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Confesso que das coisas que mais gozo me dá depois de uma vitória nossa no estádio que um dia foi (e bem!) apelidado de “salão de festas do FC Porto”, é verificar as reações de azia posteriores ao jogo. A vida é mesmo assim, os Portistas têm tido direito à sua dose de azia nos últimos 2 anos e meio, arrisco-me a dizer que este fim-de-semana a dose de azia que se viveu um pouco por todo o país atingiu níveis elevadíssimos.
Não é que propriamente seja uma novidade bombástica vencermos na luz. Provavelmente, de todos os estádios fora do Dragão, este é sem dúvida aquele que mais alegrias tem dados aos Portistas ao longo dos últimos anos. Qual é o Portista que não se lembra da supertaça ganha em 1996 com esclarecedores 5 golos sem resposta? Qual é o Portista que não se lembra da reviravolta fantástica na eliminatória da taça em 2011, depois de derrota por 2 golos no Dragão? Quem não se lembra dos festejos de um título de campeão nacional às escuras? Quem não se lembra da fantástica reviravolta em 2012 num jogo fundamental para a caminhada do título? Estas e outras recordações têm um denominador comum: foram festejadas no estádio do clube que um dia tentou retirar o FC Porto da Champions League na sequência de um sinuoso processo judicial e do clube que montou a maior máquina de propaganda anti-Portista nas últimas décadas.
Não deixa de ser curioso constatar algo muito interessante. O FC Porto tem estado pelas ruas da amargura nos últimos 2 anos, mesmo assim, tal não parece ser suficiente para que aquela gente perca de vez o “medo” que tem de nós. Um medo que é sustentado por tantos anos de humilhações e vitórias do FC Porto aos seus mais diretos rivais. É curioso ver que, no ano passado, eles nos receberam depois do nosso desastre em Munique num jogo que podia arrumar até pontualmente a questão do título, mas em vez de virem para cima de nós tentando humilhar-nos (como nós lhes fizemos tantas vezes!), preferiram resguardar-se num 0-0 que, também é verdade, o FC Porto pouco fez para modificar.
Este ano, quando tudo parecia indicar finalmente um esmagamento ao FC Porto num jogo que até começaram a ganhar muito cedo, novamente veio ao de cima o terror daquela gente sempre que nos defronta. Um FC Porto muito longe de um bom momento, com um central de 19 anos que não tinha 1 minuto de campeonato e vindo de uma derrota caseira com o arouca (continuo a afirmar que foi a nossa despedida do título...), foi capaz de operar uma reviravolta competente, justa e sobretudo muito saborosa!
Sobre o jogo, já praticamente tudo foi dito. Apenas quero acrescentar algo que não o fiz no meu comentário ao jogo. Mais do que discutir a disposição tática, as substituições ou o modelo de jogo, viu-se algo muito simples no jogo de 6ª feira: o FC Porto dispôs-se em campo com vontade clara de discutir a vitória, com todos os riscos que daí advêm e ao contrário por exemplo do que tinha feito no ano anterior. Por mais desequilíbrios e erros que possam ter havido (e efetivamente ainda existiram alguns), viu-se um FC Porto a jogar para a frente, com sentido prático e uma característica das equipas que querem ser campeãs, ou seja, foi letal e eficaz na altura certa. Esse elogio não pode ser dissociado de José Peseiro.
Não deixa de ser curioso e revelador também do porquê da rennie e kompensan serem duas marcas de referência no mercado farmacêutico português que alguma comunicação social tenha querido colocar apenas no tónico “Casillas” a única razão pela qual o FC Porto venceu. É indesmentível que Casillas fez uma belíssima exibição, mas também é indesmentível que houve mais 10 jogadores em campo, que Casillas não marcou nenhum dos dois golos e que a 2ª parte, à exceção de 2 jogadas de grande perigo causadas pelo adversário (a 3ª foi provocada por Indi!), foi totalmente controlada e dominada pelo FC Porto que praticamente secou todas as fontes de golos do adversário nos últimos jogos. Pois, ainda há uma diferença entre defrontar belenenses, moreirenses e demais equipas “de meio da tabela” e o FC Porto. Muita gente pensou que a “máquina trituradora” iria ter continuidade no jogo frente ao “pobre” FC Porto. Saiu tudo ao contrário!
A eficácia realmente é uma característica tantas vezes elogiada nuns, mas noutros é apenas vista como uma “grande exibição do GR adversário”. Os tais dois pesos e duas medidas que nos habituamos a ver ao longo das últimas décadas.
Para finalizar, deixo uma sugestão aos inúmeros comentadores anti-Portistas que tanta azia demonstraram no pós-jogo: kompensan ou rennie devem ajudar!
Não é que propriamente seja uma novidade bombástica vencermos na luz. Provavelmente, de todos os estádios fora do Dragão, este é sem dúvida aquele que mais alegrias tem dados aos Portistas ao longo dos últimos anos. Qual é o Portista que não se lembra da supertaça ganha em 1996 com esclarecedores 5 golos sem resposta? Qual é o Portista que não se lembra da reviravolta fantástica na eliminatória da taça em 2011, depois de derrota por 2 golos no Dragão? Quem não se lembra dos festejos de um título de campeão nacional às escuras? Quem não se lembra da fantástica reviravolta em 2012 num jogo fundamental para a caminhada do título? Estas e outras recordações têm um denominador comum: foram festejadas no estádio do clube que um dia tentou retirar o FC Porto da Champions League na sequência de um sinuoso processo judicial e do clube que montou a maior máquina de propaganda anti-Portista nas últimas décadas.
Não deixa de ser curioso constatar algo muito interessante. O FC Porto tem estado pelas ruas da amargura nos últimos 2 anos, mesmo assim, tal não parece ser suficiente para que aquela gente perca de vez o “medo” que tem de nós. Um medo que é sustentado por tantos anos de humilhações e vitórias do FC Porto aos seus mais diretos rivais. É curioso ver que, no ano passado, eles nos receberam depois do nosso desastre em Munique num jogo que podia arrumar até pontualmente a questão do título, mas em vez de virem para cima de nós tentando humilhar-nos (como nós lhes fizemos tantas vezes!), preferiram resguardar-se num 0-0 que, também é verdade, o FC Porto pouco fez para modificar.
Este ano, quando tudo parecia indicar finalmente um esmagamento ao FC Porto num jogo que até começaram a ganhar muito cedo, novamente veio ao de cima o terror daquela gente sempre que nos defronta. Um FC Porto muito longe de um bom momento, com um central de 19 anos que não tinha 1 minuto de campeonato e vindo de uma derrota caseira com o arouca (continuo a afirmar que foi a nossa despedida do título...), foi capaz de operar uma reviravolta competente, justa e sobretudo muito saborosa!
Sobre o jogo, já praticamente tudo foi dito. Apenas quero acrescentar algo que não o fiz no meu comentário ao jogo. Mais do que discutir a disposição tática, as substituições ou o modelo de jogo, viu-se algo muito simples no jogo de 6ª feira: o FC Porto dispôs-se em campo com vontade clara de discutir a vitória, com todos os riscos que daí advêm e ao contrário por exemplo do que tinha feito no ano anterior. Por mais desequilíbrios e erros que possam ter havido (e efetivamente ainda existiram alguns), viu-se um FC Porto a jogar para a frente, com sentido prático e uma característica das equipas que querem ser campeãs, ou seja, foi letal e eficaz na altura certa. Esse elogio não pode ser dissociado de José Peseiro.
Não deixa de ser curioso e revelador também do porquê da rennie e kompensan serem duas marcas de referência no mercado farmacêutico português que alguma comunicação social tenha querido colocar apenas no tónico “Casillas” a única razão pela qual o FC Porto venceu. É indesmentível que Casillas fez uma belíssima exibição, mas também é indesmentível que houve mais 10 jogadores em campo, que Casillas não marcou nenhum dos dois golos e que a 2ª parte, à exceção de 2 jogadas de grande perigo causadas pelo adversário (a 3ª foi provocada por Indi!), foi totalmente controlada e dominada pelo FC Porto que praticamente secou todas as fontes de golos do adversário nos últimos jogos. Pois, ainda há uma diferença entre defrontar belenenses, moreirenses e demais equipas “de meio da tabela” e o FC Porto. Muita gente pensou que a “máquina trituradora” iria ter continuidade no jogo frente ao “pobre” FC Porto. Saiu tudo ao contrário!
A eficácia realmente é uma característica tantas vezes elogiada nuns, mas noutros é apenas vista como uma “grande exibição do GR adversário”. Os tais dois pesos e duas medidas que nos habituamos a ver ao longo das últimas décadas.
Para finalizar, deixo uma sugestão aos inúmeros comentadores anti-Portistas que tanta azia demonstraram no pós-jogo: kompensan ou rennie devem ajudar!
Na 6a, depois de ter lido a crónica do Luís Mateus do Maisfutebol ao jogo (http://www.maisfutebol.iol.pt/liga/topnews/benfica-fc-porto-1-2-cronica) só tive mesmo pena que o Marega tivesse sido tão NABO naquela última jogada. O 3-1 ia saber pela vida.
ResponderEliminarPara estes porcos de jornalistas (peço desde já desculpa aos pobres suínos), o mundo gira em torno do slb.
Quando ganham jogando de fralda borrada e com uma sorte paranormal, como foi no jogo do ano passado no Dragão, são os génios universais da táctica, sendo as vitórias mais do que merecidas.
Quando perdem, só acontece por culpa deles, dos árbitros, da fortuna, dos extra-terrestres e sabe-se lá mais o quê. Tudo, menos dar o mérito aos outros.
É verdade que eles criaram oportunidades de golo. Mas nós também! Se fossemos MESMO eficazes, tinhamos-lhes espetado 5 (além dos 2 marcados, o Herrera, o Aboubakar e o Marega estiveram muito perto de facturar). Além que se a primeira parte o jogo foi equilibrado, com momentos de dominio repartido, a 2ª parte foi nossa. Entramos por cima, marcamos, e deixamos eles correrem com a bola não nos expondo às transições, onde eles têm mais-valias.
Mais preocupante será o Moreirense para a semana. Já vimos que para equipas que joguem o jogo pelo jogo (Estoril, slb), somos mais fortes. É nas equipas pequenas e fechadas que continua o nosso calcanhar de Aquiles.
A crónica do sr mateus tem a sua piada, lá isso tem.
ResponderEliminarEntão na parte que refere as facilidades do 1º golo do FC Porto... Pois, pois, um remate fora da área, forte e colocadíssimo ao ângulo inferior sem qualquer hipótese para o GR, um GRANDE golo em qualquer parte do mundo menos para alguns aziados deste país à beira-mar plantado...
É o que vos digo, dá um sabor especial ver toda essa azia. Há anos e anos que levam na cabeça de nós, mas mesmo assim enfiam a cabeça na areia.
E tudo isto num cenário em que estávamos psicologicamente no fundo... É isso que ainda lhes dá mais azia.
ResponderEliminarMas este jogo prova mais uma vez que no futebol vencedores antecipados só na playstation.
Outra coisa que reparei foi na parte dos adeptos.
ResponderEliminarEntão não é que andaram a dizer por aí que os adeptos dos encornados apoiavam a equipa até nos momentos maus.
Pois, deve ser mesmo medo, pois mais uma vez 2000 portistas estiveram ali em uma só voz a calar 60000 cabeçudos.
Para além dos assobios, nós temos adeptos que apoiam o jogo todo.
E uma coisa é certa, eu reprovo os assobios, mas é sinal que no clube ainda haja alguém acordado. E sim há muitos assobios exagerados.
É bom manter este ritmo e continuar a melhorar, porque Dortmund será quase como defrontamos um FC Porto, por causa dos seus adeptos que conseguem criar um grande inferno contra nós.
E ainda para mais que temos de fazer novas mexidas no 11. Algo a que já estamos habituados....
Porto Canal a dar festa do Braga???? Vergonha das vergonhas é correr com eles.
ResponderEliminarMais uma vez o clube do regime fora das malhas da lei, o seu funcionário que foi apanhado com 9 kg de cocaína no estádio é protegido, e a juíza apostola da mizé fez questão de não mecionar a entidade patronal do dito funcionário, que País o nosso??. O que o País quer é disto burros que vêem estas poucas vergonhas e que não se manisfestam, viva o socialismo do regime!!!
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