06 fevereiro, 2014

Novamente ao Cair do Pano...

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FC Porto-Estoril, 2-1

Taça de Portugal 2013/2014, quartos-de-final
05 de Fevereiro de 2014
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 10.507 espectadores


Árbitro: Rui Costa (Porto).
Assistentes: Bruno Rodrigues e Miguel Aguilar.
4º Árbitro: Pedro Miguel Campos.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Defour, Herrera, Carlos Eduardo, Quaresma, Jackson Martínez, Licá.
Substituições: Josué por Carlos Eduardo (21m), Varela por Licá (58m), Ghilas por Quaresma (83m).
Não utilizados: Helton, Maicon, Quintero, Mikel.
Treinador: Paulo Fonseca.

ESTORIL: Vagner, Mano, Yohan Tavares, Rúben Fernandes, Tiago Gomes, Gonçalo, Diogo Amado, Babanco, Balboa, Sebá, Carlitos.
Substituições: Emídio Rafael por Tiago Gomes (51m), Gerso por Balboa (64m), João Pedro Galvão por Babanco (89m).
Não utilizados: Ricardo Ribeiro, Bruno Miguel, Filipe Gonçalves, Ricardo Vaz.
Treinador: Marco Silva.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Babanco (27m), Quaresma (43m), Ghilas (87m).
Disciplina: Cartão amarelo para Mano (44m), Quaresma (64m), Yohan Tavares (77m), Herrera (79m), Jackson Martínez (90m).

Jogo de Taça no Dragão, com a visita de uma das boas equipas e bem orientadas da nossa Liga, o Estoril. Jogava-se o apuramento para as meias-finais e consequente encontro com o Benfica e seria imperial vencer, se possível com alguma qualidade de jogo, após derrota na Madeira.

Confesso que não consegui acompanhar os primeiros 30 minutos na emissão da Sporttv e apenas pelo rádio. Com a estreia de Reyes a titular no centro da defesa, entradas de Fabiano e Licá para os lugares de Hélton e Varela e Herrera para substituir Josué, foram as mexidas operadas por Paulo Fonseca relativamente ao seu último 11.

Esperava-se uma entrada arrojada e forte do Porto, por forma a contrariar os últimos jogos. No entanto quem entrou mais dominante e esclarecido foi a equipa de Marco Silva, que se colocou em vantagem à passagem do minuto 28’, num golo de Babanco precedido de falta sobre Reyes.

A partir deste momento o Porto, quase sempre através das iniciativas de Quaresma, tentou chegar ao golo do empate. Sem grandes soluções, viria a ser recompensado após boa combinação entre Herrera e Jackson (muito perdulário) com a bola a ir parar aos pés de Quaresma e este com alguma sorte empurra para o 1-1, faltando jogar 2 minutos no primeiro tempo.

Para a 2ª parte e com o golo do empate como factor motivacional, pedia-se e esperava-se outro empenho, velocidade, dinâmica, alegria em jogar e representar em Grande Clube. No entanto, voltou a ser o Estoril a entrar melhor no jogo e dominou nos primeiros 10’ da 2ª parte. Muitos erros de posicionamento não permitiam saídas do nosso meio-campo com qualidade e capacidade de incomodar a baliza de Vagner. A partir dos 60 minutos começou Herrera a querer pegar na batuta e transportou muito jogo ofensivo, com qualidade e quase sempre decisões acertadas. Apesar do domínio apenas por uma vez se pressentiu o golo, numa cabeçada de Jackson um pouco ao lado.

Quando já toda a gente previa tempo extra, surge o golo da vitória por Ghilas, entrado aos 82’ para o lugar de Quaresma. Desta vez PF acertou em cheio, no momento certo e quando passou a jogar em 4-4-2, fez mossa na defensiva contrária. Boa iniciativa de Alex Sandro no corredor esquerdo, bola cruzada rasteira e ao 2º poste o marroquino apurou o Porto para as meias-finais. Estava feito o principal objectivo, vencer e reanimar as tropas.

Não é suficiente! O Porto tem de ser muito mais que isto. Continuam os equívocos na nossa forma de jogar, muitas pontas soltas e já vamos a meio da temporada. Cada jogo, seja ele em casa ou fora, nesta altura é uma dor de cabeça para o sócio/adepto/simpatizante do Dragão. Não é, nem pode ser a nossa forma de estar. PF tem responsabilidades, não é o único culpado, é o alvo mais fácil, os jogadores têm o dever de dar muito mais que “apenas” isto.

Melhor em campo: Herrera.



DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

Elogiando a qualidade do adversário, que reconhece ter criado muitas dificuldades ao FC Porto, Paulo Fonseca realçou a determinação dos seus jogadores na reviravolta frente ao Estoril (2-1), nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Segue-se o Benfica nas meias-finais da competição, numa eliminatória disputada a duas mãos.

​“Fiquei satisfeito por termos vencido e pela exibição que fizemos, sobretudo na segunda parte. Defrontámos uma das melhores equipas portuguesas, que nos criou muitas dificuldades nos primeiros 45 minutos. Reagimos ao golo sofrido e fomos determinados na forma como demos a volta ao resultado”, declarou o técnico portista, satisfeito com a resposta dada pelos jogadores.

Reconhecendo “alguma intranquilidade” em virtude da derrota frente ao Marítimo, no sábado, Paulo Fonseca elogiou o equilíbrio emocional da equipa, mesmo em desvantagem. “Volto a sublinhar a determinação dos jogadores e a forma como se mantiveram emocionalmente equilibrados, assumindo o jogo e não se escondendo das suas tarefas e funções. Foi assim que conseguimos dar a volta ao resultado e vencer este jogo”, acrescentou o treinador do FC Porto.

Sobre a lesão de Carlos Eduardo, Paulo Fonseca considerou que “não deve ser preocupante” e admitiu que esta obrigou a algumas mudanças tácticas. “Fomos forçados a substituí-lo e tivemos de alterar algumas coisas, mas a equipa adaptou-se bem e soube responder às incidências do jogo”.

GHILAS

​No final da partida que garantiu a passagem às meias-finais da Taça de Portugal, Ghilas e Reyes deixaram as suas impressões do triunfo dos Dragões. E se, para o argelino, o foco esteve na alegria de ter conseguido um golo, para o mexicano fica na retina a semana ao serviço da selecção do seu país, do FC Porto B e, finalmente, da equipa principal. Ambos convergiram numa ideia: é preciso trabalhar para continuar a melhorar.
Tendo alcançado o seu primeiro golo ao serviço dos Dragões, Ghilas mostrou-se satisfeito: “A nível pessoal, confesso que estava a precisar de marcar e, para mim, foi muito importante fazê-lo. É o meu trabalho fazer golos e fui festejar com o Helton porque, durante a semana, nos treinos, ele transmite-me sempre ânimo. A equipa precisava de ganhar e fiquei muito contente por ter marcado”.

O internacional argelino não tem dúvidas do que pretende alcançar ao serviço do FC Porto: “Não vou parar por aqui, vou marcar mais golos e vou continuar a trabalhar com seriedade”, reforçou. Até porque o objectivo é sempre o mesmo: “Vamos fazer tudo para continuar a ganhar os nossos jogos e, claro, queremos vencer a Taça de Portugal”.

REYES

O mexicano Diego Reyes, que teve uma semana intensa, estava feliz pela titularidade: “Esta semana foi complicada, mas penso que a equipa jogou bem e estou muito contente com todo o trabalho que fizemos esta noite. Foi uma primeira parte difícil, contra uma equipa muito boa e que nos complicou muito a nossa missão. Felizmente, fizemos uma segunda parte muito boa e conseguimos dar a volta ao resultado. Vamos continuar a trabalhar com humildade para poder chegar a objectivos importantes”.

O internacional mexicano, de 21 anos, demonstrou estar já identificado com a maneira de pensar dos Dragões, quando questionado quanto ao encontro das meias-finais da Taça de Portugal, com o Benfica: “Primeiro há que pensar no jogo seguinte. A equipa está a trabalhar bem para chegar aos seus objectivos e temos de continuar assim. No meu caso pessoal, foi uma semana muito boa e tenho de continuar a trabalhar, pois tenho muito que aprender”.



RESUMO DO JOGO

2 comentários:

  1. Boa Noites amigos

    Contente com a vitória, triste com a exibição...doi a alma ao ver esta equipa jogar...mas enfim, não vou bater mais ceguinho, pk para além de ceguinho já se sabe que é incompetente...
    Mas mais do que preocupado com a exibiçao, fiquei com a assistencia...10000 pessoas...tentei pesquisar na internet, e não encontrei assistencia inferior em jogos oficiais, alguem aqui do blog, que certamente terá um fantastico arquivo pode confirmar se foi o record negativo de assistencias? Na minha opinião, isto denota um enorme afastamento entre a equipa e a sua massa adepta, e deve fazer os senhores da sad reflectir, que os portistas estão afastados da equipa de futebol mas não do clube, estão bem atentos ao clube ( e acredito por exemplo que na proxima 6ª vamos encher o dragão caixa) e dão claro sinal amarelo a falta de qualidade futebolistica da equipa e GESTÃO DANOSA da época 2013/2014.
    Espero também que esses senhores entendam, que um clube com a massa adepta distante é como um bicicleta sem rodas , não anda para a frente... e se eles estão já acomodados aos milhoes que já ganharam, NÓS CONTINUAMOS SEDENTOS DE VITÓRIAS,NÃO VAMOS BAIXAR A GUARDA, NEM BAIXAR EXPECTATIVAS, O NOSSO DESIGNIO TEM DE SER SEMPRE VENCER!!
    Quero acreditar que este afastamento é apenas momentaneo, e apenas relativamente a equipa de futebol, porque acredito que a familia PORTO é cada vez maior, e vai continuar a crescer exponencialmente.

    Abraços,

    Eduardo
    Rio Tinto

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  2. Dentro de campo ganhámos (com golos limpos, sem penalties, nem auto-golos) e atingimos as meias-finais da taça de Portugal…

    Fora dele, aguardo com serenidade pelos desenvolvimentos na secretaria… Não vá o diabo tecer e descobrir-se agora que o FC Porto se atrasou 39 segundos face à hora marcada… Ou se calhar a bandeirola de canto do topo sul estava mal colocada… Ou se calhar as redes da baliza estavam com uma abertura 4 milímetros acima do regulamento…

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