05 outubro, 2015

GOLEADA TARDIA.

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FC PORTO-BELENENSES, 4-0

Primeira Liga, 7ª jornada
Domingo, 4 Outubro 2015 - 18:15
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 34.109


Árbitro: Jorge Ferreira (Braga).
Assistentes: Inácio Pereira e Jorge Oliveira.
4º Árbitro: João Pinheiro.

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Layún, Rúben Neves, André André, Imbula, Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Osvaldo (62' Aboubakar), Tello (77' Corona), Evandro, Danilo (46' Maicon), Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.

BELENENSES: Ventura, João Amorim, Tonel, Gonçalo Brandão, Geraldes, Ruben Pinto, André Sousa, Carlos Martins, Kuca, Luís Leal, Sturgeon.
Suplentes: Ricardo Ribeiro, Tiago Caeiro, Dálcio (78' Carlos Martins), Dias (67' André Sousa), Filipe Ferreira, Traquina (67' Kuca), Gonçalo Silva.
Treinador: Ricardo Sá Pinto.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Corona (53'), Brahimi (56'), Osvaldo (80'), Marcano (87').
Disciplina: cartão amarelo a Maxi Pereira (42'), João Amorim (70').

O FC Porto, na ressaca da jornada europeia, regressou ao campeonato com o habitual figurino 4x3x3. Na defesa Layún voltou ao onze, deixando Indi no banco e na frente de ataque regressou o trio de ataque. A boa notícia é que finalmente começam a jogar os melhores e, neste momento, este é o melhor onze do FC Porto. André André e Rúben Neves começam realmente a ver reconhecidas as suas mais que merecidas titularidades.

Mas esta vitória parecia querer tornar-se difícil. Durante a primeira parte, o FC Porto imprimiu um jogo intenso com boas oportunidades de golo mas na hora de rematar à baliza, os jogadores não tiveram a frieza necessária para acertar no alvo.

O Belenenses também se mostrou bastante concentrado. Foi aguentando e poderia ter-se adiantado no marcador por duas vezes mas seria injusto para o caudal ofensivo dos Dragões.

Adivinhava-se o golo portista mais tarde ou mais cedo. Os Dragões foram para intervalo com a sensação de que o golo era iminente e não havia razões para alarme, uma vez que os portistas produziam mais do que bom futebol.

A primeira parte ficou marcada por lances de grande nível com jogadas de futebol colectivo e individual para todos os gostos. Brahimi na esquerda e Corona na direita deram um festival em alguns momentos da etapa inicial, sempre muito bem apoiados por André André. O mesmo não se pode dizer de Aboubakar que esteve algo apagado e trapalhão.

Corona esteve perto do golo por duas vezes. Primeiro numa jogada de entendimento na grande área com o remate a sair pela linha de fundo e depois numa defesa apertada de Ventura.

Brahimi esteve muito dinâmico e deu grandes dores de cabeça à defesa de Belém. Esteve muito perdulário e, diria, algo azarado mas o momento alto da primeira parte deu-se quando enviou uma bola à barra. Na sequência do lance, Maicon com tudo para fazer o golo, rematou para o Dolce Vita.

Pelo seu lado, o Belenenses, sempre fechado na sua retaguarda, procurava amiúde chegar à baliza de Casillas. E conseguiu por duas vezes criar grande perigo pelo mesmo jogador: Kuca. Primeiro num remate de cabeça a colocar à prova o guarda-redes portista e depois num forte remate ao poste da baliza portista.

Ao intervalo, o resultado pecava por escasso e merecia golos de parte a parte. A primeira parte terminava com uma lesão muscular de Maicon que o deve afastar dos próximos jogos.

Na etapa complementar, aconteceu o que se previa. Um FC Porto ainda mais determinado em acabar com aquela teimosia da bola não querer entrar. Brahimi era o mais inconformado e as suas reacções perante oportunidades não concretizadas eram reveladoras do seu estado de espírito.

O argelino entrou com grande inspiração. Teve a primeira oportunidade de golo a abrir com uma jogada excepcional pela esquerda, rematando contra o corpo de Ventura.

Mas em quatro minutos, o que parecia difícil, aconteceu. O FC Porto inaugurava o marcador aos 52 minutos por Corona após mais uma jogada de Brahimi pela esquerda a assistir o mexicano. E quatro minutos volvidos, Corona assiste Maxi que vai à linha de fundo, cruza para Brahimi em salto de peixe cabecear para o fundo das malhas.

O jogo estava decidido e, com mais de meia hora para jogar, o FC Porto abrandou o ritmo. Foi então que Lopetegui começou a gerir o jogo. Depois da entrada forçada de Danilo para o lugar do lesionado Maicon ao intervalo, o treinador basco trocou Corona e Aboubakar por Tello e Osvaldo.

E foi esta dupla que construiu o 3-0. Estavam decorridos 81 minutos quando Tello fugiu pela direita, cruzou para a pequena área onde Osvaldo de pé esquerdo e com um toque subtil enviou a bola para a baliza contrária. Seis minutos depois a goleada que tardava chegou com mais um golo. Layún cruzou com conta, peso e medida e Marcano à vontade cabeceou para a baliza.

O resultado poderia ter sido mais dilatado mas também com um ou dois golos do Belenenses. O FC Porto parece começar a definir um onze capaz de dar as respostas que a equipa precisa e no jogo jogado os Dragões mostram já alguns automatismos.

Esperemos pelos próximos compromissos com mais um ciclo de jogos nas diferentes provas.

O FC Porto regressa às competições apenas no dia 17 de Outubro na Póvoa de Varzim, frente à equipa local a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal com os Dragões a fazerem a estreia na prova rainha.



DECLARAÇÕES

​​Lopetegui: “A equipa teve mentalidade”

Julen Lopetegui considera que o FC Porto já merecia ter chegado ao intervalo em vantagem, no encontro em que os Dragões venceram o Belenenses por 4-0, com golos todos marcados na segunda parte, por Corona, Brahimi, Osvaldo e Marcano. Em declarações no final da partida, o treinador frisou que o triunfo foi “merecido”, frente a um rival “bem orientado", mas não "confortável". "Confortável é quando estou em casa, o futebol profissional é outra coisa", comentou.

“Já merecíamos a vitória ao intervalo, mas não conseguimos materializar a superioridade, faltou-nos um pouco de acerto nos remates. Fizemos vários remates, jogámos bem, face a uma equipa com bons jogadores, e esperámos pelo momento certo. A equipa teve mentalidade, soube trabalhar e chegar à vitória”, afirmou o técnico. "Em linhas gerais fizemos um bom jogo. Não é fácil depois do jogo com o Chelsea e antes das selecções. Precisávamos desta vitória, porque a Liga é o nosso foco prioritário".

Lopetegui sublinhou que tanto lhe faz vencer os jogos com golos “aos 60 minutos ou ao primeiro”. “Jogámos com velocidade, largura e, na primeira parte, insisto, tivemos muitas ocasiões claras. Na segunda parte conseguimos vencer de forma merecida uma boa equipa, que joga bem, é bem orientada e que nos proporcionou um jogo difícil, como são todos”, declarou.

O técnico explicou depois a substituição de Maicon (há a suspeita de lesão muscular na face posterior da coxa esquerda) por Danilo, ao intervalo, com a necessidade de continuar a tomar conta do jogo, mas também ter “mais velocidade”, “sem perder segurança”, já que o português domina “perfeitamente” essa posição. A nota triste da partida foi precisamente a lesão do brasileiro, que estava num "momento muito bom". E, como conclusão final, fica uma certeza: “O FC Porto está a crescer, é uma equipa nova. Preparamos cada jogo, às vezes conseguimos mais acerto, outras vezes menos”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

1 comentário:

  1. Jogos assim é que são bons todos os dias.
    Calmos e acabar em goleada.
    Tudo está bem quando acaba bem.

    Os pontos negativos a destacar aqui são a lesão de Maicon, e aquele amarelo|único! e mais uma vez!| ao Maxi logo na sua primeira falta cometida.
    Isto já é estupidez amostrar um amarelo destes sem razão e num jogo assim!!

    PS: Mais uma pausa......


    FORÇA FC PORTO!!

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