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Pensava que já tinha visto tudo, mas afinal não. No mesmo local onde já vi chover debaixo para cima, onde se assistiu ao fenómeno de ver a luz a arder, vimos há dias a cobertura de um estádio com apenas dez anos ceder e lançar valentes placas de alumínio para o relvado e para as bancadas. Da tragédia resultaram mortos e feridos, entre lagartos e lampiões, entre os quais o presidente do clube da casa, que ficou sem as orelhas; e ainda o homólogo da agremiação vizinha, que ficou sem uma mão e sem o relógio, que o impediu de contar os minutos exactos de atraso com que o jogo começaria. Registaram-se ainda prejuízos materiais vários - a estátua do moçambicano, por exemplo, desfez-se em pedaços.
O jogo não foi adiado, mas cancelado, porque se considerar não estarem reunidas as condições mínimas de segurança. Assim, o clube visitado foi punido com multa e derrota, à luz do artigo 94.º do Regulamento Disciplinar da Liga; e o palco a final da Liga dos Campeões foi transferido para outro estádio. Eles tentaram, em vão, evitar mais uma valente humilhação, mas a UEFA não foi em cantigas e, pela primeira vez na história, alterou, a meio da época, o local da final da mais importante competição europeia de clubes.
Depois dos casos do Meco e dos famosos quadros de Miró, agora não se fala de outra coisa nas televisões, nas rádios e nos jornais. Pede-se a demissão do Orelhas, mas o Jesus já veio dizer que é um assunto do forno interno do clube. Mas é tudo demasiado grave, porque foi um lamentável, mas também evitável desastre, semelhante ao do final da época passada em que eles perderam tudo aos 92. É que as vítimas mortais não se contaram apenas dentro do estádio, degoladas pelas placas de alumínio, mas também fora dele. Num dia em que a Protecção Civil aconselhou as pessoas a não saírem de casa entre as 18 e as 21h, registaram-se vários acidentes de viação na zona da capital que não resistiu a uns míseros ventos de 70kmh quando a Norte eles batiam os 100. Uma adepta dos lampiões, por exemplo, que à saída do estádio, em directo na televisão, se mostrava muito indignada por não ter havido jogo, depois de se ter deslocado de propósito do… Porto para Lisboa, viria a falecer na viagem de regresso, num terrível acidente de automóvel em que se envolveu com uma camioneta cheia de porcos que, por sinal, também tinham ido assistir ao jogo que não houve. Esses também não resistiram... Uma desgraça! Uma desgraça que não aconteceu, mas que podia muito bem ter acontecido.
O jogo não foi adiado, mas cancelado, porque se considerar não estarem reunidas as condições mínimas de segurança. Assim, o clube visitado foi punido com multa e derrota, à luz do artigo 94.º do Regulamento Disciplinar da Liga; e o palco a final da Liga dos Campeões foi transferido para outro estádio. Eles tentaram, em vão, evitar mais uma valente humilhação, mas a UEFA não foi em cantigas e, pela primeira vez na história, alterou, a meio da época, o local da final da mais importante competição europeia de clubes.
Depois dos casos do Meco e dos famosos quadros de Miró, agora não se fala de outra coisa nas televisões, nas rádios e nos jornais. Pede-se a demissão do Orelhas, mas o Jesus já veio dizer que é um assunto do forno interno do clube. Mas é tudo demasiado grave, porque foi um lamentável, mas também evitável desastre, semelhante ao do final da época passada em que eles perderam tudo aos 92. É que as vítimas mortais não se contaram apenas dentro do estádio, degoladas pelas placas de alumínio, mas também fora dele. Num dia em que a Protecção Civil aconselhou as pessoas a não saírem de casa entre as 18 e as 21h, registaram-se vários acidentes de viação na zona da capital que não resistiu a uns míseros ventos de 70kmh quando a Norte eles batiam os 100. Uma adepta dos lampiões, por exemplo, que à saída do estádio, em directo na televisão, se mostrava muito indignada por não ter havido jogo, depois de se ter deslocado de propósito do… Porto para Lisboa, viria a falecer na viagem de regresso, num terrível acidente de automóvel em que se envolveu com uma camioneta cheia de porcos que, por sinal, também tinham ido assistir ao jogo que não houve. Esses também não resistiram... Uma desgraça! Uma desgraça que não aconteceu, mas que podia muito bem ter acontecido.
ainda bem que ninguém se aleijou
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