http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Como habitual no final de cada época, deixo-vos a minha opinião sobre os objetivos, bem como o desempenho dos responsáveis técnicos e SAD. Tive de recorrer ao dicionário para encontrar um adjetivo que possa classificar da melhor forma o que se passou esta época: inenarrável!
Assim foi a época do FC Porto:
CAMPEONATO NACIONAL - Seguramente o pior campeonato dos últimos 30 anos. Um raríssimo 3º lugar para os Portistas, algo que só tinha acontecido por 2 vezes em 3 décadas (01/02 e 09/10). Em 30 jogos, o FC Porto perdeu 7 e empatou 4. Foi o ano de todos os recordes negativos! Há 40 anos que não perdíamos em Coimbra, perdemos; Desde 2008 que não perdíamos em casa, perdemos; Há 40 anos que não perdíamos em Olhão, perdemos; Nem no salão de festas dos últimos anos fomos felizes. Correu tudo mal com a agravante de termos que disputar o playoff de acesso à Champions League para a próxima época.
CHAMPIONS LEAGUE - Seguramente a pior prestação desde que o FC Porto participa na prova com este formato, considerando resultados, adversários e exibições. Desde uma patética participação nos jogos caseiros (0 vitórias), passando à incapacidade de vencer em casa uma equipa patética chamada Áustria Viena, passando por um dos melhores jogos da época frente ao Zenit no Dragão em que com menos 1 desde os 5 minutos, mandamos 2 bolas à barra e sofremos um golo a 5 minutos fim, passando pelas 4 bolas à barra em Madrid na derrota por 2/0, tudo de mal aconteceu à equipa. O tal pulo qualitativo em termos europeus que era suposto dar com a saída de VP (algo defendido por muitos no início da época), foi efetivamente dado, mas foi um pulo para baixo, bem fundo!
LIGA EUROPA - A forma heróica como foi conseguido o apuramento em Frankfurt, praticamente sem comando técnico no meio de uma anarquia tática total, com um grande jogo de Mangala e um golo decisivo de Ghilas à beira do fim foi das poucas alegrias que os Portistas tiveram este ano. Nos oitavos-final esperava-nos o Nápoles, uma equipa italiana de Champions League, vencedora da Taça de Itália, orientada por um treinador muito experiente, ou seja, um cenário em que quase toda a gente dava por adquirida a eliminação do FC Porto. Na minha opinião, os 2 jogos com o Nápoles foram das poucas (senão a única) altura em que vi um FC Porto próximo de um nível aceitável, sem notas artísticas, nem grandes exibições, mas com todos os ingredientes que nos tornaram o grande clube que hoje em dia somos: raça, crença e sobretudo ATITUDE! Feito o que muitos julgavam ser impensável, ou seja, a eliminação do Nápoles (com um golo genial de Quaresma em Itália!), seguia-se nos quartos-de-final o Sevilha. Após uma vitória magra no Dragão sobre os espanhóis, num jogo com mais duas bolas enviadas à barra, o FC Porto da 2º mao em Sevilha voltou aos bons velhos tempos da época, ou seja, voltou à mediocridade total. Bastou um penaltie inventado para o Sevilha no início do jogo para que tudo se desmoronasse e a equipa não tivesse a mínima capacidade de reação. Deste jogo, a única coisa positiva foi o grande golo de Quaresma... e o facto de termos sido eliminados pelo vencedor (graças a Deus!) da competição!
TAÇA DE PORTUGAL - Confesso que me ficou atravessada na garganta a forma como fomos eliminados nesta competição. Mesmo tendo em conta todas as incidências da época, esta competição poderia ser um bálsamo, uma forma de tornar menos penosa a época do FC Porto. Foi por completa incompetência da nossa parte que não fomos capazes de eliminar aquele que acabaria a vencer a prova. No jogo do Dragão, podíamos e devíamos vencer por margem mais confortável (como não poderia deixar de ser mais uma bola à barra!). Depois no galinheiro foi o que todos nos lembramos. Arrisco a dizer que NENHUM FC Porto dos últimos 40 anos seria capaz de ser eliminado em pleno galinheiro, quando a 30 minutos do fim, com mais um jogador e com o adversário a necessitar de marcar 2 golos para passar, a equipa foi capaz de “não ser capaz” de atingir a final. Aquele jogo revelou bem o que foi a época do FC Porto: falta de coragem, falta de atitude, falta de raça, falta de TOMATES...
SUPERTAÇA - Foi um dos poucos jogos onde a equipa se apresentou de forma minimamente decente. Provavelmente ainda não tinha apreendido totalmente as ideias do novo treinador.
TAÇA SENHOR LUCILIO BATISTA (s.l.b.) - Foi mais uma competição onde a equipa demonstrou toda a sua incompetência na presente época. A forma ridícula como o melhor ponta-de-lança do campeonato, o internacional colombiano sr. Jackson Martinez, falhou golos de baliza completamente aberta, a forma displicente como a equipa não conseguiu vencer um autocarro encornado com menos um jogador e o modo incompetente como foram marcadas algumas grandes penalidades (um problema que já leva anos no FC Porto!), foram o corolário de uma época péssima a todos os níveis!
PAULO FONSECA - Existem várias profissões no mundo, umas que exigem mais pressão, outras que exigem maior esforço intelectual, outras que exigem mais destreza física e sangue frio. A profissão de treinador exige algo fundamental para alguém que pretende ter sucesso: capacidade de aguentar a pressão! Mais do que perceber de táticas ou saber que substituições fazer em determinado momento do jogo, o treinador moderno tem de saber lidar com a pressão, saber como motivar os jogadores e ter, dentro dos possíveis, uma forma eficaz de comunicação externa e interna. Do legado do trabalho de PF, mais do que incapacidade tática ou substituições erradas, aquilo que fica é uma enorme incapacidade em lidar com a pressão e uma inexistente capacidade em retirar dos jogadores o seu melhor. Os vários pedidos de demissão, mais do que demonstrar que não estava agarrado ao lugar, demonstraram que a sua forma de reagir às dificuldades era simplesmente fugir delas. O facto de todos os jogadores esta época parecerem pior do que realmente são e de nenhum ter evoluído revelam que PF retirou ZERO do plantel que tinha à sua disposição. Em termos comunicacionais foi um desastre, trocando nomes de clubes, pondo os pés pelas mãos, balbuciando lugares-comuns sem a mínima convicção, enfim...
LUIS CASTRO - Entrou tarde e a más horas. Apesar de não ser um portento tático, nem um treinador de qualidade suficiente para o FC Porto, foi bem melhor que PF. Foi no tempo de LC que a equipa apresentou os poucos momentos positivos da época, nomeadamente, eliminação do Nápoles, vitoria sobre o slb no Dragão que poderia ter aberto caminho à final e alguns momentos de algum futebol. Foi pena o desfecho final ter sido tão mau, fico com a sensação que era possível ter salvado pelo menos as taças, já que o campeonato quando LC entrou estava completamente perdido. Em abono da verdade, é bom que se diga que tudo aconteceu a LC, desde o absurdo número de bolas à barra (algo que acontecia também no tempo de PF), golos sofridos em fora-de-jogo, golos mal anulados, acabando na habitual falta de coragem dos jogadores em momentos fundamentais da época, aconteceu de tudo a LC. Apesar de tudo, foi o menos responsável de entre todos os protagonistas da época…
SAD - Se há característica que procuro ter ao longo da minha vida é a gratidão. É muito fácil entrar no discurso fácil e demagógico que tantas vezes vejo em relação à SAD, incluindo o Presidente. É muito fácil agora criticar a escolha do treinador, a contratação de alguns jogadores e a venda de outros. Ainda assim, tentando ser equilibrado direi que este ano a SAD cometeu mais erros que nos últimos 10 anos… O processo da escolha de PF foi errado, não só na escolha em si, como na clara ideia de que se ficou à espera que VP decidisse para então partir para uma solução de recurso. Ou seja, ficou-se à espera de VP para decidir o seu futuro. Outra reflexão que temos obviamente de fazer é percebermos como foi possível VP ter preferido ir ganhar milhões para a Arábia em detrimento de um 3º ano no clube onde tinha sido bicampeão? Há muito a refletir por parte da SAD, demasiado mesmo. Esta época não é para esquecer mas sim para analisar esmiuçadamente em todos os seus primas e NUNCA mais repetir. Ainda assim, foi com este Presidente e a maior parte dos elementos desta SAD que já tive tantas alegrias. Dou o benefício da dúvida em relação ao futuro próximo porque os créditos ainda são muitos.
ANÁLISE FINAL - Mais do que carpir mágoas em relação ao que foi a pior época do FC Porto nos últimos 30 anos, o tempo agora é de tentar resolver os muitos problemas que se deparam ao clube, de diversa ordem. O tempo é de reflexão séria, profunda e inteligente, não de análises histéricas, pedidos de revolução, vassouradas e outros extremismos próprios de outras paragens. Este é um momento importante e a escolha é a seguinte: ou voltamos ao FC Porto dos anos 60/70, em que ganhávamos uma taça de Portugal e ficávamos todos contentes ou continuamos a ser o FC Porto moderno, vencedor de pentas, tetras e tricampeonatos, vencedor de Ligas Europa e Taças dos Campeões Europeus. Os adeptos têm também duas escolhas: ou abandonam o clube, ajudando ainda mais a cavar o fosso e dando trunfos aos rivais ou ajudam o clube neste momento difícil, dando margem de manobra a quem entra e tentando, na medida do possível, contribuir positivamente, tentando não tornar ainda mais difíceis as coisas. Eu recuso-me a abandonar um clube que tantas alegrias me deu. Apenas peço dedicação, trabalho, coragem, respeito pelo clube. Não peço notas artísticas, 5/0, nem que ganhemos tudo. Peço sobretudo que se recupere o espírito FC Porto que esteve ausente em praticamente toda a época.
Assim foi a época do FC Porto:
CAMPEONATO NACIONAL - Seguramente o pior campeonato dos últimos 30 anos. Um raríssimo 3º lugar para os Portistas, algo que só tinha acontecido por 2 vezes em 3 décadas (01/02 e 09/10). Em 30 jogos, o FC Porto perdeu 7 e empatou 4. Foi o ano de todos os recordes negativos! Há 40 anos que não perdíamos em Coimbra, perdemos; Desde 2008 que não perdíamos em casa, perdemos; Há 40 anos que não perdíamos em Olhão, perdemos; Nem no salão de festas dos últimos anos fomos felizes. Correu tudo mal com a agravante de termos que disputar o playoff de acesso à Champions League para a próxima época.
CHAMPIONS LEAGUE - Seguramente a pior prestação desde que o FC Porto participa na prova com este formato, considerando resultados, adversários e exibições. Desde uma patética participação nos jogos caseiros (0 vitórias), passando à incapacidade de vencer em casa uma equipa patética chamada Áustria Viena, passando por um dos melhores jogos da época frente ao Zenit no Dragão em que com menos 1 desde os 5 minutos, mandamos 2 bolas à barra e sofremos um golo a 5 minutos fim, passando pelas 4 bolas à barra em Madrid na derrota por 2/0, tudo de mal aconteceu à equipa. O tal pulo qualitativo em termos europeus que era suposto dar com a saída de VP (algo defendido por muitos no início da época), foi efetivamente dado, mas foi um pulo para baixo, bem fundo!
LIGA EUROPA - A forma heróica como foi conseguido o apuramento em Frankfurt, praticamente sem comando técnico no meio de uma anarquia tática total, com um grande jogo de Mangala e um golo decisivo de Ghilas à beira do fim foi das poucas alegrias que os Portistas tiveram este ano. Nos oitavos-final esperava-nos o Nápoles, uma equipa italiana de Champions League, vencedora da Taça de Itália, orientada por um treinador muito experiente, ou seja, um cenário em que quase toda a gente dava por adquirida a eliminação do FC Porto. Na minha opinião, os 2 jogos com o Nápoles foram das poucas (senão a única) altura em que vi um FC Porto próximo de um nível aceitável, sem notas artísticas, nem grandes exibições, mas com todos os ingredientes que nos tornaram o grande clube que hoje em dia somos: raça, crença e sobretudo ATITUDE! Feito o que muitos julgavam ser impensável, ou seja, a eliminação do Nápoles (com um golo genial de Quaresma em Itália!), seguia-se nos quartos-de-final o Sevilha. Após uma vitória magra no Dragão sobre os espanhóis, num jogo com mais duas bolas enviadas à barra, o FC Porto da 2º mao em Sevilha voltou aos bons velhos tempos da época, ou seja, voltou à mediocridade total. Bastou um penaltie inventado para o Sevilha no início do jogo para que tudo se desmoronasse e a equipa não tivesse a mínima capacidade de reação. Deste jogo, a única coisa positiva foi o grande golo de Quaresma... e o facto de termos sido eliminados pelo vencedor (graças a Deus!) da competição!
TAÇA DE PORTUGAL - Confesso que me ficou atravessada na garganta a forma como fomos eliminados nesta competição. Mesmo tendo em conta todas as incidências da época, esta competição poderia ser um bálsamo, uma forma de tornar menos penosa a época do FC Porto. Foi por completa incompetência da nossa parte que não fomos capazes de eliminar aquele que acabaria a vencer a prova. No jogo do Dragão, podíamos e devíamos vencer por margem mais confortável (como não poderia deixar de ser mais uma bola à barra!). Depois no galinheiro foi o que todos nos lembramos. Arrisco a dizer que NENHUM FC Porto dos últimos 40 anos seria capaz de ser eliminado em pleno galinheiro, quando a 30 minutos do fim, com mais um jogador e com o adversário a necessitar de marcar 2 golos para passar, a equipa foi capaz de “não ser capaz” de atingir a final. Aquele jogo revelou bem o que foi a época do FC Porto: falta de coragem, falta de atitude, falta de raça, falta de TOMATES...
SUPERTAÇA - Foi um dos poucos jogos onde a equipa se apresentou de forma minimamente decente. Provavelmente ainda não tinha apreendido totalmente as ideias do novo treinador.
TAÇA SENHOR LUCILIO BATISTA (s.l.b.) - Foi mais uma competição onde a equipa demonstrou toda a sua incompetência na presente época. A forma ridícula como o melhor ponta-de-lança do campeonato, o internacional colombiano sr. Jackson Martinez, falhou golos de baliza completamente aberta, a forma displicente como a equipa não conseguiu vencer um autocarro encornado com menos um jogador e o modo incompetente como foram marcadas algumas grandes penalidades (um problema que já leva anos no FC Porto!), foram o corolário de uma época péssima a todos os níveis!
PAULO FONSECA - Existem várias profissões no mundo, umas que exigem mais pressão, outras que exigem maior esforço intelectual, outras que exigem mais destreza física e sangue frio. A profissão de treinador exige algo fundamental para alguém que pretende ter sucesso: capacidade de aguentar a pressão! Mais do que perceber de táticas ou saber que substituições fazer em determinado momento do jogo, o treinador moderno tem de saber lidar com a pressão, saber como motivar os jogadores e ter, dentro dos possíveis, uma forma eficaz de comunicação externa e interna. Do legado do trabalho de PF, mais do que incapacidade tática ou substituições erradas, aquilo que fica é uma enorme incapacidade em lidar com a pressão e uma inexistente capacidade em retirar dos jogadores o seu melhor. Os vários pedidos de demissão, mais do que demonstrar que não estava agarrado ao lugar, demonstraram que a sua forma de reagir às dificuldades era simplesmente fugir delas. O facto de todos os jogadores esta época parecerem pior do que realmente são e de nenhum ter evoluído revelam que PF retirou ZERO do plantel que tinha à sua disposição. Em termos comunicacionais foi um desastre, trocando nomes de clubes, pondo os pés pelas mãos, balbuciando lugares-comuns sem a mínima convicção, enfim...
LUIS CASTRO - Entrou tarde e a más horas. Apesar de não ser um portento tático, nem um treinador de qualidade suficiente para o FC Porto, foi bem melhor que PF. Foi no tempo de LC que a equipa apresentou os poucos momentos positivos da época, nomeadamente, eliminação do Nápoles, vitoria sobre o slb no Dragão que poderia ter aberto caminho à final e alguns momentos de algum futebol. Foi pena o desfecho final ter sido tão mau, fico com a sensação que era possível ter salvado pelo menos as taças, já que o campeonato quando LC entrou estava completamente perdido. Em abono da verdade, é bom que se diga que tudo aconteceu a LC, desde o absurdo número de bolas à barra (algo que acontecia também no tempo de PF), golos sofridos em fora-de-jogo, golos mal anulados, acabando na habitual falta de coragem dos jogadores em momentos fundamentais da época, aconteceu de tudo a LC. Apesar de tudo, foi o menos responsável de entre todos os protagonistas da época…
SAD - Se há característica que procuro ter ao longo da minha vida é a gratidão. É muito fácil entrar no discurso fácil e demagógico que tantas vezes vejo em relação à SAD, incluindo o Presidente. É muito fácil agora criticar a escolha do treinador, a contratação de alguns jogadores e a venda de outros. Ainda assim, tentando ser equilibrado direi que este ano a SAD cometeu mais erros que nos últimos 10 anos… O processo da escolha de PF foi errado, não só na escolha em si, como na clara ideia de que se ficou à espera que VP decidisse para então partir para uma solução de recurso. Ou seja, ficou-se à espera de VP para decidir o seu futuro. Outra reflexão que temos obviamente de fazer é percebermos como foi possível VP ter preferido ir ganhar milhões para a Arábia em detrimento de um 3º ano no clube onde tinha sido bicampeão? Há muito a refletir por parte da SAD, demasiado mesmo. Esta época não é para esquecer mas sim para analisar esmiuçadamente em todos os seus primas e NUNCA mais repetir. Ainda assim, foi com este Presidente e a maior parte dos elementos desta SAD que já tive tantas alegrias. Dou o benefício da dúvida em relação ao futuro próximo porque os créditos ainda são muitos.
ANÁLISE FINAL - Mais do que carpir mágoas em relação ao que foi a pior época do FC Porto nos últimos 30 anos, o tempo agora é de tentar resolver os muitos problemas que se deparam ao clube, de diversa ordem. O tempo é de reflexão séria, profunda e inteligente, não de análises histéricas, pedidos de revolução, vassouradas e outros extremismos próprios de outras paragens. Este é um momento importante e a escolha é a seguinte: ou voltamos ao FC Porto dos anos 60/70, em que ganhávamos uma taça de Portugal e ficávamos todos contentes ou continuamos a ser o FC Porto moderno, vencedor de pentas, tetras e tricampeonatos, vencedor de Ligas Europa e Taças dos Campeões Europeus. Os adeptos têm também duas escolhas: ou abandonam o clube, ajudando ainda mais a cavar o fosso e dando trunfos aos rivais ou ajudam o clube neste momento difícil, dando margem de manobra a quem entra e tentando, na medida do possível, contribuir positivamente, tentando não tornar ainda mais difíceis as coisas. Eu recuso-me a abandonar um clube que tantas alegrias me deu. Apenas peço dedicação, trabalho, coragem, respeito pelo clube. Não peço notas artísticas, 5/0, nem que ganhemos tudo. Peço sobretudo que se recupere o espírito FC Porto que esteve ausente em praticamente toda a época.
Tenho que Vitor Pereira foi quem deixou legado aos treinadores que se lhe seguiram. Digo-o sem querer ofender o grande portista que ele é, mas apenas porque analisando bem me parece que com ele, e seguintes, a forma de jogar do Porto foi "defensiva" eliminando todos os jogadores velozes e de talento, mas a necessitar de jogar (Iturbe, Atsu, Djalma, Kelvin, mesmo Fucila, etc.) e persistindo demasidas vezes nos mesmos jogadores, esgotando a equipa e não dando a estes a noção de que são subsituiveis (Jackson, Alecsandro, Danilo, etc.).
ResponderEliminarAquilo na formação é que não vai nada bem.
ResponderEliminarE a SAD o que pensa sobre isso?
Excelente análise da época. Tudo dito!!
ResponderEliminarGPR
Muito bem.
ResponderEliminar