O jogo frente ao Sporting, aparentemente inócuo na pressão arterial, resultou afinal no mesmo de sempre: o coração a bater descompassadamente, como se estivesse dilatado. Um som oco, que ressoa nos tímpanos e que provoca aquela estranha mistura de medo e excitação. É esta a minha forma de viver o futebol e, nem mesmo escorado em tantos pontos de avanço, deixei de sofrer com as incidências da partida. Terrível vicio este que nos desgasta nas derrotas e nos dá uma alma nova, nas vitórias.
Após o fim-de-semana futebolístico, e pese a tentativa de reacender a chama da esperança de alguns, esta Superliga já era. Não tenham dúvidas. Moribunda, permanece em estado comatoso, ligada à máquina, qual paciente nos cuidados intensivos, com respiração artificial assistida, permitindo uma ténue ligação à realidade. Só até final do campeonato. Depois, pesarosos, desligarão a ficha da tomada e o paciente permanecerá num sono eterno. Até lá, enfadonhos, os fins-de-semana de futebol arrastar-se-ão, monótonos, até à certeza matemática. Só aí é que as ruas ganharão actividade.
Cachecóis orgulhosamente colocados no pescoço, bandeiras desfraldadas ao vento, camisolas azuis e brancas trajadas, com orgulho, na habitual e emblemática festa já marcada para os Aliados. Será, sem dúvida, o culminar de mais uma façanha, esta que permitirá ao clube colocar, em local bem visível, a façanha de novo TRI.
Mas, li em algum lado, a felicidade não é eterna. Este, tal como muitos outros, não é um campeonato que se jogue exclusivamente dentro das quatro linhas. Se lá, nos rectângulos verdes, a superioridade portista tem sido avassaladora, convêm ninguém descomprimir na defesa dos nossos nobres ideais.
Nos sombrios e bafientos corredores dos bastidores do futebol luso, movimentam-se personagens pouco recomendáveis. Homens e mulheres que têm em comum um desejo: destruir o clube que amamos. A guerra foi declarada, em surdina, meses atrás. Sem argumentos na parte desportiva, encomendou-se um livro, canonizou-se uma “arrependida” alternadeira, fabricou-se um dejecto cinematográfico, estabeleceu-se uma série de promíscuas ligações obscuras com pretensas paladinas da justiça.
Como nada disso, até à data, conseguiu resultados, será de esperar, nos meses que nos separam do final da competição, um recrudescer de notícias sobre o inefável Apito da ordem.
E, nesse caso, um dos seus criadores, o homem por detrás do dossier secreto, estava calado há muito tempo. Um silêncio comprometido. O Orelhas, essa figura alarve, mas bonacheirona, de bigode farfalhudo e voz tonitruante, tinha vindo a emudecer, à medida do avolumar dos patéticos resultados da sua equipa e dos constantes erros de apreciação que comete. Como em todos os fanfarrões, bastou uma mísera vitória em Guimarães para o discurso voltar aos temas de antanho. Ataque cerrado à arbitragem, essa mesma classe que contemporiza sistematicamente com os encarnados, tentando pressionar o Porto, condicionar os homens do apito, nos futuros jogos dos azuis e brancos e branquear a sua incompetência perante os próprios adeptos. O Orelhas no seu “melhor”…
Se em Portugal, País de brandos costumes, o jornalismo de investigação fosse uma coisa séria, haveria alguém, liberto das amarras de lobbies, que se lembraria do seguinte:
Após o fim-de-semana futebolístico, e pese a tentativa de reacender a chama da esperança de alguns, esta Superliga já era. Não tenham dúvidas. Moribunda, permanece em estado comatoso, ligada à máquina, qual paciente nos cuidados intensivos, com respiração artificial assistida, permitindo uma ténue ligação à realidade. Só até final do campeonato. Depois, pesarosos, desligarão a ficha da tomada e o paciente permanecerá num sono eterno. Até lá, enfadonhos, os fins-de-semana de futebol arrastar-se-ão, monótonos, até à certeza matemática. Só aí é que as ruas ganharão actividade.
Cachecóis orgulhosamente colocados no pescoço, bandeiras desfraldadas ao vento, camisolas azuis e brancas trajadas, com orgulho, na habitual e emblemática festa já marcada para os Aliados. Será, sem dúvida, o culminar de mais uma façanha, esta que permitirá ao clube colocar, em local bem visível, a façanha de novo TRI.
Mas, li em algum lado, a felicidade não é eterna. Este, tal como muitos outros, não é um campeonato que se jogue exclusivamente dentro das quatro linhas. Se lá, nos rectângulos verdes, a superioridade portista tem sido avassaladora, convêm ninguém descomprimir na defesa dos nossos nobres ideais.
Nos sombrios e bafientos corredores dos bastidores do futebol luso, movimentam-se personagens pouco recomendáveis. Homens e mulheres que têm em comum um desejo: destruir o clube que amamos. A guerra foi declarada, em surdina, meses atrás. Sem argumentos na parte desportiva, encomendou-se um livro, canonizou-se uma “arrependida” alternadeira, fabricou-se um dejecto cinematográfico, estabeleceu-se uma série de promíscuas ligações obscuras com pretensas paladinas da justiça.
Como nada disso, até à data, conseguiu resultados, será de esperar, nos meses que nos separam do final da competição, um recrudescer de notícias sobre o inefável Apito da ordem.
E, nesse caso, um dos seus criadores, o homem por detrás do dossier secreto, estava calado há muito tempo. Um silêncio comprometido. O Orelhas, essa figura alarve, mas bonacheirona, de bigode farfalhudo e voz tonitruante, tinha vindo a emudecer, à medida do avolumar dos patéticos resultados da sua equipa e dos constantes erros de apreciação que comete. Como em todos os fanfarrões, bastou uma mísera vitória em Guimarães para o discurso voltar aos temas de antanho. Ataque cerrado à arbitragem, essa mesma classe que contemporiza sistematicamente com os encarnados, tentando pressionar o Porto, condicionar os homens do apito, nos futuros jogos dos azuis e brancos e branquear a sua incompetência perante os próprios adeptos. O Orelhas no seu “melhor”…
Se em Portugal, País de brandos costumes, o jornalismo de investigação fosse uma coisa séria, haveria alguém, liberto das amarras de lobbies, que se lembraria do seguinte:
"Ele que explique o teor das escutas. Isso ele não faz!". A frase, dita em tom de bravata, aconteceu no Benfica-Copenhaga. Quando entrevistado em directo, este autêntico Messias dos encarnados, provocou novamente, em tom jocoso, o seu ódio de estimação: Pinto da Costa.
O subserviente jornalista da TVI, provavelmente com o diploma carimbado pela Universidade Moderna, limitou-se a acenar com a cabeça, ao bom estilo dos cães de Pavlov reagindo aos estímulos, olhando embevecido para o homem que preside ao clube do Guiness. E, pela 1436ª vez, o Orelhas passou a imagem de homem impoluto, íntegro e honesto. Sem que ninguém, fascinado pelo ridículo bigode, lhe sussurasse que também ele ainda não explicou o teor das suas, aquelas onde escolhia árbitros a seu bel-prazer e vetava outros, com voz de comando.
Mas, à falta evidente de "tomates" na comunicação social, vamos ter que levar com a verborreia do costume, com ataques sistemáticos, até que esta competição encerre para férias. Até lá, vai ser mais do mesmo...
*****
Decorria normalmente o jogo Benfica-Marítimo, na 1ª volta, quando os adeptos encarnados, essa vetusta espécie, levaram as mãos à cabeça. O caso não era para menos. Com 1-1 no marcador, Quim era expulso e o árbitro apontava, sem deixar margem para dúvidas, para a marca da grande penalidade. Temiam, e bem, o pior, pois reduzidos a 10 elementos e em provável desvantagem no marcador, nem o factor casa parecia suficiente.
Decorria normalmente o jogo Benfica-Marítimo, na 1ª volta, quando os adeptos encarnados, essa vetusta espécie, levaram as mãos à cabeça. O caso não era para menos. Com 1-1 no marcador, Quim era expulso e o árbitro apontava, sem deixar margem para dúvidas, para a marca da grande penalidade. Temiam, e bem, o pior, pois reduzidos a 10 elementos e em provável desvantagem no marcador, nem o factor casa parecia suficiente.
Lazaroni, conceituado treinador por terras do Brasil, franziu o sobrolho no banco. Olhou para o lado, para o adjunto, interrogando-o silenciosamente. No relvado, também os jogadores madeirenses se entreolhavam, estupefactos. Ao arrepio da mais elementar disciplina de grupo, Makukula, um congolês-que-não-queria-ser-português-mas-que-depois-até-sabia-de-cor-o-hino-nacional, apossou-se do esférico e tratou de marcar o castigo máximo. Lazaroni, no banco, balbuciou algo para o lado:
“Oxentchii…aqui na santa terrinha é assim? Marca quem quer e não quem eu mando?”.
Como todos estarão recordados, Makukula, o congolês-que-não-queria-ser-português-mas-que-depois-até-sabia-de-cor-o-hino-nacional, falhou o penalty que, logo de início, não deveria ter marcado. A resposta à pergunta de Lazaroni foi dada esta semana, com a notícia da mais que provável transferência para os encarnados. Não consta que alguém tenha ficado incomodado com a “coincidência”.
Volta Manaca, estás perdoado!
On fire, Paulo, uma vez mais. O Manaca q nos tirou o 1º tri em 1980 escureceu e mudou-se agora para a parvónia encarnada... Boa associação, não me tinha lembrado dessa ainda:) Ai se fosse ao contrário, os apitos dourados já tinham ganho novo capítulo...
ResponderEliminarQt ao jogo de domingo, tb eu desesperei com tantas situações desaproveitadas e as vítimas foram os comandos da tv do meu sogro:)
FORÇA PORTO, FORÇA NACIONAL.
Só se atiram pedras às árvores que dão frutos!A árvore F.C.Porto é daquelas que dá frutos muito bons, podem derrubar alguns, mas, outros nascem logo a seguir, ainda mais suculentos.E como a árvore tem raízes profundas,não adianta nada tentar derrubá-la...pois é daquelas que quebra mas não torce.
ResponderEliminarEstilhaço,
ResponderEliminarA foto das duas louraças é da autoria e criatividade do nosso Presidente...
Ele deve ter contactos com os paparazzi cá do sitio e conseguiu este exclusivo pro blog:)
Aqules lá de lisboa que não desperdicem os esforços para tentarem tirar o Título de Tri-Campeão ao FCP porque não vão conseguir, o melhor é concentrarem-se na luta pelo 2º lugar senão ainda vêm uma equipa de Guimarães a ficar a frente deles.
ResponderEliminarAbraço
http://estrelas-do-fcp.blogspot.com/
Belíssimo mais uma vez...
ResponderEliminarDesculpem portistas mas este comentário é para dedicar exclusivamente ao Paulo Pereira.
Paulo é sempre um prazer ler a tua crónica, carregada de simbolismo e uma paixão desmedida por entre as palavras suaves e fraternas que usas para descrever o FCP.
Esse especial ódio de estimação aos da «liga dos amigos de um clube de futebol com nome de bairro da segunda circular, mas que é o maior do mundo...», camuflado por entre as figuras de estilo da língua Portuguesa, onde as nótulas históricas são uma constante e nos levam muitas das vezes s ter de decifrar o objectivo é um tónico e um aliciante a leitura.
Provavelmente, será a ultima vez que te endosso os parabéns pelos teus excelentes artigos, mas com a certeza de que hoje cumpri um dever .
Uma outra certeza é a de que fielmente continuarei a ler e a comentar estes artigos e sobretudo a aprender com eles mais sobre o nosso FCP...
PS1 - Já experimentaste escrever um livro???? Está na hora...
Nem que seja por brincadeira...
PS2- Não quero que me interpretem mal os outros habituais colaboradores deste blogue, pois todos têm uma qualidade excelente para escrever, nem querendo comparar nenhum de vocês as barbáries e atropelos constantes que são feitos à nossa língua de Camões por esse mundo dos blogues. Todos vocês estão incomparavelmente acima disso...
PS3- Não me julguem um presunçoso, por estar a fazer análises à qualidade de escrita de outros, eu que nem tão pouco sou letrado nessas áreas, apenas gosto de ler com qualidade.
Saudações azuis e brancas para o P.P.
Carlos Pinto
Concordo consigo SR.CARLOS PINTO, pois admiro o PAULO PEREIRA, pelos comentários de ódio de estimação pelo clube de bairro eheheheeheh.
ResponderEliminarForça PAULO, que cada vez mais fiques inspirado.
Bem-haja a todos os BLUES.
Paulo Pereira, o nosso PP (não, não confundam com o Pacheco Pereira) sempre com o estandarte da guerrilha urbana bem levantado contra os infiéis :D
ResponderEliminarJá o aqui disseram, e não desfazendo nenhum dos que habitualmente e diariamente nos visitam e/ou comentam (que pelos motivos óbvios, me merecem todo o respeito), permite-me uma inconfidência pessoal de trazer à baila aqui para a praça pública, mas não deixei de me rir com a pergunta que este te lançou: "para quando um livro?"... e não é que eu já fiz essa mesma pergunta, e tu, qual enguia de riacho, sempre a fugir à resposta? :D
Pela minha parte, tal como tenho o mesmo prazer ao ler todos os outros que aqui escrevem em forma de post semanal/quinzenal, é um prazer ter-te aqui do nosso lado... e não ter que te ler num outro espaço que não nosso!
Quanto ao resto, é como dizes... o país dos ridiculos e invejosos, pelo menos por uma semana, lá arranjou um motivo para poder andar mais sorridente... mas com a certeza que não será por muito tempo, apenas e só porque, para nós, «não é domingo todos os dias»!
aKeLe aBrAçO,
ps - óhhh Carlos Pinto, é assim, tenho muito respeito por ti, mas se pensas que vens para aqui cheio de medalhas para presentear e até quem sabe, procurar sensibilizar o nosso PP (não, não é o Pacheco Pereira) a pensar numa retirada estretégica ao blog, tira o cavalinho da chuva, pq a cláusula de rescisão deste (e de todos os outros), vale mais, bem mais mesmo que o «sósia» do Mantorras que aterrou no Aviário por estes dias, qual Messias do deserto do Sahara, tamos entendidos? :D ;-) lolada
Boas,
ResponderEliminarAinda bem k a caixa de comentários não tem imagem, pois a minha cara reflectiria, para além de surpresa, algum desconforto pela enxurrada de elogios. Fazem bem ao ego, é certo, mas não se trata de falsa modéstia da minha parte: não sei mesmo lidar com palavras elogiosas. Grato a todos, pelo facto de passarem por aqui, diariamente, ajudando a fazer este blog um espaço de referência na blogosfera nacional...
Já o tinha dito ao Blue: escrevo por puro prazer e paixão ao FCP e não por glória pessoal.
Espero, no futuro, continuar a poder corresponder às vossas expectativas. Continuem, por favor, a fazer deste um espaço de debate, de uma causa, de uma paixão e, se possível, sempre como até aqui, nessa camihada iniciada pelo Blue: com elevação!
Thanks Carlos e Bicho, pelas vossas palavras:)
Amigo Blue, qual livro qual quê! Aliás, tecnicamente já escrevi um: o "Tu, Luis". Já tinha perto de 16 páginas:)
O Lucho e o Paulo lembram-se de cada coisa !...
ResponderEliminarNão há diabo que resista !
Bicho, aqui neste espaço e na minha vida pessoal, sou o Carlos Pinto, não sou senhor... Esse está no céu faz tempo... :D
ResponderEliminarAlém disso ainda sou rapaz novo (26), não me sinto como tal... :D
Blue... Sabes o que disse o Jesualdo???? Para os jornalistas esperarem até às 6 horas por contratações... Estamos em época de transferências... Por isso cuidado, tudo é possível... Os meninos ainda fogem... lol lol lol
E eu sinto-me um autentico José Veiga - empresário de futebol... (Cruzes, credo)...
Ou seja por um bom salário e umas quaisquer promessas do livro do Guiness, ainda se põe o P.P. a «jogar de vermelho» e a escrever livros da Carolina.
Afinal ele diz que escreveu um com 16 páginas e o original da Carolina não tinha muitas mais!!!!! Por isso está apto!!! Depois um treinos com a «L. Pinhona» e Plim...
Temos «Saramago à moda de Lisboa»...
PS1 - Paulo Pereira espero não ter sido indelicado ao ter-me referido no comentário anterior, no recurso à segunda pessoa do singular, o vulgo tu... Mas pareceu-me a forma mais correcta de abordar a forma como escrevi.
PS2 - Não, a seguir a este comentário por favor não me matem, nem mandem o gang da ribeira atrás de mim... :D :D :D
Também estou longe, bem longe, estou safo... Era difícil de me encontrarem...
Saudações azuis e brancas
Carlos Pinto
Carlos,
ResponderEliminarClaro k não levei nada a mal. Ora essa...
Agora, eu de vermelho é k não. Nunca. Jamais!
Como diz um amigo meu, "prefiro ter um filho panilas a benfiquista". Passe o exagero, mas é sintomático k não morro de amores por essa gente...
E não é k colocaste o dedo na ferida? O livro da alternadeira/escritora, versão original, não tinha muitas mais páginas k a minha "obra-prima". Falta-me é um revisor de provas com excesso de zelo e fervor clubista:)
Abraço,
Sem falar do outro palhaço que cortou uma bola com a mão sem necessidade para o benfas empatar!palhaço esse emprestado pelo benfas!mas isso não é suspeito,são apenas contingencias do jogo!Volta salazar estás perdoado1
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