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FC PORTO-benfica, 2-1
Liga 2013/14, 30.ª jornada
10 de Maio de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 25.121
Árbitro: Rui Costa (Porto).
Assistentes: Nuno Manso e Miguel Aguilar.
4º Árbitro: Pedro Ferreira.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Reyes, Alex Sandro, Mikel, Defour, Herrera, Ricardo, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Quintero por Herrera (61m), Josué por Defour (71m), Kelvin por Quaresma (79m).
Não utilizados: Kadú, Varela, Licá, Abdoulaye.
Treinador: Luis Castro.
benfica: Paulo Lopes, João Cancelo, Steven Vitória, Jardel, André Almeida, Salvio, André Gomes, Enzo Pérez, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Funes Mori.
Substituições: Markovic por Ivan Cavaleiro (60m), Vítor Lindelof por João Cancelo (65m), Bernardo Silva por Djuricic (82m).
Não utilizados: Bruno Varela, Hélder Costa, Rúben Pinto, Rui Fonte.
Treinador: Jorge Jesus.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: Ricardo (4min), Enzo Pérez (26min pen), Jackson Martínez (39min pen).
Cartões amarelos: Reyes (25min), André Almeida (38min), Jardel (40min), Alex Sandro (74min), Danilo (90+2min), Funes Mori (90+2min).
Chegou ao fim uma Época que mais parecia não querer acabar... há muito que a mesma estava a ser um verdadeiro sacrifício para todos os Portistas. A má preparação de toda esta época, passando pelos “Egos e Super-Egos”, um treinador teimoso e que não soube lidar com a diferença que é estar num Clube de topo ou numa Equipa de meio da tabela, e terminando num grupo de atletas que não fez tudo o que podia, nem sabia e muitas vezes não honrou a camisola que vestiu. Numa semana que serviu para atenuar especulações e corrigir erros do passado recente com a apresentação atempada da nova equipa técnica, chegava ao final a última competição da época na recepção ao novo campeão nacional, servindo como passagem de testemunho.
Jogo por si só com pouco ou nenhum interesse para ambas as partes a não ser salvar a “honra do convento” vencendo no último jogo o grande rival que este ano não nos trouxe nenhumas boas recordações. Do outro lado, Jorge Jesus abdicou claramente deste jogo, dando toda e clara importância para a final da Liga Europa que vem já a seguir. E jogando frente a uma equipa claramente sem rotinas, era esperado muito mais do Porto. Tivemos oportunidade de ouro para os humilhar e mais uma vez, não fomos competentes, capazes, nem me pareceu que quiséssemos.
Apesar da entrada forte, jogando o 11 esperado, a única surpresa foi talvez a inclusão de Mikel, jovem da equipa B que fez uma bela exibição e está pronto para ser solução. Aos 4 minutos, remate cruzado e rasteiro de Ricardo para o fundo da baliza de Paulo Lopes, abrindo o marcador bem cedo no jogo. E a partir daqui, tantas que estavam a ser as facilidades em chegar à área, podíamos e devíamos ter construído outro resultado.
A velocidade durou cerca de 10/15 minutos e depois... bem, depois foi o jogo todo o espelho do que foi a época. Deixar andar, vamos indo e vamos vendo e quando demos por ela já tínhamos oferecido o empate num erro gigante de Reyes (fez dupla com Maicon) que nem os infantis cometem, e Enzo não desperdiçou a grande penalidade. Não há alma nesta equipa, nunca houve e o golo da vitória surge ainda na 1ª parte, por Jackson a converter, também ele, uma grande penalidade que o próprio sofreu.
Os últimos 45 minutos não têm explicação nem comentários possíveis. Melhor Benfica, foi até com alguma sorte que saímos com os 3 pontos, não fosse a bola de Funes Mori ter batido na trave e não sei se ganharíamos o jogo.
Que Jules Lopetegui, devolva ao FC Porto a alma necessária para voltarmos a ser consistentes, mais fortes, melhores e um conjunto de jogadores que remem todos para o mesmo lado. O que se passa cá fora, que não chegue lá dentro e haja paz necessária para trabalhar descansado. As “férias” que sejam boas conselheiras e que tragam bons reforços que tanto são precisos. Os que não quiserem ficar, façam o favor de pedir para sair e sejam felizes, porque para andarem de cabeça para baixo, irreconhecíveis e sem vontade, já bastou esta época.
Melhor em campo: Ricardo.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
Depois do último compromisso oficial do FC Porto em 2013/14, Luís Castro considerou que os Dragões foram justos vencedores na recepção ao Benfica (2-1), sublinhando a exibição colectiva da equipa que liderou até agora. O técnico portista aproveitou ainda para manifestar o seu “total apoio” a Julen Lopetegui, o senhor que se segue no banco do FC Porto.
“O jogo teve um vencedor merecido, embora saibamos que a justiça é feita pelos golos que se marca e se sofre. Foi um jogo bem disputado, em alguns momentos intenso, durante o qual estivemos quase sempre por cima. Com Quintero e Josué, voltámos a ter mais bola, depois de um período de algum adormecimento, mas creio que fizemos uma primeira parte melhor do que a segunda. O resultado é justo. Gostei muito da exibição da equipa. Todos os jogadores foram fantásticos e deixo as avaliações individuais para outros. Mas é óbvio que fico satisfeito por ver jogadores a evoluírem e a lutarem pelo seu lugar no FC Porto”, começou por dizer Luís Castro na conferência de imprensa que se seguiu ao desafio com os lisboetas.
Numa espécie de retrospectiva daquilo que foi o FC Porto sob o seu comando, Luís Castro lamenta a irregularidade de resultados, mas ressalva a forma como a equipa técnica se entregou à “missão” que lhe foi atribuída. “Tivemos muitos jogos com um grau de dificuldade muito elevado. Foram várias montanhas que tivemos de subir. Tivemos resultados maus, mas também tivemos resultados muito bons. Em alguns, a nossa vitória até pecou por escassa. Resumindo, tivemos momentos bons e momentos maus. Entregámo-nos de corpo e alma à missão que nos foi incumbida. Gostaríamos de ter dado mais ao clube e aos adeptos, mas trabalhámos sempre com a máxima entrega e dedicação. Terminamos com o sentimento de que demos o nosso máximo”, prosseguiu o técnico.
Luís Castro acredita que o triunfo sobre o Benfica no último jogo da presente época pode e deve servir de estímulo para a próxima, reservando ainda algumas palavras para o seu sucessor, o espanhol Julen Lopetegui. “Este jogo revestia-se de uma especificidade própria. Não tínhamos nada a ganhar, mas tínhamos muito a perder. Fundamentalmente, esta vitória deve servir de ponte para a próxima época. Foi a imagem de um FC Porto com gente nova, ambiciosa e com muita entrega. Enquanto treinador da estrutura do FC Porto, terá todo o meu apoio. Desejo-lhe as maiores felicidades, pois o seu sucesso será o nosso sucesso. Tem muita competência e muita gente a apoiá-lo”.
RESUMO DO JOGO
Liga 2013/14, 30.ª jornada
10 de Maio de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 25.121
Árbitro: Rui Costa (Porto).
Assistentes: Nuno Manso e Miguel Aguilar.
4º Árbitro: Pedro Ferreira.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Reyes, Alex Sandro, Mikel, Defour, Herrera, Ricardo, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Quintero por Herrera (61m), Josué por Defour (71m), Kelvin por Quaresma (79m).
Não utilizados: Kadú, Varela, Licá, Abdoulaye.
Treinador: Luis Castro.
benfica: Paulo Lopes, João Cancelo, Steven Vitória, Jardel, André Almeida, Salvio, André Gomes, Enzo Pérez, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Funes Mori.
Substituições: Markovic por Ivan Cavaleiro (60m), Vítor Lindelof por João Cancelo (65m), Bernardo Silva por Djuricic (82m).
Não utilizados: Bruno Varela, Hélder Costa, Rúben Pinto, Rui Fonte.
Treinador: Jorge Jesus.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: Ricardo (4min), Enzo Pérez (26min pen), Jackson Martínez (39min pen).
Cartões amarelos: Reyes (25min), André Almeida (38min), Jardel (40min), Alex Sandro (74min), Danilo (90+2min), Funes Mori (90+2min).
Chegou ao fim uma Época que mais parecia não querer acabar... há muito que a mesma estava a ser um verdadeiro sacrifício para todos os Portistas. A má preparação de toda esta época, passando pelos “Egos e Super-Egos”, um treinador teimoso e que não soube lidar com a diferença que é estar num Clube de topo ou numa Equipa de meio da tabela, e terminando num grupo de atletas que não fez tudo o que podia, nem sabia e muitas vezes não honrou a camisola que vestiu. Numa semana que serviu para atenuar especulações e corrigir erros do passado recente com a apresentação atempada da nova equipa técnica, chegava ao final a última competição da época na recepção ao novo campeão nacional, servindo como passagem de testemunho.
Jogo por si só com pouco ou nenhum interesse para ambas as partes a não ser salvar a “honra do convento” vencendo no último jogo o grande rival que este ano não nos trouxe nenhumas boas recordações. Do outro lado, Jorge Jesus abdicou claramente deste jogo, dando toda e clara importância para a final da Liga Europa que vem já a seguir. E jogando frente a uma equipa claramente sem rotinas, era esperado muito mais do Porto. Tivemos oportunidade de ouro para os humilhar e mais uma vez, não fomos competentes, capazes, nem me pareceu que quiséssemos.
Apesar da entrada forte, jogando o 11 esperado, a única surpresa foi talvez a inclusão de Mikel, jovem da equipa B que fez uma bela exibição e está pronto para ser solução. Aos 4 minutos, remate cruzado e rasteiro de Ricardo para o fundo da baliza de Paulo Lopes, abrindo o marcador bem cedo no jogo. E a partir daqui, tantas que estavam a ser as facilidades em chegar à área, podíamos e devíamos ter construído outro resultado.
A velocidade durou cerca de 10/15 minutos e depois... bem, depois foi o jogo todo o espelho do que foi a época. Deixar andar, vamos indo e vamos vendo e quando demos por ela já tínhamos oferecido o empate num erro gigante de Reyes (fez dupla com Maicon) que nem os infantis cometem, e Enzo não desperdiçou a grande penalidade. Não há alma nesta equipa, nunca houve e o golo da vitória surge ainda na 1ª parte, por Jackson a converter, também ele, uma grande penalidade que o próprio sofreu.
Os últimos 45 minutos não têm explicação nem comentários possíveis. Melhor Benfica, foi até com alguma sorte que saímos com os 3 pontos, não fosse a bola de Funes Mori ter batido na trave e não sei se ganharíamos o jogo.
Que Jules Lopetegui, devolva ao FC Porto a alma necessária para voltarmos a ser consistentes, mais fortes, melhores e um conjunto de jogadores que remem todos para o mesmo lado. O que se passa cá fora, que não chegue lá dentro e haja paz necessária para trabalhar descansado. As “férias” que sejam boas conselheiras e que tragam bons reforços que tanto são precisos. Os que não quiserem ficar, façam o favor de pedir para sair e sejam felizes, porque para andarem de cabeça para baixo, irreconhecíveis e sem vontade, já bastou esta época.
Melhor em campo: Ricardo.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
Depois do último compromisso oficial do FC Porto em 2013/14, Luís Castro considerou que os Dragões foram justos vencedores na recepção ao Benfica (2-1), sublinhando a exibição colectiva da equipa que liderou até agora. O técnico portista aproveitou ainda para manifestar o seu “total apoio” a Julen Lopetegui, o senhor que se segue no banco do FC Porto.
“O jogo teve um vencedor merecido, embora saibamos que a justiça é feita pelos golos que se marca e se sofre. Foi um jogo bem disputado, em alguns momentos intenso, durante o qual estivemos quase sempre por cima. Com Quintero e Josué, voltámos a ter mais bola, depois de um período de algum adormecimento, mas creio que fizemos uma primeira parte melhor do que a segunda. O resultado é justo. Gostei muito da exibição da equipa. Todos os jogadores foram fantásticos e deixo as avaliações individuais para outros. Mas é óbvio que fico satisfeito por ver jogadores a evoluírem e a lutarem pelo seu lugar no FC Porto”, começou por dizer Luís Castro na conferência de imprensa que se seguiu ao desafio com os lisboetas.
Numa espécie de retrospectiva daquilo que foi o FC Porto sob o seu comando, Luís Castro lamenta a irregularidade de resultados, mas ressalva a forma como a equipa técnica se entregou à “missão” que lhe foi atribuída. “Tivemos muitos jogos com um grau de dificuldade muito elevado. Foram várias montanhas que tivemos de subir. Tivemos resultados maus, mas também tivemos resultados muito bons. Em alguns, a nossa vitória até pecou por escassa. Resumindo, tivemos momentos bons e momentos maus. Entregámo-nos de corpo e alma à missão que nos foi incumbida. Gostaríamos de ter dado mais ao clube e aos adeptos, mas trabalhámos sempre com a máxima entrega e dedicação. Terminamos com o sentimento de que demos o nosso máximo”, prosseguiu o técnico.
Luís Castro acredita que o triunfo sobre o Benfica no último jogo da presente época pode e deve servir de estímulo para a próxima, reservando ainda algumas palavras para o seu sucessor, o espanhol Julen Lopetegui. “Este jogo revestia-se de uma especificidade própria. Não tínhamos nada a ganhar, mas tínhamos muito a perder. Fundamentalmente, esta vitória deve servir de ponte para a próxima época. Foi a imagem de um FC Porto com gente nova, ambiciosa e com muita entrega. Enquanto treinador da estrutura do FC Porto, terá todo o meu apoio. Desejo-lhe as maiores felicidades, pois o seu sucesso será o nosso sucesso. Tem muita competência e muita gente a apoiá-lo”.
RESUMO DO JOGO
Julen e não "Jules" !
ResponderEliminarJogo com pouco interesse valeu pela vitoria frente aos carneiros! Nota positiva para os jovens Ricardo e Mikel! Reyes e Quintero são uns meninos ainda teem muito que crescer!!
Agora é tempo de trabalhar na próxima época e veremos o que este defeso nos traz de novo!
"Os últimos 45 minutos não têm explicação nem comentários possíveis. Melhor Benfica, foi até com alguma sorte que saímos com os 3 pontos, não fosse a bola de Funes Mori ter batido na trave e não sei se ganharíamos o jogo."
ResponderEliminarQue é isto?!!!!!! Um benfiquista a escrever no blog portista?!!!! Primeiro, não vi um melhor Benfica na segunda, vi um jogo mais repartido. Segundo, não foi o FUNIL mas um sérvio. Terceiro, esqueceu-se de mencionar o lance do Quintero que poderia ter feito o 3-1 mas atirou ao lado. Quarto, 2 remates à baliza dos lampiões na primeiro parte, sendo 1 o penalty.
Sim, acabou... Mas como tudo na vida, inicia-se outra etapa.
Para o ano, vamos para cima deles como se fosse o fim do mundo!!!!
Abraços, e força Sevilha e Rio Ave!!!!!
Melhores dias virão. Serviu pelo menos para lembrar aos adeptos que qualquer manco serve para treinador do Porto. Desta vez exageramos na manquice.
ResponderEliminarPedro Carneiro
Graças a Deus que a época chegou ao fim! Acabaram as perstectivas e as "dores de cabeça"! Este Porto foi
ResponderEliminaruma decepção e uma frustração...
Tudo nos saíu mal... e custou-nos muito suportar as "picardias" da
imprensa do regime. Em suma: finalmente acabaram os pesadelos!
- Este Porto está moribundo!...
PRÓ ANO HÁ MAIS... ESPERO UM
"PORTO-VINTAGE"... igual ao que
desfrutamos no passado.
UM "NOVO CÍCLO" VAI COMEÇAR...
QUE ELE SEJA AZUL; TRANSPARENTE;
CONVINCENTE E GLORIOSO.
O PORTO É "A NOSSA RELÍQUIA":
- QUE SEJA TAMBÉM "O NOSSO SACRÁRIO"!