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Independentemente de se poder discutir o exagero ou não da expulsão de Maicon (maxi pereira seria expulso todos os jogos segundo este critério!), do estado do relvado encharcado, do autocarro boavisteiro (comum aliás a 90% das equipas da Liga) e de todos os fatores externos que se possam evocar, há uma verdade quanto a mim incontestável: mesmo em inferioridade numérica durante quase 70 minutos, o FC Porto tinha “obrigação” de marcar pelo menos 1 golo ao Boavista.
Confesso que para mim foi um enorme murro no estômago ver o FC Porto sem capacidade para marcar sequer um golo ao Boavista, uma equipa que no ano passado militava no 3º escalão e que manifestamente é das piores equipas da Liga, senão mesmo a mais miserável de entre todas. Após uma belíssima exibição frente ao BATE Borisov, uma equipa por exemplo incomparavelmente superior ao Boavista, coroada com um resultado galvanizador, esperava tudo menos a pior exibição da época no jogo do Dragão. Curiosamente, frente ao pior adversário que defrontámos até agora, fizemos a pior exibição, como consequência lógica a perca de pontos, que mais tarde podem ser determinantes na luta pelo título.
Relativamente ao jogo, a equipa voltou a demonstrar alguns dos problemas que já tinha evidenciado em jogos anteriores na presente época. Não foi tudo negativo, a equipa demonstrou, apesar da pobre exibição, algumas características do modelo de jogo que Lopetegui pretende implementar, o que já não é mau. Vê-se que há um modelo de jogo, que há um treinador que para o bem e para o mal não tem medo das decisões que toma, assumindo-as perante todo o plantel (não haver vacas sagradas, parece ser um bom principio de JL) e pelo menos em termos comunicacionais existe um discurso com pés e cabeça. No entanto, os problemas evidenciados pela equipa no domingo acabam por ser uma repetição do que já foi visto em jogos anteriores e que inclusivamente já tinha sido referido na altura em que ganhávamos os jogos.
O maior problema de todos continua a ser a insuficiente produção ofensiva da equipa, a falta de um maior número de oportunidades de golo e de mais intensidade ofensiva durante mais tempo no jogo. No jogo com o Boavista, NUNCA uma bola foi bombeada para área, o chamado chuveirinho. Se isto por um lado revela que a equipa “morre” agarrada ao seu princípio de jogo (o exemplo mais paradigmático de uma equipa que NUNCA joga direto é o Barcelona), revela também uma certa incapacidade de adaptação às dificuldades de determinados jogos, o que é mau. Se a equipa não conseguia criar volume ofensivo suficiente, se calhar não seria má ideia colocar Aboubakar ao lado de Jackson e procurar um jogo mais direto (não necessariamente o chuveirinho) nos últimos 15 minutos, mas não, continuou-se tranquilamente a trocar a bola no nosso meio-campo, sem praticamente fazer “cócegas” à defesa axadrezada.
Apesar do meu desagrado, considero que esta não é a altura para perdermos todos a cabeça e começar na velha tática do “disparar em tudo que mexe”. Há obviamente muitos aspetos a melhorar no FC Porto de JL, mas não admitir que há também coisas positivas no que temos visto neste FC Porto é injusto face ao desenvolvimento que temos visto nesta equipa.
Acredito que o empate frente ao Boavista foi um mero acidente de percurso. Agora temos de ir com toda a força a Alvalade, um estádio extremamente difícil nos últimos anos por vários fatores. Se não fosse pedir muito, gostaria de uma arbitragem isenta. Relembro que no ano passado perdemos 1/0 com golo em fora-de-jogo, tal como já tínhamos sofrido em fora-de-jogo o golo do empate no 1/1 na época de AVB, bem como outros lances de dúvida sempre decididos contra o FC Porto. Era importante que pelo menos houvesse um árbitro sério.
PS: Não percebi, nem acho que alguém me consiga explicar, o porquê de Jackson ter escolhido atacar para a área que tinha mais poços de água. Basicamente, o lance do Tello em que após o passe a bola pára na água, impedindo assim o golo de Brahimi, não teria acontecido na área contrária, e provavelmente tudo seria diferente. São disparates como estes que eu não compreendo numa estrutura profissional como a do FC Porto. E são disparates/pormenores destes que às vezes custam campeonatos!
Confesso que para mim foi um enorme murro no estômago ver o FC Porto sem capacidade para marcar sequer um golo ao Boavista, uma equipa que no ano passado militava no 3º escalão e que manifestamente é das piores equipas da Liga, senão mesmo a mais miserável de entre todas. Após uma belíssima exibição frente ao BATE Borisov, uma equipa por exemplo incomparavelmente superior ao Boavista, coroada com um resultado galvanizador, esperava tudo menos a pior exibição da época no jogo do Dragão. Curiosamente, frente ao pior adversário que defrontámos até agora, fizemos a pior exibição, como consequência lógica a perca de pontos, que mais tarde podem ser determinantes na luta pelo título.
Relativamente ao jogo, a equipa voltou a demonstrar alguns dos problemas que já tinha evidenciado em jogos anteriores na presente época. Não foi tudo negativo, a equipa demonstrou, apesar da pobre exibição, algumas características do modelo de jogo que Lopetegui pretende implementar, o que já não é mau. Vê-se que há um modelo de jogo, que há um treinador que para o bem e para o mal não tem medo das decisões que toma, assumindo-as perante todo o plantel (não haver vacas sagradas, parece ser um bom principio de JL) e pelo menos em termos comunicacionais existe um discurso com pés e cabeça. No entanto, os problemas evidenciados pela equipa no domingo acabam por ser uma repetição do que já foi visto em jogos anteriores e que inclusivamente já tinha sido referido na altura em que ganhávamos os jogos.
O maior problema de todos continua a ser a insuficiente produção ofensiva da equipa, a falta de um maior número de oportunidades de golo e de mais intensidade ofensiva durante mais tempo no jogo. No jogo com o Boavista, NUNCA uma bola foi bombeada para área, o chamado chuveirinho. Se isto por um lado revela que a equipa “morre” agarrada ao seu princípio de jogo (o exemplo mais paradigmático de uma equipa que NUNCA joga direto é o Barcelona), revela também uma certa incapacidade de adaptação às dificuldades de determinados jogos, o que é mau. Se a equipa não conseguia criar volume ofensivo suficiente, se calhar não seria má ideia colocar Aboubakar ao lado de Jackson e procurar um jogo mais direto (não necessariamente o chuveirinho) nos últimos 15 minutos, mas não, continuou-se tranquilamente a trocar a bola no nosso meio-campo, sem praticamente fazer “cócegas” à defesa axadrezada.
Apesar do meu desagrado, considero que esta não é a altura para perdermos todos a cabeça e começar na velha tática do “disparar em tudo que mexe”. Há obviamente muitos aspetos a melhorar no FC Porto de JL, mas não admitir que há também coisas positivas no que temos visto neste FC Porto é injusto face ao desenvolvimento que temos visto nesta equipa.
Acredito que o empate frente ao Boavista foi um mero acidente de percurso. Agora temos de ir com toda a força a Alvalade, um estádio extremamente difícil nos últimos anos por vários fatores. Se não fosse pedir muito, gostaria de uma arbitragem isenta. Relembro que no ano passado perdemos 1/0 com golo em fora-de-jogo, tal como já tínhamos sofrido em fora-de-jogo o golo do empate no 1/1 na época de AVB, bem como outros lances de dúvida sempre decididos contra o FC Porto. Era importante que pelo menos houvesse um árbitro sério.
PS: Não percebi, nem acho que alguém me consiga explicar, o porquê de Jackson ter escolhido atacar para a área que tinha mais poços de água. Basicamente, o lance do Tello em que após o passe a bola pára na água, impedindo assim o golo de Brahimi, não teria acontecido na área contrária, e provavelmente tudo seria diferente. São disparates como estes que eu não compreendo numa estrutura profissional como a do FC Porto. E são disparates/pormenores destes que às vezes custam campeonatos!
a opção do Jackson deverá ter sido orientada pela equipa técnica.
ResponderEliminarnão tenho a certeza disto , mas podes confirmar, o porto normalmente arranca as partidas a jogar para o topo norte e termina a atacar para o sul.
parece que desta vez foi ao inverso, arrancou para sul, onde estava mais àgua!
o intuito era não correr o risco de ter o relvado a proporcionar um qualquer lance de azar aos nossos defesas que poderiam permitir um lance de golo ao Boavista... sabendo que saímos sempre a jogar em passe.
jogar a defesa no campo alagado o risco de erro ao sair a jogar aumenta e ía obrigar a descaracterizar o tipo de jogo jogando mais longo.
parece uma explicação plausível.
A questão é que a única grande poça de água que tornava o terreno impraticável (tal foi bem averiguado antes do jogo pelos responsáveis das duas equipas) encontrava-se no centro da grande área para onde o FC Porto atacou na 1ª parte.
ResponderEliminarE era evidente que o jogo se passaria maioritariamente no meio-campo do Boavista e na segunda metade do meio-campo do FC Porto. Assim, importante era que a grande área para o qual o FC Porto iria atacar estivesse em perfeitas condições… E a escolha de Jackson foi exatamente atacar para a grande área com a grande poça de água.
Se a escolha foi da equipa técnica, então foi um grave erro de cálculo, uma vez que o Boavista iria sempre jogar com 11 jogadores ao pé da sua grande área, abdicando por completo de passar o seu meio-campo, pelo que a troca de bola dos defesas do FC Porto seria sempre fora da sua grande área, numa zona já sem poças de água.
Mantenho a minha opinião de que há pormenores que podem decidir campeonatos… No domingo a única zona do terreno impraticável foi exatamente aquela para a qual Tello tentou assistir Brahimi e que a bola parou a meio… Podemos agora supor se fosse para a outra baliza, se o passe tem sido mais trás, etc, etc… Mas é certo que os 2 pontos foram-se e agora a margem de erro encurtou-se e muito.
Mesmo a troca do Fabiano pelo GR espanhol poderá ser por causa do relvado... poderia nem estar planeada.
ResponderEliminarsabemos que o Fabiano tem no passe e controlo da bola a sua maior limitação. E, nas condições do relvado que estavam o risco de um erro era maior.
Não sei se este terá sido a pior exibição da época porque aqueles jogos contra o Paços, Moreirense e Guimarães também foram muito maus (o de Paços então...), mas espera-se muito mais desta equipa, não necessariamente obras primas de futebol, mas uma equipa que jogue sempre em cima do adversário e que crie muitas oportunidades (reais, não aquelas 22 que o nosso treinador viu!) de golo.
ResponderEliminarO jogo de Alvalade reveste-se agora de grande importância para que o Benfica não fuja na liderança.
Nuno Silva,
ResponderEliminarCom todo o respeito pelo Boavista, se nós tivéssemos jogado com o GR dos infantis não teríamos sofrido qualquer golo. Acho que o Fernandez não fez uma defesa nos 90 minutos e foi com eles a jogarem com menos 1, se tivesse sido 11 para 11 nao passariam do meio-campo.
Miguel,
Com o Guimarães na 2ª parte o FC Porto fez o suficiente para ganhar o jogo, inclusivamente marcou um golo legal que foi invalidado. Com o Moreirense, o FC Porto ganhou com mais tranquilidade do que por exemplo os encornados que só viraram depois de estarem a jogar contra menos um.
Apesar de tudo, acho que com o Boavista foi o jogo em que a equipa demonstrou menor capacidade em criar jogo ofensivo suficiente (apesar de 3 ou 4 situações claras de golo) para marcar 1 golo a um miserável adversário que jogou tudo menos futebol.
Na minha opinião o Porto não está a jogar mal, aliás ate da gosto ver esta equipa a jogar.
ResponderEliminarTêm tido sempre o controlo do jogo, nunca param de atacar, o único problema aqui é e só aproveitar os muitos ataques que fazem.
Não se esqueçam do ano passado que cada jogo dava vontade de adormecer, apenas um ou outro jogo tinha o seu interesse.