06 janeiro, 2013

Primeira parte de bom nível podia ter dado em goleada

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FC Porto 1-0 Nacional

Liga 2012/13, 13.ª jornada
5 de Janeiro de 2013.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 27.109 espectadores.


Árbitro: Rui Costa (Porto).
Assistentes: João Santos e Bruno Rodrigues.
Quarto árbitro: Carlos Reis.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: James por Defour (46m), Varela por Kelvin (72m) e Lucho por Castro (90m).
Não utilizados: Fabiano, Abdoulaye, Dellatorre e Sebá.
Treinador: Vítor Pereira.

NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Miguel Rodrigues, Mexer e Marçal; Moreno (cap.), Revson e Diego Barcellos; Candeias, Mário Rondon e Mihelic.
Substituições: Mihelic por Keita (46m), Revson por Claudemir (55m) e Diego Barcellos por Isael (65m).
Não utilizados: Gottardi, Jota, Edgar Costa e Sérgio Duarte.
Treinador: Manuel Machado.

Ao intervalo: 1-0.
Marcador: Jackson Martínez (24m).
Cartão amarelo: Moreno (53m), Mexer (73m), João Aurélio (88m) e Fernando (90m+1).

Podia, mas não deu.

Não deu em goleada porque o guarda-redes adversário esteve soberbo na baliza e só não defendeu o cabeceamento de Jackson no golo que fez o resultado final.

Não deu porque a 2ª parte foi má e intermitente, tendo acabado o jogo com uma equipa pouco rotinada.

Para a 1ª jornada após pausa de Natal e na semana anterior a visitarmos o Estádio da Luz para um clássico que já está aceso à algum tempo, o mais importante seria vencer o jogo de hoje, independentemente do resultado final. Não deixar fugir o 1º lugar ainda antes dessa viagem era a prioridade.

O 11 mais forte estava em campo, tendo em conta os disponíveis. Entrada forte do Porto no jogo, tomando de assalto, desde logo a área do Nacional. Boas dinâmicas, qualidade de jogo e até velocidade na posse de bola permitiam criar perigo quase em catadupa.

A equipa do Nacional, apesar da boa organização defensiva, nunca conseguiu sair bem no ataque, nem contra-ataque, pelo que foi uma nulidade em termos ofensivos.

Aos 25’ canto do lado esquerdo do nosso ataque e Jackson a aparecer muito forte ao 1º poste a fazer o desvio para o espaço liberto junto ao poste contrário. À imagem do jogo com o Moreirense, voltava a ser de canto e de cabeça que o nosso melhor marcador faz o 1-0. Desde este momento até ao intervalo só deu Porto e com fortes possibilidades de tranquilizar o resultado a seu favor.

A destacar pela negativa a lesão de James. Lesão muscular que ainda não se sabe a gravidade, mas aparentemente afastará o colombiano do clássico da Luz (esperemos que não…).

Para o seu lugar entrou Defour, passando Lucho a movimentar-se mais sobre o corredor direito, sempre com a grande profundidade e liberdade que Danilo tem no corredor direito.

Na 2ª parte a exibição do Porto teve menos qualidade e foi um jogo com menos ritmo que na 1ª parte. Os espaços desapareceram, muito por força da subida de linhas do Nacional e consequente maior pressão no meio-campo do Porto.

Foi uma exibição pálida nos últimos 45 minutos, ainda assim com Vladan a ser figura, mais uma vez, e a negar alguns golos aos azuis e brancos.

Para o final do jogo e sem nunca ter ameaçado verdadeiramente a nossa baliza, os homens do Nacional conquistaram muitos livres que colocaram na área, mas com a defesa sempre bem colocada a serem todas as tentativas de golo do empate anuladas com sucesso.

Boa vitória pela exibição na 1ª parte. Segurança defensiva e novamente sem golos sofridos foi importante e transmite confiança. Mais um azar com a lesão de James a colocar no ar a ideia de aparecimento de soluções rápidas para os flancos (neste momento apenas disponíveis Kelvin e Varela... Equipa B? Mercado?).

Vamos fortes à Luz e saíremos de lá reforçados, é o que todos esperamos!

Melhor em campo: Danilo – gostei muito do brasileiro hoje, tanto em termos defensivos e mais ainda na envolvência que dá ás nossas acções ofensivas.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

Vítor Pereira considerou que a vitória sobre o Nacional (1-0) deveria ter sido mais ampla. Em conferência de imprensa, após o jogo da 13.ª jornada da Liga, o técnico destacou o facto do adversário se ter apresentado “organizado”, a boa exibição do guarda-redes contrário e a segurança da defensiva portista, que não permitiu grandes oportunidades aos madeirenses.

“Defrontámos uma equipa organizada, que nos defrontou pela terceira vez em pouco tempo, pelo que é natural que corrija erros. Eles foram solidários e nós, com a nossa dinâmica, procuramos encontrar os espaços. Só tenho a lamentar a lesão do James e as ocasiões de golo que desperdiçámos. Depois, também apanhámos um guarda-redes inspirado, que em alguns lances evitou o 2-0, que nos traria tranquilidade para um jogo de melhor qualidade”, resumiu.

O treinador admitiu que a vantagem de apenas um golo colocou a equipa azul e branca “exposta”, mas realçou que o FC Porto “não consentiu nenhuma ocasião ao adversário”: “Fomos consistentes, desperdiçámos algumas oportunidades e o resultado poderia ter sido de 2-0 ou 3-0, o que seria mais justo. Estou satisfeito com os três pontos, continuamos no nosso caminho e na nossa luta”.

A extensão da lesão de James ainda será determinada pelo departamento médico, revelou Vítor Pereira, que preferiu abordar a recepção de quarta-feira ao Vitória de Setúbal (quarta-feira, 17h30), em detrimento do clássico no terreno do Benfica (domingo, 20h15). “Em primeiro lugar vamos ter o Setúbal para defrontar, o que não vai ser fácil e vai determinar a nossa continuidade na Taça da Liga”, declarou.

Em relação ao estado da relva do Dragão, o treinador acredita que ela necessita de “um pouco mais de tempo”. “Acredito que com mais tempo será uma boa relva”, frisou.


RESUMO DO JOGO

6 comentários:

  1. Bom dia,

    Antes do grande duelo da próxima jornada diante do Benfica, o FC Porto obteve uma importante vitória diante do Nacional da Madeira.
    O jogo do próximo fim-de-semana pesou no subconsciente dos jogadores, e como é apanágio antes dos clássicos, os atletas imprimiram pouca agressividade ao jogo.
    Ninguém se quer lesionar e estar ausente do grande duelo.
    Foi pena a lesão muscular de James, que poderá impedir El Bandido de participar no clássico.
    Com as ausências de Atsu (CAN), Iturbe (de saída) e de Kléber por lesão, as opções no ataque escasseiam.
    Não obstante esta falta de agressividade, o FC Porto jogou o suficiente para vencer e convencer, e só o guarda-redes insular impediu um resultado mais avolumado.

    Abraço e boa semana

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.pt

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  2. 3 pontos, isto é que é importante rumo ao...tri!

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  3. E no hóquei aquilo na luz parecia um funeral;)

    Porto!!!!!!!!!!!

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  4. joao ferreira06 janeiro, 2013

    mais que nunca o grande porto precisa do nosso apoio esta semana vai ser complicada o jogo com o setubal tem que ser ganho para continuarmos em frente na taça da liga o que vai implicar que a gestão da equipa seja muito bem pensada pois domingo temos o jogo que todos sabemos e o nosso ataque não podia estar pior somente com 3 jogadores da equipa principal..
    varela teve um bom inicio mas agora parace que adormeceu.. kelvin ainda está muito "verde" e sem james a situação complica muito... acho que a nossa equipa precisa de se reforçar principalmente no ataque..
    esperemos quie james recupere.

    grande vitoria contra os mouros no hoquei.

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  5. So um desacordo...DANILO, melhor em campo???Pode ser embirração mas nao gostei como tenho vindo a nao gostar do Brasileiro sobretudo em tarefas defensivas, muito macio, muito pouco agressivo sempre muito faltoso e que utiliza muito os braços para controlar o adversario direto sobretudo em açoes que este fica de costas para a baliza, ontem foi visivel o nºs de acções similares k k nao so provocaram faltas laterais como em excesso levam a natural admoestação disciplinar. Foram mtos os milhoes dispendidos neste jogador e ate a data ainda nao me convenceu, e mais preocupado fico pork cedemos MIGUEL LOPES k defensivamente pra mim é superior!!!....

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  6. Jogo que o FC Porto não conseguiu simplificar muito por culpa da ineficácia no remate. Oportunidades flagrantes não faltaram.

    A lesão de alguns jogadores nucleares está a tornar o plantel demasiado curto em função das provas em disputa, pelo que não me admiraria que no próximo jogo da Taça da Liga, Vítor Pereira recorra a jogadores da equipa B.

    Voltando ao jogo a equipa esteve equilibrada até ao intervalo e depois perdeu frescura e discernimento, sem nunca por em causa a vitória tão justa quanto escassa.

    Um abraço

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