03 fevereiro, 2016

PÉ E 3/4 NO JAMOR.

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GIL VICENTE-FC PORTO, 0-3

Taça Portugal, meia-final, 1ª mão
qua, 3 Fevereiro 2016 • 20:00
Estádio: Cidade de Barcelos
Assistência: -


Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Assistentes: Jorge Oliveira e Pedro Fernandes.
4.º Árbitro: Rui Oliveira.

GIL VICENTE: Serginho, Pedro Lemos, Cadú (c), Renan, Bruno Silva, Djamal, Alphonse, Vítor Gonçalves, Vágner, Simy, Avto.
Suplentes: Iván Cruz, Sandro, Platiny, Yeo Bong (74' Djamal), Toro (84' Simy), Yartey (62' Avto), Fatai.
Treinador: Nandinho.

FC PORTO: Helton (c), Maxi, Maicon, Marcano, Layún, Rúben Neves, Danilo, Brahimi, Marega, Suk, Varela.
Suplentes: José Sá, Martins Indi, Aboubakar (75' Suk), Sérgio Oliveira (69' Brahimi), José Ángel (69' Layún), Herrera, Corona.
Treinador: José Peseiro.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Rúben Neves (45'+1), Suk (59'), Sérgio Oliveira (70').
Disciplina: cartão amarelo a Vágner (6'), Maicon (34'), Djamal (42'), Simy (81'), Yeo Bong (84'); cartão vermelho a Bruno Silva (67').

O jogo em Barcelos com o Gil Vicente carimbou praticamente o acesso ao Jamor 5 anos depois de lá ter estado pela última vez. Na altura, o FC Porto acabado de vencer a Liga Europa, venceria o V. Guimarães por concludentes 6-2. Desta vez, o FC Porto só tem que confirmar no Dragão o bom resultado alcançado em Barcelos por 3-0 para defrontar na final o vencedor da eliminatória Sp. Braga-Rio Ave.

José Peseiro fez uma selecção bastante criteriosa e equilibrada para o jogo desta noite com um misto de titulares e segundas escolhas. Mas o onze titular deu e dava garantias de poder alcançar um bom resultado no Estádio Cidade de Barcelos, pese embora a sorte ter estado do lado dos Dragões em alguns momentos-chave do jogo. Mas sem sorte, não há campeões.

O jogo começou bem para os Dragões que dominavam a partida e procuravam o golo. Mas apesar de uma primeira parte aceitável o golo não surgia. Em contrapartida, o Gil Vicente criou alguns embaraços a Helton. Na melhor oportunidade, os galos de Barcelos atiraram uma bola com estrondo à barra da baliza portista.

No entanto, o FC Porto já se queixava de uma grande penalidade a castigar carga sobre Suk na área contrária que o árbitro não assinalou. Árbitro que minutos depois assinalou prontamente uma falta idêntica sobre o mesmo jogador mas no meio-campo.

Critérios!!!

Apesar de algumas ameaças e duas oportunidades perdidas por Suk e Marega, o FC Porto chegaria ao golo aos 45 minutos. Após um pontapé de canto, a bola sobrou para a entrada da área onde Rúben Neves rematou colocado ao ângulo inferior da baliza dos gilistas.

Ao intervalo, esta vantagem foi motivadora para o FC Porto. Na segunda metade, o Gil Vicente começou por criar nova grande oportunidade com Renan a surgir na área com a bola a beijar o ferro da baliza de Helton.

Depois disso, só deu FC Porto, não obstante, Maicon ter-se safado de um segundo amarelo e consequente expulsão que o árbitro não sancionou, deixando passar uma falta clara perto da grande área portista.

Aos 59 minutos, Layún, quem havia de ser, fez um cruzamento com conta, peso e medida onde Suk cabeceou e marcou o segundo golo da partida. O 0-3 surgiu aos 71 minutos com Layún, novamente como protagonista. O mexicano arrancou um livre à entrada da grande área. Foi substituído, nesse momento, juntamente com Brahimi e entraram para os seus lugares, José Angel e Sérgio Oliveira. Foi o médio português cobrar o livre de forma superior fazendo o terceiro golo e “matando” praticamente a eliminatória.

Até ao fim, o FC Porto poderia ainda ter dilatado para 0-4 mas seria castigo demasiado severo para o Gil Vicente que justificou outro resultado.

Registos finais para as boas prestações de Layún, Varela na 2ª parte e Sérgio Oliveira com uma boa entrada. Também o golo que Rúben Neves marcou pode ter sido importante para o futuro. No entanto o MVP do encontro foi claramente Danilo. Imperial!

O FC Porto recebe no Domingo o Arouca a contar para a 21ª Jornada da Liga NOS.



DECLARAÇÕES

José Peseiro: “O 3-0 é um resultado justo”

José Peseiro considerou que o 3-0 conseguido no terreno do Gil Vicente foi um “resultado justo” para o que aconteceu na partida da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, esta quarta-feira. O treinador julga que se trata de uma vantagem "boa” para a segunda mão e antecipou que a equipa vai “encarar com a mesma responsabilidade, mas se calhar com mais tranquilidade” o encontro do Estádio do Dragão, a 2 de março. Sobre a partida em Barcelos, revelou que o “empenho, determinação, humildade e exigência” dos seus jogadores o satisfizeram.

“Para vencer tínhamos de fazer um bom jogo. Sabíamos o que tem sido a força do Gil Vicente em casa e o 3-0 é um resultado justo, digo eu. Foi um jogo em alguns momentos mais difícil, que depois tornámos mais fácil, e assim concretizámos o objetivo. Acabou a primeira mão, mas para estar no Jamor ainda falta um jogo”, declarou o técnico, na entrevista rápida que se seguiu ao apito final. Aí, mostrou-se ainda satisfeito com a evolução da equipa e com mais uma vitória, que dá consistência a essa construção: “Sabemos que temos coisas para melhorar. Como já disse várias vezes, temos um grupo de gente que tem qualidade e potencial”.

O treinador do FC Porto apelidou a exibição azul e branca de “contundente” e reconheceu que o adversário criou mais problemas nos primeiros 45 minutos. Depois, não quis fazer comparações com o passado em termos de presença na grande área: “Chegámos com os jogadores que entendemos que é necessário, por vezes de mais, e até nos pusemos a jeito das transições do Gil Vicente” assinalou. Já na sala de imprensa, e em relação à escolha de Brahimi para a posição de médio mais avançado, lembrou que Varela, André André ou Corona são outras escolhas possíveis para esse posto específico.

Quanto à lesão de Suk, Peseiro confessou ainda “não ter dados” para a avaliar, admitindo depois que já pensa no próximo jogo da Liga NOS (este domingo, às 19h15): “Queremos recuperar os jogadores, nestes três dias, para ganhar ao Arouca. É esse o principal desafio neste momento”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

2 comentários:

  1. Boas tardes colegas,
    O jogo foi isso que escreveste e pouco mais. Nem o Porto jogou mto bem, não seria de esperar a meu ver, nem o Gil me pareceu que tivesse ambições muito legitimas de quem chega a uma meia-final da Taça. Acho, que o Gil devia ter feito mais pela vida pq estes jogos só se jogam de vez em quando e ter uma primeira mão em casa, devia ter posto a "carne toda no assador" e aí sim, veríamos se esta equipa "mista" do FCPorto daria conta do recado.
    No meio de tudo isto, quer-me parecer que o obvio está á frente dos olhos de toda a gente e que é o meio campo da equipa! Qualquer outra formação no meio campo que não seja: Danilo, André-André e Rubén Neves parece-me errada. O Rubén ontem obteve "só" 95% de passes certos... o Herrera num dia bom deve conseguir 40%?? 50%%?? Não é comparável e quanto mais estável for o meio campo e quanto mais entrosamento tiver, melhor. O Sérgio precisa de jogar mais e talvez fosse conveniente dar descanso ao Maxi e ao Layún pq vêm aí jogos importantes em que eles são precisos a 100%.
    Pró Jamor acho que isto chega. Pró resto da época, gostava de ver o FCPorto a carburar mais um bocadinho para alimentar a esperança até ao fim.
    Abs.

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  2. “Exibição competente”, como exigia Peseiro.
    A equipa portista trabalhou com denodo, sem vedetismo, patenteando um muito notável sentido de entreajuda neste jogo correspondente à primeira-mão das meias-finais de Taça de Portugal. A aproximação de linhas, o jogo pautado para o ataque, a nova dimensão do meio campo, a nova dinâmica de conjunto, tornam esta equipa diametralmente oposta à que o anterior treinador “comandava”. Vivacidade, apego à luta, solidariedade, garra e determinação, competência, são os predicados maiores desta NOVA equipa liderada por José Peseiro.
    Não quero fazer destaques entre os intervenientes. Mas deixem-me falar de Sérgio Oliveira: aqui está um jogador, proveniente das escolas do Clube, que anda, lamentavelmente, “escondido”! Não faço juízos de valor nem tão pouco culpo quem quer que seja. Mas é uma pena que este jogador, um “puro-sangue” com uns pés fantásticos e técnica das melhores, não tenha mais oportunidades. Vamos ver se Peseiro encara o assunto.
    Últimas notas:
    - Gosto do discurso de Peseiro. Gosto, muito francamente!
    - Helton: como me emocionei vendo os olhos brilhantes e o sorriso rasgado de crianças, com camisolas do FC Porto vestidas, ao serem abraçadas pelo nosso GRANDE Helton! Obrigado por tudo, Campeão! És um exemplo.

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