13 janeiro, 2008

Incomparavelmente, de calibre muito superior!

Liga Bwin 2007/08, 16ª jornada
12 de Janeiro de 2008
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.089 espectadores

FC Porto: Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção (Bolatti, 85m) e Raul Meireles; Lisandro (Mariano, 83m), Adriano (Farias, 81m) e Quaresma.
Não utilizados: Nuno, Fucile, João Paulo e Kazmierczak.
Treinador: Prof. Jesualdo Ferreira.

SC Braga: Paulo Santos; João Pereira, Paulo Jorge «cap», Rodriguez e Carlos Fernandes (César Peixoto, 30m); Roberto Brum e Vandinho; Wender, Jorginho (João Tomás, 77m) e Miguelito; Linz (Jailson, 65m).
Não utilizados: Dani Mallo, Frechaut, Anilton e Stélvio Cruz.
Treinador: Manuel Machado.

Disciplina: Cartão amarelo para Paulo Assunção (20m), Roberto Brum (75m) e Vandinho (90m).

Golos: Lisandro (5m e 82m), Raul Meireles (20m) e Farías (90m).

Se dúvidas algumas ainda haviam quanto ao facto deste FC Porto, que não é de agora, mas desde há largos anos para cá, pertencer a «outro campeonato», esta jornada, e em função de todos os resultados até agora conhecidos, veio confirmar o que há muito já sabíamos, menos a ‘trupe mentecapta dos 6 milhões’: o FC Porto, é incomparavelmente de calibre muito superior!

Estava o inicio do jogo a aproximar-se, quando se ficou a conhecer a conquista de mais «1 pontinho» para o 2º classificado, um tal de «mais maior grande gloriGOZO» motivo mais que relevante para que os jogadores do FC Porto entrassem em campo com vontade extrema em derrotar o SC Braga, equipa esta que nos últimos anos, tinham sempre conseguido colocar-nos sérias dificuldades no nosso próprio reduto… e até em algumas delas, conseguido resultados bem positivos.

Para iniciar o encontro, foi escalonado o natural onze base, com uma única substituição, a de Tarik ausente na CAN, cabendo ao ponta-de-lança Adriano a titularidade, empurrando para uma das alas, o até aqui intocável Lisandro, mas que durante o jogo, e em virtude das constantes trocas de posição, acabou por ser pouco evidente.

Quiçá espicaçados pela tal noticia «normal» conhecida antes do inicio do jogo, os jogadores do FC Porto entraram a todo o gáz no jogo, empurrando o adversário para a sua defensiva, tentando explorar alguma incapacidade defensiva que por aquela hora estivesse ainda a descoberto… e quando estavam apenas decorridos 4 minutos de jogo, Bosingwa arrancou pelo seu flanco e cruzou para uma finalização de Lisandro no interior da pequena área, fazendo funcionar bem cedo o marcador e provocando a primeira explosão de alegria no Estádio do Dragão. O resultado era agora de 1-0.

Sempre muito pressionantes, e com rápidas trocas de bola entre todos os seus jogadores, a pressão sobre a baliza adversária continuava a intensificar-se, provocando aqui e ali algumas brechas na muralha defensiva, mostrando que mais cedo ou mais tarde, iria voltar a ceder ao fogo do Dragão.

Quando o relógio já marcava os 20 minutos de jogo, Lucho Gonzalez descaído pela direita, vê a correria de Raúl Meireles em direcção ao interior da grande-área e de imediato, cruza a bola em jeito de abertura, onde este com um golpe de cabeça, depois de deixar a bola bater no relvado, a desvia do guarda-redes, aumentando a vantagem dos portistas para 2-0.

Estava a parecer tudo demasiado fácil para as dificuldades que muitos de nós esperávamos antes do inicio do jogo, não tanto pelo que o adversário não conseguia fazer, mas pela rapidez de processos e eficácia na concretização dos «nossos».

O que é certo é que a partir dali, inteligentemente, o FC Porto começou a gerir os ritmos de jogo, nunca descurando o seu controle absoluto, mas tentando sempre que a oportunidade surgisse, pressionar a defensiva adversária em busca do 3º golo, o que não veio a acontecer ainda no decorrer da 1ª parte, porque entretanto o árbitro deu por encerrados os primeiros 45 minutos.

Para a 2ª parte, e sem qualquer alteração, o FC Porto voltou dono e senhor do jogo, mas em que o adversário, talvez mais solto e procurando jogar o jogo pelo jogo, chegou até a conseguir uma ou outra oportunidade para reduzir a diferença, mas sem que o tenha conseguido.

O FC Porto, bem, os seus jogadores continuavam a gerir e dominar o jogo em todas as suas vertentes, mas como já disse atrás, deitando sempre o olho na baliza adversária, na procura do dilatar do resultado.

Com o aproximar do final do jogo, e entrada em campo d’um trio argentino (Farias, Mariano e Bolatti), estava reservado um final demolidor com a marcação de mais 2 golos, todos eles, com assinatura «argentina».

O primeiro deles, e o 3º golo do jogo, deu-se à passagem dos 82 minutos, quando Farias lançado nas costas da defensiva adversária, domina a bola e endossa-a a Lisandro que se limitou a fuzilar a baliza, bisando na partida, e colocando o resultado em 3-0.

Já em cima do apito final, aos 90 minutos, o «momento da noite» com o golo de Farias, a grande contratação de inicio de época, que aproveitando um erro na reposição da bola em jogo por parte do guarda-redes adversário, partiu em direcção à baliza e com 2 defesas na sua frente, rematou meio em arco, meio em chapéu, colocando a bola no fundo das redes e o fechando o resultado final em 4-0.

Nota de destaque aqui para o 1º golo de Farias ao serviço do FC Porto, agora que estão decorridas 16 jornadas, mas que se espera para este, tal como para todos os outros que menores oportunidades têm tido, este momento possa ser um tónico para todos eles, neste caso, em especial para Farias, em que se deseja uma 2ª volta completamente diferente… para melhor.

Certezas, não as há… dúvidas, ainda algumas, é certo!, mas em função dos nossos últimos resultados, e o dos adversários mais directos, talvez seja válido poder dizer-se já nesta altura que estaremos a presenciar mais uma caminhada serena e tranquila rumo ao «tri-campeonato», aguardando-se apenas pela chegada do dia 11 de Maio de 2008 para os festejos apoteóticos em plena Avenida do Dragão... aguardemos por cenas dos próximos capítulos.

azul + : Lisandro (VIPortista), Lucho, Paulo Assunção, Bruno Alves e Bosingwa.

azul - : Adriano e injustamente ou talvez não, deixo aqui também o nome de Quaresma apenas e só porque a partir de determinada fase de jogo, pensou unicamente em jogar para ele próprio, e “os outros que corram e se esforcem, porque eu não passo a bola a ninguém”. Um pequeno (grande) detalhe.

arbitragem: Pedro Proença (Lisboa), uma arbitragem com os habituais tiques de ‘sócio lampião’, onde mostrava uma excessiva preocupação em insinuar-se a tudo o que mexia equipado de azul-e-branco, pelo que se coloca a pergunta: qual o verdadeiro motivo? Quem souber, que responda.















13 comentários:

  1. "Glup", o som de eu a engolir em seco, após cada golo portista. O meu sorriso amarelo, pese a alegria que me invadia, era denunciador de uma coisa: Paulo Santos na baliza da minha equipa, na Liga Record!!!!!

    E antes k seja invectivado, não podia fazer outra coisa. Stojkovic e Tiago são os outros:(

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  2. Concentração competitiva .
    À Campeão !

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  3. que show de bola!!!! onde e k eu ja ouvi isto!!!

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  4. Como habitualmente, o defensor oficial do clube da Luz é esse pasquim de merda, feito por benfiquistas para benfiquistas. Hoje, na capa, o título não engana. Alude-se à paupérrima exibição mas aproveita-se para dar uma bicada à arbitragem, como se esta fosse responsável pela mediocridade que impera para os lados do Seixal. Pena que estes filhos da puta não usassem o mesmo critério na semana passada, quando Paraty deixou ficar em campo os arruaceiros grego e brasileiro, perdoando a expulsão a ambos e permitindo ao clube do regime a obtenção de um pontinho, precioso na luta pelo segundo lugar. Aí não houve direito a parangonas nem a títulos sensacionalistas...


    Tadinhos, a azia faz tanto mal. E têm eles o "melhor plantel dos últimos 10 anos"...

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  5. E ja la vao 11 pontos de vantagem sobre o 2° classificado..
    Espero que o golo do farias seja o primeiro e muitos com a camisola do FCP...

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  6. Bom jogo, boa atitude, continuo rendido a Lisandro, um verdadeiro portento, joga, faz jogar, mete golos, defende, carrega a equipa, entusiasma, enfim, fabuloso.
    Do outro lado um Quaresma individualista, egocêntrico, que estraga jogo, enfim, admito baixa de forma mas não admito individualismos burros e estéreis.
    Contente por Adriano que algo desapoiado lutou e por Farias que deu um ar da sua graça e se espera que ambos liguem o turbo para o resto do campeonato.

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  7. Ráça,assim sim.Estou maravilhado.Bem haja a todos os BLUES.

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  8. Melhor jogo do F.C.Porto, na era Jesualdo, para a liga Bwin.Espero que agora, galvanizados pelo exibição de ontem, possamos ter a confiança necessária para começar a dar mais tempo aos novos.Ontem já houve um cheirinho de Farías ( melhor em 10 minutos que Adriano em 80) e até Mariano me pareceu mais confiante. Quando estamos à rasca, a bola queima e difícil mostrar serviço.
    Um abraço

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  9. Assim vale a pena ir aos estádios.
    Um abraço.

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  10. Boas,

    Mais um excelente resultado...

    Tareia no basquetebol, ao Vagos, bem aqui na minha terra...

    48-76

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  11. O jornal da caserna informa: Paulo Tranquilidade Bento sai e entra Co Adriaanse. Será que o jornal da caserna está bem informado?

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  12. Está tudo dito. Mas foi uma tarde/noite de grandes emoções...

    Ser adepto deste clube é fantástico. Estive no hóquei e demos 7-1, dp fui a correr para o Dragão e assisti ao melhor jogo do FCP em casa.

    LISANDRO INSUPERÁVEL. LUCHO MAGISTRAL...
    QUARESMA PRECISA DE SER CHAMADO À ATENÇÃO. Haverá no entanto coragem para isso?

    No basket tb se ganhou, aliás ganhou-se em tudo... até nas camadas jovens. Este Porto é absolutamente imponente.

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