assistência: 18.110 espectadores.
árbitros: Jorge Sousa (AF Porto), José Ramalho e José Luís Melo; Rui Costa.
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Nilson; Alex, Gustavo, Moreno e Andrezinho; Flávio Meireles, João Alves e Nuno Assis; Targino, Douglas e Desmarets.
Substituições: Flávio Meireles por Custódio (15m), João Alves por Roberto (72m) e Alex por Rui Miguel (78m).
Não utilizados: Sérginho, Jorge Gonçalves, Milhazes e Marquinho.
Treinador: Paulo Sérgio.
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Belluschi por Guarín (59m), Falcao por Hulk (59m) e Farías por Rodríguez (91m).
Não utilizados: Beto, Mariano, Maicon e Sapunaru.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
golos: Varela (12m), Falcao (31m), Andrezinho (45+1m), Bruno Alves (66m) e Rodríguez (87m).
disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (40m), Fernando (45m), Douglas (51m), Serginho (51m) e Nuno Assis (93m).
Já tínhamos saudades!
Finalmente. Já merecíamos uma noite assim. Confesso que, algo descrente nas últimas exibições portistas, duvidava. Vivia, como muitos, com aquela fé, irracional, numa melhoria significativa.
O confronto, marcado cirurgicamente para o início do fim-de-semana, era de enorme grau de dificuldade. Uma deslocação a território inimigo, povoado por estranhos seres que fazem, bastas vezes, da violência a arma primeira nos confrontos. Do outro lado, trajando o alvo uniforme dos vitorianos, uma equipa em estado de graça, radicalmente transformada, no ânimo, com a chegada do novo profeta.
O embate, como se vê, era titânico. Existia, virtualmente, uma linha traçada, espécie de derradeiro aviso aos portistas. Um percalço no Minho e, provavelmente, viveríamos em depressão até final da temporada. Era essa a ideia, provavelmente, que estava marcada, como espécie de ferrete, na mente da equipa. Um “mata-mata”. Jogo explosivo em perspectiva.
E o ambiente, feérico, do Afonso Henriques, não saiu defraudado da contenda. O campeão vigente apareceu. Com as mesmas roupagens. Aquela mistura agradável de cores. O azul e o banco, provocando frémitos de emoção a quem vive apaixonado pela flâmula do Dragão. Jesualdo, de forma algo subtil, tinha alertado. “Vamos ser uma equipa mais agressiva, potente e assertiva”. E, como num passe de mágica, eles foram isso mesmo. E muito mais.
Mas comecemos pelo início. No habitual 4-3-3 [pelo menos no plano teórico, dado que o mesmo teve várias ramificações e transformações, acompanhando os momentos cruciais da partida], Hulk ficou no banco, com Varela a assumir o seu lugar, ao lado de Rodriguez e Falcao. O novo voto de confiança ao colombiano resultou, parcialmente. Se a nível de combatividade nada há a apontar ao novo reforço portista, a efectividade do internacional sul-americano tem deixado muito a desejar, ultimamente.
Foi um Porto de combate, pressionante, como até aqui ainda não se tinha visto. Com Meireles na dupla função de ajudar nas despesas atacantes e de apoio a Fernando, nas acções defensivas, o dinamismo de Belluschi, aliado à energia e hiper-actividade de Varela e Rodriguez, tornaram a equipa de Jesualdo mais acutilante. Com as oportunidades a sucederem-se. Não foi, por isso, com estranheza que se assistiu a um domínio intenso, nos primeiros 45 minutos. A tão pedida pressão alta foi crucial, como o comprova o lance do 1º golo. Roubo de bola a Nuno Assis, com Varela a desequilibrar no movimento de transição. O Porto conseguia a proeza de criar mais lances de ataque, na 1ª parte, com passes de ruptura, do que em todos os jogos anteriores.
Seria uma primeira parte perfeita. Se. Parece que esta equipa é perseguida por uma teimosa e persistente nuvem negra, transportadora de maus augúrios. Bolas nos postes. Falhanços incríveis. Golos sofrido de forma fortuita. E hoje, já nos descontos para o intervalo, um ocasional livre premiou de forma imerecida os vimaranenses, relançando a emotividade. E provocando alguma apreensão nas hostes portistas.
A segunda metade parecia ser de excruciante sofrimento. Um Porto abnegado, defensivamente, mas sem encontrar o antídoto para a libertação de uma pressão que chegou a ser sufocante. Depois de um calafrio, com o calcanhar de Moreno a errar o alvo, Jesualdo mexe na equipa. E bem. O aplauso pela decisão de agitar o grupo deve-se, sobretudo, à entrada de Guarin. Precioso, o colombiano ajudou a equilibrar a partida, com os seus movimentos de apoio a Meireles e Fernando a revelarem-se preciosos. Guarin foi, ainda, inestimável na capacidade de remate, com duas bombas a colocarem em pânico o ultimo reduto adversário.
Merecidamente, o ponto final foi colocado por quem enverga a mítica braçadeira de capitão. Bruno Alves, himself, em novo lance de bola parada [e logo eu que criticava a aparente anarquia na marcação dos mesmos, assisto com gáudio à marcação de 2 golos em lances estudados]. 3 pontos. E lá temos os encarnados a viverem o seu pesadelo privado. Já nos têm ao lado…
Análise final: Fantástica vitória, comprovando que a equipa tem vindo a subir, paulatinamente, os patamares exigíveis rumo à quase perfeição. Jogo de garra, para homens de barba rija, onde a atitude indomável e guerreira da equipa ajudou à recuperação anímica. No entanto, mais do que embandeirar erradamente em arco, deixando a euforia travar a fase ascendente, importa erradicar de vez os momentos menos bons. Que continuam a aparecer. Desde logo, numa primeira análise, a equipa tem que controlar, forçosamente, a posse de bola. A 2ª parte, com o periclitante 2-1 no marcador, chegou a ser de aterradora ansiedade. O meio-campo, sufocado pela vaga atacante do Guimarães, vivia submerso num trabalho de sapa, efectuado de forma corporativa mas pouco inteligente. O acantonamento, nas imediações da área de Helton, permitiu um crescimento desmesurado do adversário, com o espectro do empate a pairar sobre todos que assistiam ao jogo. E depois, para exasperação total, a ausência de uma finalização adequada ao enorme volume de oportunidades perdidas. O Porto poderia, nos últimos 15 minutos, ter construído um resultado humilhante [e que vontade eu tinha que isso acontecesse, naquela estádio], desperdiçando de forma infantil lances de superioridade numérica.
O melhor do Porto: Elejo um tridente, que conseguiu colocar em prática o plano táctico engendrado por Jesualdo [e sim, nunca é demais, depois de tanto causticar o homem com críticas, colocar-lhe nos ombros uma grossa fatia do êxito alcançado]. Varela, repentino e explosivo, capaz de dinamitar a defesa contrária. O futebol gingão do ex-amadorense, imprevisível nas acções, ajudou a alavancar a agressividade do conjunto. E aquele momento, perante Gustavo Lazaretti, finalizando com contundência, foi o momento chave da partida: o abanar do infortúnio que, até aí, parecia ir perseguir os azuis e brancos.
Rodriguez, regressado à titularidade e às exibições personalizadas. Gosto particularmente do uruguaio. Pela atitude. Pela personalidade. Pela adopção do lema do “antes quebrar que torcer”. Capaz de aportar efectividade ao lado esquerdo, ora esticando o jogo até à linha de fundo, ou refreando os ímpetos, juntando-se ao tridente do meio-campo como 4º elemento, o “Cebola” foi fulcral no período de maior domínio portista, numa primeira metade praticamente imaculada. Mereceu amplamente o prémio do golo alcançado, num remate indefensável.
Belluschi, brilhante na assunção do papel de criativo, felino nas transições ofensivas, mexendo com os cordelinhos da partida. O esplendor fica, no entanto, algo maculado, com a perda, numa dessas transições, da bola, resultando daí a falta de Fernando e o posterior golo de livre, que relançou momentaneamente a partida. E, aqui, abro um pequenino parêntesis para a dica da semana [obra e graça do génio táctico do Bruno Rocha]. O 10, personificado no corpo franzino de Belluschi, nunca deveria jogar tão junto do pivot defensivo, assumindo as despesas do 1º passe. Notas elevadas, igualmente, para Meireles [que belo jogo do louro tatuado] e de Bruno Alves, sentenciando a partida, de forma oportuna.
Arbitragem: Resumo a apreciação a um lance. O jogo caminhava, de forma nervosa, para o final. O placar assinalava um 3-1 que, longe de decidir a contenda, a mantinha viva, agitada, impaciente. Faltariam cerca de 10 minutos para o apito final. E o gesto, magnânimo, assinalando uma infracção a Rodriguez, junto da meia-lua, foi de uma frieza glacial. Um golo, naquele livre extremamente perigoso, relançaria o encontro para um final impróprio para cardíacos. A falta, está bom de ver, não existiu. É um daqueles lances que nos deixa com um sorriso de resignação no rosto, enquanto nos controlamos para suster a torrente de impropérios contra o homem do apito. Deliberadamente astuto, o juiz de campo. Finório. Habilidoso. Porque é assim, sem dar muito nas vistas, que “eles” gostam de desvirtuar partidas…
Nota de rodapé: Apeteceu-me parafrasear Maradona, ao assistir ao jogo pela Sport Tv. Deve ter sido batido mais um recorde qualquer, tantas foram as repetições dadas em lances na área portista, por mais inócuos que os mesmos fossem. A patética tentativa de esmiuçar, de forma obcecada, à procura do pretenso erro arbitral para justificar mais um triunfo dos Dragões, saiu obviamente furada. Azar. E, como diz o astro argentino, ma***...
árbitros: Jorge Sousa (AF Porto), José Ramalho e José Luís Melo; Rui Costa.
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Nilson; Alex, Gustavo, Moreno e Andrezinho; Flávio Meireles, João Alves e Nuno Assis; Targino, Douglas e Desmarets.
Substituições: Flávio Meireles por Custódio (15m), João Alves por Roberto (72m) e Alex por Rui Miguel (78m).
Não utilizados: Sérginho, Jorge Gonçalves, Milhazes e Marquinho.
Treinador: Paulo Sérgio.
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Belluschi por Guarín (59m), Falcao por Hulk (59m) e Farías por Rodríguez (91m).
Não utilizados: Beto, Mariano, Maicon e Sapunaru.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
golos: Varela (12m), Falcao (31m), Andrezinho (45+1m), Bruno Alves (66m) e Rodríguez (87m).
disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (40m), Fernando (45m), Douglas (51m), Serginho (51m) e Nuno Assis (93m).
Já tínhamos saudades!
Finalmente. Já merecíamos uma noite assim. Confesso que, algo descrente nas últimas exibições portistas, duvidava. Vivia, como muitos, com aquela fé, irracional, numa melhoria significativa.
O confronto, marcado cirurgicamente para o início do fim-de-semana, era de enorme grau de dificuldade. Uma deslocação a território inimigo, povoado por estranhos seres que fazem, bastas vezes, da violência a arma primeira nos confrontos. Do outro lado, trajando o alvo uniforme dos vitorianos, uma equipa em estado de graça, radicalmente transformada, no ânimo, com a chegada do novo profeta.
O embate, como se vê, era titânico. Existia, virtualmente, uma linha traçada, espécie de derradeiro aviso aos portistas. Um percalço no Minho e, provavelmente, viveríamos em depressão até final da temporada. Era essa a ideia, provavelmente, que estava marcada, como espécie de ferrete, na mente da equipa. Um “mata-mata”. Jogo explosivo em perspectiva.
E o ambiente, feérico, do Afonso Henriques, não saiu defraudado da contenda. O campeão vigente apareceu. Com as mesmas roupagens. Aquela mistura agradável de cores. O azul e o banco, provocando frémitos de emoção a quem vive apaixonado pela flâmula do Dragão. Jesualdo, de forma algo subtil, tinha alertado. “Vamos ser uma equipa mais agressiva, potente e assertiva”. E, como num passe de mágica, eles foram isso mesmo. E muito mais.
Mas comecemos pelo início. No habitual 4-3-3 [pelo menos no plano teórico, dado que o mesmo teve várias ramificações e transformações, acompanhando os momentos cruciais da partida], Hulk ficou no banco, com Varela a assumir o seu lugar, ao lado de Rodriguez e Falcao. O novo voto de confiança ao colombiano resultou, parcialmente. Se a nível de combatividade nada há a apontar ao novo reforço portista, a efectividade do internacional sul-americano tem deixado muito a desejar, ultimamente.
Foi um Porto de combate, pressionante, como até aqui ainda não se tinha visto. Com Meireles na dupla função de ajudar nas despesas atacantes e de apoio a Fernando, nas acções defensivas, o dinamismo de Belluschi, aliado à energia e hiper-actividade de Varela e Rodriguez, tornaram a equipa de Jesualdo mais acutilante. Com as oportunidades a sucederem-se. Não foi, por isso, com estranheza que se assistiu a um domínio intenso, nos primeiros 45 minutos. A tão pedida pressão alta foi crucial, como o comprova o lance do 1º golo. Roubo de bola a Nuno Assis, com Varela a desequilibrar no movimento de transição. O Porto conseguia a proeza de criar mais lances de ataque, na 1ª parte, com passes de ruptura, do que em todos os jogos anteriores.
Seria uma primeira parte perfeita. Se. Parece que esta equipa é perseguida por uma teimosa e persistente nuvem negra, transportadora de maus augúrios. Bolas nos postes. Falhanços incríveis. Golos sofrido de forma fortuita. E hoje, já nos descontos para o intervalo, um ocasional livre premiou de forma imerecida os vimaranenses, relançando a emotividade. E provocando alguma apreensão nas hostes portistas.
A segunda metade parecia ser de excruciante sofrimento. Um Porto abnegado, defensivamente, mas sem encontrar o antídoto para a libertação de uma pressão que chegou a ser sufocante. Depois de um calafrio, com o calcanhar de Moreno a errar o alvo, Jesualdo mexe na equipa. E bem. O aplauso pela decisão de agitar o grupo deve-se, sobretudo, à entrada de Guarin. Precioso, o colombiano ajudou a equilibrar a partida, com os seus movimentos de apoio a Meireles e Fernando a revelarem-se preciosos. Guarin foi, ainda, inestimável na capacidade de remate, com duas bombas a colocarem em pânico o ultimo reduto adversário.
Merecidamente, o ponto final foi colocado por quem enverga a mítica braçadeira de capitão. Bruno Alves, himself, em novo lance de bola parada [e logo eu que criticava a aparente anarquia na marcação dos mesmos, assisto com gáudio à marcação de 2 golos em lances estudados]. 3 pontos. E lá temos os encarnados a viverem o seu pesadelo privado. Já nos têm ao lado…
Análise final: Fantástica vitória, comprovando que a equipa tem vindo a subir, paulatinamente, os patamares exigíveis rumo à quase perfeição. Jogo de garra, para homens de barba rija, onde a atitude indomável e guerreira da equipa ajudou à recuperação anímica. No entanto, mais do que embandeirar erradamente em arco, deixando a euforia travar a fase ascendente, importa erradicar de vez os momentos menos bons. Que continuam a aparecer. Desde logo, numa primeira análise, a equipa tem que controlar, forçosamente, a posse de bola. A 2ª parte, com o periclitante 2-1 no marcador, chegou a ser de aterradora ansiedade. O meio-campo, sufocado pela vaga atacante do Guimarães, vivia submerso num trabalho de sapa, efectuado de forma corporativa mas pouco inteligente. O acantonamento, nas imediações da área de Helton, permitiu um crescimento desmesurado do adversário, com o espectro do empate a pairar sobre todos que assistiam ao jogo. E depois, para exasperação total, a ausência de uma finalização adequada ao enorme volume de oportunidades perdidas. O Porto poderia, nos últimos 15 minutos, ter construído um resultado humilhante [e que vontade eu tinha que isso acontecesse, naquela estádio], desperdiçando de forma infantil lances de superioridade numérica.
O melhor do Porto: Elejo um tridente, que conseguiu colocar em prática o plano táctico engendrado por Jesualdo [e sim, nunca é demais, depois de tanto causticar o homem com críticas, colocar-lhe nos ombros uma grossa fatia do êxito alcançado]. Varela, repentino e explosivo, capaz de dinamitar a defesa contrária. O futebol gingão do ex-amadorense, imprevisível nas acções, ajudou a alavancar a agressividade do conjunto. E aquele momento, perante Gustavo Lazaretti, finalizando com contundência, foi o momento chave da partida: o abanar do infortúnio que, até aí, parecia ir perseguir os azuis e brancos.
Rodriguez, regressado à titularidade e às exibições personalizadas. Gosto particularmente do uruguaio. Pela atitude. Pela personalidade. Pela adopção do lema do “antes quebrar que torcer”. Capaz de aportar efectividade ao lado esquerdo, ora esticando o jogo até à linha de fundo, ou refreando os ímpetos, juntando-se ao tridente do meio-campo como 4º elemento, o “Cebola” foi fulcral no período de maior domínio portista, numa primeira metade praticamente imaculada. Mereceu amplamente o prémio do golo alcançado, num remate indefensável.
Belluschi, brilhante na assunção do papel de criativo, felino nas transições ofensivas, mexendo com os cordelinhos da partida. O esplendor fica, no entanto, algo maculado, com a perda, numa dessas transições, da bola, resultando daí a falta de Fernando e o posterior golo de livre, que relançou momentaneamente a partida. E, aqui, abro um pequenino parêntesis para a dica da semana [obra e graça do génio táctico do Bruno Rocha]. O 10, personificado no corpo franzino de Belluschi, nunca deveria jogar tão junto do pivot defensivo, assumindo as despesas do 1º passe. Notas elevadas, igualmente, para Meireles [que belo jogo do louro tatuado] e de Bruno Alves, sentenciando a partida, de forma oportuna.
Arbitragem: Resumo a apreciação a um lance. O jogo caminhava, de forma nervosa, para o final. O placar assinalava um 3-1 que, longe de decidir a contenda, a mantinha viva, agitada, impaciente. Faltariam cerca de 10 minutos para o apito final. E o gesto, magnânimo, assinalando uma infracção a Rodriguez, junto da meia-lua, foi de uma frieza glacial. Um golo, naquele livre extremamente perigoso, relançaria o encontro para um final impróprio para cardíacos. A falta, está bom de ver, não existiu. É um daqueles lances que nos deixa com um sorriso de resignação no rosto, enquanto nos controlamos para suster a torrente de impropérios contra o homem do apito. Deliberadamente astuto, o juiz de campo. Finório. Habilidoso. Porque é assim, sem dar muito nas vistas, que “eles” gostam de desvirtuar partidas…
Nota de rodapé: Apeteceu-me parafrasear Maradona, ao assistir ao jogo pela Sport Tv. Deve ter sido batido mais um recorde qualquer, tantas foram as repetições dadas em lances na área portista, por mais inócuos que os mesmos fossem. A patética tentativa de esmiuçar, de forma obcecada, à procura do pretenso erro arbitral para justificar mais um triunfo dos Dragões, saiu obviamente furada. Azar. E, como diz o astro argentino, ma***...
O Falcao anda a falhar golos incríveis. Defíciências técnicas? Falhas de concentração? Azar?
ResponderEliminarJá está a ser demais.
Eh pah,foda-seeeeee
ResponderEliminarEu acho que isto ainda me irrita mais do que quando jogam mal.Porra,com o raio do jogo controlado,podiam ter ido a ganhar por dois ou por três,o guimaraes fez tanto para marcar como eu aqui sentada.Fuuuuu,é óbvio que gostei da forma como o Porto jogou,claro,mas esta margem mínima tira-me do sério.
Pronto,não veio na primeira parte veio na segunda a goleada x)
ResponderEliminarVejam só quem acordou =)
GRANDE VITÓRIA DO NOSSO FCP.
ResponderEliminarGUIMARANENSES VÔCÉS SÕ POVO DE MERDA, SÓ TEEM AQUILO QUE MERECEM.
UM Bem-haja A TODOS OS PORTISTAS.
Grande vitória! Bela exibição, aqui, ali com alguma intranquilidade na defensiva, mas é com uma fibra assim que se fazem os pentacampeões!
ResponderEliminarLição bem estudada e goleada, que mais pedir?!
Bibó Portooooo, mai nada!
Psd- dá-me gosto ver jogar Varela!
Grande 1ª parte DE UM PORTO COMO DEVE SER SEMPRE. Um início de 2ª parte bem tremido. Mas justa e sempre saborosa esta goleada! Importante resultado. Força PORTO!
ResponderEliminarvi uma boa ánalise ao jogo aqui http://visaodemercado.blogspot.com/
ResponderEliminarNão vi o jogo, ouvi os minutos finais do relato e as declarações do Jesualdo.
ResponderEliminarPareceu-me uma boa 1ª parte, de dar 4 ou 5 se com eficácia, a segunda não foi tão boa com aspectos a rever +elos vistos.
Jesualdo elogiou Guarim e não tocou em Hulk.
Varela pelo que ouvi não aguentou o jogo todo mas é uma ENORME mais valia, jovem, português, barato...a demonstrar grande capacidade.
De resto, uma vitória saborosa na casa de traidores e que pode ser muito motivadora para o resto do campeonato.
Assim esperamos todos.
Vou ver se vejo o resumo.
O Campeão está de volta!
ResponderEliminarAinda não está no ponto, ainda comete erros que não pode cometer, mas já está bem melhor e em condições de lutar, agora sim, pelos objectivos de ser Penta.
Era fundamental ganhar e ganhamos. Ganhamos com todo o mérito e com toda a justiça, apesar de termos sofrido, por culpa própria, depois de termos feito uma grande 1ª parte em que o resultado devia ser 0-3 e não 1-2.
Tinhamos o Vitória morto e demos-lhe os antídotos para ressuscitar e isso podia ter tido consequências desastrosas. Não pode voltar a acontecer, ali, naquela zona e no tempo de desconto, é uma biqueirada para a frente e mais nada.
Depois do sufoco que duru 15 minutos e com as substituições, voltamos a equilibrar a controlar, marcamos 2 gols e se podiamos ter sofrido mais algum, também podiamos ter marcado mais.
Como Jesualdo é teimoso e não vai abdicar do 4x3x3, nestes jogos, difíceis, o Hulk está condenado ao banco ou então, tem de jogar no meio onde rende pouco. Que desperdício! Mas, não há dúvidas, com Varela, que defende e ataca, a equipa fica mais equilibrada...
É curioso, mas o pior Porto dos últimos anos já está em cima do melhor Benfica dos últimos 20 anos...
Um abraço
Tivemos na noite de ontem a eficácia que nos tem faltado, a vontade e o querer. Convém nao esquecer que permitimos ao Guimaraes que entrasse na segunda parte a querer virar o resultado e estavamos a sentir dificuldades. Agora Hulk, Jesualdo no fim do jogo apenas disse que as substituicoes nao produziram o efeito desejado, com excepcao para Guarin. Nota-se a mao dura do professor no Brasileiro, o Porto nunca teve lugares garantidos e nao é agora que vai ter.
ResponderEliminarAbraco
A minha leitura do jogo de ontem, que dissetrtava em sede própria...
ResponderEliminarAbraços, à octocampeão!
"Quando o futebol nos tolda a mente
O Futebol Clube do Porto ganhou, goleou ontem, o Vitória de Guimarães, numa partida em que foi melhor o resultado que a exibição, mas o que interessa realçar isto agora, perante tal fome de regressar ao lugar cimeiro?
Se o Porto mereceu ganhar? Mereceu! Se mereceu golear? Nem por isso...
Mas dando uma volta pela blogosfera azul e branca, os adeptos andam esta jornada pelos sete píncaros. Com sorrisos de orelha a orelha. Os mesmos que a semana passada ainda não estavam convencidos.
O futebol é assim, é paixão, e não rima com a razão - costuma dizer-me um amigo, e bem.
O que ví foi um FCP que tinha merecido bem mais golear na semana passada o autocarro do Rio Ave - com maior justiça - do que perante esta muralha de areia no castelo de Guimarães.
O que ví, foi um jogo mais determinado, aguerrido, e desenvencilhado a uma semana atrás, e que foi por tantos criticado derivado ao sofoco até o final, enquanto que este de ontem foi mais do que elogiado, pudera... que ninguém se sentiu em apuros!
Diferenças? Para além de maior determinação do FCP, na jornada passada não benificiamos de erros flagrantes pelos adversários, nem do beneficio da dúvida pela arbitragem. Pelo contrário, ontem o que nos facilitou a vida foi isso mesmo: não nos deparamos com um bem armado autocarro, e pelo menos um golo (o da tranquilidade por B. Alves) benificiou da dúvida, como mandam as regras.
Sempre tive uma calma e confiança neste Porto 2009/2010 inabalaveis. Depois da saida de Lucho e Lisandro, sem contar-mos com Varela e Belluschi aptos, havia que dar tempo ao tempo para ver o Porto de sempre em crescente. Este arranque de campeonato, não foi pior que o do ano passado pelo FCP, a diferença está é na concorrencia... e isso assusta muitos.
E o adepto de futebol portuga não tem paciência para tamanhas mariquices.
O campeonato deste ano tem-me dado um gozo especial de assistir, pois finalmente temos equipas à altura que fazem frente ao Tetra, outrora penta-campeão.
Finalmente corresmos riscos. Finalmente, há mais candidatos. Finalmente.
Tudo coisas raras nos últimos 30 anos. Mas o adepto azul e branco, como qualquer adepto tuga, esta-se marimbando. Bonito no futebol, não é ver jogar - é ver ganhar.
O resto são tremoços e pevides, com uns copos de três pelo meio.
Depois de um conjunto de jogos em que do FC Porto só se reconheceram as camisolas, eis que numa deslocação considerada de dificuldade elevada, reapareceu o FC Porto das grandes vitórias.
ResponderEliminarNão durou o jogo todo, como seria ideal, mas teve uma boa parte em que dominou a aniquilou o adversário.
Não se livrou porém de passar cerca de vinte minutos de aflição e inconstância, num regresso ao futebol descaracterizado e improfícuo, que começou numa das tais perdidas de bola, irritantes, caricatas e intolerantes, já no tempo de descontos da primeira parte. Mérito do Vitória mas também alguma displicência portista, ilustrada no golo sofrido mas também noutras jogadas de que destaco o lançamento lateral perto da nossa área em que Fucille se «esqueceu» de Targino, originando mais um lance de muito perigo, para a nossa baliza.
Foi uma vitória importante e moralizadora, em vésperas de um final de ano intenso.
Serão estes sinais positivos sinónimo do regresso ao trilho do Pentacampeonato?
Eu quero acreditar que sim!
Um abraço
Como eu nunca deixei de acreditar e todos aqui são testemunhas, ontem demos mais uma lição aos traidores das berças nacionais.
ResponderEliminarJustiça lhes seja feita por lutarem, mas esqueceram-se que ao atacarem com a arrogância de quem pensa que um golo no final do primeiro tempo nos iria amedrontar, erraram no adversário e abriram as portas a uma derrota pesada.
Eu tive a alegria de ver ao vivo o nosso PORTO a fazer uma excelente exibição, apesar de pequenos erros, e também a alegria de ver os merdas de Guimarães a sairem do estádio com um grande melão!:)
ResponderEliminarVamos ao Penta estamos no bom caminho!
Por mim o Hulk pode continuar no banco, não é o Hulk que jogava com a garra a que eu estava habituada a ver jogar, o que é uma pena ele tem potencial para muito mais!
BIBÓ PORTO
Como intróito do meu comentário, apetecer-me-ia, e continuo a apetecer muito dizer que esta (mais uma) Bitória, num jogo de grau de dificuldade elevado, considero que deveria ser dedicada não a mim... mas sim a todos os não crentes, aqueles que muitas vezes, parecem não conhecer os seus heróis, o seu clube, a fibra de que somos feitos e a forma como tivemos que (sempre) lutar para estar hoje onde estamos, por mérito nosso, apenas nosso e de mais ninguém.
ResponderEliminarPor isso, esta Bitória, dedico-a a todos esses... os não crentes!!
Eu, pois, sou sempre a mesma coisa... quando os não crentes parecem querer fazer doutrina das suas leis e ideias, lá estou eu cheio de pica para mostrar a minha paixão e apoio incondicional ao meu clube... se hoje, desportivamente, me sinto totalmente realizado, devo-o ao meu clube, ao meu FC Porto... se nas boas, são os nossos heróis que puxam por nós... é nestas horas complicadas que devemos ser nós, adeptos, sócios e simpatizantes, a puxar pelos galões e demonstrar a nossa confiança, o nosso amor incondicional às nossas côres, seja o Tône, o Culatra, o Rato ou o Bino que equipe de azul-e-branco... é a mais fiel prova de gratidão que poderemos dar para quem tanto nos dá ao longo do ano. Infelizmente, muitos não pensam assim... nas vitórias, são os da 1ª fila... nas derrotas, são os 1ºs a encher as caixas de comentários, mas ontem, hoje, devem ter hibernado com a faca no bolso, na espera da próxima escorregadela para voltar a dizer de sua justiça como se fossem os arautos da verdade suprema.
Senhor, dai-me paciência... porque esses, não têm juizo algum!!!
Adiante... depois, dizer que finalmente, consegui encontrar forma de me deslocar a Guimarães (pela 1ª vez), acompanhado da Mafaldinha, do Xeio_d_Xono e do Tripeiro... a fama de «feios, porcos e maus» dos daquelas bandas, era muita e pude comprovar que de facto, naquela terreola de espanhóis, impera a lei do medo para com os visitantes... não vi uma única pessoa a passear-se pelas redondezas com qualquer adereço do FC Porto... significativo e ilustrativo! Chegamos bem, discretos, entramos para junto dos nossos, cantamos, vibramos, sofremos e por fim, festejamos como manda a tradição dos crentes... no final, foi seguir caminho discreto até às voitures e bota a dar corda na sapatilha até casa, no regresso dos heróis. Tudo na paz do Senhor!
Quanto ao jogo, bem, o jogo, nos primeiros 20 minutos, poderiamos ter matado o jogo, se a eficácia fosse melhor... fizemos um jogo muito personalizado, com um Varela a demonstrar mais uma vez, se preciso fosse, que tem de ser titular indiscutivel, pela fluidez de jogo atacante que proporciona, mas tb pela humildade que demonstra na hora de defender... CR10, em clara e nitida subida de forma, de muita raça e espirito de luta, coroada com um golo mais que merecido, cerrando de seguida os dentes e punhos em direcção aos presentes na nossa bancada... Rolando a demonstrar muita, muita segurança... Belluschi que começou bem, a 10 min do fim da primeira parte, começou em claro declinio, ate começar a fazer asneiras atrás de asneiras, muito, mas muito bem substituido por Guarin que equilibrou a guerra a meio-campo, arranjando ainda espaço para tentar uns fuzilamentos à baliza de Nilson que numa ou noutra, quase era coroada de sucesso... Raul Meireles, ainda esta longe do au-point, hoje, melhor, bem melhor do que há uns jogos atrás, mas aquele miudo tem classe, tem espirito de missão, veste a camisola... Falcao, ainda se perde nalguns desgastes posicionais, falha por vezes de forma incrivel, mas mereceu e mais que mereceu aquele golo, mas luta, corre, esforça-se, mexe-se, bem buscar jogo a meio-campo, até que entre em campo um tal de super-herói que de há muito para cá, mais se parece com uma versão vandomeira d'um outro tal que tinha tal de malandro, como de génio, mas só quando lhe apetecia e hoje, anda ali por Itália, aos pontapés de um lado para o outro, correndo quase sempre em 1º lugar ao prémio de bidon d'oiro daquelas bandas; admito, já começo a não ter pachorra alguma para a malandrice deste tipo, para as palas de burro que demonstra quando com a bola nos pés, querendo jogar sempre sozinho e pela clara e nitida falta de espirito de missão e de luta que é imagem de marca do nosso FC Porto; se vai continuar assim, pela minha parte, não lhe vou fazer a vida fácil; que se prepare para ouvir das boas, porque eu, meus caros, não tenho idolos, nunca tive, nem jamais terei... o meu ídolo, foi, é e sempre será o meu clube, o meu FC Porto!
ResponderEliminarViva !
ResponderEliminarMais uma Vitória mais uma Alegria !
Sofrer um golo no fim da 1ª parte é sempe péssimo e, depois, houve aquele recuo das linhas no inicio da segunda parte ...
A vitória não merece qualquer contestação. Todavia, acho que a diferença de três golos não espelha bem o que se passou em campo. Acho que 3-1 seria o resultado mais justo , quanto a mim.
Penso que foi um bom jogo de futebol.
E Viva o Porto !
Finalmente o FCP decidiu gracejar-nos com uma boa exibição. Do jogo a parte mais negativa foi mesmo o início da segunda parte até à entrada de Guarín. O colombiano recuperou bolas e esteve sempre seguro na altura do passe, sendo que foi uma contribuição preciosa para a obtenção do 4º golo, isto para não falar dos remates de meia distância que levaram fogo.
ResponderEliminarHulk que entrou juntamente com o colombiano entrou para a brincadeira e não é este o Hulk que o FCP precisa. Uma palavra para Varela que mais uma vez fez o gosto ao pé e fez uma excelente exibição, apesar da quebra física do segundo tempo.
Abraço
De volta às boas exibições! Que seja para ficar! Grande grande vitória em Guimerdães, assistida "in loco" :D
ResponderEliminarControlámos o jogo do início ao fim. Fomos abaixo apenas no recomeço do segundo tempo, devido ao 1-2 em cima do intervalo, mas rapidamnte voltámos a carga e saimos de lá com uma goleada para desespero daquela gentinha invejosa!! Que sabor tão especial!
Espectáculo no topo Norte do D. Afonso Henriques, com tempo no fim para desejar "um bom natal para todos vós"!!
Um festival!!
"Sigo-te até à morte, tu és a minha paixão!"
TETRAbraço
Crónica à Paulo Pereira !
ResponderEliminarExcelente.
Um abraço