18 outubro, 2015

JOGO SÉRIO.

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VARZIM-FC PORTO, 0-2

Taça Portugal, 3.ª eliminatória
Sábado, 17 Outubro 2015 - 20:15
Estádio: Varzim Sport Club, Póvoa de Varzim
Assistência: -


Árbitro: Manuel Oliveira (Porto).
Assistentes: Pedro Ribeiro e Carlos Campos.
4º Árbitro: José Rodrigues.

VARZIM: Ricardo, Adilson, Sandro, Abel, João Carneiro, Pedro Sá, Rodrigo Dantas, Nelsinho, Elísio, Stanley, Rui Coentrão.
Suplentes: Pedro Soares, Tiago Lopes, Vítor Hugo (66' Elísio), Bruno Moraes, Pedro Santos (63' Abel), Sérgio Organista, Hernâni (73' Stanley).
Treinador: Quim Berto.

FC PORTO: Helton, Layún, Lichnovsky, Martins Indi, Cissokho, Imbula, Evandro, Bueno, Varela, Dani Osvaldo, Tello.
Suplentes: Casillas, Danilo Pereira (64' Varela), André André (78' Evandro), Herrera, Brahimi, Corona, Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Tello (20'), André André (90').
Disciplina: cartão amarelo a Layún (31'), Adilson (41').

O FC Porto fez a estreia na presente edição na Taça de Portugal, levando de vencida o Varzim, num jogo sério que os dragões não encararam como favas contadas. Depois da experiência da época passada, Julen Lopetegui não cometeu os mesmos erros. O FC Porto dominou o jogo todo, deu poucas hipóteses ao adversário mas numa ou noutra situação teve a baliza em perigo.

No entanto, os Dragões fizeram um jogo seguro, sério e consistente. Apesar das poupanças, os jogadores portistas olharam para o adversário com respeito e procuraram o golo desde o primeiro minuto. Mas foi preciso, repito, uma atitude bastante séria para colocar o adversário em sentido. O Varzim foi um opositor digno e mostrou não merecer ocupar o 16º lugar da 2ª Liga.

Nas mudanças operadas por Julen Lopetegui, a pensar já nos próximos compromissos, o FC Porto apresentou-se apenas com dois habituais titulares dos últimos jogos: Layún a lateral direito e Imbula que fez parelha no meio-campo defensivo com Evandro, apoiando Bueno nas transições ofensivas. Na baliza esteve Helton e a dupla de centrais Lichnovsky e Indi corresponderam, bem como lateral esquerdo Cissokho. No ataque Varela, algo apagado, e Tello, inspirado e bastante activo, apoiaram o perdulário e desastrado Osvaldo.

O golo relativamente cedo (20 minutos) apontado por Tello, deu alguma tranquilidade ao FC Porto, mas logo a seguir o Varzim teve a sua melhor oportunidade com um remate a rasar o poste de Helton. Este lance colocou em sentido o FC Porto que adoptou uma postura de grande seriedade e com a consciência de que o jogo exigiria um bom FC Porto.

Apesar disso, o FC Porto teve razões de queixa da arbitragem. Um golo mal anulado a Osvaldo e uma grande penalidade perdoada pelo árbitro ao Varzim por bola no braço de um defesa varzinista já no início da segunda parte.

Na segunda parte, o FC Porto controlou melhor o jogo, não obstante alguns passes errados na retaguarda portista. Na frente de ataque, o FC Porto ia chegando à baliza varzinista. Em destaque, pela positiva, estiveram Bueno, a construir e a abrir espaços, e Tello, bastante em jogo, criando perigo nas alas. Pela negativa, Osvaldo esteve completamente em noite acidentada. Falhou algumas oportunidades claras de jogo, duas de forma escandalosa. O italo-argentino teve ainda um golo anulado.

Julen Lopetegui operou então duas substituições. Saíram Varela e Evandro para as entradas de Danilo e André André. O FC Porto parece ter crescido com estas duas alterações. O ritmo de jogo aumentou e o Varzim ficou sem resistência. E foi o próprio André André que, em cima dos 90 minutos, fez o segundo golo, num momento em que já se via que o jogo estava ganho.

O FC Porto prepara a partir deste Domingo o regresso à champions league, num jogo em que vai medir forças com o imponente Maccabi Telaviv de Israel em que a RTP já fez questão de acautelar os portistas com uma bela promoção do evento. Uma promoção com muito estilo, tipo casaquinhas de Paredes.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Podíamos ter fechado o jogo mais cedo”

Julen Lopetegui era um homem “satisfeito” no final do encontro no terreno do Varzim, que o FC Porto venceu por 2-0, garantindo assim o passaporte para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. O treinador considerou que a sua equipa “esteve bem”, face a um adversário “organizado” e “bem trabalhado”, e poderia ter resolvido o encontro muito antes de André Andre estabelecer o resultado final, aos 90 minutos. Mesmo sem querer olhar para mais do que o jogo seguinte, o basco deixou uma garantia: o FC Porto vai lutar “com todas as forças” para vencer a competição.

“Conseguimos o objectivo de classificar-nos, ante uma boa equipa, que sabíamos que nos ia causar dificuldades. Jogámos no campo do adversário, um clube com historial e alma. Era um jogo de Taça. A equipa esteve bem, superou momentos de dificuldade e penso que podíamos ter fechado o jogo mais cedo. Porém, conseguimos uma vitória merecida”, afirmou, em declarações no final do encontro. O técnico explicou depois as razões para as entradas de Danilo e André na segunda parte: “Estavam em campo muitos jogadores que não têm ritmo e isso sente-se quando passa o minuto 50 ou 60. Tive de fazer algumas substituições para estar equilibrado, continuar a atacar e ter oportunidades para fechar o jogo”.

Lopetegui voltou a sublinhar que “o único jogo” que o preocupa é seguinte e não quis por isso olhar para o próximo ciclo de encontros nem para um eventual reforço da posição de atletas menos utilizados. “Em primeiro lugar, estamos contentes pelo resultado. Tínhamos em campo jogadores com menos ritmo e que tinham de assumir, mas são jogadores do FC Porto e estão preparados. Alguns terminaram com dificuldades, pois não têm ritmo, mas tenho de dar os parabéns a todos“, analisou, já na sala de imprensa.

Em relação à Taça de Portugal, o treinador limitou-se a evidenciar a natural ambição do clube: “A expectativa do FC Porto é sempre a de ganhar todos os jogos e troféus. É um objectivo que temos e que vamos tentar com todas as forças”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

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