22 novembro, 2014

A ROTAÇÃO DOS ATLETAS NO DESPORTO OU OS PATINHOS FEIOS.

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Um dos problemas que tem afectado esta época a nossa equipa, para além de algumas arbitragens vergonhosas, como aconteceu em guimarães ou em alvalidl, é a aparente excessiva rotatividade dos atletas na equipa principal de futebol. O futebol é o único desporto colectivo que conheço onde as mudanças são limitadas ao longo de um desafio, pelo que só por aí, é um desafio enorme aquele que se coloca aos treinadores no momento de gerirem os atletas que compõem os plantéis. Esta gestão é ainda mais complicada quando o leque de atletas é marcado por tão elevada qualidade como o nosso plantel deste ano.

Eu, que nunca fui treinador, olho para este tema do lado onde gosto mais de estar no desporto e onde posso ser útil ao meu clube, a bancada. A minha percepção é que a gestão tem que ser feita com pinças uma vez que ao longo dos meses que compõem uma época, todos os atletas irão passar por momentos de menor fulgor ou por momentos onde não poderão mesmo jogar como sejam castigos ou lesões.

Por esta questão, é extremamente importante que todos os atletas mantenham a percepção de que poderão ser utilizados em qualquer jogo, pois caso contrário, quando for mesmo necessário recorrer a eles, não estarão minimamente tranquilos nem preparados para poderem dar o seu contributo positivo à equipa.

Como considero que quem está com os atletas diariamente e afere o seu rendimento nos treinos está muito melhor preparado que qualquer adepto para tomar as decisões, não consigo perceber a utilidade de algumas publicações que se encontram, por vezes, pela internet, onde se tentam colar rótulos de culpados em alguns atletas como tem sido nos momentos mais recentes, o caso de Adrián Lopez.

As publicações que se encontram são coisas como 3 jogos em que perdemos pontos e contaram com a presença de Adrián. Este tipo de publicações/estatísticas é perfeitamente desmontável, bastando para isso juntar a ficha de jogo da 1ª jornada da fase de Grupos da Liga dos Campeões em que vencemos o Bate Borisov, com Adrián no 11, e tendo inclusive feito um golo.

Outro argumento facilmente utilizável para desmontar a estatística, são as fichas de jogo das partidas em guimarães e em alvalidl, onde o Adrián não constava sequer dos 18 inscritos no 1º caso, e onde foi suplente não utilizado no 2º caso.

Acho que mais importante que tentar colocar em atletas o caso de culpados pelos insucessos da nossa equipa, nos devemos antes colocar do mesmo lado da barricada.

Mas os mais novos não pensem que Ádrian é caso único na história do FC Porto. Já muitos outros atletas do FC Porto foram igualmente maltratados. Por exemplo, lembro-me de Mariano González, um atleta que foi “pau para toda a obra” e que jogou em quase todas as posições possíveis numa equipa de futebol. No entanto, se recuarmos mais no tempo, o caso de Semedo também é semelhante, mas aí, a memória não me permite ter tantos detalhes.

Em vez de perguntares o que o teu clube pode fazer por ti, pensa antes naquilo que tu podes fazer pelo teu clube, ou seja, juntemo-nos TODOS do mesmo lado da barricada no apoio ao FC Porto.

Até breve,
Delindro


P.S. 1 – Apesar de tudo o que se passa numa assembleia-geral dever ficar dentro daqueles 4 paredes, apenas a nota de alegria e regozijo pela decisão de em caso de obtermos uma vaga de promoção à Liga Portuguesa de Basquetebol, e visto que, felizmente e apenas com o lamento de tarde demais, o sr. saldanha abandonou a presidência da Federação Portuguesa de Basquetebol, irmos accionar essa vaga e no próximo ano estarmos de volta ao principal palco do basquetebol nacional

P.S. 2 – Gostava de aproveitar este espaço para deixar os meus votos de parabéns ao nosso capitão de Viena, João Pinto, que ontem completou 53 anos.

P.S. 3 – Aproveitar também este espaço para dar os parabéns ao Porto Canal pelo facto de ontem ter colocado no mesmo espaço de antena (90 minutos à Porto) o atleta e capitão da nossa equipa de andebol, Ricardo Moreira, um dirigente e principal responsável pelo sucesso do andebol do clube nos últimos anos, José Magalhães, e um adepto que simboliza a máxima dedicação que alguém pode ter para com um clube, José Conceição. Um clube que conte com adeptos como o amigo José Conceição nunca irá morrer porque sozinho nunca estará.

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