http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
A vida é feita de hábitos e vícios, uns naturalmente mais saudáveis do que outros.
No entanto, por muito bons que esses hábitos e\ou vícios possam ser, a verdade é que os mesmos criam uma certa dependência, sem os quais depois temos dificuldades em viver o dia a dia. Eu confesso que sofro de dependência das vitórias do Porto.
Todo e qualquer portista que sinta, vibre e acompanhe o seu clube, está habituado a vencer, a vencer mais que os outros, a vencer em várias frentes. Já a malta dos outros clubes, quando confrontados com a nossa superioridade e domínio, manifestam-se satisfeitos apenas e só por lutarem até ao último dia das competições, dizendo até que gostariam de repetir o mesmo desempenho nos anos seguintes... Deus me livre que fosse um treinador nosso a formular um desejo dessa espécie.
A verdade é que após um fim de semana absolutamente histórico para o nosso clube, essa cultura, esse vício, esse hábito, essa necessidade, saíram ainda mais reforçados. Eu diria que quem chegou ao Dragão Caixa na passada 6.ª feira para o andebol, sentiu uma atmosfera diferente de qualquer outra: uma ambição tremenda em ganhar tudo, uma confiança enorme nos diferentes atletas, mas ao mesmo tempo uma euforia contida de quem só quer festejar na altura devida, lutando até lá como autênticos guerreiros em defesa das nossas cores.
No final do dia de domingo, quando me deitei absolutamente estourado mas com um brilho nos olhos, senti aquele enorme orgulho em ser portista, o mesmo que AQUI descrevi numa altura crítica do ano. Foi histórico, magnífico, emocionante, com muitas lágrimas e um portismo vivido de forma pura e desinteressada.
Não posso deixar de destacar algumas figuras nesta “Tripleta” alcançada no último fim de semana.
Desde logo os 3 treinadores: grandes profissionais, competentíssimos nas suas funções e gente que respira Porto, até mesmo Obradovic que nasceu bem longe de cá.
Tó Neves é desde sempre uma referência para mim. Se havia alguém que merecia este título era ele! Disse-lhe isso na 6.ª feira no andebol, e disse-o convictamente, pois quem é competente, dedicado e apaixonado pelo que faz como ele é, e ainda associa a isso um enorme amor pelo FC Porto, só merece triunfar com as nossas cores ao peito.
Obradovic, tal como já referi, incorporou a mística azul a 100%, dando-lhe ainda mais vigor e intensidade. A forma como percebe a cultura de vitória deste clube, é digna de quem é nascido na Ribeira ou na Sé.
Vítor Pereira é Porto! Se há algo que define o que é ser Porto (muito mais do que as banalizações a que agora estamos habituados a ouvir) é ser persistente, nunca desistir, lutar até á última gota de suor, ultrapassar a adversidade quando nada o faz prever e todo o contexto envolvente é contra nós. Tudo isto é Vítor Pereira. Obviamente que 2 campeonatos depois, 2 títulos depois, 60 jogos depois apenas com uma derrota “á la Paixão”, é fácil elogiá-lo, ou no mínimo diminuir o tom das críticas. Sempre achei que ele era mais vítima do réu, tendo no primeiro ano sido solto aos leões e no segundo tendo-lhe sido exigidas omoletes sem ovos. Continuo a acreditar que é muito mais solução do que problema. Para ele a minha vénia!
Além dos 3 treinadores, tenho que destacar um jogador por conquista: Lucho, Wilson e Reinaldo.
Lucho Gonzalez é inequivocamente um Comandante, e o facto de ter vencido todos os títulos em que participou, não é mera coincidência. A sua presença e liderança, são importantíssimas para o resto do grupo, na estabilidade e tranquilidade que lhe transmitem. Ao mesmo tempo, a ambição que continua a mostrar, é um exemplo que aqueles que ás vezes parecem cansados de ganhar.
Wilson, pela qualidade, pela irreverência, pela ausência de medo em se assumir em momentos decisivos, foi uma figura de grande destaque e que catapultou a equipa para o histórico Penta.
Reinaldo continua e continuará enquanto por cá andar, a ser o motor da equipa. Os outros jogam ao ritmo dele, ou pelo menos tentam, pois os 35 anos continuam a não lhe retirar qualquer atributo. Num grupo homogéneo, o Gordo continua a ser a grande referência e o farol que guia todos os outros. Que bem lhe fica aquela braçadeira e que bem que ele próprio assumiu oficialmente esse estatuto.
Mas porque ser Porto é pensar sempre no dia de amanhã, convém não esquecer as principais conquistas que ainda temos pela frente, algumas delas podendo ser históricas.
Á cabeça a Liga Europeia de hóquei em patins...um sonho para todos, especialmente para os atletas, e que tem todas as condições para se tornar realidade já este ano. Ainda no hóquei, há uma taça de Portugal para ser vencida, e eliminar o Candelária no Pico, não será tarefa fácil.
No andebol, a dobradinha será também histórica. Será desta? Tem que ser, nós acreditamos que vai ser! Este grupo merece!
Ainda no futebol, os juvenis estão a meio da fase final, com tudo em aberto. Aos pupilos de José Guilherme pede-se apenas que aproveitem esta boa onda que nos rodeia e que devorem os seus adversários até ao fim.
Para finalizar, peço apenas a todos que, se por ventura souberem onde há hipótese de ganharmos um título, seja ele de infantis em ténis de mesa, juniores em campismo ou cadetes em natação, é favor informarem... é que estamos há 72 horas sem ganhar títulos e começo a ficar indisposto!
Um grande abraço,
No entanto, por muito bons que esses hábitos e\ou vícios possam ser, a verdade é que os mesmos criam uma certa dependência, sem os quais depois temos dificuldades em viver o dia a dia. Eu confesso que sofro de dependência das vitórias do Porto.
Todo e qualquer portista que sinta, vibre e acompanhe o seu clube, está habituado a vencer, a vencer mais que os outros, a vencer em várias frentes. Já a malta dos outros clubes, quando confrontados com a nossa superioridade e domínio, manifestam-se satisfeitos apenas e só por lutarem até ao último dia das competições, dizendo até que gostariam de repetir o mesmo desempenho nos anos seguintes... Deus me livre que fosse um treinador nosso a formular um desejo dessa espécie.
A verdade é que após um fim de semana absolutamente histórico para o nosso clube, essa cultura, esse vício, esse hábito, essa necessidade, saíram ainda mais reforçados. Eu diria que quem chegou ao Dragão Caixa na passada 6.ª feira para o andebol, sentiu uma atmosfera diferente de qualquer outra: uma ambição tremenda em ganhar tudo, uma confiança enorme nos diferentes atletas, mas ao mesmo tempo uma euforia contida de quem só quer festejar na altura devida, lutando até lá como autênticos guerreiros em defesa das nossas cores.
No final do dia de domingo, quando me deitei absolutamente estourado mas com um brilho nos olhos, senti aquele enorme orgulho em ser portista, o mesmo que AQUI descrevi numa altura crítica do ano. Foi histórico, magnífico, emocionante, com muitas lágrimas e um portismo vivido de forma pura e desinteressada.
Não posso deixar de destacar algumas figuras nesta “Tripleta” alcançada no último fim de semana.
Desde logo os 3 treinadores: grandes profissionais, competentíssimos nas suas funções e gente que respira Porto, até mesmo Obradovic que nasceu bem longe de cá.
Tó Neves é desde sempre uma referência para mim. Se havia alguém que merecia este título era ele! Disse-lhe isso na 6.ª feira no andebol, e disse-o convictamente, pois quem é competente, dedicado e apaixonado pelo que faz como ele é, e ainda associa a isso um enorme amor pelo FC Porto, só merece triunfar com as nossas cores ao peito.
Obradovic, tal como já referi, incorporou a mística azul a 100%, dando-lhe ainda mais vigor e intensidade. A forma como percebe a cultura de vitória deste clube, é digna de quem é nascido na Ribeira ou na Sé.
Vítor Pereira é Porto! Se há algo que define o que é ser Porto (muito mais do que as banalizações a que agora estamos habituados a ouvir) é ser persistente, nunca desistir, lutar até á última gota de suor, ultrapassar a adversidade quando nada o faz prever e todo o contexto envolvente é contra nós. Tudo isto é Vítor Pereira. Obviamente que 2 campeonatos depois, 2 títulos depois, 60 jogos depois apenas com uma derrota “á la Paixão”, é fácil elogiá-lo, ou no mínimo diminuir o tom das críticas. Sempre achei que ele era mais vítima do réu, tendo no primeiro ano sido solto aos leões e no segundo tendo-lhe sido exigidas omoletes sem ovos. Continuo a acreditar que é muito mais solução do que problema. Para ele a minha vénia!
Além dos 3 treinadores, tenho que destacar um jogador por conquista: Lucho, Wilson e Reinaldo.
Lucho Gonzalez é inequivocamente um Comandante, e o facto de ter vencido todos os títulos em que participou, não é mera coincidência. A sua presença e liderança, são importantíssimas para o resto do grupo, na estabilidade e tranquilidade que lhe transmitem. Ao mesmo tempo, a ambição que continua a mostrar, é um exemplo que aqueles que ás vezes parecem cansados de ganhar.
Wilson, pela qualidade, pela irreverência, pela ausência de medo em se assumir em momentos decisivos, foi uma figura de grande destaque e que catapultou a equipa para o histórico Penta.
Reinaldo continua e continuará enquanto por cá andar, a ser o motor da equipa. Os outros jogam ao ritmo dele, ou pelo menos tentam, pois os 35 anos continuam a não lhe retirar qualquer atributo. Num grupo homogéneo, o Gordo continua a ser a grande referência e o farol que guia todos os outros. Que bem lhe fica aquela braçadeira e que bem que ele próprio assumiu oficialmente esse estatuto.
Mas porque ser Porto é pensar sempre no dia de amanhã, convém não esquecer as principais conquistas que ainda temos pela frente, algumas delas podendo ser históricas.
Á cabeça a Liga Europeia de hóquei em patins...um sonho para todos, especialmente para os atletas, e que tem todas as condições para se tornar realidade já este ano. Ainda no hóquei, há uma taça de Portugal para ser vencida, e eliminar o Candelária no Pico, não será tarefa fácil.
No andebol, a dobradinha será também histórica. Será desta? Tem que ser, nós acreditamos que vai ser! Este grupo merece!
Ainda no futebol, os juvenis estão a meio da fase final, com tudo em aberto. Aos pupilos de José Guilherme pede-se apenas que aproveitem esta boa onda que nos rodeia e que devorem os seus adversários até ao fim.
Para finalizar, peço apenas a todos que, se por ventura souberem onde há hipótese de ganharmos um título, seja ele de infantis em ténis de mesa, juniores em campismo ou cadetes em natação, é favor informarem... é que estamos há 72 horas sem ganhar títulos e começo a ficar indisposto!
Um grande abraço,
Um grande Abraço, e Biba o Porto.
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