‘Nortada' do Miguel Sousa Tavares
Portugal deveria e poderia ter ido mais longe.
Uma imprensa desportiva eufórica antes de tempo, um país acometido de delírio patriótico e um insuportável blitz de publicidade dos patrocinadores da Selecção, criaram a certeza de que esta equipa de Portugal só poderia chegar ao céu - ao título de Campeão da Europa de 2008. Tal como sempre aconteceu na era Scolari, caímos no mais fácil dos grupos da fase final- onde, como disse Mourinho, era impensável não passarmos aos «quartos».
Veio primeiro uma Turquia borrada de medo, que vencemos com uma exibição segura, mas não sublime, como logo apregoaram; e, depois, uma República Checa, contra quem, mais uma vez, só obtivemos o golo da tranquilidade nos descontos e após enfrentar alguns calafrios finais, imprevistos e desnecessários. Mas passámos, que era o importante.
A seguir, veio o jogo das reservas contra a Suíça, perdido sem nenhum brio nem desculpa (e todos os outros apurados à 2.ª jornada - Espanha, Croácia e Holanda - puseram também as reservas no terceiro jogo e ganharam-no). Aqui, deveríamos ter tido um primeiro sobressalto de humildade, antes de enfrentarmos uma Alemanha que já se sabe que é sempre competitiva e tem espírito de equipa.
Aliás, nessa 1.ª fase, pese às nossas milionárias vedetas e ao delírio da imprensa, eu vi jogar melhor futebol à Croácia, à Holanda, à Espanha e à Rússia - sem esquecer a Itália e a Alemanha, que, mesmo quando não têm grandes equipas, têm uma cultura de vitória entranhada. Esperava-se que fizéssemos a diferença pelas nossas individualidades, mas afinal o que mostrámos de melhor foi a condição física e o jogo colectivo.
Contra a Alemanha, no primeiro verdadeiro jogo a doer, nós partíamos com uma vantagem imensa: oito dias de descanso contra três, numa competição em que, tal como no Mundial, os grandes jogadores já chegam estafados por uma época sem tréguas. Para nos ganhar, a Alemanha sabia que tinha de construir o resultado de início e defendê-lo depois. Foi isso que fizeram e conseguiram-no curiosamente, não como equipa, mas porque, na hora da verdade, os seus valores individuais suplantaram os nossos. E assim saímos deste Europeu, onde, tirando o próprio Scolari, que afirmou sair «de consciência supertranquila», todos nós achamos que poderíamos e deveríamos ter ido mais longe.
A seu tempo, talvez faça aqui o balanço destes seis anos de Scolari à frente da Selecção. Agora, faço apenas uma apreciação individual daqueles que ele lançou na batalha perdida.
RICARDO - De todos os 40 ou 50 jogadores chamados por Scolari nestes seis anos, nenhum lhe deve mais do que Ricardo. Ele começou por ser o instrumento da querela particular de Scolari contra Baía. E, logo aí, como ao longo daquelas patéticas conferências de imprensa dos jogadores da Selecção em que participou, Ricardo mostrou a falta de humildade e de elegância que sempre o caracterizou. Mesmo quando suplente no Sporting ou no Bétis, Ricardo contou sempre com a fidelidade de Scolari. E, entre os postes, que era o que mais interessava, mostrou tudo o que já se sabia: que é óptimo a defender penalties, bom a defender remates frontais e a jogar com os pés, e um zero no jogo aéreo. Contra a Alemanha (e tal como já sucedera no Mundial de 2006, com o mesmíssimo resultado), não teve de fazer uma única defesa e encaixou três golos: no primeiro, não teve culpas; no segundo, teve algumas; e, no terceiro e decisivo, teve bastantes. Lothar Mathaus tinha avisado.
BOSINGWA - Foi dos melhores, ao longo dos três jogos e tudo ponderado. Não deslumbrou, mas cumpriu.
MIGUEL - Segundo parece, acha que o Valência já é pouco para ele. Só teve uma oportunidade- contra a Suíça- para mostrar a razão porque pensa isso, mas não o conseguiu: foi o pior em campo.
PAULO FERREIRA - Temia-se a sua adaptação à esquerda e os temores saíram confirmados. Jogou os quatro jogos e em todos esteve mal.
JORGE RIBEIRO - Contratado pelo Benfica para a próxima época (na véspera do jogo contra o «seu» Boavista), não justificou, contra a Suíça, as razões da contratação.
PEPE - O novo «português» aprendeu o hino e mostrou raça e vontade de honrar a chamada. Jogou sempre no risco e acertou umas vezes, falhou outras. Mas foi à luta, sempre.
RICARDO CARVALHO - O oposto de Pepe: atravessou todo o Euro dando sinais de esgotamento e de precisar urgentemente de férias. Defendeu-se, nunca correndo riscos e tudo fazendo para não se dar por ele. O jogo contra a Alemanha é o paradigma disto: não esteve directamente ligado a nenhum dos golos, mas alguém é capaz de dizer onde parava ele nos três golos, todos facturados no centro da pequena área- a zona coutada dos centrais?
BRUNO ALVES - Apenas o jogo contra a Suíça, reeditando a dupla de centrais do FCP de 2007, ao lado de Pepe. Não comprometeu nem deslumbrou. Mas, não fossem os lugares cativos na Selecção de Scolari, e talvez tivesse justificado mais a titularidade do que Ricardo Carvalho.
PETIT - A mais inexplicável escolha de Scolari, depois de toda uma época falhada. Esteve no Euro como esteve no Benfica: só se dava por ele quando cometia aquelas faltas maldosas, com ar de inocente. Não haveria mesmo ninguém mais útil para a posição?
MIGUEL VELOSO - Consta que vale largos milhões e que a Itália inteira suspira por ele. Não vejo porquê, e o jogo contra a Suíça não ajudou em nada a perceber.
JOÃO MOUTINHO - Dizem, também, que vale trinta milhões e que andará meio mundo atrás dele. E também nunca percebi porquê. Vejo-o como um jogador sempre regular e um grande profissional, mas jamais como um n.º 10 com rasgo e clarividência, como um Deco, um Lucho González ou um Rui Costa. Fez um primeiro jogo razoável contra a Turquia, que serviu para o porem nos píncaros, e um segundo jogo absolutamente medíocre contra os checos. Contra a Alemanha, saíu à meia-hora, magoado, e, não fosse ter falhado um golo na cara do guarda-redes, teria passado invisível pelo jogo. Mais Alcochete não lhe fará mal algum.
RAUL MEIRELES - Entrou e marcou um golo, contra a Turquia. Jogou muito pouco contra a Suíça e aproveitou razoavelmente uma hora de jogo contra a Alemanha. Não desiludiu, mas foi igual ao costume: fez três remates à baliza e saíram todos para fora.
DECO - Este, sim, foi o homem da Selecção. Três jogos e em todos foi o melhor da equipa. Foi o Deco dos grandes tempos do FC Porto de 2004 (o tal ano da «tentativa de corrupção» e que deu cinco jogadores a esta Selecção), muito melhor do que o Deco dos últimos tempos no Barcelona.
FERNANDO MEIRA - Foi mais importante como «falador» do que em campo. Sem lugar entre os centrais, fez um jogo e parte de outro no meio-campo, onde não acrescentou nada.
SIMÃO - Três jogos sem história. Deve o lugar cativo ao facto de ainda ser, emocionalmente, jogador do Benfica.
NUNO GOMES - Na véspera do jogo com a Alemanha, declarou ter um «pressentimento» de que iria marcar. E marcou mesmo. Mas um ponta-de-lança que marca golos só quando tem «pressentimentos», parece-me pouco. Tal como outros, deve o lugar à regra da antiguidade - a mais sagrada da era Scolari - e ao facto de, como nenhum outro, ser o jogador com melhor imprensa.
HÉLDER POSTIGA - Facto extraordinário, também marcou um golo. E foi contratado pelo Sporting.
HUGO ALMEIDA - Era o sucessor mais aconselhável para preencher o deserto deixado por Pauleta. Mas estava em 3.º lugar na lista da antiguidade e Scolari só lhe deu um quarto de hora, contra a Suíça.
CRISTIANO RONALDO - Não se pode ser herói todos os dias e toda a época, mas o facto é que, se contava com o Euro para o título de melhor do mundo, Cristiano passou ao lado. Vontade, é indiscutível que tinha, assim como talento e génio. Mas, não chegou: foi dos piores contra a Alemanha e desiludiu em todos os jogos. Não sei se foi o Real Madrid que lhe deu volta à cabeça ou a grande época que fez que o rebentou, mas umas férias nas Caraíbas e uns mergulhos nos vídeos do Arshavin só lhe farão bem.
RICARDO QUARESMA - Idem, idem, aspas. Se está à espera que alguém banque os 40 milhões por ele, das duas uma: ou fica sentado à espera, ou confia em que Pinto da Costa não cumpra a sua promessa de não fazer desconto. É verdade que Scolari só lhe deu uma oportunidade e nunca soube dar-lhe a confiança de que precisa e aproveitá-lo para a Selecção. Mas, quando se ganha 150.000 euros por mês e se quer ganhar 300.000, não basta fazer um cruzamento «de letra» em 90 minutos de jogo.
NANI - Foi dos menos maus contra a Suíça e contra a Alemanha. Tentou, mas raramente foi consequente até ao fim. Fica de reserva para o futuro e para o próximo selecionador.
Portugal deveria e poderia ter ido mais longe.
Uma imprensa desportiva eufórica antes de tempo, um país acometido de delírio patriótico e um insuportável blitz de publicidade dos patrocinadores da Selecção, criaram a certeza de que esta equipa de Portugal só poderia chegar ao céu - ao título de Campeão da Europa de 2008. Tal como sempre aconteceu na era Scolari, caímos no mais fácil dos grupos da fase final- onde, como disse Mourinho, era impensável não passarmos aos «quartos».
Veio primeiro uma Turquia borrada de medo, que vencemos com uma exibição segura, mas não sublime, como logo apregoaram; e, depois, uma República Checa, contra quem, mais uma vez, só obtivemos o golo da tranquilidade nos descontos e após enfrentar alguns calafrios finais, imprevistos e desnecessários. Mas passámos, que era o importante.
A seguir, veio o jogo das reservas contra a Suíça, perdido sem nenhum brio nem desculpa (e todos os outros apurados à 2.ª jornada - Espanha, Croácia e Holanda - puseram também as reservas no terceiro jogo e ganharam-no). Aqui, deveríamos ter tido um primeiro sobressalto de humildade, antes de enfrentarmos uma Alemanha que já se sabe que é sempre competitiva e tem espírito de equipa.
Aliás, nessa 1.ª fase, pese às nossas milionárias vedetas e ao delírio da imprensa, eu vi jogar melhor futebol à Croácia, à Holanda, à Espanha e à Rússia - sem esquecer a Itália e a Alemanha, que, mesmo quando não têm grandes equipas, têm uma cultura de vitória entranhada. Esperava-se que fizéssemos a diferença pelas nossas individualidades, mas afinal o que mostrámos de melhor foi a condição física e o jogo colectivo.
Contra a Alemanha, no primeiro verdadeiro jogo a doer, nós partíamos com uma vantagem imensa: oito dias de descanso contra três, numa competição em que, tal como no Mundial, os grandes jogadores já chegam estafados por uma época sem tréguas. Para nos ganhar, a Alemanha sabia que tinha de construir o resultado de início e defendê-lo depois. Foi isso que fizeram e conseguiram-no curiosamente, não como equipa, mas porque, na hora da verdade, os seus valores individuais suplantaram os nossos. E assim saímos deste Europeu, onde, tirando o próprio Scolari, que afirmou sair «de consciência supertranquila», todos nós achamos que poderíamos e deveríamos ter ido mais longe.
A seu tempo, talvez faça aqui o balanço destes seis anos de Scolari à frente da Selecção. Agora, faço apenas uma apreciação individual daqueles que ele lançou na batalha perdida.
RICARDO - De todos os 40 ou 50 jogadores chamados por Scolari nestes seis anos, nenhum lhe deve mais do que Ricardo. Ele começou por ser o instrumento da querela particular de Scolari contra Baía. E, logo aí, como ao longo daquelas patéticas conferências de imprensa dos jogadores da Selecção em que participou, Ricardo mostrou a falta de humildade e de elegância que sempre o caracterizou. Mesmo quando suplente no Sporting ou no Bétis, Ricardo contou sempre com a fidelidade de Scolari. E, entre os postes, que era o que mais interessava, mostrou tudo o que já se sabia: que é óptimo a defender penalties, bom a defender remates frontais e a jogar com os pés, e um zero no jogo aéreo. Contra a Alemanha (e tal como já sucedera no Mundial de 2006, com o mesmíssimo resultado), não teve de fazer uma única defesa e encaixou três golos: no primeiro, não teve culpas; no segundo, teve algumas; e, no terceiro e decisivo, teve bastantes. Lothar Mathaus tinha avisado.
BOSINGWA - Foi dos melhores, ao longo dos três jogos e tudo ponderado. Não deslumbrou, mas cumpriu.
MIGUEL - Segundo parece, acha que o Valência já é pouco para ele. Só teve uma oportunidade- contra a Suíça- para mostrar a razão porque pensa isso, mas não o conseguiu: foi o pior em campo.
PAULO FERREIRA - Temia-se a sua adaptação à esquerda e os temores saíram confirmados. Jogou os quatro jogos e em todos esteve mal.
JORGE RIBEIRO - Contratado pelo Benfica para a próxima época (na véspera do jogo contra o «seu» Boavista), não justificou, contra a Suíça, as razões da contratação.
PEPE - O novo «português» aprendeu o hino e mostrou raça e vontade de honrar a chamada. Jogou sempre no risco e acertou umas vezes, falhou outras. Mas foi à luta, sempre.
RICARDO CARVALHO - O oposto de Pepe: atravessou todo o Euro dando sinais de esgotamento e de precisar urgentemente de férias. Defendeu-se, nunca correndo riscos e tudo fazendo para não se dar por ele. O jogo contra a Alemanha é o paradigma disto: não esteve directamente ligado a nenhum dos golos, mas alguém é capaz de dizer onde parava ele nos três golos, todos facturados no centro da pequena área- a zona coutada dos centrais?
BRUNO ALVES - Apenas o jogo contra a Suíça, reeditando a dupla de centrais do FCP de 2007, ao lado de Pepe. Não comprometeu nem deslumbrou. Mas, não fossem os lugares cativos na Selecção de Scolari, e talvez tivesse justificado mais a titularidade do que Ricardo Carvalho.
PETIT - A mais inexplicável escolha de Scolari, depois de toda uma época falhada. Esteve no Euro como esteve no Benfica: só se dava por ele quando cometia aquelas faltas maldosas, com ar de inocente. Não haveria mesmo ninguém mais útil para a posição?
MIGUEL VELOSO - Consta que vale largos milhões e que a Itália inteira suspira por ele. Não vejo porquê, e o jogo contra a Suíça não ajudou em nada a perceber.
JOÃO MOUTINHO - Dizem, também, que vale trinta milhões e que andará meio mundo atrás dele. E também nunca percebi porquê. Vejo-o como um jogador sempre regular e um grande profissional, mas jamais como um n.º 10 com rasgo e clarividência, como um Deco, um Lucho González ou um Rui Costa. Fez um primeiro jogo razoável contra a Turquia, que serviu para o porem nos píncaros, e um segundo jogo absolutamente medíocre contra os checos. Contra a Alemanha, saíu à meia-hora, magoado, e, não fosse ter falhado um golo na cara do guarda-redes, teria passado invisível pelo jogo. Mais Alcochete não lhe fará mal algum.
RAUL MEIRELES - Entrou e marcou um golo, contra a Turquia. Jogou muito pouco contra a Suíça e aproveitou razoavelmente uma hora de jogo contra a Alemanha. Não desiludiu, mas foi igual ao costume: fez três remates à baliza e saíram todos para fora.
DECO - Este, sim, foi o homem da Selecção. Três jogos e em todos foi o melhor da equipa. Foi o Deco dos grandes tempos do FC Porto de 2004 (o tal ano da «tentativa de corrupção» e que deu cinco jogadores a esta Selecção), muito melhor do que o Deco dos últimos tempos no Barcelona.
FERNANDO MEIRA - Foi mais importante como «falador» do que em campo. Sem lugar entre os centrais, fez um jogo e parte de outro no meio-campo, onde não acrescentou nada.
SIMÃO - Três jogos sem história. Deve o lugar cativo ao facto de ainda ser, emocionalmente, jogador do Benfica.
NUNO GOMES - Na véspera do jogo com a Alemanha, declarou ter um «pressentimento» de que iria marcar. E marcou mesmo. Mas um ponta-de-lança que marca golos só quando tem «pressentimentos», parece-me pouco. Tal como outros, deve o lugar à regra da antiguidade - a mais sagrada da era Scolari - e ao facto de, como nenhum outro, ser o jogador com melhor imprensa.
HÉLDER POSTIGA - Facto extraordinário, também marcou um golo. E foi contratado pelo Sporting.
HUGO ALMEIDA - Era o sucessor mais aconselhável para preencher o deserto deixado por Pauleta. Mas estava em 3.º lugar na lista da antiguidade e Scolari só lhe deu um quarto de hora, contra a Suíça.
CRISTIANO RONALDO - Não se pode ser herói todos os dias e toda a época, mas o facto é que, se contava com o Euro para o título de melhor do mundo, Cristiano passou ao lado. Vontade, é indiscutível que tinha, assim como talento e génio. Mas, não chegou: foi dos piores contra a Alemanha e desiludiu em todos os jogos. Não sei se foi o Real Madrid que lhe deu volta à cabeça ou a grande época que fez que o rebentou, mas umas férias nas Caraíbas e uns mergulhos nos vídeos do Arshavin só lhe farão bem.
RICARDO QUARESMA - Idem, idem, aspas. Se está à espera que alguém banque os 40 milhões por ele, das duas uma: ou fica sentado à espera, ou confia em que Pinto da Costa não cumpra a sua promessa de não fazer desconto. É verdade que Scolari só lhe deu uma oportunidade e nunca soube dar-lhe a confiança de que precisa e aproveitá-lo para a Selecção. Mas, quando se ganha 150.000 euros por mês e se quer ganhar 300.000, não basta fazer um cruzamento «de letra» em 90 minutos de jogo.
NANI - Foi dos menos maus contra a Suíça e contra a Alemanha. Tentou, mas raramente foi consequente até ao fim. Fica de reserva para o futuro e para o próximo selecionador.
Mais uma crónica ao estilo de MST que, quando resolve falar de futebol jogado, lá dentro, no relvado, acerta umas coisas, mas também faz muitos remates para fora!! LOL
ResponderEliminarSou da mesma opinião de que a Selecção Nacional poderia e deveria ter ido mais longe. A Alemanha era uma equipa completamente ao alcance e Scolari não soube como ultrapassar o bloco alemão. Ronaldo passou ao lado deste Europeu e esse facto, convenhamos, também não ajudou nada, pelo contrário. Deco foi mesmo o melhor jogador português, a grande distância de qualquer outro.
A propósito, desculpem a publicidade, mas passem no meu blog e deixem a(s) vossa(s) escolha(s) para suceder a Scolari no cargo de seleccionador nacional.
Abraços.
Eu vou na escolha Pekerman respondendo ao senhor aqui em cima... Gostei imenso de saber que provavelmente viria! Ficaria ainda mais feliz que voltasse para o comando das Pampas porque ODEIO basile e o mue coração também é albi celeste.
ResponderEliminarDa cronica, MST ao seu nivel. Ate me admira falar mal do seu minino.
Concordo com toda a analise à selecção menos com a de Pepe. Esteve intransponivel e fez mais que os avançados que supsostamente ate deviam marcar golos. Concordo em parte com a de Paulo Ferreira mas não podemos esquecer que estava adaptado logo...
Quanto a termos ido com os porcos simplesmente É MUITISSIMO BEM FEITO. Para o pessoal que achou que sem jogarmos ja eramos campeoes (mesmo depois daquela fase de apuramento miseravel) para os programas ridiculos, para emissoes especiais de 24 horas com transmissão directa do wc de ronaldo. Para essa gentalha toda, para escarrolari, para este pais de merdosos onde so nos nos salvamos. BEM BEM BEM BEM FEITO!!!!
Partilho da opinião do MST, como não podia deixar de ser :)
ResponderEliminarA análise individual que faz aos jogadores fez-me sorrir com a ironia que já o caracteriza.
Esqueceu-se foi de referir que a pequena oportunidade dada ao Quaresma, no meio de jogadores muuuuuito abaixo do seu nível não se podia esperar muito mais.
Seria a mesma coisa fazer uma equipa aqui com os elementos do blog (+ Ta_8 e Lady in blue), acrescentar Quaresma e aí vai disto: joguem e ganhem ;)
Heliantia:
ResponderEliminarOlha q nós até jogamos e bem! E temos amor à camisola!! :)
E se estivermos a falar da "azul e branca" tenho sérias duvidas que algum deles a vista com mais orgulho do que nós :)
ResponderEliminarO que eu queria dizer, era assim um jogo contra uma selecção verdadeira ...
Tu percebeste :D
Ahh! Esqueci-me de dizer: PdC diz que LUCHO não sai, fica para o Tetra. O único que eventualmente poderá ir embora será o Quaresma :(
ps: porque chamam "cebola" ao Rodriguez ?
MST com uma crónica esta semana, que é tão boa, mas tão boa... e com um tema tão importante, que até me senti tentado a deixá-lo no 13º arquivo :D
ResponderEliminarReferência de destaque apenas para os 'miminhos' que lançou ao seu protegido-mor... ahhh, com que então, um tipo como ele, não se pode dar ao luxo de em 90 minutos só fazer um cruzamento de letra em 90 minutos? afinal, muitos de nós não andam assim tão enganados... apesar da qualidade bem acima da média do ciganito... quando ele quer, ele é mágico e especial... o problema, é que ele quer vezes DE MENOS, para nosso mal (nosso, do FC Porto é claro, pq pela selecção, até lhe agradeço ele ter andado ali tb ele a meter nojo).
Heliantia:
ResponderEliminarProntos, já te safaste com a «explicação»... é que já ias levar cartão alaranjado :D
Essa coisa de menosprezares a técnica aqui dos moços do blog, ainda por cima publicamente, soa-me a estilo «papagaio» e esse, é mais ali prós lados da 2ª circular ;D
Um onze (de azul-e-branco, é claro!) formado aqui pelos moços, e complementado por ti, a fazer de Quaresma (mas atenção que não era pa andar a sornar no campo, senão, «out» contigo)... a Lady in Blue a fazer de Lisandro, à matadora... e a Ta a fazer de Lucho-com-tiques-de-Paulinho-Santos, sempre a morder os calcanhares aos adversários... que melhor se podia pedir?
Pois, vocês só precisavam mesmo de arranjar mais 8 cromos pá vossa equipa... e mesmo só pra completar os 11, nada mais :D
Já imaginaste este 11 a jogar futebolada ali nas Suiças?
Mas qual Arshvin's, Ronaldos-das-Nereidas-hoje-sim-amanhã-já-parece-que-não, etc, etc... nós é que representariamos bem, aliás, muito bem, o nosso PORTOgal :D
BlueBoy,
ResponderEliminarEu a fazer de Lisandro "à matadora"??!! :D
Ai quem me dera...quem me dera!!
Obrigadinho, não podias ter escolhido melhor :P
Beijinhos para todos
Viva !
ResponderEliminarNunca li tamanhas asneiras.
Mas é sempre melhor ler asneiras que insultos racistas.
Ricardo ficou para a história com um H grande. Que grande nabo ! Defende com os olhos fechados. Deve confundir a cabra-cega com o futebol !
Pepe : Grande jogador. Soube criar o desequilibrio no Portugal Turquia. Soube provocar o desequilibrio, provocando na defesa adversa um elemento a mais a marcar. Logo, sem marcação ( ou marcação tardia ) marca.
Petit : Aqui alcunhado : petitbull : Aquele que morde com maldade as caneleiras dos adversários.
Deco : fora de série ! ( elogio da imprensa / edição papel )
Cristiano Ronaldo : Demasiado humilde. Infelizmente para a selecção. Marca contra os Checos e dá a marcar ( golo de Quaresma). Contra a Alemanha o primeiro golo nasce duma acção sua.
Portugal perde contra a Alemanha, e não sou quem o diz, porque a dupla Ronaldo Deco não funciona. E não funciona porque parece que as bolas devem ir para Sabrosa. Este mesmo que impediu em jogos anteriores, que Ronaldo batesse os livres. Sabrosa foi o cumulo dos cúmulos do individualismo.
Wenger teve razão ao dizer que Ronaldo se sacrificou. Ele não tentou coisas como no MU porque tinha que dar a bola para o Sabrosa.
Tacticamente, Scolari foi um desastre. Qualquer criança teria visto que a Alemanha estava a jogar com o mesmo esquema tactico que Portugal. Como se o W se encaixasse no M. Teria sido bom pois mudar o M .
Tambem é verdade que criticar é fácil !
E Viva o Porto !