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Mesmo perto do término da época, surge o nunca desinteressante jogo final entre o FC Porto e o seu maior rival. Em circunstâncias necessariamente diferentes de outros clássicos de fim de época, onde invariavelmente o nosso clube chega com grande vantagem pontual, já com o campeonato mais que decidido e com presença marcada nas finais mais importantes, como a Taça de Portugal e taças europeias. Desta feita, tudo se inverteu e são eles a fazer a festa e com presença marcada nas finais. A vida tem destas coisas.
Mesmo num ano onde claramente o FC Porto não foi digno de merecer o título de campeão nacional (opinião consensual na nação portista), fica a ideia de que há mesmo algo que nos diferencia deles, pequenos e grandes pormenores que marcam as diferenças, que não se consubstancia tanto no futebol jogado (e este ano assumamos que eles foram melhores), mas mais em activos intangíveis, estados de espírito e formas de encarar o jogo e a competição de forma necessariamente distinta, difíceis de quantificar e classificar.
Em primeiro lugar, quando nós perdemos, a culpa é sempre dos jogadores que são uns mandriões e não entendem o que é vestir a nossa camisola, do treinador que não tem categoria ou estaleca, da estrutura que está preocupada com comissões, do Presidente que anda distraído. Quando eles perdem a culpa é sempre dos árbitros, da Liga, da Federação, das nomeações, do Proença, de não deixarem jogar o Mantorras, da fruta, do Joaquim Oliveira, etc. Eles são sempre os maiores, até podem não jogar nada que merecem sempre o título.
Os portistas gostam de competição. Odeiam jogos de apresentação a feijões e partidas de pré-época. Os benfiquistas não. Metam-nos a assistir a um jogo entre as suas equipas A e B e é vê-los todos felizes nas bancadas a fazer a onda e a abanar os cachecóis. Se fizerem um jogo entre a equipa principal e as velhas glórias dos anos 60, deitarão uma lágrima e dirão que aquele é o dia mais feliz das suas vidas. No fundo, o FC Porto gosta de competir, de ir à luta, precisa de mundo, a sua terra não lhe basta, quer conquistar o que está para lá do horizonte. Eles não, bastam-se a si próprios, “orgulhosamente sós” ao bom estilo salazarista. Terem que competir e entrar em campeonatos organizados é uma seca e um mero meio de lhes retirar o campeonato que por direito divino lhes pertence.
Para o FC Porto, ir a um final europeia e perder é um episódio traumatizante, para esquecer, para não mais ser recordado. Raras vezes ouvimos um portista referir-se às supertaças europeias perdidas no Mónaco, já para não falar do azedume e amargura com que fala de Basileia. As finais não se jogam, ganham-se. Para eles não. Irem a uma final europeia é sempre motivo de orgulho e de vaidade. Mesmo que sejam o clube europeu com mais finais perdidas, eles não se importam. Acham que só o facto de estar lá faz deles grandiosos e supremos.
É por isso que sem dúvida são adeptos mais alegres e festivos do que nós. Nisso Ricardo Araújo Pereira, ao menos, tem razão. Será da cor, talvez. Os benfiquistas entram num estádio antes de uma final eufóricos, vibrantes, com o ego a transbordar do recinto de jogo. Nada nem ninguém os pode parar. Já entram a festejar e a antever goleadas. Os portistas, pelo contrário, entram para uma final apreensivos, nervosos, com as mãos a tremer, a desconfiar de tudo e todos e a achar que vai ser muito difícil sair dali com a vitoria, a pensar que os outros têm muito bons jogadores e que é preciso ser cuidadoso, jogar à defesa, esperar pelo erro, sem se sentirem favoritos ou superiores.
Tudo isto traduz-se numa diferença de gritos e de cânticos de apoio. O “força Porto” e o “vambora Porto” está nos antípodas do “carrega benfica” e do “ninguém pára o benfica”. A cultura benfiquista sempre foi essa de carregar, espezinhar, dizimar, esmagar os adversários. Ninguém os pára e eles são um ciclone e uma força indestrutível, sempre em alta rotação. No FC Porto, pelo contrário, os cânticos dão uma ideia de inferioridade, de estarmos por baixo no jogo, de não sermos os favoritos e que só com muito trabalho e muita alma conseguiremos lá chegar.
Outra diferença curiosa que constato é a bipolaridade que qualquer benfiquista que se preze padece. Quando no Porto, Deco e Mourinho eram gente do piorio, capazes das maiores safadezas. Chegados a Barcelona e a Londres, passaram a ser um médio de classe indiscutível e o melhor treinador do mundo. Já para um portista, Jorge Jesus pode dar a volta ao mundo que há-de ser sempre um cretino, conforme sábias palavras de Manuel Machado. David Luiz, por exemplo, nunca nos parecerá ter qualidade para a selecção brasileira, por nos lembrarmos das patifarias que Quaresma e Hulk lhe pregaram. E mesmo Dí María há-de parecer sempre um médio jeitoso mas banal.
Outra dimensão que nos distancia é a Selecção Nacional. Um benfiquista de berço vibra tanto ou mais pela sua selecção como pelo seu clube. De facto, a Selecção é feita à imagem e semelhança da cor do seu equipamento. O problema é terem de entrar em campo, de resto são os melhores do mundo. Antes do Mundial e do Europeu são sempre grandes candidatos ao título, mas regressam do certame envergonhados e com o rabo entre as pernas. Os portistas já sabem o que a casa gasta e nunca se deixam entusiasmar pelos estágios em Óbidos, desconfiando das opções do seleccionador e dos interesses instalados à volta do circo que é a FPF.
O portista não é rancoroso. Apara os golpes, encaixa-os, vai ao chão e quando se levanta vinga-se cuspindo toda a chama do Dragão que arde dentro dele. É a sua vingança. O benfiquista, como nunca se vinga plenamente, mói e remói as mesmas coisas anos a fio. É a fruta, o Apito Dourado, as escutas em segredo de justiça e tudo o que tiver à mão. O portista raras vezes se lembra do episódio do Túnel, do Estoril ter ido jogar ao Algarve, do Arouca ter ido jogar a Aveiro, pois a culpa de perder o campeonato é sempre da sua equipa e do seu treinador.
O FC Porto sempre teve como preocupação máxima todos os anos construir uma equipa capaz e competente, apta a lutar por títulos. A precaução sempre foi a palavra de ordem, assim como o não embandeirar em arco. Ganhar no relvado sempre foi o cerne da questão. Os benfiquistas sempre se divertiram a divagar para outros campos. Querem ter a superioridade nos meios de comunicação social e sempre se acharam explorados pela Olivedesportos, elegendo essa empresa como a principal razão pelo facto de não conseguirem alcançar os tão almejados títulos. Vai daí que sempre se sentiram um gigante adormecido e acorrentado, à espera que lhe soltem as amarras para, conforme destino traçado, se contentarem em dominar o mundo. O FC Porto sempre pensa que tem que fazer mais do que aquilo que já fez, que só com trabalho poderá chegar longe.
Nós somos pessimistas por natureza, preocupados, calculistas, sempre com a mentalidade de que só a “comer a relva” e a suar mais do que os outros conseguiremos o sucesso. É mais saboroso assim. Os benfiquistas utilizam o lema da “nota artística” e do “futebol espectáculo” e entendem que as vitórias são tão mais saborosas quanto mais humilharem e carregarem sobre o adversário.
Como vêm, são 300 quilómetros de distância, mas é um oceano imenso de mentalidade que nos separa.
Futebol Clube do Porto SEMPRE!
Rodrigo de Almada Martins
Mesmo num ano onde claramente o FC Porto não foi digno de merecer o título de campeão nacional (opinião consensual na nação portista), fica a ideia de que há mesmo algo que nos diferencia deles, pequenos e grandes pormenores que marcam as diferenças, que não se consubstancia tanto no futebol jogado (e este ano assumamos que eles foram melhores), mas mais em activos intangíveis, estados de espírito e formas de encarar o jogo e a competição de forma necessariamente distinta, difíceis de quantificar e classificar.
Em primeiro lugar, quando nós perdemos, a culpa é sempre dos jogadores que são uns mandriões e não entendem o que é vestir a nossa camisola, do treinador que não tem categoria ou estaleca, da estrutura que está preocupada com comissões, do Presidente que anda distraído. Quando eles perdem a culpa é sempre dos árbitros, da Liga, da Federação, das nomeações, do Proença, de não deixarem jogar o Mantorras, da fruta, do Joaquim Oliveira, etc. Eles são sempre os maiores, até podem não jogar nada que merecem sempre o título.
Os portistas gostam de competição. Odeiam jogos de apresentação a feijões e partidas de pré-época. Os benfiquistas não. Metam-nos a assistir a um jogo entre as suas equipas A e B e é vê-los todos felizes nas bancadas a fazer a onda e a abanar os cachecóis. Se fizerem um jogo entre a equipa principal e as velhas glórias dos anos 60, deitarão uma lágrima e dirão que aquele é o dia mais feliz das suas vidas. No fundo, o FC Porto gosta de competir, de ir à luta, precisa de mundo, a sua terra não lhe basta, quer conquistar o que está para lá do horizonte. Eles não, bastam-se a si próprios, “orgulhosamente sós” ao bom estilo salazarista. Terem que competir e entrar em campeonatos organizados é uma seca e um mero meio de lhes retirar o campeonato que por direito divino lhes pertence.
Para o FC Porto, ir a um final europeia e perder é um episódio traumatizante, para esquecer, para não mais ser recordado. Raras vezes ouvimos um portista referir-se às supertaças europeias perdidas no Mónaco, já para não falar do azedume e amargura com que fala de Basileia. As finais não se jogam, ganham-se. Para eles não. Irem a uma final europeia é sempre motivo de orgulho e de vaidade. Mesmo que sejam o clube europeu com mais finais perdidas, eles não se importam. Acham que só o facto de estar lá faz deles grandiosos e supremos.
É por isso que sem dúvida são adeptos mais alegres e festivos do que nós. Nisso Ricardo Araújo Pereira, ao menos, tem razão. Será da cor, talvez. Os benfiquistas entram num estádio antes de uma final eufóricos, vibrantes, com o ego a transbordar do recinto de jogo. Nada nem ninguém os pode parar. Já entram a festejar e a antever goleadas. Os portistas, pelo contrário, entram para uma final apreensivos, nervosos, com as mãos a tremer, a desconfiar de tudo e todos e a achar que vai ser muito difícil sair dali com a vitoria, a pensar que os outros têm muito bons jogadores e que é preciso ser cuidadoso, jogar à defesa, esperar pelo erro, sem se sentirem favoritos ou superiores.
Tudo isto traduz-se numa diferença de gritos e de cânticos de apoio. O “força Porto” e o “vambora Porto” está nos antípodas do “carrega benfica” e do “ninguém pára o benfica”. A cultura benfiquista sempre foi essa de carregar, espezinhar, dizimar, esmagar os adversários. Ninguém os pára e eles são um ciclone e uma força indestrutível, sempre em alta rotação. No FC Porto, pelo contrário, os cânticos dão uma ideia de inferioridade, de estarmos por baixo no jogo, de não sermos os favoritos e que só com muito trabalho e muita alma conseguiremos lá chegar.
Outra diferença curiosa que constato é a bipolaridade que qualquer benfiquista que se preze padece. Quando no Porto, Deco e Mourinho eram gente do piorio, capazes das maiores safadezas. Chegados a Barcelona e a Londres, passaram a ser um médio de classe indiscutível e o melhor treinador do mundo. Já para um portista, Jorge Jesus pode dar a volta ao mundo que há-de ser sempre um cretino, conforme sábias palavras de Manuel Machado. David Luiz, por exemplo, nunca nos parecerá ter qualidade para a selecção brasileira, por nos lembrarmos das patifarias que Quaresma e Hulk lhe pregaram. E mesmo Dí María há-de parecer sempre um médio jeitoso mas banal.
Outra dimensão que nos distancia é a Selecção Nacional. Um benfiquista de berço vibra tanto ou mais pela sua selecção como pelo seu clube. De facto, a Selecção é feita à imagem e semelhança da cor do seu equipamento. O problema é terem de entrar em campo, de resto são os melhores do mundo. Antes do Mundial e do Europeu são sempre grandes candidatos ao título, mas regressam do certame envergonhados e com o rabo entre as pernas. Os portistas já sabem o que a casa gasta e nunca se deixam entusiasmar pelos estágios em Óbidos, desconfiando das opções do seleccionador e dos interesses instalados à volta do circo que é a FPF.
O portista não é rancoroso. Apara os golpes, encaixa-os, vai ao chão e quando se levanta vinga-se cuspindo toda a chama do Dragão que arde dentro dele. É a sua vingança. O benfiquista, como nunca se vinga plenamente, mói e remói as mesmas coisas anos a fio. É a fruta, o Apito Dourado, as escutas em segredo de justiça e tudo o que tiver à mão. O portista raras vezes se lembra do episódio do Túnel, do Estoril ter ido jogar ao Algarve, do Arouca ter ido jogar a Aveiro, pois a culpa de perder o campeonato é sempre da sua equipa e do seu treinador.
O FC Porto sempre teve como preocupação máxima todos os anos construir uma equipa capaz e competente, apta a lutar por títulos. A precaução sempre foi a palavra de ordem, assim como o não embandeirar em arco. Ganhar no relvado sempre foi o cerne da questão. Os benfiquistas sempre se divertiram a divagar para outros campos. Querem ter a superioridade nos meios de comunicação social e sempre se acharam explorados pela Olivedesportos, elegendo essa empresa como a principal razão pelo facto de não conseguirem alcançar os tão almejados títulos. Vai daí que sempre se sentiram um gigante adormecido e acorrentado, à espera que lhe soltem as amarras para, conforme destino traçado, se contentarem em dominar o mundo. O FC Porto sempre pensa que tem que fazer mais do que aquilo que já fez, que só com trabalho poderá chegar longe.
Nós somos pessimistas por natureza, preocupados, calculistas, sempre com a mentalidade de que só a “comer a relva” e a suar mais do que os outros conseguiremos o sucesso. É mais saboroso assim. Os benfiquistas utilizam o lema da “nota artística” e do “futebol espectáculo” e entendem que as vitórias são tão mais saborosas quanto mais humilharem e carregarem sobre o adversário.
Como vêm, são 300 quilómetros de distância, mas é um oceano imenso de mentalidade que nos separa.
Futebol Clube do Porto SEMPRE!
Rodrigo de Almada Martins
Dos melhores posts que já li neste blog. Revejo-me completamente, como portista em tudo o que aqui foi dito e concordo também em pleno com a perspectiva dada em relação ao outro clube. Só espera é que a nossa mentalidade continue a ser a de hoje ou ainda mais acentuada, independentemente dos resultados desportivos ou de quem esteja à frente do clube.
ResponderEliminarCumprimentos
Acrescentaria ainda que a nossa cultura é de liberdade e crítica construtiva ao clube, ao contrário do espiríto de "manada" e arrogância injustificada do visitante.
ResponderEliminarOutro ponte muito importante é que ganhamos ou perdemos todos juntos, seria impensável um treinador do FCPorto dizer que o mérito é todo dele ou que nas finais "ganha-se experiência". Não! Nas finais ganham-se títulos no Norte é assim.
PS: Hoje eles vem com elementos da B para provavelmente colocar o autocarro e jogar para o empate. Se fossemos nós na mesma situação, íamos lá no máximo com os suplentes e para ganhar!
Esta época é para esquecer!
ResponderEliminarNão podemos ganhar sempre; por que não somos invencíveis.
Não obstante, participamos gloriosamente na história desportiva em Portugal e no Estranjeiro; por direito próprio;
onde granjeamos prestígio e fomos consagrados como um dos melhores clubes europeus.
Para a próxima época estou
óptimista; porque acredito que
a SAD tudo vai fazer para
voltarmos à ribalta do futebol português... contratando bons
jogadores (á Porto). Confio no
treinador a na sua competência.
"O apregoado FIM DO CÍCLO" não
passa de um mito engendrado pelos clubes do regime.
- Dizem os "experts" que quando
perdemos (desta forma inverosímil) há uma "revolução"
na Direcção do Clube!
Revolução; que leva à
reconstrução duma equipa capaz; homogénia e vencedora.
VAMOS VOLTAR... MAIS FORTES E
MAIS COESOS. "SOMOS PORTO" e
isso faz a diferença.
Parabéns RAM pela lucidez com que transmitiu para o "papel" aquilo que também eu sinto ser a grande diferença entre a maioria dos nossos adeptos e os do rival da capital do império.
ResponderEliminarEu também acrescentaria apenas o que mencionou o Pedro Gomes: "a nossa cultura é de liberdade e crítica construtiva ao clube".
Não nos podemos esquecer do sistema de eleição vigente onde há sócios com direito a mais votos que outros....! Para dar um pequeno exemplo.
Um sistema eleitoral tipicamente reflexo dos tempos do anterior regime, quando só votava quem "eles" queriam!
Como muito bem disse "Como vêm, são 300 quilómetros de distância, mas é um oceano imenso de mentalidade que nos separa"!!! NEM MAIS!
Espero que essa diferença se mantenha SEMPRE!
Quem me dera ter sido eu a escrever isto. Muito bom.
ResponderEliminarA milhas o melhor post do blog nas ultimas semanas, no seguimento do que costuma escrever o RAM.
ResponderEliminarUns diriam que esta nos compendios, eu diria que está tudo aqui...BRILHANTE, CARAGO!!
Eduardo
Rio Tinto
Simples e Verdadeiro
ResponderEliminarVou emoldurar
Os meus parabéns. Fabuloso.
ResponderEliminarGrande post
ResponderEliminarPedro Carneiro
Um Oceano separa esta crónica de todas que já alguma vez li.Uma análise perfeita feita por este RAM.Muita coisa se escreve sobre futebol....você faz da escrita desportiva um verdadeiro poema.Alguém acima refere que vai emoldurar....Eu também.Outro diz que gostaria de ter sido ele a escrever o que o RAM escreveu....eu também.Muitos parabéns.Não é todos os dias que leio crónicas como as suas.Bem Haja....
ResponderEliminarNa mouche !
ResponderEliminarSimplesmente genial.Do melhor que já li.
ResponderEliminarParabéns pelo post... É muito daquilo que é ser dragão!!!
ResponderEliminarConcordo completamente com o que foi dito. Um abraço.
ResponderEliminarNunca comentei neste fórum ou em outros e mesmo no Facebook, mas devido à escalada de publicações nas redes sociais de pessoas que são hipócritas e não sabem ganhar, venho aqui expressar a minha identificação com este artigo. Permitam me acrescentar só mais uns aspectos. E são hipócritas porque?
ResponderEliminar1) Quando falam que é moralmente incorrecto não os deixarem festejar nos aliados, quando na altura que ganhamos um campeonato em 2011 nos brindaram com regas e luzes apagadas?
2)Quando surgem fotos em que estão a fazer um túnel a felicitar os jogadores do Rio Ave e a vangloriarem-se do seu fair-play, onde estavam quando o Vitória de Guimarães estava a receber as medalhas e a respectiva taça?
3)Quem são eles para nos apelidarem de "broncos" ou "insurrectos" quando foram eles os unicos a matar adeptos no estádio ou a deixar um jogador de hóquei do nosso clube em coma?
Amigos,eu gostava que a nossa atitude pautasse pela indiferença total a este tipo de pessoas, para não dar azo a estas estratégias de vitmização que se lançam na comunicação social. Guardemos energias para a próxima época para estarmos apoiar o nosso clube. Porque "Somos Porto" mesmo que algum nos atirem para a 3ªdivisão!
Sócio nº 34035 desta grande instituição
Conseguiste transmitir por palavras aquilo que muitos de nós sentimos, mas não conseguimos expressar! Este é o espírito e a identidade do clube e da cidade, invicta! Tão distinta da "capital" que, naturalmente, o único ponto de arrogância que nos podem apontar é, por vezes, não termos outra hipótese a năo ser considerarmos este Porto uma Naçăo! É por estas que tenho grandes dificuldades em entender aqueles Portuenses benfiquistas.
ResponderEliminarAquilo que nos separa...É isto mesmo.
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