http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Suster a respiração
Há momentos em que não é fácil escrever sobre a actualidade...
Este é um deles. Estamos a começar um fim-de-semana que poderá dar mais força à esperança de um final de temporada saboroso mas que no entanto reveste-se do risco contrário, o de ser uma espécie de “balde de água fria” indesejado. A derrota na Madeira deixou-nos a sofrer por antecipação com a possibilidade de ficarmos com demasiados pontos para recuperar... O jogo de Paços, mais do que devolver a esperança porque essa nunca morre, deu-nos a sensação que algo de bom poderá estar para acontecer. Esta jornada dará o mote para o que ai vem e tudo começa hoje, num jogo onde só poderemos ter um resultado: a vitória. Qualquer desvio nesse cenário seria um revés duríssimo para uma equipa que desde a derrota em casa com o principal rival está no fio da navalha a cada fim-de-semana.
Não é fácil fazer prognósticos, até porque o coração fala mais alto e só pensamos em terminar o domingo a 3 pontos. Mas temos de esperar tudo, os últimos tempos habituaram-nos a isso, sendo que espero e desejo que no domingo a frieza impere e não veja a maioria dos Portistas entrar em euforias ou depressões exageradas. A luta vai continuar...
Efemérides tristes, mas que importam recordar
Não cheguei a ver jogar José Alberto Teixeira Ferreirinha, popularizado como Zé Beto. Da sua morte recordo-me muito pouco, uma vez que 89/90 foi a “minha” primeira época e o indiscutível das balizas já era por essa altura o Vítor Baía.
No entanto estamos a falar de um dos nomes marcantes da década de 80, onde ganhou a titularidade a outro nome importante (Fonseca) mantendo-a até a chegada de outro grande guarda-redes, Josef Mlynarczyk, com quem teve uma interessante luta pela titularidade, dividindo inclusive a baliza na mítica época 86/87.
Extrovertido, com grandes recursos, um “maluco” das balizas no bom sentido, Zé Beto foi o guardião das nossas redes em jornadas inolvidáveis como Aberdeen e Basileia, sendo também parte integrante duma das mais míticas formações do FC Porto, a de 84/85.
25 anos passaram desde a sua morte, com a coincidência ainda mais triste de ter acontecido numa fase difícil da sua carreira no FC Porto, falecendo de forma trágica um Homem que nem 30 anos tinha completado. Infelizmente a história viria a repetir-se passado 4 anos, com nova tragédia a ceifar a vida de um jovem Dragão nas estradas, o malogrado Rui Filipe.
Como devemos ter sempre uma palavra especial para os Homens que representaram com honra e orgulho o nosso FC Porto, aqui fica uma pequena homenagem com aquele que terá sido um dos últimos grandes momentos com a nossa camisola de um grande Portista, um jogador dos tempos em que tínhamos no campo verdadeiramente “alguns de nós” e que deu o melhor de si na defesa das nossas cores.
Há momentos em que não é fácil escrever sobre a actualidade...
Este é um deles. Estamos a começar um fim-de-semana que poderá dar mais força à esperança de um final de temporada saboroso mas que no entanto reveste-se do risco contrário, o de ser uma espécie de “balde de água fria” indesejado. A derrota na Madeira deixou-nos a sofrer por antecipação com a possibilidade de ficarmos com demasiados pontos para recuperar... O jogo de Paços, mais do que devolver a esperança porque essa nunca morre, deu-nos a sensação que algo de bom poderá estar para acontecer. Esta jornada dará o mote para o que ai vem e tudo começa hoje, num jogo onde só poderemos ter um resultado: a vitória. Qualquer desvio nesse cenário seria um revés duríssimo para uma equipa que desde a derrota em casa com o principal rival está no fio da navalha a cada fim-de-semana.
Não é fácil fazer prognósticos, até porque o coração fala mais alto e só pensamos em terminar o domingo a 3 pontos. Mas temos de esperar tudo, os últimos tempos habituaram-nos a isso, sendo que espero e desejo que no domingo a frieza impere e não veja a maioria dos Portistas entrar em euforias ou depressões exageradas. A luta vai continuar...
Efemérides tristes, mas que importam recordar
Não cheguei a ver jogar José Alberto Teixeira Ferreirinha, popularizado como Zé Beto. Da sua morte recordo-me muito pouco, uma vez que 89/90 foi a “minha” primeira época e o indiscutível das balizas já era por essa altura o Vítor Baía.
No entanto estamos a falar de um dos nomes marcantes da década de 80, onde ganhou a titularidade a outro nome importante (Fonseca) mantendo-a até a chegada de outro grande guarda-redes, Josef Mlynarczyk, com quem teve uma interessante luta pela titularidade, dividindo inclusive a baliza na mítica época 86/87.
Extrovertido, com grandes recursos, um “maluco” das balizas no bom sentido, Zé Beto foi o guardião das nossas redes em jornadas inolvidáveis como Aberdeen e Basileia, sendo também parte integrante duma das mais míticas formações do FC Porto, a de 84/85.
25 anos passaram desde a sua morte, com a coincidência ainda mais triste de ter acontecido numa fase difícil da sua carreira no FC Porto, falecendo de forma trágica um Homem que nem 30 anos tinha completado. Infelizmente a história viria a repetir-se passado 4 anos, com nova tragédia a ceifar a vida de um jovem Dragão nas estradas, o malogrado Rui Filipe.
Como devemos ter sempre uma palavra especial para os Homens que representaram com honra e orgulho o nosso FC Porto, aqui fica uma pequena homenagem com aquele que terá sido um dos últimos grandes momentos com a nossa camisola de um grande Portista, um jogador dos tempos em que tínhamos no campo verdadeiramente “alguns de nós” e que deu o melhor de si na defesa das nossas cores.
Bom fim-de-semana!
"Conheci" o Zé Beto numa festa de garagem na Pasteleira... ainda ele era atinado. Viveu uma geração - da qual faço parte que de repente soube o que era a liberdade, mas que poucos souberam o que fazer com ela!
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