13 fevereiro, 2016

JUNTOS... OBCECADOS POR VENCER.

http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/

BENFICA-FC PORTO, 1-2

Primeira Liga, 22ª jornada
sex, 12 Fevereiro 2016 • 20:30
Estádio: SL Benfica
Assistência: 61.536


Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Rui Licínio e Bruno Rodrigues.
4.º Árbitro: Fábio Veríssimo.

BENFICA: Júlio César, André Almeida, Lindelof, Jardel, Eliseu, Pizzi, Samaris, Renato Sanches, Gaitán (c), Jonas, Mitroglou.
Suplentes: Ederson, Raúl Jiménez, Salvio (80' Eliseu), Sílvio, Talisca (69' Samaris), Carcela (69' Pizzi), Nélson Semedo.
Treinador: Rui Vitória.

FC PORTO: Casillas, Maxi, Chidozie, Martins Indi, Layún, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves (74' André André), Varela (86' Brahimi), Marega (59' Corona), Sérgio Oliveira, José Ángel, Suk.
Treinador: José Peseiro.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Mitroglou (18'), Herrera (28'), Aboubakar (65').
Disciplina: cartão amarelo a Herrera (30'), Rúben Neves (75'), Carcela (79'), Renato Sanches (85'), André Almeida (88'), Layún (88').

Nada melhor do que começar esta crónica pegando nos slogans do adversário. De facto, o FC Porto e os portistas em geral são obcecados. Obcecados por títulos, obcecados por vencer, obcecados por salões de festas, obcecados por bater o adversário de ontem e obcecados por humor. E a slogans responde-se com vitórias, com trabalho, com entreajuda. Mas unidos, JUNTOS. E com humor, também!

Palavra-chave: JUNTOS. Palavra que para os lados do Dragão não tem sido muito pronunciada nas últimas épocas. Mas quero crer, e espero que assim seja, que daqui para a frente os jogadores do actual plantel assumam o compromisso de todos JUNTOS tudo fazer para lutar pelo 28º. Nem tudo está bem e no bom caminho por se ter vencido no salão de festas, nem esquecida está a derrota frente ao Arouca na semana passada.

Os jogadores do FC Porto têm que perceber que têm pela frente 12 jornadas em que cada uma vale 3 pontos. E aqui lanço um repto: 36 pontos, SER CAMPEÃO. Topam?

Por outro lado, quero deixar aqui uma nota para o apoio incansável, fantástico, soberbo e incrível que as claques deram ao FC Porto esta noite no Estádio da Luz. Conseguiram calar e fazer-se ouvir na maior parte do tempo, mesmo que com menos gente do que em anos anteriores. Relatos de quem esteve presente afirmaram mesmo que terá sido uma dos maiores senão a maior manifestação de apoio neste estádio. Na altura em que a equipa mais precisa é quanto mais deveremos estar presentes e dar o nosso apoio.

Porque na hora das vitórias é fácil aparecer, andar com os jogadores em ombros, soltar as frases SOMOS PORTO e outras tretas que se dizem. Nas horas mais difíceis só lá estão os mais resistentes, os que nunca abandonam a equipa, os que nunca usam a boca para assobiar ou para dizer asneiradas ou mesmo para criticar a equipa em locais impróprios. Os pipoqueiros do Dragão são os maiores adversários do FC Porto neste momento e é bom que se comecem a mudar mentalidades e hábitos em casa.

As críticas devem ser construtivas, sejam elas agradáveis ou não. Mas devem ser feitas com responsabilidade, com cabeça e não proferidas em praças públicas ou em tvs, jornais e rádios por mais razões que possam existir.

Com isto tudo não quero dizer, e vou-me repetir, que a crise ou a pseudo-crise está afastada e que agora é que vai ser… Não! Há já muitos palerminhas que entraram em euforias como se o título estivesse ganho e que agora é só somar 3+3+3+3… e por aí para fora. Calma! Temos um longo caminho por percorrer, sinuoso, difícil, cheio de obstáculos e aquilo que mais será preciso é estar ao lado da equipa em todos os estádios.

Vamos ao jogo. O FC Porto entrou na Luz esta noite com um onze muito próximo do que eu defendia e do que eu gostaria de ver, ao contrário de todas as probabilidades e de todas as teses defendidas. Uns porque defendiam que o treinador não teria coragem de lançar o defesa-central nigeriano Chidozie da equipa B num jogo de tamanha responsabilidade, outros porque entendiam ser mais seguro jogar com Danilo no eixo da defesa e colocar Rúben Neves como pivôt.

Puro engano! José Peseiro mostrou personalidade e tomou a decisão mais correcta e sensata. À falta de Marcano e Maicon, o treinador dos Dragões colocou o nigeriano a fazer dupla com o holandês Martins Indi e manteve Danilo como 6 na equipa portista. Danilo é, actualmente, o jogador em melhor forma na equipa portista e a fazer o que melhor sabe. Retirar Danilo dessa posição seria o suicídio da equipa.

Ouvi durante a semana os paineleiros e uns entendidos da bola dos écrans e da escrita a defender precisamente o contrário. Uns, se calhar, por desonestidade intelectual mas outros por ignorância não perceberam que o FC Porto sem Danilo no meio-campo perderia muito da sua capacidade.

De restos, o onze portista nos restantes lugares apresentou as melhores habituais opções. Mas o que se ficou a ganhar com a aposta no central Chidozie de 19 anos? Um central de grande categoria. Muito personalizado, a jogar como se fosse o seu 100º jogo na equipa A, o nigeriano esteve em todas. Cortou tudo o que havia para cortar, bom no jogo aéreo, excelente no passe e a sair na fase de construção.

José Peseiro queria um central pois acaba de ganhar um. Pena não estar disponível para jogar em Dortmund pois irá fazer falta no jogo da próxima 5ª feira. Mas o treinador dos Dragões não pode abdicar deste jogador a nível interno. Chidozie é claramente uma aposta segura pois a sua exibição não foi pura obra do acaso.

Os dragões começaram muito bem o jogo, bem melhor do que o Benfica mas os encarnados reagiram e começaram a crescer de minuto para minuto. O adversário tem realmente uma circulação de bola muito apurada e jogam a uma velocidade alucinante em transição defesa-ataque. Perante equipas que dão espaço, o adversário desta noite é terrivelmente perigoso. No entanto, em transição ataque-defesa é convidativo jogar contra a equipa da Luz.

Os encarnados inauguraram o marcador aos 17 minutos numa jogada rápida e de combinação atacante em que Renato Sanches isolou Mitroglou. Perante a saída de Casillas, o jogador adversário rematou para a baliza. O FC Porto conseguiu reagir 9 minutos depois. Espreitando o ataque sempre que podia e colocando muitos jogadores na frente em transição ofensiva, Herrera, de fora da área num remate rasteiro e muito bem colocado, estabelece o empate.

O FC Porto repunha a igualdade no jogo e a justiça no marcador. Os Dragões chegaram mesmo a terminar por cima no primeiro tempo, mas o adversário dispôs das melhores oportunidades da partida. Pelo menos três oportunidades claras de golo foram desperdiçadas. Mas ninguém ganha sem sorte e, depois de muito azar à mistura durante vários jogos, a sorte também algum dia teria de estar com os Dragões. A sorte e Casillas, uma noite inspirada com uma exibição a lembrar os melhores tempos da sua carreira no Real Madrid. Não obstante o mau jogo aéreo que sempre teve e visível esta noite num lance perto do fim do jogo, o espanhol foi uma mais-valia na vitória alcançada.

O FC Porto jogou com bastante inteligência. Sem perder o norte e sem se precipitar, os portistas foram construindo o seu jogo e aproveitaram bem o espaço dado pelos encarnados na sua rectaguarda.

No regresso das cabines, os Dragões voltaram a ter ascendente no campo. Ameaçaram a baliza contrária um par de vezes mas em contra-golpe, o adversário poderia ter dado o xeque-mate primeiro por Gaitán num rápido contra-ataque depois por Jonas com um remate por cima da baliza.

Peseiro sentiu necessidade de dar profundidade ao ataque e retirou Corona para a entrada de Marega. E acertou pois o FC Porto começou a ter mais profundidade em transições ofensivas e Eliseu passou a sentir mais dificuldades.

Aboubakar poderia ter colocado os Dragões a vencer aos 62 minutos, com a bola a rasar o poste direito. Ficou a ameaça para o que viria a acontecer 3 minutos depois. Numa bela jogada de combinação, com sucessivas tabelas entre André, Brahimi e Aboubakar, o camaronês entrou na área descaído sobre a esquerda e à saída do guarda-redes Júlio César rematou para o fundo das malhas.

Logo a seguir poderia ter surgido o golo do empate com Indi quase a dar um brinde à equipa contrária, cortando a bola para a própria baliza com uma grande defesa de Casillas para canto. E depois Mitroglou, com oportunidade para repor o empate, rematou para nova defesa do guardião portista.

Peseiro operou mais duas substituições de forma a gerir o jogo e o resultado mas também para refrescar algumas peças. A. André saiu para a entrada de R. Neves e depois Brahimi cedeu o lugar a Varela. Até ao fim do jogo, o FC Porto controlou o jogo e o resultado com Danilo como o expoente máximo desta equipa.

Em tempo de descontos, Marega conseguiu escapar a Eliseu pela direita e, quando tinha tudo para servir Aboubakar na área, rematou contra Júlio César. Uma oportunidade para o FC Porto sair com um resultado mais dilatado.

O jogo terminou logo a seguir com uma arbitragem boa mas com uma postura diferenciada do homem do apito em relação aos jogadores quer de uma equipa, quer da outra. Com os jogadores do FC Porto a rédea foi sempre curta, bem apertadinha mas com os jogadores da outra equipa, havia permissividade q.b e autorização para dar pau à vontade.

Notas finais para o MVP do encontro que dá pelo nome de Danilo Pereira, um gigante no meio-campo portista, para a grande aposta em Chidozie, um central com tudo para singrar e ser uma grande aposta imediata e para a noite do “Santo” Casillas como ficou registado na comunicação social espanhola depois de uma enorme exibição.

O FC Porto reentra na luta pelo título, estando presentemente a 3 pontos da liderança embora com o Sporting com menos um jogo que vai cumprir hoje na Choupana.

Depois de um dia de folga, o FC Porto regressa ao trabalho na manhã de 2ª Feira pelas 11h, com vista a preparar o jogo na Alemanha da próxima 5ª feira frente ao B. Dortmund. José Peseiro terá que pensar num onze com bastantes adaptações em virtude de ter jogadores indisponíveis. Há jogadores que estão lesionados, outros estão castigados e ainda um que não está inscrito: Chidozie.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “Demos uma resposta cabal da nossa qualidade”

O FC Porto até começou a perder no Estádio da Luz, mas deu a volta ao resultado e conquistou três pontos “muito importantes”​ (2-1) e moralizadores para continuar na corrida pelo principal objetivo da temporada. No final da partida relativa à 22.ª jornada da Liga NOS, José Peseiro sublinhou precisamente a competência, o espírito de sacrifício e a capacidade de sofrimento da equipa para consumar a reviravolta no marcador, apesar do contexto difícil a que os Dragões chegavam a este jogo.

“Foi uma vitória justa e importante, muito à custa da competência, do sacrifício e a da capacidade de sofrer e atacar. Criámos problemas ao Benfica num grande jogo de futebol e estes jogadores demonstraram o que é vestir a camisola do FC Porto. Demos aqui uma boa resposta, com capacidade de superação depois de estar a perder e quando estávamos numa situação menos boa”, defendeu o treinador, em declarações no final do clássico desta sexta-feira.

José Peseiro admitiu que este triunfo sobre os encarnados “moraliza todos”, sobretudo depois de um “resultado menos positivo, mas imerecido” com o Arouca, na jornada passada: “Sabíamos que tínhamos a obrigação de ganhar, que tínhamos de superar-nos e superámo-nos. Fomos uma equipa que quis ganhar, que foi solidária, empenhada. Demos uma resposta cabal da nossa qualidade”.

O resultado permite ao FC Porto reduzir para três pontos a distância para os dois primeiros classificados, o Benfica e o Sporting (que tem menos um jogo), mantendo acesa a luta pelo título. Voltou a haver três candidatos? Peseiro foi claro na resposta: “Nunca deixou de haver. Agora vamos descansar e preparar o próximo jogo, também muito importante. Não estávamos tão fortes animicamente, é verdade, mas temos potencial para fazer o que fizemos hoje aqui”.

O clássico ficou marcado pela estreia de Chidozie na Liga, fazendo dupla com Martins Indi no centro da defesa, quando todos esperavam pelo recuo de Danilo. A verdade é que o central nigeriano foi, desde início, a primeira escolha de Peseiro, garantiu o próprio. “Quando o Marcano se lesionou, ficou logo decidido que seria o Chidozie a jogar, até porque era importante dar ao jogador e a toda a equipa uma mensagem de confiança. Nenhum treinador gosta de individualizar, mas se ele jogou é porque sabíamos que tinha condições para isso e porque tínhamos confiança nele. E mostrou-o, porque esteve tão bem como os outros colegas e justificou a escolha”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

11 comentários:

  1. Antonio , entendo o seu sentimento, porque quis fazer o mesmo. Não queria assistir ao jogo, queria ir dar uma volta , me afastar durante duas horas de qualquer média. Acredito que lhe vai custar como eu sofro estes últimos tempos. Sofremos porque vemos o nosso clube como parte inerente da nossa própria família. É por isso que mudei de ideias . Vou ver o jogo. Como se fosse a enfrentar uma doença de um familiar, estando ao lado dele, sem fechar os olhos. Cabeça erguida! Nos portistas temos esse dever , porque ele (FUTEBOL CLUBE DO PORTO) ja fez tanto por nós. E se não for nós a apoiá-lo quém o fará? Os dirigentes? Vamos estar ao lado do nosso emblema e ajudá-la da nossa forma a ultrapassar esta fase , com a nossa voz, com os nossos votos, sempre orgulhosos da nossa história! Somos exigentes , e mais cedo ou mais tarde a pressão será tão grande que haverá mudança no bom sentido. Estou convicto disso. Mas não viram as costas ao emblema , nos portistas ficamos em campo acontece o que acontecer .
    publicado 1 hora antes do jogo ...

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  2. Vitória com classe.
    Depois de dizerem-nos que estávamos mortos.
    Depois de todo este circo de dizerem que aquele clubzeco é que joga bom futebol.
    Depois de estarem tão arrogantes que o resultado ia ser muito "claro".
    Pumba!! Engolem no seco.

    Para além de estar a individualizar, o colectivo esteve impecável.
    Não só pelo jogo feito mas também por não se terem deixado ira abaixo.
    Aliás foi sempre até lá em cima, mas com calma e o pensamento certo no jogo.
    Maxi disse mais uma vez que está aqui para o futebol e não para apanhar o lixo que esses lampiões tanto fazem.
    Chidozie, teve uma estreia de sonho, um júnior a dar uma chapada de luva branca a quem o receava pela idade ser muito jovem.
    Casillas fez jus ao seu nome, mas que que noite do San Iker!!
    Da defesa para a frente não há ninguém que mereça grande destaque acima dos outros, porque estiveram todos como se fosse um só.

    Para dizer que, quando é para jogar futebol nós estamos lá, e quando é para o cacete, já se sabe que é o forte dos encornados.

    Hoje o Brasão Abençoado foi respeitado e sentido.
    A nossa confiança acabou de ganhar mais uma percentagem.

    Sempre dizem que o FC Porto esteve morto.
    Hoje provamos que não estamos mortos. Aliás até fomos fantasmas que pairaram sobre os outros.

    Agora não larguem isto.
    É tempo de nos agarrar nos nossos objectivos e não ter mais nenhuma "surpresa" como contra o Arouca.

    É tempo de cerrar dentes e ir com tudo.
    Aproveitem este embalamento de moral para o resto da época.
    Estejam concentrados e sintam ainda mais o FC Porto daqui para a frente.

    Temos tudo para partimos e chegar felizes com conquistas.

    É tempo de acreditar com tudo e em tudo.

    Força jogadores!
    Força FC Porto!!

    Next stop: Westfalenstadion.
    Lass uns los FC Porto!!!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Confesso que já estava farto de escrever sobre tanta tristeza, tanta amargura, tanto desgosto provocado por tantas coisas que jamais julguei possíveis de ver no clube que tanto gosto.

    Como escrevi no meu último texto aqui no blog, é infinitamente mais fácil ser adepto quando se ganha do que quando se perde e tudo corre mal. Eu opto por ser SEMPRE adepto do FC Porto, dar a cara e a opinião quando ganho e quando perco. Não me coloco na toca quando as coisas correm mal, mas também sou o primeiro a vir falar quando ganhámos. O apoio é muito fácil no dia de hoje, mas é tão mais difícil depois de uma derrota…

    Como também escrevi nesse post, reafirmo-o hoje, aqui e agora: não acreditava sequer que fosse possível sacarmos um ponto do jogo de hoje. Não pela falta de qualidade do plantel (estou farto de dizer que temos bons jogadores e condições para o sucesso), mas pelo deplorável estado mental da equipa, um grupo de jogadores completamente esquizofrénico que tanto perde com a m**** do arouca em casa (sim, com golo limpo mal invalidado!), como faz uma excelente recuperação no Estoril… A juntar a tudo isto, a enorme desvantagem para o líder, a enorme instabilidade por atitudes inacreditáveis de quem era menos suposto ter essas atitudes e uma fase super-instável sob vários pontos de vista tudo fazia crer que hoje ia correr mal.

    Como se não bastasse, lesão de Marcano, apenas 2 centrais, um deles sem um único minuto na 1ª Liga. A juntar a tudo isto, e temos de ser sérios na análise e não porque ganhamos esquecer o contexto antes do jogo, a verdade é que o adversário vinha de um ciclo fortíssimo de vitorias, com muitos golos e enorme eficácia.

    E confesso também sem qualquer tipo de problema… Quando sofremos o 1º golo aos 18 minutos pensei para comigo: “hoje é mais uma tristeza, só espero que com números não muito dilatados”.
    O resto da história não é preciso repetir porque todos sabemos como acabou.

    Sim, é verdade que não fizemos um jogo perfeito, tivemos alguns problemas defensivos, mas (Uff, finalmente elogios nestes últimos tempos tão sombrios para nós Portistas) é justíssimo dizer que:

    1) Uma exibição monstruosa de Casillas. Defesas de classe mundial. Ainda assim não me esqueço dos 3 pontos perdidos em guimarães, mas também é verdade que já tinha safo 2 pontos em Tondela. Contas à merceeiro e resumidamente, +3 pontos na luz, -3 pontos em guimarães e +2 pontos em Tondela. O saldo positivo é de +2 pontos. Espero que até ao final do campeonato nos dê mais uns 4 ou 5 pontos, foi para isso que foi contratado. Mas repito, hoje fez defesas inacreditáveis… A defesa ao remate do Indi é uma coisa de outro planeta, não deste. Classe, classe e mais classe no jogo de hoje por parte do espanhol!

    2) Depois do golo sofrido, viu-se entreajuda, calma na forma como a equipa reagiu e jogadas com objetividade, algo que não tem sido propriamente a marca do FC Porto do último ano e meio. Se critico quando vejo coisas que me desagradam, hoje tenho de elogiar: hoje jogaram à PORTO!

    3) Danilo Pereira está um monstro a defender, melhora a atacar de jogo para jogo. O melhor do FC Porto nos últimos tempos. Uma grande época!

    4) Layun tem 13 assistências. Temos um lateral-esquerdo titular de nível mundial e um lateral-suplente de nível distrital. Deus proteja Miguel Layun de uma qualquer lesão nos tempos próximos.

    5) Aboubakar hoje foi eficaz…

    6) Marega pode ser útil… Em meia hora fez MUITO mais que Corona em 60 minutos. Bem orientado e com a cabeça no lugar o maliano pode ser uma agradável surpresa.

    7) Herrera é o jogador mais inacreditável que já vi… Capaz de ser genial, capaz de ser medíocre no jogo a seguir. Hoje jogou muito, mas se calhar para a semana com o Moreirense em casa apaga-se novamente. Se tivesse alguma constância no seu rendimento, poderia ser jogador de nível mundial.

    8) De resto, fomos uma equipa no verdadeiro sentido da palavra.

    Hoje vou dormir feliz… Já estava com saudades de o meu clube me dar uma alegria assim…

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  5. Finalmente vimos um grande PORTO e logo no melhor anfiteatro possível: o ninho dos galináceos!!!
    Parabéns, em especial, a quem foi ao galinheiro. Infelizmente tive de me contentar em dar 9,90 € para ver o jogo na companhia da família e amigos...

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  6. RCBC, relativamente ao HH, concordo consigo.
    Uns jogos bem, outros nem por isso. Jogador espetacular? Não, mas jogador que imprime dinâmica à equipa.
    Se analisarmos bem, os jogos mais bem conseguidos são fora de casa.
    O jogo dele é baseado nos passes em rotura, o que faz com que corra riscos em demasia e tenha falhas.
    Quando joga no Dragão, os adeptos já não toleram os erros e começam os assobios.
    Fico com a sensação que o problema dele é ser psicologicamente sensível, porque a partir daí é uma bola de neve e os erros passam a acontecer porque os nervos começam a tomar conta dele e nunca mais endireita.
    Nos jogos fora, como não existem os assobios ele começando a engrenar, faz bom jogos como o de hoje na Luz.
    Começa a ser difícil para os jogadores desempenharem bem as suas funções no Dragão.

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  7. Comentário excelente, como sempre. Outros cometários muito bons com o RCBC à cabeça, também como sempre. A minha modesta opinião, centrando-me no papel de José Peseiro:
    PESEIRO, o obreiro da fantástica vitória de uma una e forte EQUIPA Portista!
    A vitória no reduto do Carnide, mais conhecido por 5LB, foi laboriosa e discutida com muito empenho por todos os jogadores portistas. Em campo houve uma equipa, uma verdadeira EQUIPA! Muito se falou de Casillas, Chidozie, Maxi, Danilo, Herrera e todos os outros dessa una e forte EQUIPA. Falou-se pouco de um homem, um estratega, o mestre, o líder, um homem que dá pelo nome de José Peseiro.
    PESEIRO foi o obreiro desta fantástica vitória. Foi ele que tomou as primeiras e importantes decisões ao formar a equipa. Manteve Danilo no meio campo e, numa deliberação corajosa mas sapiente, incluiu o jovem Chidozie no eixo da defesa! Uma medida que se revelou decisiva para o jogo e, quiçá, importante para o lançamento da carreira, que se antevê brilhante, do jogador nigeriano.
    Durante o jogo Peseiro comandou e orientou não perdendo o “norte”. Taticamente esteve perfeito: de início colocou Brahimi no meio devolvendo-o depois, tal como a André André, à posição habitual. Isto resultou num agigantar da equipa e em maior fluidez de jogo. O segundo tempo foi demolidor em termos de estratégia! Se grande parte ocorreu com alternância de jogadas ofensivas, a força da equipa portista foi, num crescendo, atingir o vértice máximo da competência: a reviravolta no marcador! Peseiro deu umas calcinhas de carácter tático ao Rui S/Vitória…
    Em suma, as vedetas em campo brilharam, mas Peseiro, o treinador Portista, foi… brilhantíssimo!

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  8. William Wallace13 fevereiro, 2016

    Malta eu sou um Portista do interior, sofro, sinto pelo nosso F.C.P., confesso que não acreditava nesta vitoria e continuo a pensar que seremos campeões, perdoem-me o realismo mas esse realismo (pragmatismo / pessismo) é um dos traços do nosso ADN.
    Apenas quero dizer 2 coisas, por favor façam força para voltarem a por os numeros das camisolas a vermelho.
    A outra prende-se com a gestão do plantel, no inicio da época era mais que obvio que precisavamos de mais um central tendo por certo que o Diego Reyes tinha de rodar, foi com grande espanto que vi o Lichnovsky ser emprestado em Janeiro desfalcando ainda mais um sector que sempre nuclear na nossa equipa e por força das circunstancias sermos obrigados a chamar um miudo da equipa B sem rotação mas correu bem. Para quem está dentro é obvio que o empr´stimo do Lichnovsky não foi decidido pela administração mas o forçar de uma situação por factores externos, como explicar também ir buscar o Marega e mais um guarda-redes quando temos bons jogadores de ataque emprestados (para mim o marega é bom mas não é superior aos outros).
    Espero portanto que esta vitoria ou outras não silenciem o que tem de ser dito no local próprio para bem do nosso F.C.P..

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  9. off topic
    "A Autoridade da Concorrência (AC) está a analisar os contratos de Benfica, FC Porto e Sporting com as operadoras de televisão NOS e MEO e deverá chumbá-los por causa da excessiva duração."

    Até que ponto isto é provável poder acontecer?

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    1. A decisão da AC é indiferente, caro Antonio. Se chumbar, passa-se a um contrato tipo 5lb. Ou seja, acerta-se uma renovação automática de x em x anos, com valores estipulados à partida. É evidente que em todas as renovações, respeitando os prazos de aviso prévio contratualizados, as partes podem não prolongar o contrato. O que pode inclusivamente permitir renegociações em alta. E em baixa? Dificilmente. Só mesmo se a base social de suporte do FCP, adeptos, diminuísse. Não vamos ser menos pois não? :)

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  10. Ontem depois do final do jogo, fiz questão ver o programa na Televisão Pública Portuguesa RTP3. No painel estavam 3 benfiquistas dos quais 2 assumidos e um dissimulado juntamente com o vocalista dos Blind Zero. O João Gobern estava num estado de delirante, voz trémula anunciar um pré enfarte, do outro lado o treinador Manuel José resignado com a derrota e o dissimulado Carlos Daniel com as suas mirabolantes análises delirantes, este dissimulado pago por dinheiros públicos mais uma vez faltou ao respeito ao FCP, "O BENFICA RESSUSCITOU UM MORTO" apenas referiu as oportunidades de golo dos merdas, dizia ele "6/7 oportunidades claras de golo", nunca mencionou uma única oportunidade do FCP nem comentou a reviravolta do FCP em plano estádio da luz.
    O vocalista dos Blind Zero foi remetido ao silêncio, nunca lhe passaram a palavra e quando intervia rapidamente era silenciado, tambem nunca se afirmou e calou-se o programa todo!
    Quem não se lembra da derrota do FCP no Dragão no ano passado por 0-2, neste jogo “os merdas”, remataram apenas 2 vezes à baliza,100% eficácia, depois do FCP enfiar 2 bolas no poste, 1 na barra etc.
    As análises do dissimulado Carlos Daniel no final do jogo foram as seguintes:
    “Vitória justissima do Benfica! o rigor tático de Jorge Jesus e a eficácia do Benfica ditaram o resultado”
    Não há palavras para este grande FDP, mais um FDP no meio de uma corja de FDP’s com a diferença que este FDP tem responsabilidades acrescidas, é director de informação de um canal público pago por todos nós, inclusivé Portistas.

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