http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
A Calçada está de volta e encobre-se entre contentamento e tristeza. Pois é, as pisadas que o comum adepto portista tem vindo a percorrer ao longo da época e pródiga em vivenciar momentos de alegria, como o da última vitória sobre o SCP para a Taça de Portugal, e momentos de alguma tristeza como a inconstante regularidade exibicional em alguns jogos (mais do que o normal), e a “pobreza franciscana” que assola o nosso pequeno país à beira mar plantado, e de que particularmente, temos vindo a ser alvo. Sendo como o principal fetiche sadomasoquista, dos abutres sedentos de carne (vitórias), a todo o custo.
E diz o calceteiro que o nosso País à beira mar plantado é pequeno, mas é, no entanto, grande no carnaval. Talvez por sermos irmãos de sangue do País das caipirinhas, somos embebidos no seu espírito e fazemos jus à sua verdade verdadinha de que “a vida são dois dias e o carnaval são três”, graduando-a, até, para “a vida são dois dias e o Carnaval são três mas a palhaçada é até a Mouraria ser campeã”, seja isto os dias, anos, décadas que forem, interprete-se.
Enquanto por lá canta-se, dança-se e elege-se os melhores, outros por cá disfarçam-se e colocam, pomposamente os elásticos nas suas caras e saiem até à assembleia da república e à rua a mostram à imprensa que os bajula as figuras tristes que gostam de fazer, só com o gozo de fazer campeões nacionais perder a cabeça em túneis obscuros, com câmaras retiradas e manipuladas, como se do Big Brother se tratasse.
O medo instalou-se e afinal a galinha dos ovos de ouro, que dava aos oito golos em casa e prometia não sofrer mais do que sete em todo o ano, precisa de mais e mais. Precisa que o Bom Jesus, por exemplo, deixe de ser em Braga e passe a ser também na Capital (se já o fizeram com a Red Bull Air Race…). O importante é que nada do que é bom em Portugal, esteja fora da concha lisboeta.
Mas engane-se quem pensa que o Carnaval para estes senhores é só isto, nada disso. É preciso tirar umas bombinhas de mau cheiro da cartola e castigar, só por acaso, bons jogadores da equipa que liderava o campeonato por três meses e castigar outros até à moda deles poderem jogar contra os azuis e brancos, numa decisão germinada um dia após término da janela de transferências (é de congratular tal profissionalismo e timming). Parece que jogar ao(s) e com os Domingo(s) também já assusta e antecipar jogos, repentinamente, é que é ter verdade desportiva.
Afinal de contas, ter capas de jornal vermelhas, sem ser as do Braga é que vende…Haja "Paciência"!
Castigos preventivos, de açaime na boca, fechados numa jaula e numa montanha longínqua, antes de uma qualquer decisão, também só mesmo para alguns. Aos outros é deixá-los à solta a pontapear colegas no chão e dar coices que valem penalties e vitórias. Criticam também o novo reforço portista, por, vir agora, falar de mais e já estar a mostrar serviço; coerentes são eles que continuam sem falar e sem mostrar os vídeos que prometeriam ser uma verdadeira estreia “Nacional”. É caso para dizer que o Carnaval sem tais brincadeiras nem tinha piada e mais parecia a Páscoa.
Tantas e tantas são as peripécias, mal explicadas, com que o calceteiro se depara, que até lhes perde a conta, mas, de uma coisa ele também não se esquece, podem-se perder todas estas guerras mas o que importa é ganhar a última. Para isso, é importante um Porto unido e que histórias de indisciplina, verdadeiras ou não, não saiam para fora das paredes do balneário, que pessoas importantes no clube não batam com a porta sem mais nem menos e que transferências com nome saiam goradas, sem explicação aparente e convincente. O calceteiro relembra que não foi isto a que nos habituamos e que tanto é reconhecido por todos.
O Porto que cresci a amar, é o Porto que vi contra o Sporting, no último jogo, e a denunciar, sempre, pela boca do seu presidente o capitalismo que também domina o futebol. Fica, para isso, o registo de um outro líder de outros tempos:
“O que me preocupa não é o grito dos Maus. É o silêncio dos Bons”, Martin Luther King.
Fiquem por aí... que eu fico!
E diz o calceteiro que o nosso País à beira mar plantado é pequeno, mas é, no entanto, grande no carnaval. Talvez por sermos irmãos de sangue do País das caipirinhas, somos embebidos no seu espírito e fazemos jus à sua verdade verdadinha de que “a vida são dois dias e o carnaval são três”, graduando-a, até, para “a vida são dois dias e o Carnaval são três mas a palhaçada é até a Mouraria ser campeã”, seja isto os dias, anos, décadas que forem, interprete-se.
Enquanto por lá canta-se, dança-se e elege-se os melhores, outros por cá disfarçam-se e colocam, pomposamente os elásticos nas suas caras e saiem até à assembleia da república e à rua a mostram à imprensa que os bajula as figuras tristes que gostam de fazer, só com o gozo de fazer campeões nacionais perder a cabeça em túneis obscuros, com câmaras retiradas e manipuladas, como se do Big Brother se tratasse.
O medo instalou-se e afinal a galinha dos ovos de ouro, que dava aos oito golos em casa e prometia não sofrer mais do que sete em todo o ano, precisa de mais e mais. Precisa que o Bom Jesus, por exemplo, deixe de ser em Braga e passe a ser também na Capital (se já o fizeram com a Red Bull Air Race…). O importante é que nada do que é bom em Portugal, esteja fora da concha lisboeta.
Mas engane-se quem pensa que o Carnaval para estes senhores é só isto, nada disso. É preciso tirar umas bombinhas de mau cheiro da cartola e castigar, só por acaso, bons jogadores da equipa que liderava o campeonato por três meses e castigar outros até à moda deles poderem jogar contra os azuis e brancos, numa decisão germinada um dia após término da janela de transferências (é de congratular tal profissionalismo e timming). Parece que jogar ao(s) e com os Domingo(s) também já assusta e antecipar jogos, repentinamente, é que é ter verdade desportiva.
Afinal de contas, ter capas de jornal vermelhas, sem ser as do Braga é que vende…Haja "Paciência"!
Castigos preventivos, de açaime na boca, fechados numa jaula e numa montanha longínqua, antes de uma qualquer decisão, também só mesmo para alguns. Aos outros é deixá-los à solta a pontapear colegas no chão e dar coices que valem penalties e vitórias. Criticam também o novo reforço portista, por, vir agora, falar de mais e já estar a mostrar serviço; coerentes são eles que continuam sem falar e sem mostrar os vídeos que prometeriam ser uma verdadeira estreia “Nacional”. É caso para dizer que o Carnaval sem tais brincadeiras nem tinha piada e mais parecia a Páscoa.
Tantas e tantas são as peripécias, mal explicadas, com que o calceteiro se depara, que até lhes perde a conta, mas, de uma coisa ele também não se esquece, podem-se perder todas estas guerras mas o que importa é ganhar a última. Para isso, é importante um Porto unido e que histórias de indisciplina, verdadeiras ou não, não saiam para fora das paredes do balneário, que pessoas importantes no clube não batam com a porta sem mais nem menos e que transferências com nome saiam goradas, sem explicação aparente e convincente. O calceteiro relembra que não foi isto a que nos habituamos e que tanto é reconhecido por todos.
O Porto que cresci a amar, é o Porto que vi contra o Sporting, no último jogo, e a denunciar, sempre, pela boca do seu presidente o capitalismo que também domina o futebol. Fica, para isso, o registo de um outro líder de outros tempos:
“O que me preocupa não é o grito dos Maus. É o silêncio dos Bons”, Martin Luther King.
Fiquem por aí... que eu fico!
Agora, espero que, definitivamente, o F.C.Porto entre no rumo certo e lá para Maio a calçada mais uma vez seja azul e branca.
ResponderEliminarAbraço
Grande crónica João.
ResponderEliminarEspero q o meu PORTO continue a jogar a bola com aquela expressão de revolta que se viu na terça. E, claro, com a classe que andava escondida e q reapareceu.
E se jogarmos assim, passamos por cima desses silêncios que nos martirizam e nos deixam pensativos. Se jogarmos assim, mesmo caladinhos e a dar a outra face, ainda tenho esperanças que no fim quem ri somos nós!
A esperança é a última a morrer, e apesar de todos ao abalos que temos sofrido a verdade é que continuamos em todas as competições e com possibilidades de sair vitoriosos de todas. Nunca perco a esperança enquanto der para ganhar!
ResponderEliminarForça Porto, mostrem que as últimas goleadas não foram coincidência. Quem dá 5 a uma equipa como o Sporting, por muito má que esteja actualmente, não é por mero acaso, é pela força e espírito de equipa presentes em cada um!
Siga... rumo ao 1º lugar!
Magnifique!
ResponderEliminarConvido-vos a lerem esta crónica sobre a palhaçada a que estamos a assistir!
ResponderEliminar"Tunéis da discórdia"
http://futebolstorming.blogspot.com
7 estrelas... e meia, neste regresso tão saudado do nosso «calceteiro» ;D
ResponderEliminarsó não vê, quem não quer, ou é cego por... opção!
como tal, resta-nos continuar nesta nossa missão, a trilhar o caminho do PENTA e concerteza que se assim continuar, «bons ventos» nos esperam... i believe!!!
O Processo "Apito Encarnado" enviado ao Procurador Geral da Republica.
ResponderEliminarNa sua totalidade aqui:
http://sectorofensivo.blogspot.com/2010/02/apito-encarnado.html
Creio que toda gente com os olhos minimamente abertos já se apercebeu que este ano é à descarada.E isto não vai ficar por aqui.
ResponderEliminarComo já opinei uma vez, os papoilas tem de fazer tudo e mais alguma coisa para que este campeonato seja deles, pois lembrem-se que este ano empenharam-se até as cuecas.
ResponderEliminarO calceteiro acerta sempre. Já tinha saudades.
João, grande crónica!
ResponderEliminarO importante é que o nosso PORTO continue a jogar como jogou com o Nacional e com os calimeros!
BIBÓ PORTO