http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Este título parece reservar uma espécie de raciocínio masoquista, atendendo às últimas semanas. Afinal todos sabemos o que tem sido este campeonato nacional 2014/15, os casos que se sucedem a uma velocidade vergonhosa e o despudor a que se chegou no futebol português. No entanto eu acho que o FC Porto ainda devia ser mais roubado e injuriado, uma vez que ainda não chega para despertarmos em definitivo!
Neste momento quem me lê deve pensar que fiquei maluquinho de vez. Em minha defesa, digo apenas que fizemos por merecer este tratamento e, avaliando pelos nossos comportamentos, ainda não chega, precisamos de mais!
Em maio de 2013, após um tricampeonato a ferros alcançado por uma equipa treinada por um mal-amado, o sentimento geral dos Portistas era de invencibilidade e de gozo extremo com os adversários, sendo muito usada a frase “para o ano tentamos com um macaco no banco!”. Como acontece com quase todas as arrogâncias, caímos no facilitismo, baixamos a guarda e pagamos bem caro, com uma época horrível a todos os títulos no ano transacto.
Olhando um pouco mais para trás, reparamos também que no pós Penta e Gelsenkirchen fomos encontrando um relaxamento da postura dura e lutadora que fazia parte do ADN do FC Porto, amado pelos seus, odiado pelos restantes. De forma se calhar natural, as múltiplas vitórias trouxeram outra postura, bem mais simpática, que levou a que palavras como blackout desaparecessem do nosso vocabulário. Um mero ano de “sentimento de revolta”, motivado por túneis e afins, foi a excepção à regra de um FC Porto muito mais senhorial.
Paralelamente, processos desgastantes como o Apito Dourado aliados ao natural e infelizmente inevitável envelhecimento, levaram a que o grande guerreiro dos anos de ouro do FC Porto, o Presidente Pinto da Costa, tivesse cada vez menos capacidade e vontade de ocupar em quase solitário o espaço público, numa defesa intransigente dos nossos interesses que fez escola e foi hábito por mais de duas décadas.
E assim, chegamos a este ponto: campeonatos sucedem-se com casos atrás de casos, numa avalancha que NUNCA vi em 25 anos que sigo o nosso futebol. Acusados de tudo e mais alguma coisa, nunca tivemos algo parecido a “empurrar-nos”, como as imagens o comprovam (sim, os nossos anos de ouro estão filmados e cada vez mais disponíveis na net, ao contrário das décadas de 40, 50, 60 ou 70).
Voltando ao princípio, mesmo com todos estes andores acho que ainda não chega, precisamos de mais perseguição e de mais “paixões”, “motas” ou “duartes”. Como não sou masoquista, tudo isto tem um sentido: só com mais provocações poderemos almejar a voltar a ser o bom e velho FC Porto, unido e à prova de bala!
Apesar de tudo sinto que paulatinamente a nossa gente começa a abandonar a postura tranquila e politicamente correcta que nos tem caracterizado, estando cada vez mais atenta e actuante não só para dentro de nossa casa mas também para fora, para todos aqueles que ano após ano nos tentam destruir. O “temos de ganhar independentemente do árbitro” começa a ser substituído por “assim, com este andor, nem com o Messi e o Ronaldo lá vamos”, a postura excessivamente calma e ponderada que temos exibido começa a ser finalmente questionada… E isso é bom, une-nos, obriga o nosso clube a retomar as origens do ciclo actual, faz-nos sentir que estamos mais perto de renascer!
Não quero com isto dizer que este será um caminho fácil, bem pelo contrário. O “polvo” é enorme e difícil de vergar, pelo que todos seremos precisos para afrontar este estado de nojo que grassa no futebol. Poder no entanto sentir que depois de batermos no fundo estamos a começar a sentir ventos de mudança no caminho do “contra tudo e contra todos” é importante, dai escrever que quero que venham mais roubos e já agora também mais capas idiotas do rascord, bola e correio da manha para ver se é desta que o FC Porto e a sua massa associativa finalmente acorda para o que é realmente importante!
Para terminar uma adenda importante. Falo apenas de futebol no texto mas quem segue as modalidades sabe bem que isto não é um mal dos relvados, bem pelo contrário! No andebol, hóquei ou basquetebol ainda temos pior, dai que um FC Porto guerreiro seja cada vez mais uma necessidade, sob pena de sermos completamente anulados por este país centralista e profundamente corrompido por “falsas virgens”.
O momento chegou e ou estamos à altura ou seremos trucidados. Como é, vamos à luta ou continuamos a ser “bons rapazes”?
Bom fim-de-semana!
Neste momento quem me lê deve pensar que fiquei maluquinho de vez. Em minha defesa, digo apenas que fizemos por merecer este tratamento e, avaliando pelos nossos comportamentos, ainda não chega, precisamos de mais!
Em maio de 2013, após um tricampeonato a ferros alcançado por uma equipa treinada por um mal-amado, o sentimento geral dos Portistas era de invencibilidade e de gozo extremo com os adversários, sendo muito usada a frase “para o ano tentamos com um macaco no banco!”. Como acontece com quase todas as arrogâncias, caímos no facilitismo, baixamos a guarda e pagamos bem caro, com uma época horrível a todos os títulos no ano transacto.
Olhando um pouco mais para trás, reparamos também que no pós Penta e Gelsenkirchen fomos encontrando um relaxamento da postura dura e lutadora que fazia parte do ADN do FC Porto, amado pelos seus, odiado pelos restantes. De forma se calhar natural, as múltiplas vitórias trouxeram outra postura, bem mais simpática, que levou a que palavras como blackout desaparecessem do nosso vocabulário. Um mero ano de “sentimento de revolta”, motivado por túneis e afins, foi a excepção à regra de um FC Porto muito mais senhorial.
Paralelamente, processos desgastantes como o Apito Dourado aliados ao natural e infelizmente inevitável envelhecimento, levaram a que o grande guerreiro dos anos de ouro do FC Porto, o Presidente Pinto da Costa, tivesse cada vez menos capacidade e vontade de ocupar em quase solitário o espaço público, numa defesa intransigente dos nossos interesses que fez escola e foi hábito por mais de duas décadas.
E assim, chegamos a este ponto: campeonatos sucedem-se com casos atrás de casos, numa avalancha que NUNCA vi em 25 anos que sigo o nosso futebol. Acusados de tudo e mais alguma coisa, nunca tivemos algo parecido a “empurrar-nos”, como as imagens o comprovam (sim, os nossos anos de ouro estão filmados e cada vez mais disponíveis na net, ao contrário das décadas de 40, 50, 60 ou 70).
Voltando ao princípio, mesmo com todos estes andores acho que ainda não chega, precisamos de mais perseguição e de mais “paixões”, “motas” ou “duartes”. Como não sou masoquista, tudo isto tem um sentido: só com mais provocações poderemos almejar a voltar a ser o bom e velho FC Porto, unido e à prova de bala!
Apesar de tudo sinto que paulatinamente a nossa gente começa a abandonar a postura tranquila e politicamente correcta que nos tem caracterizado, estando cada vez mais atenta e actuante não só para dentro de nossa casa mas também para fora, para todos aqueles que ano após ano nos tentam destruir. O “temos de ganhar independentemente do árbitro” começa a ser substituído por “assim, com este andor, nem com o Messi e o Ronaldo lá vamos”, a postura excessivamente calma e ponderada que temos exibido começa a ser finalmente questionada… E isso é bom, une-nos, obriga o nosso clube a retomar as origens do ciclo actual, faz-nos sentir que estamos mais perto de renascer!
Não quero com isto dizer que este será um caminho fácil, bem pelo contrário. O “polvo” é enorme e difícil de vergar, pelo que todos seremos precisos para afrontar este estado de nojo que grassa no futebol. Poder no entanto sentir que depois de batermos no fundo estamos a começar a sentir ventos de mudança no caminho do “contra tudo e contra todos” é importante, dai escrever que quero que venham mais roubos e já agora também mais capas idiotas do rascord, bola e correio da manha para ver se é desta que o FC Porto e a sua massa associativa finalmente acorda para o que é realmente importante!
Para terminar uma adenda importante. Falo apenas de futebol no texto mas quem segue as modalidades sabe bem que isto não é um mal dos relvados, bem pelo contrário! No andebol, hóquei ou basquetebol ainda temos pior, dai que um FC Porto guerreiro seja cada vez mais uma necessidade, sob pena de sermos completamente anulados por este país centralista e profundamente corrompido por “falsas virgens”.
O momento chegou e ou estamos à altura ou seremos trucidados. Como é, vamos à luta ou continuamos a ser “bons rapazes”?
Bom fim-de-semana!
Completamente de acordo. Só quem não vê os jogos dos rivais e do Porto não acredita. Nas modalidades, o circo ainda é maior!
ResponderEliminarAss. Nelson Gomes
Absolutamente de acordo, está na hora dos Portistas acordarem e darem um grito de revolta, basta!
ResponderEliminarSe não nos respeitam a bem vai ter de ser a mal como era antigamente, acordem!
Linda Curva, que saudades :D
ResponderEliminaracho que os Portistas tem dado azo a sua revolta com o circo das arbitragens este ano - basta ver a bluegosfera. e a direccao? e o Porto Canal?...
o benfica tem sido sempre (sempre!) beneficiado mas vocês às vezes pecam por exagerar. não será com choros que vamos combater a situação. mas concordo que no Porto Canal podia haver outra postura, não sei o que está a impedir isso. o próprio Pinto da Costa já não está tão agressivo, não sei quais os motivos mas gostava muito de saber
ResponderEliminarO que se tem passado esta época a nível da arbitragem é verdadeiramente vergonhoso e altamente lesivo da verdade desportiva. Mas esta situação já vem de épocas antigas. Mas como vencíamos,mesmo a sermos roubados,os nossos dirigentes não faziam eco das roubalheiras que existiam.E isso agora paga-se...O à vontade em que o FCP é expoliado de pontos(directa e indirectamente)merecia por parte dos dirigentes uma posição dura e crua caso contrário vão continuar os "erros", encomendados...Sobre o Presidente Pinto da Costa, tem de ser sempre o PPC a falar?! Não há mais ninguém na Sad para falar, para dar o corpo ao manifesto?!Sobre o Porto Canal, o sr.Bernardino Barros está a fazer um bom trabalho pois não tem medo de falar. DA SDGate10
ResponderEliminar