CEBOLADAS, PALITADAS E O SPRINT FINAL

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1 Ás vezes, há coisas sobre as quais emitimos opinião, mas que no fundo “pagávamos” para que as mesmas não correspondessem à realidade. Tal sucede não por incoerência ou puro masoquismo, mas sim porque essa realidade pode significar algo que simplesmente nos desagrada e em nada nos deixa feliz... bem pelo contrário.
Excelente exemplo do que acabo de descrever é a questão disciplinar do nosso plantel na época em curso.
Já por diversas vezes falei nela neste espaço, com maior incidência neste post.
Não sou, não fui nem pretendo ser um visiunarium, até porque há coisas que são tão flagrantes que basta querermos vê-las. Ao mesmo tempo, nunca desejei que ocorressem quaisquer casos disciplinares no nosso plantel, apenas com o intuito de dizer “eu bem tinha razão”.
Lamentavelmente, o que é facto é que este este ano têm-se sucedido diversos casos disciplinares que nada dignificam o grupo de trabalho, o passado recente dos nossos valores, bem como a estrutura que deveria zelar para que esses mesmos valores não pudessem ser esquecidos.

Ao cabo de tantas “ceboladas”, finalmente afastamos do grupo não uma “maça podre”, mas sim uma “perâ bebada”, capaz de atingir um sem número de “peras saudáveis”. Demorou, é verdade! Demorou tempo demais até, não haja dúvida! Mas finalmente afastamos o “Rambo de Barcelos”, o “Bailarino de Vizela”, ou simplesmente o Cebola Rodriguez, que até Djalma fez chorar.
Alguém soube o porquê de Djalma ter estado lesionado tanto tempo, sem que tal tenha sucedido à vista de todos? Perguntem ao Cebola...
Alguém sabe os contornos da agressão do mesmo artista a João Moutinho? Talvez porque o João “Sem Medo”não se amedrontou com a agressividade do Rambo...
Felizmente, deste já nos safámos, mas com custos para o plantel algo complicados, pois não raras vezes vimos o indivíduo a colocar em causa as opções do treinador à frente de todo o grupo, discutindo e barafustando com todos os que he apareciam à frente, o que naturalmente não é boa influência para os restantes elementos do grupo, especialmente os mais novos.

No passado sábado, voltamos a assistir a algo parecido, mas desta vez com outro protagonista. Mas pronto... tinha que ser mais um do gang de Barcelos!
Antes de mais, dizer que finalmente chegou a verdadeira explicação para o apelido Palito: é o que ele tem na cabeça no lugar do cérebro.
Só assim se explica o que se passou em Braga na sequência da sua ridícula exibição na pedreira.
Desde o primeiro minuto, foi um verdadeiro buraco, defendendo mal, dando demasiado espaço a Alan para os cruzamentos, falhando recorrentemente as abordagens à bola (a culpa era das chuteiras!!!), e tirando cruzamentos ao pior nível do Secretário. Perante isto, BEM, o nosso treinador substituiu-o, ganhando com isso maior consistência.
Não acho que o artista tenha tido uma má exibição propositadamente, mas quem está pouco concentrado, com pouca vontade de rumar no mesmo sentido dos colegas, corre maior risco de fazer exibições deste género.
O que se seguiu é do domínio público e não vou fazer muitos comentários pois poderia-me exceder nos adjectivos em relação a quem há muito não deveria envergar as nossas cores, tamanha é a falta de profissionalismo e respeito por quem o substituiu, ainda por cima, por quem apenas “jogou” à bola durante Dezembro e Janeiro, precisamente o período que podia ter gerado a sua transferência.
Relativamente a este episódio, apenas sublinho o seguinte: se o relato que no domingo o jornal “O Jogo” ez sobre o acontecimento é totalmente verdadeiro, é grave. Como estive no estádio não pude confirmar, mas segundo o diário desportivo, depois das reacções mal criadas perante treinador e adjunto, o palito prosseguiu com os disparates, tendo sido abordado por Antero Henrique, Nelson Puga e Paulinho Santos, não tendo nenhum deles sido capaz de o acalmar. Ora, se tal aconteceu, é grave! É grave porque faz crescer a dimensão da falha disciplinar, mas também é grave porque tem que haver quem mande e se faça ouvir. No mínimo, a mais alta patente sentada no banco (Antero Henrique), deveria ter ORDENADO que o indivíduo se retirasse e prosseguisse as suas demonstrações de mau profissionalismo no silêncio do balneário, longe de tudo e de todos, não prosseguindo com o show televisivo ao vivo e a cores.

Parabéns ao treinador que teve a coragem de o retirar quando tal se justificava, não olhando a nomes ou estatuto, e só espero que contra o Beira-Mar o brasileiro Alex Sandro se apresente a bom nível, por forma a que o uruguaio seja definitivamente encostado, além da pesada multa pecuniária que espero que o mesmo tenha.

2 Faltam 4 jogos para o final do campeonato, 4 finais, 4 vitórias que têm que ser conquistadas. Se nessas 4 partidas apresentarmos a garra e atitude que a equipa demonstrou em Braga (excepção feita ao referido palito), certamente seremos campeões.
Mas nesta fase da época podemos ter 2 discursos: o politicamente correcto ou o real.
Se formos para o politicamente correcto, teremos que dizer que ainda estão 12 pontos em disputa, que o nosso campeonato é teoricamente mais complicado do que o dos nossos adversários, que nada está ganho até porque esta prova já nos mostrou que as alternâncias são uma constante e que muito pode ainda acontecer.
No entanto, se adoptarmos um discurso real e “à Porto”, diremos que temos o título a uma curta distância, que temos o pássaro na mão e que só temos que o agarrar com toda a força do Mundo, e que isso significa sermos agressivos dentro de campo, ambiciosos e determinados em cada um dos 360 minutos que faltam jogar.
Qualquer um dos 4 jogos será certamente difícil, mas com franqueza, depois de tudo o que esta época já teve, temos que ter receio seja de quem for? Temos que ter receio de jogar na Madeira ou em casa com os lagartos? Quem quer ser campeão como nós, quem quer ter espírito vencedor como nós, quem quer demonstrar ser Porto como esta equipa, tem que ter medo de quê? DE NADA... só tem que entrar em campo e ganhar os 4 jogos, festejando o título no Dragão com o Sporting.

Um grande abraço!!!

Óh meu Porto eu só existo pra te amar,
É contigo que eu quero estar sempre a cantar.
Só tu me consegues encher o coração,
MEU PORTO QUERO-TE VER SER CAMPEÃO!

PS – O que dirá o presidente do Marítimo sobre os €2.000,00 depositados na conta do assistente José Cardinal?? Será que tal como no caso Kléber, vai dar entrevistas em todas as televisões e jornais, recorrendo à FIFA, UEFA, ONU e Tribunal dos Direitos do Homem?? Largos dias têm 100anos...