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Ganhar, ganhar, ganhar, ganhar... Educaram-me assim, o Porto educou-me assim, e não consigo ser de outra forma. Como tal, é fácil perceber que não festejei o golo do Olíver, no domingo, no Estoril. Ao contrário da maioria que assistia ao jogo no topo norte do estádio, não me mexi, nem pestanejei; mantive-me impávido e sereno, tal como o meu irmão, eterno companheiro de missão. Festejar o quê? Um empate num jogo que tínhamos a obrigação de ganhar por 2 ou 3?
É raro, muito raro, celebrar um golo que não significa mais do que um empate. O último foi no jogo na Ucrânia, contra o Shakthar - e mesmo aí, foi mais por raiva do que por alegria, porque devíamos tê-lo ganho. Foi uma exceção à regra, porque nos últimos anos, se não me falha a memória - e ela já é bem capaz de falhar - lembro-me de ter festejado verdadeiramente o golo do Adriano em Paços de Ferreira, decisivo para o título de 2008/2009, ou o do Mariano, no 2-2, em Manchester, em 2010, nos "oitavos" da Champions.
Bem sei que mais vale um ponto do que zero, que um empate pode até ser um mal menor, mas no domingo, no Estoril, aquele resultado foi um mal maior, uma derrota. Como podia eu, portanto, festejar aquele golo no último minuto de um jogo que devia ter sido ganho facilmente, sobretudo depois de mais um roubo que se assistiu na Choupana? Sim, porque este ano já percebemos que as ajudinhas são todas para o mesmo e que nós vamos jogar, quase sempre, contra 11 jogadores e três ladrões. Ganhar vai ser muito mais difícil, não tenham dúvidas.
Não festejei o empate, nem sequer aplaudi os jogadores, no fim, ao contrário de outros palhaços que estavam na minha bancada, que pertencem à categoria de palhaços que depois abandonaram o estádio a rir-se, em amena cavaqueira, como se o Porto tivesse ganho e feito uma grande exibição. Nós, adeptos, aqueles que saíram de casa à hora de almoço e só chegaram a casa às 3 da manhã de uma segunda-feira de trabalho, depois de fazerem 700 quilómetros de camioneta, poucos dias depois de terem feito quase 1500 quilómetros para estar em Bilbao, esses, sim, é que deviam ter sido aplaudidos por eles, jogadores e treinadores.
É raro, muito raro, celebrar um golo que não significa mais do que um empate. O último foi no jogo na Ucrânia, contra o Shakthar - e mesmo aí, foi mais por raiva do que por alegria, porque devíamos tê-lo ganho. Foi uma exceção à regra, porque nos últimos anos, se não me falha a memória - e ela já é bem capaz de falhar - lembro-me de ter festejado verdadeiramente o golo do Adriano em Paços de Ferreira, decisivo para o título de 2008/2009, ou o do Mariano, no 2-2, em Manchester, em 2010, nos "oitavos" da Champions.
Bem sei que mais vale um ponto do que zero, que um empate pode até ser um mal menor, mas no domingo, no Estoril, aquele resultado foi um mal maior, uma derrota. Como podia eu, portanto, festejar aquele golo no último minuto de um jogo que devia ter sido ganho facilmente, sobretudo depois de mais um roubo que se assistiu na Choupana? Sim, porque este ano já percebemos que as ajudinhas são todas para o mesmo e que nós vamos jogar, quase sempre, contra 11 jogadores e três ladrões. Ganhar vai ser muito mais difícil, não tenham dúvidas.
Não festejei o empate, nem sequer aplaudi os jogadores, no fim, ao contrário de outros palhaços que estavam na minha bancada, que pertencem à categoria de palhaços que depois abandonaram o estádio a rir-se, em amena cavaqueira, como se o Porto tivesse ganho e feito uma grande exibição. Nós, adeptos, aqueles que saíram de casa à hora de almoço e só chegaram a casa às 3 da manhã de uma segunda-feira de trabalho, depois de fazerem 700 quilómetros de camioneta, poucos dias depois de terem feito quase 1500 quilómetros para estar em Bilbao, esses, sim, é que deviam ter sido aplaudidos por eles, jogadores e treinadores.
E no entanto quase fizemos o 2-3...mas no estádio não tem se o marcador no canto.
ResponderEliminarObviamente que nenhum portista no seu perfeito juízo pode festejar empates - tirando os exemplos que mencionaste, obviamente - mas "aplaudi" a equipa por ter lutado até ao último segundo por inverter o resultado, mesmo que a exibição não tivesse sido boa, mas isso são outros quinhentos.
Compreendo a frustração do Farpas no final do jogo que também assisti in loco, mas não concordo com a ofensa a quem festejou o golo (não o resultado)! Afinal de contas, depois do golo ainda poderíamos ter ganho. Embora tenhamos jogado com uma tactica de merda, os jogadores não lutaram até ao fim? Somos os primeiros a saber que o jogo não acaba aos 90 minutos. No final do jogo sim, ficou a frustração por saber que uns são ajudados à grande em Portugal Continental e Ilhas e Nós saímos com empate com sabor a derrota!
ResponderEliminarDe resto acho que a equipa deveria ser obrigada (já que alguns não o fazem voluntariamente) a agradecer ao púbico (claques principalmente). Sem vocês o jogo parecia um funeral! (ex. inicio 2ª parte)
Abraço
DMST
Eu aplaudi os jogadores. Deram tudo o que tinham. Acabaram de gatas. Já nenhum, a excepção talvez do adrian, podia fazer mais um sprint sequer.
ResponderEliminarAplaudi, desloquei-me de mais perto, vejo futebol e sigo o Porto há 34 anos, não costumo também festejar empates, mas é claro que dou valor aos meus rapazes por venderem cara a derrota, tal como terem mostrado pela segunda vez já este ano, que vencer o FC Porto é um luxo, e apenas acontece quando o árbitro apita para o final do jogo.
Saí do estádio lixado e de trombas, fiquei de trombas 3 dias, se calhar ainda estou com uma cachola descomunal, mas não sou palhaço, não me sinto palhaço, enfim, admito o desabafo por seres quem és, mau era.
Quanto à tua ultima frase, devias estar tão lixado que nem olhaste para lá: a equipa, os tais jogadores e treinadores, no fim do jogo, vieram para trás na nossa direcção e que fizeram? Vieram APLAUDIR-NOS.
De novo, entendo o desabafo, mas preferia uma desabafo na direcçao do artur soares dias, ou do pseudo-portista, afinal de contas festejou na cara dos companheiros da equipa B, dois golos do clube do coração dele, contra o próprio FC Porto.
Aí sim, entendia um desabafo forte, contundente, vernaculado.