Onde está a vídeo arbitragem?
Nunca pensei que os artigos colocados (Limites e mentira da câmera; Um crime contra o jogo! Quem lucra com o crime?), neste espaço, fossem tão rapidamente exemplificados. E, ainda muito menos, aquando dum SL Benfica - FC Porto.
Dos vários vídeos que vi, nenhum prova que a bola tenha ultrapassado a fatídica linha de golo. Quais e quantos ângulos foram escolhidos ? Não vi todos os vídeos, mas, desde já, posso afirmar que nenhum vídeo mostrará a bola beijar as redes da baliza Portista.
Entramos, assim, no vivo do debate.
A arbitragem vídeo não é neutra. E é ainda menos neutra quando se trata de imagens de televisão. Não deixa de ser interessante verificar que os comentadores televisivos do SL Benfica - FC Porto, pouco ou nada analisaram os ralentis durante o relato televisivo. Porquê? Eles que têm o mau hábito de passar os jogos a comentar imagens em vez de falar de futebol. Talvez porque, desta vez, a imagem se tenha voltado contra eles. Eles, grandes especialistas e comentadores de imagens e ralentis, estavam desarmados. É que verificar se a bola passou a linha de golo é, praticamente, impossível através duma câmera. E quando a bola vem pelo ar ainda mais impossível é. Melhor dizendo: a melhor maneira de evitar discussões é ver a qualidade do atacante , ver a bola beijar as redes.
A arbitragem vídeo para o futebol é mais que problemática. Ela é descriminatória por essência e destruiria o jogo jogado. O que analisar: o fora de jogo, o pénalti, a simulação do jogador, a jogada perigosa com ou/e sem intenção, a expulsão, etc... ou tudo ao mesmo tempo? Criaria inúmeras contestações. E levaria o futebol para uma espiral imensamente perigosa. O que não impede certos antigos árbitros de defender a arbitragem vídeo a torto e a direito. São ideias que são inaplicáveis e, logo, fantasistas.
Escreve Jacques Blociszewski: “Os defensores da arbitragem vídeo não têm qualquer dúvida sobre a justeza da sua causa. Uma certeza absoluta habita neles, eles são o veículo da justiça e do progresso. Na maior parte das vezes, nem sequer reflectiram na aplicação concreta, durante um desafio, da vídeo, mas não hesitam a desqualificar (veja-se a insultar) aqueles que se opõem ao seu dogma. Já que é disto que se trata: um dogma. Um bloco compacto de certezas, literalmente, incontestáveis”.
E, acrescenta, mais adiante: “Uma das ideias preferidas dos pro-vídeo é que é preciso, a todo o custo, que uma final de Campeonato de Mundo não seja falseada por um erro do árbitro, aquando duma acção decisiva, por carência de arbitragem vídeo. Pois bem, aconteceu. Mas ao contrário... durante a final do Campeonato do Mundo de rugby 2007 , Inglaterra-África do Sul, os Ingleses viram ser anulado, pela arbiragem vídeo, um soberbo ensaio de Cueto que em aparência e no espírito do jogo era válido. ( ... ) O jogo poderia ter tomado outro rumo. Foram precisos nada menos que dois minutos e cinquenta de espera e nove ralentis antes de se decidir que o ala tinha tocado, com a ponta do pé, a linha lateral – o que ainda hoje se discute – e de recusar um ensaio que comentadores de TV e muitos mais já viam validado.“
Tal como o autor referido penso que, por detrás do mito pseudo liberal da arbitragem vídeo, a primeira vítima é o futebol. A vídeo é um fantasma do telespectador alienado pelo poder dos mass-média. É um lobby fabricado pelo poder do dinheiro. Os comentadores e outros consultantes, dependentes do realizador e dos contratos de exclusividade, não explicam o futebol, mas vendem-no
Quando a imagem se torna a referência, o mundo real sofre. O real é o campo, o estádio. O jogo com os seus erros de arbitragem é a vida. Sem erro, não há verdade, nem jogo, nem vida. Debaixo do impacto da imagem que não pode capturar o espírito nem a beleza do jogo, o futebol está em perigo.
E não sejamos inocentes: tal mito parece expressar, quase sem ambiguidade, a vontade de se livrar do árbitro. E, por ocorrência, do futebol?
Deixo o debate em aberto.
E Viva o Porto !
Fontes consultadas: Jacques Blociszewski, “Les cahiers du football”, 30 de maio de 2008.
ps1 - Jacques Blociszewski é autor , entre outras obras, de « Le Match de football télévisé », ed. Apogée 2007. É encarregado de estudos no campo cultural. Além de artigos em jornais e várias revistas especializadas, dá conferências no “Institut National du Sport”, “Ecole Nationale de télécommunications”, “Ecole Normale Supérieure”, “Centre de la fédération Française de football à Clairefontaine”...
ps2 - Sem a observação de MeirelesPortuense que, inicialmente, recusei mas que, em seguida, me deu a pensar, este artigo não teria existido.
Nunca pensei que os artigos colocados (Limites e mentira da câmera; Um crime contra o jogo! Quem lucra com o crime?), neste espaço, fossem tão rapidamente exemplificados. E, ainda muito menos, aquando dum SL Benfica - FC Porto.
Dos vários vídeos que vi, nenhum prova que a bola tenha ultrapassado a fatídica linha de golo. Quais e quantos ângulos foram escolhidos ? Não vi todos os vídeos, mas, desde já, posso afirmar que nenhum vídeo mostrará a bola beijar as redes da baliza Portista.
Entramos, assim, no vivo do debate.
A arbitragem vídeo não é neutra. E é ainda menos neutra quando se trata de imagens de televisão. Não deixa de ser interessante verificar que os comentadores televisivos do SL Benfica - FC Porto, pouco ou nada analisaram os ralentis durante o relato televisivo. Porquê? Eles que têm o mau hábito de passar os jogos a comentar imagens em vez de falar de futebol. Talvez porque, desta vez, a imagem se tenha voltado contra eles. Eles, grandes especialistas e comentadores de imagens e ralentis, estavam desarmados. É que verificar se a bola passou a linha de golo é, praticamente, impossível através duma câmera. E quando a bola vem pelo ar ainda mais impossível é. Melhor dizendo: a melhor maneira de evitar discussões é ver a qualidade do atacante , ver a bola beijar as redes.
A arbitragem vídeo para o futebol é mais que problemática. Ela é descriminatória por essência e destruiria o jogo jogado. O que analisar: o fora de jogo, o pénalti, a simulação do jogador, a jogada perigosa com ou/e sem intenção, a expulsão, etc... ou tudo ao mesmo tempo? Criaria inúmeras contestações. E levaria o futebol para uma espiral imensamente perigosa. O que não impede certos antigos árbitros de defender a arbitragem vídeo a torto e a direito. São ideias que são inaplicáveis e, logo, fantasistas.
Escreve Jacques Blociszewski: “Os defensores da arbitragem vídeo não têm qualquer dúvida sobre a justeza da sua causa. Uma certeza absoluta habita neles, eles são o veículo da justiça e do progresso. Na maior parte das vezes, nem sequer reflectiram na aplicação concreta, durante um desafio, da vídeo, mas não hesitam a desqualificar (veja-se a insultar) aqueles que se opõem ao seu dogma. Já que é disto que se trata: um dogma. Um bloco compacto de certezas, literalmente, incontestáveis”.
E, acrescenta, mais adiante: “Uma das ideias preferidas dos pro-vídeo é que é preciso, a todo o custo, que uma final de Campeonato de Mundo não seja falseada por um erro do árbitro, aquando duma acção decisiva, por carência de arbitragem vídeo. Pois bem, aconteceu. Mas ao contrário... durante a final do Campeonato do Mundo de rugby 2007 , Inglaterra-África do Sul, os Ingleses viram ser anulado, pela arbiragem vídeo, um soberbo ensaio de Cueto que em aparência e no espírito do jogo era válido. ( ... ) O jogo poderia ter tomado outro rumo. Foram precisos nada menos que dois minutos e cinquenta de espera e nove ralentis antes de se decidir que o ala tinha tocado, com a ponta do pé, a linha lateral – o que ainda hoje se discute – e de recusar um ensaio que comentadores de TV e muitos mais já viam validado.“
Tal como o autor referido penso que, por detrás do mito pseudo liberal da arbitragem vídeo, a primeira vítima é o futebol. A vídeo é um fantasma do telespectador alienado pelo poder dos mass-média. É um lobby fabricado pelo poder do dinheiro. Os comentadores e outros consultantes, dependentes do realizador e dos contratos de exclusividade, não explicam o futebol, mas vendem-no
Quando a imagem se torna a referência, o mundo real sofre. O real é o campo, o estádio. O jogo com os seus erros de arbitragem é a vida. Sem erro, não há verdade, nem jogo, nem vida. Debaixo do impacto da imagem que não pode capturar o espírito nem a beleza do jogo, o futebol está em perigo.
E não sejamos inocentes: tal mito parece expressar, quase sem ambiguidade, a vontade de se livrar do árbitro. E, por ocorrência, do futebol?
Deixo o debate em aberto.
E Viva o Porto !
Fontes consultadas: Jacques Blociszewski, “Les cahiers du football”, 30 de maio de 2008.
ps1 - Jacques Blociszewski é autor , entre outras obras, de « Le Match de football télévisé », ed. Apogée 2007. É encarregado de estudos no campo cultural. Além de artigos em jornais e várias revistas especializadas, dá conferências no “Institut National du Sport”, “Ecole Nationale de télécommunications”, “Ecole Normale Supérieure”, “Centre de la fédération Française de football à Clairefontaine”...
ps2 - Sem a observação de MeirelesPortuense que, inicialmente, recusei mas que, em seguida, me deu a pensar, este artigo não teria existido.
Primeiro que tudo, obrigado pelo tema.
ResponderEliminarAprendi ao longo dos meus 44 anos a duvidar, quando existem destas certezas absolutas, tal como o suposto golo dos gaivotas.
Não digo que não é. Mas também não posso dizer que o é!
Custa assim tanto mostrarem-nos o suposto golo?
Como contribuinte, não tenho direito a tirar as minhas dúvidas?
Faz-me lembrar aqueles lances que não repetem, e eu ao vivo os pude visonar.
E olhem que já foram tantos!
Mas a fama é nossa!
E a muito custo tenho que admitir, que a culpa também é nossa.
E se em vez de ter sido suposto golo dos gaivotas - tivesse sido do F.C. Porto???
Como acham que o nosso País estaria???
Obrigado
Uiii, que belo e polémico tema te lembraste tu, PortoMaravilha....
ResponderEliminarComo dizes, o futebol e a sua magia são feitos de erros, vividos em campos de futebol, ao vivo, com a polémica a fazer parte do quotidiano...
Mas, como se constata, desde há muito que o futebol deixou de ser um simples desporto, uma forma de entretenimento. Passou a ser, pelo seu mediatismo, um espectáculo, estando transformado agora numa máquina trituradora de fazer dinheiro. Não é mais do que isso, hoje em dia. Um imenso negócio, destinado a gerar milhões, movimentando verbas quase obscenas...
O recurso ao vídeo surge assim como algo inevitável, uma barreira psicológica que se quebra, motivada pela caça ao erro, como forma de transformar o desporto-rei num campo estéril, num ambiente laboratorial, com tudo controlado...
No caso que adiantas, não deixa de ser algo irónico que, anos depois, os mesmos intervenientes estejam envolvidos num lance similar. Em 2004, julgo, Baía esteve no olho do furação mediático, num lance esmiuçado até à nausea, com centenas de repetições, procurando comprovar algo que, até hoje, ninguém conseguiu: que a bola teia entrado!
Compare-se, por isso, a polémica de pacotilha de então, com o habitual chorrilho de asneiras proferidas e a eterna vitimização do Benfica, com este lance, onde apesar das imagens não mostrarem, com clareza, que a bola ultrapassou o risco fatal, não faltaram as opiniões peremptórias dos comentadores, validando de imediato o golo...
O vídeo, que poderia funcionar como um mero apêndice arbitral, uma forma de ajuda imparcial, ganha novos contornos em Portugal. As imagens, pasme-se, podem ser também adulteradas, conforme os ângulos utilizados. Como diria o saudoso Fernando Pessa, "e esta, hein?"
Ao contrário do lance de Baía, este de Helton parece-me claro qt a ter entrado.
ResponderEliminarO recurso ao vídeo nestes casos relacionados com a baliza têm o meu acordo, mais q isso é errado. É tirar a magia, a incerteza, um pouco de tudo isso ao futebol.
abraço
ps-amanhã, domingo, vou ver andebol, portomaravilha... vou ver o porto-abc na póvoa varzim (2ª jornada, 16h)
Na altura não fiquei com muitas duvidas... a bola entrou mesmo. Mas não foi por muito...
ResponderEliminarVisitem e comentem tb em:
http://foradejogo08.blogspot.com/
penso que não faz qq sentido por em causa a validade do golo.
ResponderEliminarFaz stop no momento que o Bruno toca na bola, e mesmo que a bola não tenha entrado, a imagem real aos olhos de todos é golo, e para mim isso chega
cumprimentos ;-)
Ridículo este tema. Se o Bruno Alves já tem o pé esquerdo EM CIMA da linha de golo e ainda estica o direito para cortar a bola ... como é possível não ser golo?
ResponderEliminarUm pouco de ISENÇÃO fica bem.
Gostava de te ouvir falar no penalty marcado no Farense-Porto com o Peter Rufai à baliza em que rebentou um PETARDO na linha de baliza EXACTAMENTE no momento da sua marcação e, por incrível que pareça, o árbitro VALIDOU o golo.
ResponderEliminarPorto Maravilha, tiraste-me as palavras da boca, ou dos dedos, melhor dizendo... Penso escrever sobre esse tema, ou algo muito próximo da temática que abordas em breve.
ResponderEliminarSou dessa mesma opinião, A video-arbitragem mata o jogo e o futebol, tal como ele é: Emoção. Pura e simplesmente.
Na questão da decisão do golo, bem ou mal validado, se o fiscal estava no sitio que deveria estar para tomar essa decisão, e isso eu não sei se estava (no enfiamento da linha de cabeceira) tinha nesse caso mais de 500% de condições para bem decidir. E sei perfeitamente neste caso do que falo, até que ponto se pode manipular o video e angulos para fazer parecer ser, o que não é. vejam este video de trabalhos que eu próprio tenho prestado na vertente de vídeos de análise durante alguns dos princípais estágios da pré época da arbitragem da primeira liga.
http://br.youtube.com/watch?v=zieTgzIWRhs (a partir do minuto 17:40, saltem o cursor até essa contagem para mais rápido).
Neste video e nesse ponto 17´:40´´, em diante podem verificar como os arbitros da 1ª liga treinam a avaliação desses lances, bem como muitos outros treinos váriados, que posem ser vistos durante o video.
Resumindo, desde a incursão de Vitor Pereira no dirigismo da arbitragem Portuguesa (anterior a esta fase não tenho grandes dados para avaliar) , que a arbitragem tem óptimas condições e métodos de trabalho para saberem bem decidir e ajuizar, agora se o fiscal se sentiu "coagido" por um diabo vermelho que entrou em campo... aí são contas de outro rosário.
PS. pela experiencia (ampla) que tenho em vídeo e nestes trabalhoe em concreto, vistas as imagens disponiveis e dado o devido desconto (apesar de impossivel de ser aplicado com 100% de pragmatismo), não tenho quaisquer dúvidas, FOI GOLO.
O helton deu, frango, pato, peru, ou a ave que lhe queiram chamar, e essa devia ser entre nós, A grande discussão! e tenho dito;-)
Forte abraço Dragonino.
MrCosmos.
PortoMaravilha:
ResponderEliminarQue post, isto já foi há ...
Muito mau.
mesmosdesempre86
Viva !
ResponderEliminarNão ponho em causa a validade do golo já que o árbitro o validou.
Ponho em causa a validade de que a bola tenha transposto a linha de de golo.
O que é diferente !
Não deixa de ser curioso que exista a expressão beijar as redes, "toucher le fond du fillet", etc. Parece que em todas as línguas o golo está assimilado à ideia que, para tirar dúvidas, a bola deve "faire trembler les fillets" / fazer tremer as malhas.
Tal não foi o caso na Luz. Dizer que Bruno Alves tem o pé esquerdo em cima da linha ( de quantos milimetros ou centrimos ? ) não prova nada. O corpo está inclinado para a frente ou para tràs ? Vamos calcular o ângulo das posições do tronco, das pernas de Bruno Alves, tendo como garantia a força da gravidade ?
O povo sempre teve expressões sábias !
A verificação da transposição da linha de golo é um quebra cabeças. Sobretudo quando a bola não beija as malhas.
Para evitar esta complexidade, visto a vídeo não ser fiável, a fifa pensou recorrer ao seguinte sistema : A bola equipada com uma pulga electrónica. E desde que a bola ultrapassava a linha de golo, o árbitro era avisado por um sinal imediato.
Todavia, a 8 de Março deste ano a International Board decidiu parar estas experimentações tecnológicas. Os dados avançados foram que tal sistema não era fiável ( custo, possibilidade de bugs,etc... ).
Note-se que não é certo que o rugby continue a apostar na vídeo arbitragem.
Paulo Pereira :
O futebol é efectivamente um negócio. Só que sem clientes deixará de ser um negócio. Ora a tendência parece ser essa actualmente. Todos os dias o futebol perde clientes. Infelizmente ! Em 15 anos o futebol Italiano perdeu 50 por cento de espectadores, aqui é um desastre comparando-se a outras modalidades como o rugbi ou o andebol.
Não deixa de ser questionante que em, França, grande país de futebol, estejam a aparecer "teóricos" para defender o futebol, criticando a arbitragem vídeo. Tanto melhor. Só espero que não seja o canto do cisne.
MrCosmos :
Fico pois à espera. Não deixa de ser curioso ver o nascimento da expressão "vai brincar à psp" . Expressão que se dirige a quem se pensa não conhecer o futebol. Aqui também existe. O futebol desporto rei virtual daqui a poucos anos ?
Não deixa de ser curioso que, durante o último campeonato da Europa, A Wanger, treinador consultante dum canal Francês televisivo, tenha reclamado mais imagens vídeo no estádio. E quando um outro consultante fez a observação que não haviam relógios gigantes nos estádios, e que talvez fosse mais importante que um ecrã gigante( algo estranho para um país como a Suiça não ter relógios nos estádios ), o mesmo Wanger o mandou calar .
Lucho :
Vou tentar ver o jogo de amanhã. Uma coisa que gostei naquele jogo épico entre a França Rússia ( sem falar da guarda redes Francesa era mesmo fora de serie e bem bonita ) foi que as francesas nunca contestaram as decisões dos árbitros mesmos se foram roubadas escandalosamente. Corriam logo se posicionar. Aguentaram assim dois prolongamentos. O andebol não tem arbitragem vídeo . Porque não cinco árbitros para o futebol ?
Obrigado a todos pelos comentários.
Mas creio que é um debate deveras importante para o futebol, independentemente das cores clubísticas de cada um, o tema da arbitragem vídeo.
Talvez por sentir a concurrência, de outras modalidades, em meu redor, este é um tema que me toca.
Que o debate fique em aberto !
E Viva o Porto !
Muito bom tópico, PortoMaravilha,
ResponderEliminarSou a favor do chip na bola ou da camera em cima da linha de golo, para se poder evitar erros grosseiros. Não atrapalha o desenrolar do jogo e promove a verdade desportiva.
Tudo o resto, como foras de jogo, faltas dentro ou fora da área, agressões que o árbitro não vê, não tenho uma opinião formada. Não entro naquela de que tira a beleza ao jogo, porque o que tira a beleza ao jogo é quando erros arbitrais influenciam resultados. O problema seria que critério para o uso das imagens, em que situações, quem decidia. As discussões poderiam até aumentar de tom. Imaginem-se as faltas na área que não são consensuais, que uns acham falta e outros não... O clima de suspeição poderia até tender a aumentar. Por isso, vejo como muito difícil o recurso a imagens de vídeo, sem ser nos lances de golo.
"No fundo empatámos com 1 golo a nosso favor e meio golo deles...Sim, porque eu nem tenho a certeza absoluta de que a bola entrou, bem sei que isso não conta para ninguém a não ser para nós, mas carago!...Existe um método para tirar as dúvidas ou não existe?...Então e a famosa linha esverdeada.azul.avermelhada?
ResponderEliminarViram o bando dos quatro juntinhos?: O Ministro.Ranheta, o Enche.Pneus.Cabeçudo, o Faca.na.Liga.Sagres e o Barba.Ruiva!...Belo quadro, volta Picasso.
30 Agosto, 2008"
PortoMaravilha:
Eu não sei se foi ou não foi golo, o que sei, é que a maioria de nós o aceitou de imediato -talvez porque julgamos que a vitória era da nossa obrigação- e "eles", nem sequer colocaram o "duvidómetro" a funcionar para nos esclarecerem do facto..."Eles", estão sempre bem esclarecidos e se "eles" não repetem imagens de lances duvidosos é porque "eles" sentem, que poderiam ficar chamuscados se os repetissem, o que é sempre razão para nos pôr em alerta e colocar de pé atrás!...Vindo deles, não acredito nem um bocadinho...Nem com imagens a mexer,táá'ssssse mesmo a ver, num táá'sssssse!?...