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Claramente a lei que melhor se aplica à época do FC Porto é a lei de Murphy, segundo a qual, "tudo o que pode correr mal, correrá mesmo mal". São demasiados contratempos, demasiados episódios rocambolescos, demasiadas decisões inclinadas para determinado lado, enfim, dou por mim a perguntar: o que mais pode acontecer ao FC Porto este ano?
Sinceramente, neste momento (apenas com Octávio Machado tive sentimentos semelhante), tenho um estranho e inédito sentimento de falta de confiança na equipa do FC Porto. O jogo de Londres foi a cereja no topo do “bolo” demasiadamente mau que tem sido a actual época dos azuis e brancos. Na minha modesta opinião, a explicação de tal derrota não pode nem deve consubstanciar-se num único factor, mas sim numa série deles. Aquela derrota resultou de uma série de problemas conjunturais e estruturais, muitos deles há muito esmiuçados neste blog. Obviamente que é patético colocar-se um jogador que não tem um único minuto na Liga, ainda por cima numa posição em que Nuno Coelho nem tem rotinas. Obviamente que é patético um jogador estar presente em 4 dos 5 golos do Arsenal, nalgum casos através de erros que nem no escalão infantil se admitem. É bom que se diga, sem qualquer tipo de problemas ou complexos, que Fucile foi mau demais e cometeu erros individuais que não se admitem. Colectivamente, a equipa esteve mal e o grande problema estrutural sobressaiu: lesiona-se Fernando, e não há uma única alma que o possa substituir. Dezenas e dezenas de argentinos contratados ao longo destes anos e nem um para poder substituir um titular indiscutível como Fernando.
Para culminar, Jesualdo esteve também ele muito mal no jogo de Londres, medroso, pouco corajoso e sempre com uma atitude reactiva, nunca proactiva. Foi preciso sofrer 2 golos para se ver um ar da graça do FC Porto, com dois ou três lances em que até poderia ter marcado… não o fez, o Arsenal voltou a aproveitar a desconcentração defensiva do FC Porto e o resultado atingiu um volume inacreditável para um clube como o nosso.
O jogo de Coimbra não passou de um leve sedativo para a doença terrível de que padece neste momento o FC Porto. Falta de confiança, baixar de braços por parte de alguns símbolos e tudo a jogar contra. Neste particular, abro um parêntesis muito significativo e esclarecedor de parte do insucesso que temos tido esta época: lesões atrás de lesões, jogadores castigados de forma inédita por 30 jogos e um aspecto que considero também ele patético: a arbitragem. Pouco se tem falado disto, mas eu não tenho qualquer complexo, ao contrário de alguns, em falar disto. Nem sequer aceito que me venham com o argumento batido de que a arbitragem não pode servir de desculpa para o insucesso em campo. São duas análises distintas e isoladas: uma é dizer-se que não estamos a jogar nada, a outra é que os senhores vestidos de preto tudo têm feito para tentar bater no “ceguinho”, isto é, o FC Porto está mal e é permanentemente prejudicado pela arbitragem. Não, eu não me esqueço do penaltie sobre Ruben Micael em Matosinhos que não foi marcado, eu não me esqueço do penaltie por marcar sobre Ruben Micael frente à Olhanense, não me esqueço do golo ilegal (é factual) que sofremos na Luz, do primeiro golo ilegal do jogo de Alvalade, não me esqueço dos muitos penalties assinalados contra o FC Porto (o de Coimbra é inexistente), nem me esqueço que para uns, qualquer toque ou espirro serve de desculpa para ser marcado um penaltie. Uns têm cerca de 20 penalties, nós lideramos a estatística das bolas à barra... elucidativo!
Em jeito de conclusão, pode dizer-se que a conjugação anormal de uma série de factores negativos, resultou numa época que até agora se pode caracterizar como decepcionante. Sub-rendimento de jogadores fundamentais, substituição inadequada de Lucho Gonzalez, lesões atrás de lesões, punições atrás de punições e erros de arbitragem quase sempre contra o mesmo. É caso para dizer, "o que pode correr mal, correrá mesmo"!
Nota 1: Muito sinceramente, pelo que já fizemos este campeonato, não merecemos muito mais que o 3º lugar. Neste momento, e muito sinceramente outra vez, apenas nos resta algo de muito simples: ajudar o Sp. Braga a ser campeão e vencer a Taça da Liga e de Portugal. Tudo o resto, dado o contexto completamente decepcionante em que se tem desenrolado esta época, me parece desinteressante e pouco motivador. Nunca pensei estar tão decepcionado e desmotivado com o FC Porto. Apenas uma réstia de esperança em que Jesualdo e os jogadores do FC Porto me retirem esse sentimento de desmotivação em relação a esta época. E não é difícil perceberem o que me poderá motivar neste momento, pois não?!?!?! Façam lá o favor de honrar a camisola no próximo domingo, e não se esqueçam do emblema que envergam.
Nota 2: Não deixa de ser revelador da nossa grandeza, a alegria que as nossas derrotas provocam nos nossos adversários e de, ironicamente, numa época em que as coisas estão tão mal, ainda podermos atingir 3 coisas muito simples e que incomodarão muita gente: vencer a Taça da Liga, Taça de Portugal e vencer o jogo da 29ª jornada do campeonato nacional! O resto, já não me interessa...
Sinceramente, neste momento (apenas com Octávio Machado tive sentimentos semelhante), tenho um estranho e inédito sentimento de falta de confiança na equipa do FC Porto. O jogo de Londres foi a cereja no topo do “bolo” demasiadamente mau que tem sido a actual época dos azuis e brancos. Na minha modesta opinião, a explicação de tal derrota não pode nem deve consubstanciar-se num único factor, mas sim numa série deles. Aquela derrota resultou de uma série de problemas conjunturais e estruturais, muitos deles há muito esmiuçados neste blog. Obviamente que é patético colocar-se um jogador que não tem um único minuto na Liga, ainda por cima numa posição em que Nuno Coelho nem tem rotinas. Obviamente que é patético um jogador estar presente em 4 dos 5 golos do Arsenal, nalgum casos através de erros que nem no escalão infantil se admitem. É bom que se diga, sem qualquer tipo de problemas ou complexos, que Fucile foi mau demais e cometeu erros individuais que não se admitem. Colectivamente, a equipa esteve mal e o grande problema estrutural sobressaiu: lesiona-se Fernando, e não há uma única alma que o possa substituir. Dezenas e dezenas de argentinos contratados ao longo destes anos e nem um para poder substituir um titular indiscutível como Fernando.
Para culminar, Jesualdo esteve também ele muito mal no jogo de Londres, medroso, pouco corajoso e sempre com uma atitude reactiva, nunca proactiva. Foi preciso sofrer 2 golos para se ver um ar da graça do FC Porto, com dois ou três lances em que até poderia ter marcado… não o fez, o Arsenal voltou a aproveitar a desconcentração defensiva do FC Porto e o resultado atingiu um volume inacreditável para um clube como o nosso.
O jogo de Coimbra não passou de um leve sedativo para a doença terrível de que padece neste momento o FC Porto. Falta de confiança, baixar de braços por parte de alguns símbolos e tudo a jogar contra. Neste particular, abro um parêntesis muito significativo e esclarecedor de parte do insucesso que temos tido esta época: lesões atrás de lesões, jogadores castigados de forma inédita por 30 jogos e um aspecto que considero também ele patético: a arbitragem. Pouco se tem falado disto, mas eu não tenho qualquer complexo, ao contrário de alguns, em falar disto. Nem sequer aceito que me venham com o argumento batido de que a arbitragem não pode servir de desculpa para o insucesso em campo. São duas análises distintas e isoladas: uma é dizer-se que não estamos a jogar nada, a outra é que os senhores vestidos de preto tudo têm feito para tentar bater no “ceguinho”, isto é, o FC Porto está mal e é permanentemente prejudicado pela arbitragem. Não, eu não me esqueço do penaltie sobre Ruben Micael em Matosinhos que não foi marcado, eu não me esqueço do penaltie por marcar sobre Ruben Micael frente à Olhanense, não me esqueço do golo ilegal (é factual) que sofremos na Luz, do primeiro golo ilegal do jogo de Alvalade, não me esqueço dos muitos penalties assinalados contra o FC Porto (o de Coimbra é inexistente), nem me esqueço que para uns, qualquer toque ou espirro serve de desculpa para ser marcado um penaltie. Uns têm cerca de 20 penalties, nós lideramos a estatística das bolas à barra... elucidativo!Em jeito de conclusão, pode dizer-se que a conjugação anormal de uma série de factores negativos, resultou numa época que até agora se pode caracterizar como decepcionante. Sub-rendimento de jogadores fundamentais, substituição inadequada de Lucho Gonzalez, lesões atrás de lesões, punições atrás de punições e erros de arbitragem quase sempre contra o mesmo. É caso para dizer, "o que pode correr mal, correrá mesmo"!
Nota 1: Muito sinceramente, pelo que já fizemos este campeonato, não merecemos muito mais que o 3º lugar. Neste momento, e muito sinceramente outra vez, apenas nos resta algo de muito simples: ajudar o Sp. Braga a ser campeão e vencer a Taça da Liga e de Portugal. Tudo o resto, dado o contexto completamente decepcionante em que se tem desenrolado esta época, me parece desinteressante e pouco motivador. Nunca pensei estar tão decepcionado e desmotivado com o FC Porto. Apenas uma réstia de esperança em que Jesualdo e os jogadores do FC Porto me retirem esse sentimento de desmotivação em relação a esta época. E não é difícil perceberem o que me poderá motivar neste momento, pois não?!?!?! Façam lá o favor de honrar a camisola no próximo domingo, e não se esqueçam do emblema que envergam.
Nota 2: Não deixa de ser revelador da nossa grandeza, a alegria que as nossas derrotas provocam nos nossos adversários e de, ironicamente, numa época em que as coisas estão tão mal, ainda podermos atingir 3 coisas muito simples e que incomodarão muita gente: vencer a Taça da Liga, Taça de Portugal e vencer o jogo da 29ª jornada do campeonato nacional! O resto, já não me interessa...
Para além de tudo, um dos grandes problemas deste F.C.Porto é mental, uma grande incapacidade para lutar e reagir contra as adversidades, falta de liderança, dentro e fora do campo.
ResponderEliminarUm abraço
Um líder não pode dar a imagem que se vê na foto do post.
ResponderEliminarPara aqueles que dizem que o homem deu o corpo às balas, é elucidativa esta imagem, ou as de Londres, ou as dos jogos em casa, em que se encontra cabisbaixo a assistir ao que se passa no campo.
Quero contudo expressar que não o considero o único culpado da situação que vivemos.
Houve quem tivesse que escolher e não escolheu, e quase que teríamos uma batelada de "Magrovejos" a chegar a Portugal, como na era final do Bobby Robson.
Ontem no final do Nacional - Benfas, Manuel Machado no seu característico futebolês, disse a verdade sobre este campeonato.
"Custaram e custam os olhos da cara".
Infelizmente o povinho vai pagar e continuará à pagar quando as contas aparecerem.
E mesmo assim tiveram a ajuda da Liga e daquele bando de parvalhões meio amaricados que se pavoneiam no campo e nas TV´s a soldo do Benfica.
O que me deu vontade de rir, foi a parvalhona que estava no canal do gayvotas a atestar a honestidade de Paulo Batista, porque esse tinha subido a pulso na vida e não tinha sido apanhado em nenhuma escuta, nem em apitos.
Sim senhor, estamos esclarecidos quanto à competência do dito Sr.
Haja festa que o andor vai continuar…
Penso que começa a ser consensual entre todos os Portistas que estamos muito perto do final de um ciclo. O desgaste do técnico é uma evidência, por isso a sua substituição no final de época terá q ser bem ponderada e a escolha do seu sucessor muito bem pensada.
ResponderEliminarA forma como sempre defendeu o clube merece dignidade na hora de saída. Até lá o objectivo é ir ganhando os jogos e tentar juntar mais 2 troféus ao nosso curriculum.
Kostadinov o Flecha
ResponderEliminarAs pessoas têm de contextualizar as analises que fazem, e enquadra-las na realidade.
O exemplo que fala é claro...um clube que em 4 anos foi 2 vezes à Champions (e apenas numa delas passou à 2ª fase), anda à exactamente 4 anos a gastar 20/25 milhoes de € em contratações...algum ano, isto teria de acontecer porque quem gasta tantos milhoes e nao ganha nada, é preciso tambem ter muita azelhice.
No entanto, o jogo da proxima jornada é decisivo para a atribuiçao do titulo...
Quanto ao fim de ciclo, é bom também, e com a maxima seriedade possivel, que este ciclo de 4 anos com Jesualdo Ferreira ate agora teve o balanço de:
- 3 titulos nacionais.
- 2 idas aos oitavos-final da Champions,1 ida aos quartos-final...
- 1 Taça de Portugal. (com possibilidade de ganhar mais uma este ano), bem como a possibilidade de vencer a Taça da Liga este ano.
Além do mais, em todos os anos vendemos peças fundamentais do onze, isto porque os grandes clubes europeus não andam a dormir e querem os melhores jogadores...é a lei do futebol que não se aplica só ao FC Porto! Vendemos Quaresma, Anderson, Pepe, Lisandro, Lucho, Cissokho...Jogadores de top europeu...
Termino só com uma pequena esperança: que daqui a 4 anos, possamos dizer que encerramos um ciclo em que fomos tricampeões...
Por falar em árbitros, o do Benfica-Braga da época anterior lá apareceu... O Paulo Vigarista inventou uma falta e meteu-a dentro da área.
ResponderEliminarDepois, a gente ouve "o árbitro considerou falta".
E no 1-0 do Sporting (ouvi na SICN) "Grimi liberto de marcação".
Não sei se vou rir ou chorar.
Mas como diria o outro, o "futebol é isto".
Entretanto, as pessoas fazem de conta que as coisas não se fazem por outro lado.
E o FC Porto não dá um passo para credibilizar o futebol na Liga ao demarcar-se das eleições.
Nada acontece por acaso. Até no futebol.
Mas Zé Luis, está tudo bem...a arbitragem deste ano está excelente...parece que é um crime um portista falar de arbitragens...por isso, nos continuamos bem caladinhos, jornada após jornada.
ResponderEliminarAgora que estamos a 11 pontos da liderança as arbitragens ja nao aquecem nem arrefecem...mas eu nao tenho memoria curta e nao me esqueço de um jogo que acabou por ser decisivo: metam na cabeça que nos perdemos o campeonato, não em Alvalade, não com o Olhanense, mas sim com o Leixões, aí sim perdemos as possibilidade de ganhar o campeonato...a neste jogo eu nao me esqueço que houve um penaltie clarissimo sobre R.Micael nao marcado...nao me esqueço disto!
São estes pequenos pormenores que às vezes fazem a diferença. Tal como as arbitragens que permitem aos adversarios do FCP fazer tudo o que lhes apetece (jogadores deitados no chão, demoras na reposição de bola, etc)...curiosamente, não vejo os adversarios dos outros fazerem o mesmo....por exemplo, ontem o Guimaraes e a maior parte das equipas que vao à Luz, são de uma leveza, de uma ingenuidade tal, que até mete dó...mas enfim, isto já sou eu com teorias da conspiração...agora o futebol está limpo...
ResponderEliminarConcordo com os teus comentários, RCBC. Infelizmente é assim...
ResponderEliminarResta-nos esperar pela pérola que nos irá arbitrar no jogo de Domingo!
no meio de tantas exigências dos adeptos, fico a imaginar que tipo de actividades ou trabalhos têm e que tipo de avaliação lhes fazem... da minha (já longa) experiência de trabalho em portugal, não conheci ainda firma/ patrão com capacidade para avaliar ninguém porque na maior parte das vezes ou não sabem quais são os objectivos ou aunado os fixam estes não são exequíveis. Quer isto dizer, que a) antes de mais para se avaliar há que saber estas duas variantes: objectivos e exequibilidade deles; b) neste assunto em questão, tendo o treinador contrato de dois anos foram-lhe dados objectivos para a totalidade dos dois anos ou para cada um dos dois anos e quais (se era para nestes dois anos haver uma conquista da champions, então o falanço é provavelmente total, mas ainda hoje matematicamente possível, e portanto ainda não avaliável; se por outro lado era para usar estes dois anos para construir uma equipe forte de novo, então ainda estamos a menos de metade do tempo para falar)...
ResponderEliminarpodemos traçar imensas hipóteses e ter para todas uma avaliação, não podemos é perder a noção de que os nossos objectivos como adeptos podem não ser os mesmos como SAD. (Lembro que a SAD definiu prémios até ao 3º lugar no campeonato e isto que chocou muita gente, poderá quer dizer alguma coisa...)Principalmente acho que não interessa nada andar a fazer julgamentos, e acusações, sem sabermos qual foi o crime. (se é que a comparação serve).
Ora bem, isto não era um comentário ao post, mas um comentário ao flecha e ao lucho : - podemos estar apenas a meio de um novo ciclo que começou quando o lucho e o lisandro foram embora!
(Chateia-me que nós portugueses sejamos todos tão copiões nas ideias: - alguém falaou em fim de ciclo, toda a gente fala em fim de ciclo!...afinal o quer dizer isso? em última análise, hoje à noite é um fim de ciclo porque amanhã é um novo dia... )
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe...
ResponderEliminarhá muito opinião a falar no tema, quem se revele a favor do «fim de ciclo», outro até contra, mas acho eu, todos estaremos de acordo que esta época, principalmente esta, contam-se pelos dedos de uma mão, os jogos em que o futebol praticado encantou... certo ou errado?
ResponderEliminaraliás, até ao jogo de Matosinhos, o tal que o RCBC lembra bem, tivemos ali 3 ou 4 jogos anteriores, com a entrada de RMicael, que a todos, ou pelo menos quase todos, serviu quase como um aditivo que agora é que ia ser uma ponta final à FC Porto e o PENTA, mais que nunca, não seria uma miragem...
afinal, rapidamente, demasiado rapidamente, tudo se esfumou e voltamos ao mesmo do inicio de época... futebol pouco condizente com a nossa imagem de marca, jogadores demasiado amorfos e talvez até cansados de vencer, treinador a não conseguir desta vez passar a mensagem para o grupo, a oferta colocado ao dispor do plantel pelos senhores lá de cima a deixar muito a desejar, etc etc... em suma, uma mistura de muitas coisas talvez má pensadas e tratadas, coma agravante de que este ano, apanhamos um (dois!) adversários uns bons furos acima do normal dos últimos anos e lá está, deu no que está à vista de todos.
tudo para dizer que tb eu, agora, em face de todo este conjunto de situações, entendo que se deve encerrar um ciclo e começar um outro... mas ressalvando, nem admitindo tão pouco, como aqui já foi dito pelo Lucho, que os Portistas tenham muito má memória, pois o treinador, o actual, o Prof. Jesualdo Ferreira, pela "forma como sempre defendeu o clube, merece dignidade na hora de saída".
de outra forma que não esta, não comungarei do mesmo estilo de Portismo... lamento!
Reine Margot em termos de objectivos no FC Porto é claro, todas as provas em que entramos é para ganhar.
ResponderEliminarSupertaça vencemos, na champions passamos a fase de grupos mas caímos redondos nos oitavos de final, até que nesta prova eu quero é chegar o mais longe possivel o que não aconteceu.
Podemos ganhar ainda a Taça de Portugal, mas para isso temos de ultrapassar o Rio Ave e depois ganhar no Jamor e finalmente vencer a Taça da Liga que não serve para salvar nada apenas para ganhar ânimo porque sabe sempre bem ganhar à mouralhada.
O problema começa quando um objectivo está comprometido e o que dá acesso a termos receitas extraordinários que ajudam a que tenhamos sempre bons planteis, esse objectivo do vencer o campeonato é cada vez mais uma miragem e o segundo lugar está igualmente difícil, por isso muitos dizerem que este é o nosso principal objectivo.
Podemos dizer que matemáticamente ainda é possivel, mas a verdade é que não dependemos de nós e quando assim é tudo é mais penoso e difícil.
Se falharmos a qualificação para a champions, depois de cairmos redondos nessa mesma prova, não há taças nem supertaças que salvem o treinador.
Criou-se, provocadas pelas recentes derrotas , um ambiente muito pouco saudável que não ajuda a continuidade de Jesualdo à frente da nossa equipa, para pena minha porque comigo ficava até ao fim do seu contrato.
Continuo a dizer não acredito em ciclos, basta olharmos para Manchester ,Arsenal ou Liverpool, ali não há ciclos e houve anos em que as coisas não correram mesmo nada bem, mesmo assim confia-se no treinador.
Mesmo assim há que acabar é a época com dignidade e limpar os objectivos que nos faltam.
No final logo se vê.
Vamos lutar pelo que nos resta esta temporada (Taças da Liga e de Portugal) e preparar a próxima temporada da melhor forma para recuperar o título que vamos perder daqui a algumas semanas.
ResponderEliminarTal como escreveu o Lucho, pela forma como sempre defendeu o clube, Jesualdo merece sair de uma forma digna.
Comungo em muitos aspectos com a análise do post. Não me conformo é com a ideia de fazer jeitos ao Braga, pelo menos enquanto restar a esperança de podermos alcançar o segundo lugar. Abomino a ideia de ter que aturar a focinheira sorridente dos “adoradores do jesus mastigador” aquele cretino dá vómitos, mas prefiro ao menos ir disputar o acesso a liga dos campeões.
ResponderEliminarNota: de tudo o que de mau aconteceu, o golpe maior foi o de calar o nosso presidente, pois sem a mínima duvida aquela voz podia e devia ter feito a diferença.
Para mim o ciclo de Jesualdo terminou em Alvalade. O Olhanense e especialmente o Arsenal apenas serviram para tornar isso absolutamente claro. No jogo com o Olhanense, pouparam-se jogadores para o Arsenal para quê? Cansados? Nos anos anteriores o Porto conseguia sempre os melhores resultados por alturas dos jogos da Champiosn pois é quando os jogadores estão mais motivados e onde há menos treinos e mais jogos. Chegados ao jogo com o Arsenal e quem erra mais? Rolando e Fucile que curiosamente não jogaram contra o Olhanense. Serviu para quê o descanso? Só se foi para adormecerem ainda mais.
ResponderEliminarJesualdo teve coisas boas, e foram bastantes, ao longo destes quase 4 anos mas também teve coisas péssimas. Entre as coisas boas podemos destacar os vários títulos e Taças e boas campanhas da Champions e ter conseguido valorizar vários jogadores estrangeiros (que me lembre, portugueses só o Bosingwa pois o Quaresma já foi em saldo) que proporcionaram ao clube um óptimo encaixe financeiro. Entre as coisas boas destaco também a forma como muitas vezes defendeu o clube sempre sem ninguém da SAD por trás a dar cara e algumas partes das temporadas em que o futebol praticado foi de alto nível.
Mas, houve muitas coisas más como ainda agora não saber o que é o Porto. Destacao, como não podia deixar de ser, os inenarráveis jogos da Champions em Inglaterra (excepto contra o MU, no ano passado, em que pela única vez não alterou a equipa para a pôr a defender). Também sempre se notou a sua enorme dificuldade em ser capaz de motivar um plantel e muito especialmente a sua falta de capacidade de alterar os jogos a partir do banco. Mas, aquilo que verdadeiramente me irrita e me faz não gostar de Jesualdo, é a sua incapacidade e incoerência nas oportunidades que dá aos jogadores do plantel. Se forem estrangeiros, e em especial se se chamarem Guarin, Mariano ou Valeri, têm oportunidades sempre mas dar oportunidades a jogadores portugueses oriundos da formação do clube, isso já não é possível.
Eu digo: é chocante que em 4 anos de Jesualdo, nem 1 só jogador da formação tenha feito um jogo completo pela equipa do Porto no campeonato. E se houve na Taça de Portugal ou na Taça da Liga é porque ou era contra o Sertanense ou então era para uma Taça sem interesse. Para mim, isto foi um crime de Jesualdo.
Por isso eu defendo que o ciclo de Jesualdo chegou ao fim em Alvalade e não em Londres. Por mim, tinha ido embora e ficava o Rui Barros que foi quem tomou conta da equipa antes dele entrar 100% vitorioso. Pior não tinha sido. A única questão prende-se com a indemnização que será 1 milhão de euros e da qual o Prof Pardal, se gundo se diz, não abdica.
"Tal como escreveu o Lucho, pela forma como sempre defendeu o clube, Jesualdo merece sair de uma forma digna."
ResponderEliminarMeu caro Sevilha03: também acho que Jesualdo devia sair de uma forma digna mas, se ele tivesse a dignidade que devia, depois do jogo de Londres só tinha é que pôr o lugar à disposição. No entanto, por aquilo que eu sei, nem no fim da época Jesualdo quer sair sem a indemnização a que se acha no direito. Até já há quem defenda a continuidade só por causa da indemnização que o clube pode ter de pagar.
A dignidade dele é arranjar desculpas esfarrapadas como em Alvalade com o "cansaço" ou em Londres com "erros individuais". E os erros dele não existem? E como chefe máximo de um plantel vem falar em erros individuais? É muito feio e muito pouco digno.