08 fevereiro, 2015

JACKSON QUEBROU RESISTÊNCIA DO MOREIRENSE

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moreirense-FC PORTO, 0-2

Primeira Liga, 20ª jornada
Sábado, 7 Fevereiro 2015 - 20:15
Estádio: Com. J. Almeida Freitas
Assistência: -


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Paulo Soares e Jorge Cruz.
4º Árbitro: Luís Máximo.

MOREIRENSE: Marafona, Coronas, Anilton, Danielson, André Marques, Djibril, Diogo Cunha, Battaglia, Arsénio, Ramón Cardozo, João Pedro.
Suplentes: Gideão, Elízio (35' André Marques), João Pedro, Patrick, Gerso, Lucas (78' Diogo Cunha), Leandro (7' Ramón Cardozo).
Treinador: Miguel Leal.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Tello .
Suplentes: Helton, Martins Indi, Rúben Neves, Evandro (75' Tello), Quintero, Brahimi (82' Óliver Torres), Aboubakar (90+1' Jackson Martínez).
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Jackson Martínez (28'), Casemiro (59').
Disciplina: cartão amarelo a Diogo Cunha (34'), Coronas (74').

O FC Porto ultrapassou este sábado um obstáculo difícil na perseguição à liderança da Liga NOS, vencendo no terreno do Moreirense por 2-0. Os golos de Jackson e Casemiro deram expressão a uma exibição competente do Dragão mesmo sem grandes destaques mas que revelou frieza a finalizar e coração para domar um adversário cheio de vontade.

O golo do colombiano, que atingiu os 16 golos no campeonato, foi o golo 5000 do FC Porto na história da prova. Casemiro, que encheu o campo, teve no golo que apontou um prémio igualmente justo, até porque o 2-0 que concretizou quase “matou” a partida. Os Dragões ficam agora à espera de boas notícias neste domingo.

O Moreirense, que até entrou bem no jogo, pressionando alto e resistindo ao Dragão, foi progressivamente asfixiado pelo FC Porto, que contou com Tello na esquerda do ataque, dotando a equipa de maior profundidade e Quaresma na direita. Os primeiros 20 minutos foram bons. O FC Porto estava determinado a chegar ao golo mas o Moreirense tapava todos os caminhos para a sua baliza.

O meio-campo do FC Porto, graças à acção de um muro de betão Casemiro – que apareceu várias vezes em zonas avançadas – dominava o encontro, frente a um Moreirense ainda assim agressivo e compenetrado. Porém, a organização defensiva acabou por falhar aos 28 minutos, com um grande contributo de Herrera, que desmarcou Jackson. O colombiano, dentro da grande área, rematou, apesar da bola ter batido num adversário antes de entrar na baliza de Marafona.

O FC Porto poderia ter chegado ao intervalo com uma vantagem mais ampla, se o desacerto dos portistas não fosse notório, e, principalmente, se o árbitro Carlos Xistra tivesse assinalado uma grande penalidade sobre Maicon. No entanto, pelo jogo jogado, seria um castigo demasiado pesado para o Moreirense.

No segundo tempo, a equipa da casa esboçou uma reacção. O primeiro quarto-de-hora foi jogado perto da área portista mas os Dragões controlavam o jogo. O golo de Casemiro, na sequência de um cruzamento de Herrera para a grande área, ditou de forma quase definitiva o destino do encontro. Estavam decorridos 59 minutos.

Durante o resto da partida, o FC Porto geriu sem dificuldades a vantagem, não obstante os lamentos e os desejos constantes de um lobo vestido de cordeiro vermelho para que os homens de Moreira de Cónegos reduzissem o marcador.

Há a registar uma grande perdida de Tello que ficou isolado, driblou um defesa contrário na grande área e em vez de servir dois companheiros completamente desmarcados, optou pelo egoísmo e estragou a jogada. Evandro, Brahimi e Aboubakar entraram na parte final do jogo para os lugares de Tello, Óliver e Jackson respectivamente, apenas como forma de Lopetegui gerir o tempo e o resultado.

Os Dragões continuam na luta e indiciam, mais uma vez, que a batalha pelo campeonato é para ser levada até ao fim. Na próxima sexta-feira, o FC Porto recebe o V. Guimarães no Estádio do Dragão, jogo que servirá de antecâmara da champions league em Basileia.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Merecemos claramente a vitória”

​Foi uma “batalha dura e difícil” aquela que teve lugar em Moreira de Cónegos, tal como Julen Lopetegui antecipou, na conferência de imprensa de antevisão do jogo, mas da qual o FC Porto saiu vencedor. No final do desafio, o técnico espanhol sublinhou isso mesmo: as dificuldades sentidas pela equipa, sobretudo no primeiro tempo, mas que, ainda assim, soube ultrapassá-las com “mérito, competência e paciência”.

“Não é fácil jogar contra uma equipa tão organizada, no seu estádio, que sabe bem o que quer, tanto defensiva como ofensivamente. Houve momentos em que a equipa esteve bem, noutros em que não esteve tão bem, mas mereceu claramente a vitória. Estamos satisfeitos pelo resultado que conseguimos, num campo difícil, estreito, com menos quatro metros de largura do que o do Estádio do Dragão”, sublinhou Lopetegui, em declarações no final do encontro, lamentando ainda “as várias oportunidades de golo” que não foram aproveitadas pelos seus jogadores.

Ainda na primeira parte, o Moreirense viu-se obrigado a fazer duas alterações por lesão, mas o treinador negou que o FC Porto tenha sido beneficiado por essa infelicididade. Houve mérito dos Dragões e “não demérito” da equipa da casa, frisou: “O FC Porto soube provocar os erros do adversário, teve paciência, soube ter o controlo de bola, soube circulá-la e dar muita largura ao jogo, num campo estreito e que, ao contrário do que se verifica nos outros estádios, estava em boas condições. As grandes ligas olham para essas questões, o terreno é um ponto fundamental do jogo”, sublinhou Lopetegui, sem se esquecer do penálti sobre Maicon, ainda na primeira parte, que Carlos Xistra não assinalou, mas que “felizmente não teve repercussão” na partida.

De volta à equipa portista, esteve Brahimi, cujo regresso foi saudado, tal como o de Aboubakar, que já tinha sido convocado para o jogo com o Paços de Ferreira, na jornada anterior. “Aboubakar e Brahimi são dois jogadores que estiveram fora muito tempo, tinham outro objetivo. É bom que estejam connosco outra vez. Quanto mais opções estivermos melhor. Há que lhes dar tempo, minutos, tê-los a jogar. É bom”.

Com o triunfo em Moreira de Cónegos, os azuis e brancos reduzem, provisoriamente, a distância de três pontos para o primeiro classificado, o Benfica, na véspera de visitar o Sporting, no Estádio Alvalade XXI. Lopetegui foi questionado por que equipa torce no dérbi deste domingo: “Que percam os dois! Ganhámos hoje, fizemos o nosso trabalho. Vou ver o jogo, claro, mas não tenho qualquer poder de acção sobre o que pode acontecer. A matemática é somar e subtrair, é muito fácil”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

5 comentários:

  1. Boa vitória do nosso FCP. Mas uma ressalva ao artigo, o passe para o Casemiro é de Herrera e não Alexandro...
    Força Portooooooooo

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  2. Vitória importante num terreno muito difícil. Continuo a pensar que falta consistência no meio campo e falta de apoio nas fases ofensivas com a nossa linha atacante. E um desequilibrador no eixo para poder servir de frente aos três avançados. Quaresma cada vez melhor.Ele é um jogador emotivo que funciona em adequação com a confiança do treinador. Queria ter a vossa opinião sobre isso e sobre um jogador que gosto muito, que possui um talento enorme mas que parece estar sempre a jogar a 50% desde do ano passade... O Alex Sandro

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  3. Gostava de ver Torres no lugar de herrera no miolo e Brahimi no meio campo do lado esquerdo (ocupado por Torres neste momento). Acho que Torres tem um volume de jogo suficiente para fazer o papel de herrera. E talvez colocar este último no lugar de Casemiro que não me convence....

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  4. Concordo com o que o Anónimo diz mas só em relação a Torres e a Brahimi. Herrera (já se viu no início da época) não tem qualidades de/para médio defensivo. Nem nada que se pareça!

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