14 dezembro, 2009

Em ritmo de treino...

assistência: 32.519 espectadores.

árbitros: Pedro Henriques (Lisboa), Hernâni Fernandes e Gabínio Evaristo; António Augusto Costa.

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Fucile; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Hulk, Farías e Varela.
Substituições: Fucile por Rodríguez (68m), Raul Meireles por Guarín (75m) e Hulk por Mariano (80m).
Não utilizados: Beto, Falcao, Nuno André Coelho e Miguel Lopes.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

V SETÚBAL: Mário Felgueiras; Alan, Collin, Zoro, Zarabi e Ruben Lima; Sandro «cap», Djikiné e Alvaro Fernández; Keita e Luís Carlos.
Substituições: Alan por Paulo Regula (48m), Luís Carlos por Rui Fonte (55m) e Zoro por Ivo Pinto (85m).
Não utilizados: Nuno Santos, Lourenço, Bruno Monteiro e Bruno Lourenço.
Treinador: Manuel Fernandes.

golos: Farías (22m), Varela (25m).

disciplina: cartão amarelo a Ruben Lima (26m), Zoro (36m).

Há dias assim. Domingos em que, pese o horário matinal em que somos acordados pelos rebentos, acordamos satisfeitos. De sorriso no rosto. Um daqueles que rasga e deforma a face, brilhando de lés a lés. Um sentimento de exultação, de alegria desmedida, de euforia difícil de controlar. Se, aliados a esse estado de espírito, os mecanismos cerebrais contribuírem para o caldeirão de emoções, somos capazes de soltar uns berros de vitória. Dei por mim, ainda deitado no aconchego dos lençóis, a repetir mentalmente um cântico que povoou os meus sonhos nocturnos. “Jorge Costa, olé, Jorge Costa olé, olé…”

Nesta espécie de ode aos homens de Olhão [não existe um ditado qualquer que afirma que “em Olhão, mandam os que lá estão”?], até o sol matinal brilhava intensamente. Foi então assim, num misto de ansiedade crescente, misturada com umas pitadas de regozijo, que mergulhei de seguida na leitura dos cabeçalhos dos jornais, enquanto depenicava o pequeno-almoço.

Não demorei muito tempo. Existiu um travão no entusiasmo, ao ler que Jesualdo iria optar por modificações na equipa principal. Não falamos de alterações pontuais, cirúrgicas. Mas, fazendo fé nos tablóides, numa mini-revolução. Fiquei com o estômago às voltas, contorcendo-se com a dose habitual de nervosismo. A uma semana do clássico, a previdência do treinador portista apresentava razões plausíveis para tal? Sim, se tivermos em conta a recente sucessão de jogos, com as vitórias em Guimarães e Madrid a obrigarem os Dragões a jogarem perto do limite físico aconselhável. Não, se usarmos o método tradicional de contar pelos dedos. Depois do Setúbal, existe um [longo] hiato de 7 dias. Uma semana. Perfeitamente encaixáveis numa estratégia de planificação para um jogo importante. Sem necessidade de descansar pedras-chave.

Afastei os pensamentos pessimistas. “Caramba, é o Setúbal. Não é nenhum bicho-papão”, ralhei comigo mesmo, perante os temores descabidos. Mas não pude reprimir um arrepio de medo, ao relembrar o pesadelo do jogo frente ao Belenenses [ainda não é quantificável a importância dos 2 pontos perdidos], em que a paupérrima exibição esbarrava, invariavelmente, nos postes da baliza adversária, ou em qualquer esforço titânico dos defesas.

Hoje, no entanto, de lá por onde der, é para vencer. Bem ou mal. De forma exuberante ou insegura. Importa apenas adicionar mais 3 pontos à colheita que se apresenta na tabela classificativa. E, com isso, aumentar exponencialmente a pressão sobre o pretenso e auto-proclamado “dream-team” da capital. Que já treme, não tenham dúvidas, como atestam as dificuldades recentes nas suas exibições e a força empregue no simples acto de mascar uma chiclete. Já não basta fazê-lo de boca aberta, agora acrescenta-se uma fúria quase homicida na acção. Mas isso, para já, são contas de outro rosário…

Às 20.15 o Porto entrou em campo, juntamente com o autocarro sadino, com Manuel Fernandes a tentar a solução dos 3 centrais, num 5-2-2-1 ultra-defensivo. Nos azuis e brancos, Sapunaru apareceu no lugar de defesa-direito, passando Fucile para o lado esquerdo. Flanco, aliás, totalmente remodelado, com os internacionais uruguaios – Alvaro Pereira e Rodriguez – a serem poupados. Hulk reaparece, igualmente, no eleitos de Jesualdo, colado ao lado direito, com Farías a substituir Falcao, na frente de ataque.

Desde logo, várias ilações poderiam ser tiradas:

  • O lado esquerdo capaz de aportar enorme profundidade, face ao pendor atacante de Fucile, aliado ao fulgor ofensivo de Varela;

  • O desprotegido lado direito, “apenas” com Sapunaru, sabendo-se da aversão de Hulk nas tarefas defensivas, obrigando Belluschi a fechar, de forma a impedir as investidas de Keita;

  • Bastaram 5 minutos para nos apercebermos que seria um jogo de sentido único, com 21 jogadores a palmilharem o meio-campo defensivo dos sadinos;

  • As previsíveis e esperadas trocas de flanco, entre Hulk e Varela, esperando-se que as mesmas ajudassem a desequilibrar as muralhas defensivas, criando condições para o aparecimento dos médios portistas, com a capacidade de remate de Meireles e Belluschi a poderem fazer estragos.
Foi precisamente do argentino o primeiro momento de espectacularidade, ao rematar à trave, na marcação de um livre directo. Momento sublime, merecendo ser apreciado várias vezes a técnica do jogador portista. Não foi necessário esperar muito mais, para ver novo lance de enorme perigo na área sadina. O resultado foi similar, com Meireles [lá está o aparecimento dos médios, aproveitando o acantonamento defensivo do adversário] a fuzilar a baliza contrária, levando o esférico a beijar o travessão. Pressentia-se o golo, a qualquer instante. Tudo apontava, finalmente, para um jogo tranquilo, no Dragão. As preces foram ouvidas.

Fucile, beneficiando da oferenda contrária, concedendo inúmeros metros de terreno – logo a ele, com obvia veia atacante – aproveitou para servir o instinto matador de Farías. Primeiro lá dentro, com inteira justiça. Ainda se comemorava o tento inaugural, quando Varela sentenciou a partida. Com 25 minutos decorridos. Remate fortíssimo do extremo, aproveitando uma bola solta à entrada da área. E, por mim, as cortinas poderiam ter sido fechadas, com o THE END da praxe.

Se, por um lado, a robustez do resultado aliviava a tensão nervosa, por outro terminava com a competitividade do encontro. O Setúbal, patético nas intenções, não arriscava um milímetro nos seus processos defensivos. Os comandados de Jesualdo, por sua vez, usavam o habitual controlo de gestão, evitando correrias desnecessárias. E deu para tudo…

A segunda metade foi jogada, literalmente, em ritmo de treino. Sem qualquer preocupação quanto ao resultado, tamanha era a docilidade do opositor, o Porto limitou-se a deixar correr o tempo, pontuando as suas acções com esporádicos momentos de fantasia, sempre a cargo de Hulk e Belluschi. As pinceladas de magia, feitas com os pés de veludo do argentino, ou em ritmo de bailado, pelo brasileiro, iam ajudando a quebrar a monotonia. Nos últimos 20 minutos, o treinador portista concede alguns minutos de merecido descanso a Fucile, levando à entrada de Rodriguez. Na prática, isso apenas aferia a imagem geral sobre o encontro: FÁCIL, com os azuis e brancos a usarem um pouco habitual 3-4-3.

O melhor do Porto: Num jogo destes, de sentido único, é complicado pontuar os elementos portistas. Qualquer argumento esbarra sempre na dúvida sobre o valor do adversário. Convenhamos, depois do Belenenses, este Setúbal tem uma qualidade de jogo imprópria para consumo. Voto em Fucile, que potenciou ainda mais o imenso fosso qualitativo que separa ambas as equipas, com Belluschi a secundá-lo. Revelando ser um trunfo precioso, no futuro, nos lances de bola parada, o argentino confere sempre uma qualidade extra a tudo o que faz, procurando sempre servir o avançado com passes açucarados.

Arbitragem: Pedro Henriques é louvado, pela generalidade da crítica, por “deixar jogar”. Ou, outra muito em voga, “por arbitrar à inglesa”. Santa ingenuidade. Ajuizar, de forma pedagógica, mas mantendo sempre o controlo do jogo, como o fazem semanalmente os árbitros súbditos de Sua Majestade, não está ao alcance de qualquer um. Muito menos do porte militar de Pedro Henriques. Permissivo no capitulo disciplinar, contemporizando em demasia com a dureza do Setúbal, só por condescendência é que os sadinos regressaram incólumes aos balneários, tanta foi a cacetada aplicada nos Dragões. Vergonhoso!

Nota final: É um off-topic, mas tem a sua pertinência. Para a semana existe um clássico. Onde, já se sabe, irá valer tudo, face ao despautério registado até aqui, com as constantes benevolências e branqueamentos a, cirurgicamente, isentarem David Luiz e seus pares. Mas, mais do que apostrofar as altas instâncias, teremos que colocar a necessária mão na consciência. Por onde anda, nesta altura, o Labaredas? Mais do que contar com o anonimato, que a ninguém serve, não existe ninguém, na estrutura do clube, que venha publicamente bradar contra este estado de coisas, exigindo um sumaríssimo para a bárbara agressão do central benfiquista, quando atinge Miguel Garcia? Continuamos a dar sistematicamente a face, numa guerra sem quartel. Infelizmente.


22 comentários:

  1. Parabéns Jesualdo pela flash- entreviu, ao recordar Pavão.
    Foi emocionante.

    Excelentes 30 minutos. Bloco junto e a bola sempra a circular com futebol misto entre apoiado ou a longa distância. Que grande passe do esquilo Fucille, grande rotação de El Tecla.

    Nunca mais chega domingo às 20 horas. Esta semana vai correr muita tinta em provocações e dislates dos bermelhos do costume.

    Espero uma arbitragem igual à que vimos em Olhão.
    Vai valer tudo, e o melhor será os jogadores do FCP, levarem máscaras de protecção para o nariz.

    Allez Porto

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  2. Viva !

    Mais uma Vitória mais uma Alegria !

    Excelente crónica com a qual concordo.

    O jogo foi em sentido único , matando , por assim, dizer uma possibilidade de análise. Foi mesmo um jogo treino. Acho que a expressão está bem.

    Gostei do Fucile ( mas acho que sempre gostei ) e do Fernando. Creio também que Farías tem um bom pormenor aquando do golo.

    É verdade que os jogadores do Setúbal fizeram faltas, mas creio que é porque estão num outro mundo e que não têm argumentos técnicos.

    Vamos então pensar no sorteio da Liga dos Campeões.

    E é claro no próximo jogo !

    E Viva o Porto !

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  3. Voto nessa ideia de elencar um sem nº de imagens capazes de garantir um sumarissimo ao David luiz!!!Mas so para depois do classico , nao quero cá desculpas de mau pagador encarnadas!
    Kaunto ao jogo, foi isso mesmo um treino, que ate deu para experimentar o 3x4x3 e nao como lapso o 4x3x3 referido pelo paulo, que esse usamos nos todos os jogos!!!
    Para quando o fim da sina dos postes, barras e travessoes!!!

    Sobre a luz nao digo nada, mas quanto ao quantificar dos pontos perdidos frente ao belenenses em casa, davam pra ir pra 14ª jornada em 1º mesmo depois de tao fracas exibiçoes...

    Curiosidade:
    Alguem me explica porque joga o Helton de calcoes numa das mais frias noites do Porto depois de passar jornadas a fio a jogar feito pito calçudo!!E o Mariano afinal ainda faz parte deste plantel???e o Tomaz Costa ainda joga de azul e branco...nossa quanto crescimento deste FCP que agora ja pode prescindir destas unidades conseguindo compor um banco de luxo, FALCAO, ROdriguez...so falta Prediguer crescer e ganhar o pedigree de campeao!!!

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  4. Bruno,

    Já está alterado. Foi lapso, com a pressa da escrita...

    Não te escapa nada, carago:)

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  5. Simples,fácil,tranquilo,sereno.
    Se calhar podiam ter carregado um pouquinho mais,mas pronto.

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  6. Frio – os golos – Pavão = Incomodo – alegria – tristeza.

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  7. A minha fezada está intacta e deve atingir o climax dentro de uma semana... :)

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  8. É deprimente ver "jogar" uma equipa com o historial do Vitória de Setubal como "jogou" hoje...

    Nem a perder por 2-0 foram capazes de mostrar vontade de mudar o rumo dos acontecimentos...

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  9. Resolvemos o jogo rapidamente, frente a um dos "Vitórias" mais fracos de que me lembro. Entrámos bem, marcámos dois golos e gerimos o jogo no resto do tempo. Houve oportunidade para mais até, mas valeu os três pontos e a aproximação ao primeiro lugar!

    A nova música pegou e bem... desde os 65 até aos 90 minutos "non-stop"!! :D

    Foi o aquecimento, nunca mais é Domingo outra vez, carago!!

    VAMOS A ELES!
    ATÉ OS COMEMOS, CARAGO!

    FORÇA PORTO-RUMO AO PENTA

    TETRAbraço

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  10. IN... IN... INVASÃO!! =)))

    http://www.maisfutebol.iol.pt/superliga-geral/benfica-fc-porto-porto-classico/1109882-1676.html

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  11. O estilo Pedro Henriques garantiu neste jogo ao Djikiné a mesma inimputabilidade que já é habitual vermos há muito ao David Luiz. Foram várias faltas perigosas ainda nos primeiros 20 minutos, uma com o nariz do Belluschi a sangrar, e nada de cartões. Além disso houve ainda dois penaltis claros não assinalados na segunda parte, um sobre o HulK e outro sobre o Sapunaru, salvo erro também cometidos pelo Djikiné. Ora se nosso bom militar do Pedro Henriques no seu estilo "dito à inglesa" não os assinalou como poderia mostrar qualquer cartão? Bravo!

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Para mim, claramente um FC Porto em serviços mínimos que, com inteligência e determinação, resolveu o jogo cedo. O excelente ínicio de jogo do guarda-redes do vitória ainda me preocupou mas o golo de farias, sendo o primeiro e sempre o mais díficil veio serenar os animos, seguido de um golo sentenciador de varela.
    Como já muitos referiram, eu também acho este setúbal demasiado fraco para estar na liga superbock, e a tremenda falta de ambição dos sadinos é algo que não consigo entender. O próprio Manuel Fernandes admitiu ter dito aos jogadores ao intervalo para não jogarem "de peito aberto", ou seja, mesmo a perder 2-0 o objectivo deles era não sofrer mais golos, mostrando que vieram ao dragão para perder (pelo menor número de golos possível).
    Posto isto, o Porto foi inteligente. O jogo da luz já está no insconsciente de todos e a segunda parte serviu para preocupar mais com o plano físico dos jogadores.
    Só tenho pena de não ter bilhetes para domingo e dificilmente os vou arranjar.

    Saudações azuis e brancas
    Steward492

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  14. Devagar, devagarinho e a passo, que a noite estava fria e o adversário era fraquinho - mesmo a perder 2-0 nunca saiu para jogar.

    Depois da Champions e antes do importante jogo da Luz, deu para poupar, relaxar, e encostar no duo da frente.

    Estamos bem e chegamos com confiança ao jogo que não vai decidir nada, mas vai dizer muito de quem é quem no campeonato. Espero uma resposta de Tetracampeão.

    Um abraço

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  15. Com um adversário destes o FC Porto fez o que lhe competia e não forçou mais. É verdade q o futebol n encanta mas agora o importante é ganhar naquela pocilga.

    Tripeiro:
    A música é espetacular. Também eu passei a 2ª parte toda a cantá-la mesmo que baixinho pq o pessoal estava todo mudo e cheio de frio.

    Força Porto!

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  16. Tenho pena de não se ter partido para mais uns dois ou três golos, jogo de serviços mínimos, sem nada a declarar, um Setúbal muito fraco, confrangedor mesmo, o que é uma pena, com os amigos que estavam comigo, falamois de tudo menos do jogo!!!!!!
    Gostei mais do Belluschi, tem é de não estar com a pontaria virada para os ferros.
    Agora é preparar bem o jogo de Domingo.
    Bem Jesualdo em relação ao Pavão.

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  17. O jogo deste fim-de-semana é, em meu entender, decisivo para o Benfica. Uma derrota contra o FC Porto poderá querer dizer o adeus ao título. É que esta costuma ser a altura da temporada em que o Porto arranca, época de pausa da Champions, e é a altura em que o Benfica começa a ceder.

    Se o Porto perder permanece tudo em aberto. Se o Benfica sair derrotado, então a coisa complica-se.

    Escrevi ontem no meu pasquim que uma análise fria aos números mostra que o Benfica de Quique foi campeão de Inverno, e que o Benfica de Jesus se arrisca a passar o Natal no terceiro lugar.

    http://portudoenada.blogspot.com/2009/12/benfica-e-o-genio-de-jorge-jesus.html

    O que quer dizer que nem sempre o espectáculo é sinónimo de eficácia e títulos. É preciso não vacilar contra os pequenos.

    Por terra pode ficar a previsão que fiz no início da temporada, de que a jogar assim o Benfica iria devorar tudo o que aparecesse pela frente. Pelo menos era o que me diziam os adeptos do Benfica;

    http://portudoenada.blogspot.com/2009/08/benfica-campeao-nacional-de-futebol.html

    Nota: não sou adepto do Porto. Mas também não sou do Benfica, nem do Sporting, nem do Braga.

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  18. Fucile e Varela em Grande!
    Missão cumprida... agora?! Agora é trucida-los em pleno galinheiro!

    Saudações

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  19. Jogo tranquilo do FCP a assimilar os processos dos quais o Prof tanto falava. É preciso dar tempo a esta equipa..afinal de contas tem-nos dados provas de que é capaz de superar-se e crescer com o evoluir da época. Entram e saem jogadores e a consistência mantém-se, notável!

    http://futebolstorming.blogspot.com

    Onde o futebol é visto a quatro dimensões! Visitem!

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  20. Bidone d'Oro 2009, que premeia os piores do calcio:

    LA CLASSIFICA
    1) Felipe Melo 22,87% - 4.289 voti;
    2) Quaresma 20,63% - 3.868;
    3) Tiago 9,99% - 1.873;
    4) Dida 9,56% - 1.792;
    5) Mancini 9,39% - 1.760;
    6) Huntelaar 6,84% - 1.283;
    7) Ronaldinho 6,07% - 1.139;
    8) Poulsen 6,06% - 1.137;
    9) Carrizo 4,37% - 819;
    10) Julio Baptista 4,22% - 792

    Quaresma sempre muito bem colocado. No ano passou ganhou. Este ano ficou em segundo.

    Um abraço

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  21. Objectivo principal concretizado, em face das demais circuntâncias do fds desportivo... 3 pontos, colagem ao líder Braga, ponto final, parágrafo!

    Se na primeira vintena de minutos, se pensava que com 2 bolas nas traves e outras 2 lá dentro, ia ser uma «cavalgada», rapidamente se transformou num "deixa rolar o relógio" que para hoje, está feito.

    Chateia, incomoda, dá até sono qb este «estilo», mas tomara eu que até final da época, todo o «sumo» dos restantes jogos, seja de igual teor ao d'ontem... e já me satsfaria até se no próximo domingo, tal acontecesse... 20 min de cavalgada, dispensaria até as 2 nos postes, outras 2 lá dentro... e liderança isolada e ora toma lá que é para aprenderem que, mais uma vez, o tão «rotulado pior plantel dos últimos anos» (pq já outras eram à data, os piores da última década), estava no seu lugar d'eleição.

    A ver vamos... em face de muitas e muitas situções que têm vindo a decorrer de há 3 semanas para cá, quem está neste momento na mó de cima, somos nós, o TETRAcampeão... há que demonstrá-lo, mais uma vez, em campo... e o próximo, é o que conta para já, portanto, ir pra cima deles, sem dó, nem piedade, para os fazer vergar perante a nossa superioridade... mai'nada!

    ps - e ainda falta mto pró dia 20? nunca mais chega a hora de acordar e botar a «comer» alcatrão pelos caminhossssss, de PORTOgal dasseeee ;)

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  22. 48 horas depois, o silêncio continua.

    Ninguém pede um sumaríssimo para David Luiz. Ou Cardozo.

    Continuamos a lutar, de forma cavalheiresca, com punhos de renda, quando se exigia o oposto.

    O Labaredas deve andar distraído...

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