixada portuguesa. Confesso que esse relato foi comovente e provou de forma inequívoca que o Porto é mesmo uma Nação.
André Villas-Boas, mais do que um treinador de excelência, é um adepto portista, que partilha com todos nós as grandes vitórias e tristezas do Nosso Clube. Ele ri connosco, ele chora connosco,ele emociona-se connosco, ele grita connosco, ele sofre connosco, ele festeja connosco. Porque, no fundo, ele é um de nós. Villas-Boas é um portista de coração que percebe o pulsar dos adeptos e isso faz de Villas-Boas um treinador ímpar na história do Nosso Clube.
Villas-Boas é um genuíno portista. Villas-Boas é daqueles que não comemora a entrada de Portugal para CEE porque, no dia em que Portugal aderiu à CEE ( dia 12 de Junho de 1985), o Porto perdeu 3-1 com o Benfica numa fatídica final da Taça de Portugal. Para um verdadeiro portista, um dia em que o Porto nunca poderá ser um dia feliz, independentemente de nesse dia nascer o nosso filho ou ganharmos o Euromilhões.
Felizmente, Villas-Boas conhece bem o passado do Nosso Clube e conhece o legado que lhe foi deixado. Quando Villas-Boas diz que está na sua "cadeira de sonho", os portistas sabem bem o que ele quer dizer. Todos nós gostaríamos de ter oportunidade de fazer o que ele está a fazer pelo Clube. Porque todos nós, verdadeiros portistas, estamos sempre prontos a dar tudo pela Família Portista!
Os portistas não olham para Villas-Boas como um mero treinador, olham para ele como um portista de sempre a quem - felizmente! - foi dada a oportunidade de treinar o seu clube do coração. Por isso, é que não ouso criticar Villas-Boas quando as coisas lhe correrem menos bem, pois sei, que quando a equipa tiver um desaire, ele vai sofrer tanto como eu. Quando o treinador Villas-Boas perde, o adepto Villas-Boas sofre como todos nós.
Mas chega de agoiros. Aproxima-se um final europeia que pode ser mais um marco numa página brilhante do Nosso Clube que Villas-Boas está a ajudar a escrever. Eu confio que o treinador-adepto André Villas-Boas vai ajudar o seu Porto a vencer. Villas-Boas será mais um adepto portista no Estádio de Dublin. Estará sentado mais perto do relvado, apenas isso.Será um jogo difícil, mas com um autêntico portista no banco as nossas probabilidades aumentam substancialmente.
Vamos vencer, força André! Força heróis! E lembrem-se que, aconteça o que acontecer, dia 18 estaremos todos juntos nos Aliados!
Agora, é muito a sério!
Esta terça-feira, o Tribunal Administrativo de Lisboa anunciou aquilo que há muito se sabia, isto é, a "condenação" de que o Nosso Presidente foi vítima, em 2008, era ilegal e sem qualquer valor jurídico. É preocupante saber que, em Portugal, ainda há órgãos de Justiça que tomam decisões ilegais e saem impunes, como se nada se passasse. É vergonhoso que se tenha levado quase 2 anos e meio de embuste para que se percebesse que as sentenças tomadas numa " reunião de amigos" não fazem jurisprudência, independentemente dessa reunião ocorrer na Marisqueira do Tony ou num escritório na sede da FPF.
Durante os últimos 2 anos e meio, ouvimos de toda a parte acusarem o Nosso Presidente de crimes pelos quais não tinha sido legalmente considerado responsável. Sinceramente, não tenho adjectivos para o tamanho das enormidades que sobre nós foram ditas. Alguma comunicação social afoita a verdades inconvenientes escrevia sobre nós sem sequer ter o cuidado de explicar a forma vergonhosa como a essa " sentença" tinha nascido.
Para os habitantes do bairro de Benfica , já se sabe que o propósito de atingir o Nosso Presidente justifica quaisquer meios - o costume. Aliás, isso não surpreende ninguém vindo de um clube cujo passado se confunde com o Estado Novo, em que tanta gente foi executada sem ter tido direito a um julgamento digno e imparcial.
Para o Senhor Vieira, a " sentença" até podia ter sido tomada por uma caloiro da faculdade de Direito, desde que isso permitisse por qualquer meio atacar o Nosso Clube. O clube da águia já desistiu de vencer no campo e recorre agora às mais baixas artimanhas para vencer fora das quatro linhas. Mas é preciso lembrar aos senhores de Lisboa que não vale tudo. Eu, pelo menos, quero acreditar que Portugal não é o Sri Lanka e que cá a Justiça é aquela que sai dos acordões dos tribunais e não aquela que sai dos sonhos molhados do Senhor Vieira.
Vou aguardar, sem grande esperança, por um pedido de desculpas daqueles que, desde de Dezembro de 2008, têm alicerçado críticas numa decisão ilegal que constituiu um tremendo ataque ao Estado de Direito.
Os apaniguados do Senhor Vieira estavam convencidos que por muito usarem da "espingarda", a Justiça - aquela que tem mesmo poder para decidir de acordo com a Lei - ia consentir na atoarda de responsabilizar uma pessoa só porque um grupo de indivíduos decidiu prolongar um encontro do CJ na ausência do Presidente do CJ. Mas, nesse ponto, felizmente a Lei é clara: apenas o Presidente do CJ tem poderes para convocar, dirigir e encerrar reuniões do Conselho de Justiça. Portanto, era cristalino como água que aquelas decisões só tinham valor na cabeça de alguns agiotas que proliferam no mundo do futebol.
Como é costume, a Justiça Portuguesa foi lenta, morosa e esse arrastamento do processo permitiu que se prolongasse um Auto-de-Fé, em que o Nosso Presidente foi condenado na praça pública. Os responsáveis têm que ser responsabilizados. Aos portistas que durante os últimos dois anos e meio se baterem contra este Auto-de-Fé, queria deixar uma palavra de muito apreço. Em particular, ao Rui Moreira que nunca consentiu neste disparate e publicamente pugnou para que o enxovalho não perdurasse.
Como é óbvio, não vou agradecer pelo TAL ter chegado à conclusão que a condenação do Nosso Presidente era ilegal, pois a justiça não se agradece.E, porra!, não se fez mais do que Justiça! Tenho dito!
Com ironia: que seriedade a do nosso Escrevinhador! Mas muito bem, como sempre. Villas Boas é o paradigma do profissional do FC Porto que antes, de o ser, se revê como adepto, com apaniguado. É vibrante vê-lo… vibrar.
ResponderEliminarQuanto ao resto: TAL e qual!...
Abraço.
Texto ESTRAORDINÁRIO!
ResponderEliminarMuito bem, 100% de acordo.
Sobre o André Villas-Boas acho que é exactamente por ser adepto que faz dele alguém muito especial e por isso vibra como nós, simples adeptos, quando o Porto marca ou faz uma bela jogada. André Villas-Boas foi uma aposta mais do que ganha pelo portista, que por acaso é presidente do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.
ResponderEliminarQuanto ao TAL, não foi nada que não se estivesse à espera e se em relação ao Porto não me incomoda nada porque nunca acreditei na condenação, já quanto ao Boavista era bom que o recolocassem junto dos grandes do nosso futebol pois quiseram destruir para atacar não só o Porto clube mas também o Porto cidade onde o presidente da câmara é o maior opositor ás grandes vitórias.