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1 - JOGAR COM ONZE.
Desde a chegada de Lopetegui, o plantel do FCPorto foi sempre forte. Muitas e boas soluções. Novidades interessantes, jogadores desconhecidos que se revelaram excelentes valores (lembro-me, neste particular, de Rúben Neves). Jogadores com nome feito que vieram acrescentar qualidade (neste particular, Tello será a referência).
Mas a verdade é que, não obstante uma ideia clara de jogo - que se pode apreciar ou não -, pareceu sempre faltar à equipa qualquer coisa. Alguém para desengatar o jogo ou para abanar as coisas. Noutros momentos do jogo, alguém para gerir os tempos de jogo e matar qualquer possibilidade de reação adversária.
Acho que consigo sintetizar este sentimento nos seguintes termos: em largos períodos do jogo, o FCPorto não parecia jogar com onze jogadores.
E isto ficou ainda mais evidente a partir do momento em que, nos últimos jogos, Lopetegui deixou de fora das escolhas Herrera e Varela.
São jogadores respeitáveis, com carreiras igualmente respeitáveis, seguramente sérios e profissionais. Mas, claramente, o onze fica melhor sem ambos. Sobretudo com as alternativas de grande qualidade que, hoje, o plantel apresenta para aquelas posições. André André, Corona, Brahimi, Imbula, Danilo e Tello.
Com estes em campo, jogaremos sempre com onze. E ganharemos mais vezes. Estou plenamente convicto disto.
2 - PALHAÇADAS.
Há muito tempo que não via um programa de entretenimento que me enchesse tanto as medidas. O espetáculo proporcionado por Bruno de Carvalho e Pedro Guerra foi digno de registo.
De um lado chovia, do outro trovejava. Ao insulto seguia-se outro insulto. Geralmente de gosto ainda mais duvidoso. Entre acusações, vouchers, prendas, camisolas, calabotes, árbitros, clubes fantasma, fundos, processos judiciais, ordenados em atraso...
Enfim, um delírio coletivo de apenas duas pessoas - mas duas pessoas que agiam em representação oficial de dois clubes. Um é presidente de um clube o outro é assalariado de outro clube.
E nenhum desses clubes é o FCPorto.
Naturalmente.
É por estas e por outras que devemos andar, todos, de cabeça bem erguida.
Somos, de facto, diferentes.
Pedro Ferreira de Sousa
Desde a chegada de Lopetegui, o plantel do FCPorto foi sempre forte. Muitas e boas soluções. Novidades interessantes, jogadores desconhecidos que se revelaram excelentes valores (lembro-me, neste particular, de Rúben Neves). Jogadores com nome feito que vieram acrescentar qualidade (neste particular, Tello será a referência).
Mas a verdade é que, não obstante uma ideia clara de jogo - que se pode apreciar ou não -, pareceu sempre faltar à equipa qualquer coisa. Alguém para desengatar o jogo ou para abanar as coisas. Noutros momentos do jogo, alguém para gerir os tempos de jogo e matar qualquer possibilidade de reação adversária.
Acho que consigo sintetizar este sentimento nos seguintes termos: em largos períodos do jogo, o FCPorto não parecia jogar com onze jogadores.
E isto ficou ainda mais evidente a partir do momento em que, nos últimos jogos, Lopetegui deixou de fora das escolhas Herrera e Varela.
São jogadores respeitáveis, com carreiras igualmente respeitáveis, seguramente sérios e profissionais. Mas, claramente, o onze fica melhor sem ambos. Sobretudo com as alternativas de grande qualidade que, hoje, o plantel apresenta para aquelas posições. André André, Corona, Brahimi, Imbula, Danilo e Tello.
Com estes em campo, jogaremos sempre com onze. E ganharemos mais vezes. Estou plenamente convicto disto.
2 - PALHAÇADAS.
Há muito tempo que não via um programa de entretenimento que me enchesse tanto as medidas. O espetáculo proporcionado por Bruno de Carvalho e Pedro Guerra foi digno de registo.
De um lado chovia, do outro trovejava. Ao insulto seguia-se outro insulto. Geralmente de gosto ainda mais duvidoso. Entre acusações, vouchers, prendas, camisolas, calabotes, árbitros, clubes fantasma, fundos, processos judiciais, ordenados em atraso...
Enfim, um delírio coletivo de apenas duas pessoas - mas duas pessoas que agiam em representação oficial de dois clubes. Um é presidente de um clube o outro é assalariado de outro clube.
E nenhum desses clubes é o FCPorto.
Naturalmente.
É por estas e por outras que devemos andar, todos, de cabeça bem erguida.
Somos, de facto, diferentes.
Pedro Ferreira de Sousa
Caro Pedro,
ResponderEliminarNão concordo com a sua observação do Varela. Dizer que Brahimi e Corona merecem neste momento a titularidade, é uma verdade de La Palice. Pela excelente forma que se encontram, e pela diferença que fazem em campo, com desiquilíbrios e golos.
Endeusar Tello, só pode se enquadrar numa preferência pessoal do autor do texto. Até ao presente dia, e já vamos com 7 jornadas, 2 jogos de champions e mais um punhado de particulares, a única acção aceitável que me lembro do Tello fazer está época, foi a arrancada e assistência para o golo do Osvaldo contra o Belenenses. Tudo o resto foi... mau demais. Acredito que o jogador tem qualidade, mas precisa de a mostrar jogo após jogo, empenhar-se mais nos 90 minutos. Não em fogachos de longe em longe.
Já Varela, nunca foi fora de série, nunca foi jogador para ser titular de caras, mas é um daqueles jogadores com competência e sentido táctico que faz falta em qualquer plantel, pois fecha o flanco N vezes melhor, do que qualquer dos restantes extremos, e tem qualidade q.b. para se saber movimentar em zonas de finalização.
Se quer comparar Tello e Varela, esta época, o segundo além de até já ter marcado, fez a assistência mais importante do ano, com aquele excelente toque no golo do AA contra os mouros. Jogos maus, todos os jogadores têm, e Varela não é excepção, mas fazer dele bode expiatório dos nossos problemas, isso não posso concordar.
Mais perto da verdadeira culpa, está indubitavelmente Herrera. Um jogador honesto, empenhado, que sabe aparecer na área, mas demasiado trapalhão, roçando por vezes o tosco, para um clube como o FC Porto. É um jogador com boa cotação internacional, pelo que deverá estar na linha da frente para uma próxima bem sucedida operação de venda.
Cumprimentos,
Hugo